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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA
Programa de Extensão “Divulgação das Plantas Medicinais, da Homeopatia e da
Produção de Alimentos Orgânicos”

CURSO DE HOMEOPATIA – 3a ETAPA


VOLUME I

REPERTÓRIO E REPERTORIZAÇÃO
ÍNDICE

Repertório e Repertorização .................................................................................................. 3


Definição ..................................................................................................................... 3
Histórico ...................................................................................................................... 3
Planos do Repertório ................................................................................................... 5
Terminologia do Repertório ......................................................................................... 5
Dificuldades encontradas ............................................................................................ 6
Repertório Homeopático ........................................................................................................ 8
Repertório e Repertorização ..................................................................................................12
Repertório ...................................................................................................................12
Abreviaturas ................................................................................................................14
Caracteres utilizados ...................................................................................................14
Pontuações .................................................................................................................14

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REPERTORIZAÇÃO
Dr. Luiz Cezar Salama
Dra. Márcia Sampaio1
Definição

REPERTÓRIO significa lista, índice, catálogo, coleção. Um repertório homeopático é


um índice de sintomas, registrados na matéria médica, dispostos em ordem alfabética e
ordenados por valores.
O repertório é uma compilação de sintomas arranjados para consulta rápida, onde
todos os medicamentos que possuem determinados sintomas se agrupam, sob este sintoma.
O sintoma, ou título, ou cabeçalho, recebe o nome de rubrica, e é seguida por uma
lista de medicamentos com esse sintoma particular.
Na Matéria Médica temos um dado medicamento e todo um conjunto de sintomas. O
propósito do repertório é possibilitar que o homeopata reveja, rapidamente, os vários
medicamentos conhecidos como produtores dos sintomas que estão sendo estudados num
determinado caso. No repertório, dado o sintoma patogenético, encontraremos o
medicamento ou medicamentos que o possuem. Pode-se dizer que o repertório seria uma
matéria médica invertida.

Histórico

Todos reconhecem que o homeopata não consegue manter disponível em sua mente
todo o conhecimento homeopático da matéria médica, necessitando, portanto, de
instrumentos que o auxiliem na busca dos sintomas. Desta forma, surgiu a elaboração de
repertórios que facilitam a consulta da Matéria Médica.
São conhecidos aproximadamente 120 repertórios, de autores, características e
métodos diferentes. Esses índices surgiram da necessidade de buscar informações de
maneira fácil e acessível, dada a grande quantidade de sintomas registrados na matéria
médica.
Hahnemann tinha o seu, apesar de nunca tê-lo publicado. Sobre a base da grande
matéria médica de Hering, seu discípulo Kent escreveu extenso repertório. Existem, também,
os de Cipler, Gentry, Boger e outros.

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1
Homeopatia: princípios, doutrina e farmácia. Carlos Brunini, Mythos, 1993.

Na Argentina, o Dr. Eugenio Anselmi escreveu um repertório com os 150


medicamentos mais importantes, que se procuram através de planilhas de sintomas
classificados por graus de 1 a 5, de acordo com o repertório de Hering.
Existe, também, em espanhol, o repertório de Lara de la Rosa, de extenso uso nos
países de língua espanhola. Barthel publicou um repertório, muito completo, em três idiomas:
inglês, francês e alemão, baseado no repertório de Kent.
Mas, sem dúvida, o repertório mais completo, que oferece maiores satisfações ao
homeopata, é o de James Tyler Kent (1849 – 1916), grande mestre da homeopatia dos
Estados Unidos. Seu repertório levou 35 anos para ser escrito, tendo sido feitas seis edições
em inglês. O Dr. Eizayaga traduziu-o para o castelhano e ampliou essa obra.
O repertório original de Kent relacionava 655 medicamentos. O repertório castelhano
“Kent-Eizayaga” relaciona 1500 medicamentos e sua estrutura é composta de 1423 páginas
divididas em 37 seções:
1- Mente (ou psíquico) 20-Glândula da próstata
2- Vertigem 21-Uretra
3- Cabeça 22-Urina
4- Olho 23-Genitália Masculina
5- Visão 24-Genitália Feminina
6- Orelha 25-Laringe e Traquéia
7- Ouvido 26-Respiração
8- Nariz 27-Tosse
9- Rosto 28-Expectoração
10-Boca 29-Peito
11-Dentes 30-Costas
12-Garganta 31-Extremidades
13-Estômago 32-Sono
14-Abdômen 33-Calafrio
15-Reto 34-Febre
16-Fezes 35-Transpiração
17-Órgãos urinários 36-Pele
18-Bexiga 37-Generalidades
19-Rins
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As duas seções principais são: mente e generalidades. Se a totalidade sintomática do
paciente estiver coberta por essas duas seções, facilmente verificamos seu quadro local, que
também confirmará isso.

