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Baquira Morais
Carlota Francisco Sandramo Bacar
Ernesta Francisco
Fátima Felizardo Nhazeze
Helena Sérgio
Universidade
Licungo
Beira
2021
Necessidades Educativas Especiais de
Linguagem
Universidade
Licungo Beira
2021
INDÍCE
Introdução...................................................................................................................................................3
Necessidades Educativas Especiais de Linguagem......................................................................................4
Causas das NEE de Linguagem...................................................................................................................4
Sinais de Alerta...........................................................................................................................................4
Critérios de diagnósticos.............................................................................................................................5
Principais alterações na linguagem..............................................................................................................5
Alterações da linguagem devidas a causas predominantemente orgânicas:.................................................5
Dislexia.......................................................................................................................................................5
Afasia..........................................................................................................................................................6
Alterações da linguagem de natureza predominantemente funcionais. Disfemias.......................................6
Disfonias.....................................................................................................................................................6
A Disfonia é subdividida em:......................................................................................................................6
Logorréia.....................................................................................................................................................6
Ecolalia........................................................................................................................................................7
Esquizofasia................................................................................................................................................7
Neologismo.................................................................................................................................................7
Estratégias psicopedagogicas em lidar com alunos disléxico na sala de aulas.............................................7
Conclusão....................................................................................................................................................8
Biblíografica................................................................................................................................................9
Introdução
São crianças que tem dificuldades de produção, recepção, produção e compreensão de
mensagens. Deixa a criança complexada/insegura, tendo vergonha de se exprimir em público
ou relacionar com os outros com medo de ser julgado negativamente. Uma perturbação da
linguagem é definida por dificuldade ou desvio no desenvolvimento da compreensão ou da
produção de um sistema simbólico (falado, escrito e outro). A perturbação poderá envolver a
forma da linguagem (fonologia, morfologia e sintaxe).
O objectivo desse trabalho é de conhecer as medidas que o/a educador/a de infancia deve
tomar mediante aos alunos com necedidades educativas especiais de linguagem, saber como
lidar com alunos literações na linguagem (Disfonia