Planos do repertório

O repertório constitui uma grande ajuda ao homeopata na busca do medicamento. A


confiabilidade do repertório deriva não apenas da meticulosidade no registro dos resultados
dos experimentos, mas, também, do detalhamento e profundidade do seu próprio
conhecimento.
Não se deve, no entanto, exagerar na importância do repertório. Há uma tendência
natural de usá-lo como uma espécie de computador que, de modo mecânico, apresenta
automática e impensadamente o remédio suposto.
Na verdade, a mera computação dos dados não é perigosa em si mesma. O problema
ocorre quando pessoas não habilitadas são ensinadas a confiar nos resultados de
repertorização como se fossem suficientes por si. Qualquer prescrição deve ser baseada
num estudo cuidadoso da matéria médica e na combinação da “essência” e totalidade dos
sintomas com o medicamento.
É claro que para se ter o discernimento, espírito crítico ou o bom senso ao selecionar
os sintomas realmente importantes, são necessários anos de treinamento, a fim de que se
possa aprender as habilidades próprias implicadas na tomada de caso, gradação e avaliação
dos sintomas.

Terminologia do repertório

O repertório usa uma linguagem de natureza comum e popular. Expressa-se em


termos que se referem a “sentir” e não “entender”. Muitas patologias, inclusive, não são
expressas no termo científico, e sim no popular, e mesmo na nomenclatura antiga.
Exemplo: adormecimento, em lugar, de insensibilidade ou anestesia; agrandamento,
em lugar de hipertrofia; dor ardente de estômago, em lugar de acidez.

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Dificuldades encontradas

a) Referentes à língua – é preciso conhecer o inglês (Kent), ou o castelhano (Kent –


Eizayaga), porque mesmo algumas palavras sendo parecidas, podem ter significados
completamente diferentes. Ex: intoxication – significa embriaguez e não intoxicação.
b) Referentes à interpretação da linguagem do paciente – o modo de falar do paciente
nem sempre é claro e preciso. Tomar cuidado com a má interpretação. Ex: a pessoa
diz que está sentindo fraqueza e pode estar querendo dizer desânimo.
c) Referentes ao próprio repertório – tratando-se de um repertório geral, em que deve
estar encaixada às avessas toda matéria médica, é facilmente concebível que
apareçam alguns detalhes que estão sujeitos a discordância (como a presença ou
ausência de um medicamento numa determinada rubrica).

Há também outras situações onde só mesmo o uso constante do repertório poderá


trazer a informação correta. Ex: sintomas gerais como desejos e aversões, sede e apetite,
encontram-se na seção “estômago”.
Os sintomas referentes a libido não estão nos sintomas mentais; encontram-se nos
“genitais masculino e feminino”, nas rubricas “coito” e “desejo”.
Generalidades como “transpiração”, podem ser encontradas na seção “transpiração”,
bem como, na seção da parte correspondente (ex: cabeça, extremidades, etc.).
Há seções separadas do ouvido e audição, mas não referentes ao olfato e nariz, ou
paladar e boca.
Conselhos: deve-se fazer uma leitura meticulosa de todas as seções e rubricas, bem
como fazer exercícios de busca de qualquer sintoma e repetir repertorizações já feitas.
Dicas:
- Caxumba está em “cara”.
- Mama está em “peito”.
- Alimento está em “desejos e aversões”, bem como em “estômago”.
- Em qualquer modalização, quando não estiver nada escrito, é quando “agrava”.
- Alcoolismo está em “psiquismo”.
- Desejo de bebidas está em “estômago”.

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Desta forma, pode-se concluir que o repertório é como um grande amigo que
responde às perguntas que lhe fazemos, mas só é útil se fizermos as perguntas certas, nos
momentos certos.
O repertório, embora usado como um excelente instrumento, tem ainda inúmeras
facetas desconhecidas pela maioria dos homeopatas, que têm uma “intuição” ou vago
conhecimento delas, mas desconhecem seus detalhes e, muitas vezes, se perdem ao usá-lo
com sua lógica pessoal, em vez da lógica em que foi escrito.

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REPERTÓRIO HOMEOPÁTICO

George Vithoulkas2

Obviamente, seria inteiramente impraticável que um médico folheasse os vários


volumes das matérias médicas na tentativa de descobrir o medicamento que melhor se
adapta à totalidade dos sintomas da pessoa. Foram, por conseguinte, projetadas referências
que compilam as listas de medicamentos onde um sistema específico foi localizado. Na
história da homeopatia, há projeções de vários desses Repertórios.
O repertório mais completo e útil, é o de James Tyler Kent. Trata-se de um trabalho
monumental, que contribuiu enormemente ao processo da seleção de medicamentos. O
repertório de Kent agrupa detalhadamente os vários sintomas produzidos pelos experimentos
com medicamentos conhecidos na época (1877), e vai mais além. Kent foi um homeopata
muito experiente e habilitado e incluiu no Repertório uma grande quantidade de informações
recolhidas em sua experiência pessoal. A confiabilidade desse repertório deriva não apenas
da meticulosidade no registro dos resultados dos experimentos, mas também do
detalhamento e profundidade do seu próprio conhecimento.
O propósito do repertório é possibilitar que o homeopata reveja rapidamente os vários
medicamentos conhecidos como produtores dos sintomas que estão sendo estudados num
determinado caso. Devido à gradação dos sintomas, auxilia também a interpretar a
intensidade dos sintomas, como é demonstrado nos medicamentos em particular. O
repertório destina-se a servir de lembrete, de sugestão. Ele leva o homeopata a pensar sobre
certos medicamentos que, de outra forma, poderiam ser esquecidos.
É importante lembrar que o repertório, por mais admirável que seja, é incompleto. O
conhecimento de Kent era vasto, mas seu repertório não podia incluir tudo. Com mais
experiência, os homeopatas provavelmente descobrirão medicamentos agrupados de certo
modo incorreto no repertório. Haverá muitos acréscimos às observações clínicas de sintomas
curados, bem como dados dos modernos experimentos, tanto de medicamentos antigos
como de novos. Mesmo os medicamentos testados, como Sulphur, Calcarea carbonica ou
Natrum muriaticum, podem apresentar e curar sintomas ainda não registrados no repertório.
Portanto, é importante não ver o repertório como uma referência absoluta e final, embora ele

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seja uma grande inspiração no trabalho. Trata-se de um instrumento indispensável, mas não
é a palavra final.
Descrito de modo simples, o Repertório é um livro maciço, que contém uma relação
detalhada dos sintomas, chamados rubricas, a que se seguem os vários medicamentos que
demonstraram esse sintoma, tanto nos experimentos, como nos casos clínicos curados.
A presença ou ausência de um medicamento numa determinada rubrica, bem como
sua gradação (1, 2 ou 3), está sujeita a atualização, conforme a experiência dos homeopatas
capacitados. O homeopata deve manter, regularmente, um registro dos sintomas que foram
curados no processo total de restabelecimento do paciente. Quando ocorrer uma dessas
curas, o homeopata deve rever cada sintoma curado, nos seus mínimos detalhes, incluindo
todas as modalidades, sensações e circunstâncias concomitantes de que o paciente se
lembre – exatamente como é feito na experimentação. Uma vez observado que um sintoma
particular foi curado deste modo três vezes, é justificável que o homeopata inclua o
medicamento no Repertório. Ou se o medicamento já constar na lista, mas num grau inferior,
poderá fazê-lo subir de grau, de acordo com sua experiência.
No Repertório de Kent, as rubricas são ordenadas, em primeiro lugar, de cima para
baixo e do geral para o particular. São 31 tópicos no total. Cada capítulo está, então,
subdividido em categorias principais, onde estão descritas as várias condições, sintomas,
estados patológicos, etc. Os tópicos mais importantes que estão em “mente”, por exemplo,
incluem ansiedade, medo, embotamento da mente, delírio, irritabilidade, inquietação. Nas
partes físicas, essas condições vêm relacionadas como congestão, erupções, calor,
insensibilidade, dor, paralisia, fraqueza, etc. Esses tópicos mais importantes são
relacionados em ordem alfabética dentro do capítulo.
Tomemos um exemplo a fim de esclarecer a organização do Repertório. Suponhamos
que uma pessoa descreva uma dor de cabeça “explosiva”, localizada na testa, que piora pela
manhã, às dez horas, e melhora à hora de se deitar. Esse sintoma pode ser percebido de
várias maneiras, tornando-se cada vez mais específico em cada nível.
Primeiro, abrimos o Repertório no capítulo “Cabeça”. Em seguida, localizamos,
alfabeticamente, o tópico geral “Dor” (que tem 88 páginas). Imediatamente, encontramos os
períodos de agravamento relacionados com as dores de cabeça, em geral, e existem
diversas rubricas que podem ser de grande ajuda: durante o dia, manhã, ao levantar-se, ao
andar, até às dez horas da manhã, antes do meio-dia e, até mesmo, às dez horas da manhã
(este agrupa sete medicamentos). Isso é vago para o nosso propósito.
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Em seguida, vemos as modalidades para a dor de cabeça em geral e notamos que
“deitado, Mel.”, isto é, melhora quando deitado – que relaciona 61 medicamentos. Ainda é
muito geral.
Vamos, então, para a localização: testa. Esta é uma seção bem grande; então,
procuramos, também, em “Cabeça”, “Dor”, “Testa”, “Dez horas da manhã”, que agrupa
apenas dois remédios. Neste ponto, incluímos a dor em geral, sua localização, uma
modalidade, hora do agravamento, havendo, assim, possibilidade de que o medicamento
seja um desses dois.
Finalmente, lembramos a descrição do paciente, “explosiva”, e avançamos para o
capítulo cuja seção descreve as sensações específicas da dor. “Explosiva” possui algumas
horas de agravamento, algumas modalidades, e finalmente “testa”. Em “testa” existe apenas
um medicamento classificado para as dez horas da manhã e, também, apenas um “ao
deitar”. Felizmente, é o mesmo medicamento, o que aumenta nossa confiança de que ele
possa ser o medicamento de que o paciente necessita. Desse modo, a rubrica que cobre
toda a informação fornecida pelo paciente se encontra em “Cabeça”, “Dor”, “Explosiva”,
“Testa”, “às dez horas da manhã” e, também, “ao deitar”. Para esse sintoma particular, então,
levaríamos em consideração, sem dúvida alguma, o Gelsemium.
Esse processo parece um tanto estereotipado, mas, na prática, é muito mais
complexo. É raro um medicamento se apresentar em tantas rubricas, em todo o processo. À
medida que encontramos rubricas cada vez menores, passamos a dar mais atenção aos
medicamentos ali contidos. Por outro lado, devemos também estar constantemente atentos
às extravagâncias do processo todo. Muitas perguntas são mantidas sempre presentes ao
espírito: será que a descrição de “explosiva” feita pelo paciente é exata? Ela não poderia ser
mais bem descrita como “lancinante”, “pontada”, ou “dilacerante”? Será mesmo na testa ou é
localizada mais nas têmporas, em cima dos olhos ou no rosto? O agravamento às dez horas
da manhã é confiável? Deveríamos usar “manhã”, “ao se levantar” ou “ao caminhar”?
É interessante, também, ter sempre em mente as incertezas do próprio Repertório.
Quando chegamos às rubricas menores, devemos imaginar continuamente: terá Kent
incluído todos os medicamentos possíveis? Existem medicamentos novos, cujos
experimentos, talvez, pudessem incluir o sintoma? Existem medicamentos antigos que
podem incluir o sintoma, mas que ainda não foram registrados?
Em razão de todas essas incertezas, temos de nos manter bem atentos a todas as
rubricas intermediárias até a última, que inclui todas as características dadas pelo paciente.
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No exemplo dado, deveríamos levar em alta consideração o Gelsemium, pois ele foi incluído
na maioria das rubricas intermediárias.
Esse processo cuidadoso continua válido em cada sintoma importante comunicado
pela pessoa. É necessário estudar e refletir muito. O Gelsemium pode aparecer bem
indicado nesse sintoma; por outro lado, pode não ser para outros sintomas comunicados pela
pessoa. É nesse ponto que entram em ação a habilidade, a experiência, o julgamento e um
bom conhecimento da Matéria Médica.
São todas essas incertezas que tornam ineficaz a prescrição regular feita por
computador. O caso inicial deve ser tomado de modo acurado e cuidadoso; a totalidade dos
sintomas, então, será ajustada corretamente e com ênfase própria, de acordo com a
intensidade, a peculiaridade e a generalidade mental/física; finalmente, a seleção real das
rubricas deve ser feita de modo correto.
Uma vez mais, é preciso lembrar que a repertorização é meramente um indício, uma
sugestão. Está destinada apenas a nos “por em campo”. Em última análise, os resultados da
repertorização devem ser esquecidos enquanto toda a atenção do homeopata se focaliza
num estudo das Matérias Médicas. O objetivo, afinal, é combinar a “essência” e a totalidade
dos sintomas do paciente com os do medicamento. O medicamento é mais bem descrito nas
Matérias Médicas e não no repertório; desse modo indagador, tentando sempre perceber se
a imagem que temos da pessoa combina com a imagem do medicamento. Quando, enfim,
estivermos satisfeitos, achando que a combinação é a melhor possível, podemos então, com
cautela, apresentá-la como prescrição.

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REPERTÓRIO E REPERTORIZAÇÃO
Vicente Wagner Dias Casali3

Repertório

1) É compilação dos dados da Matéria Médica.


2) Visa agrupar sintomas em capítulos. Ex.: Mentais, Extremidades.
3) São organizados em rubricas (= sintomas ou grandes sintomas).

Sub-rubricas

2a sub-rubrica

3a sub-rubrica

4) São como dicionário, nele se descobre quais medicamentos são indicados.

Exemplos:
PELE
ADORMECIMENTO (Rubrica)

Manhã, ao despertar: Ambr.

Coçar, após: Ambr., Anac.

PELE
COLORAÇÃO (Rubrica)

Vermelha

Pontos

Banho, após: Am-c

Sabão, com: Sulph

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Material Utilizado na Disciplina FIT 465 – Homeopatia, 2002 - UFV

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O repertório é a Matéria Médica invertida.

Como é estruturado?
1) Ordem alfabética das Rubricas (dentro dos capítulos)
2) Capítulos (42 capítulos)
Mental
Ilusões
Vertigem
3) As modulações vão do geral ao particular
4) As indicações dos medicamentos são: Negrito (3 pontos); Itálico (2 pontos);
Normal (1 ponto).

Os repertórios podem ser manuais (impressos) ou computadorizados (Sihore).


Qual a origem dos dados que entram nos repertórios?
Os dados são obtidos por meio da Anamnese (dados sobre o quadro do
organismo, lista de sintomas obtidos a partir da entrevista).
Na anamnese deve-se:
1) anotar tal qual foi falado, pois, assim, permitirá futuras releituras com nova percepção
diagnóstica.
2) Sublinhar ou destacar sintomas de alta hierarquia (mais significativos).
3) Analisar/assimilar.
4) Entender o todo do organismo.
5) Descobrir a “forma” do organismo.
6) Realizar nova entrevista, visando anotar detalhes ou esclarecer pontos pouco definidos.

Os repertórios mais recomendados são:


- Repertório de Kent (1877): 1500 medicamentos com 37 seções (capítulos)
- Repertório de Ariovaldo (1955): 1604 medicamentos co 42 seções (capítulos)

Atualização dos repertórios: faltam referências da época como comportamento no avião,

diante do computador, mediante a estresse, mediante a violência, vendo TV; como é a

ansiedade na entrevista, no seminário, nas provas.


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Abreviaturas

AGR = AGRAVAÇÃO
AV = AVERSÃO
MELH = MELHORA
DES = DESEJO
N.A.= NOTA DO AUTOR
N.E. = NOTA DO ESPECIALISTA
N.T. = NOTA DO TRADUTOR

Caracteres utilizados

Primeira sub-rubrica
Segunda sub-rubrica
Terceira sub-rubrica
Referência cruzada
(=) Sinonímia
(+) Rubrica de referência cruzada

Pontuações

Valor 3 – negrito – quando o sintoma foi anotado pela maioria dos experimentadores. É
comprovado clinicamente em vários relatos.
Valor 2 – itálico – quando o sintoma foi anotado por apenas parte dos experimentadores,
mas foi comprovado clinicamente em alguns relatos.
Valor 1 – comum – quando o sintoma foi registrado pelos experimentadores nas
patogenesias, mas não foi comprovado clinicamente.

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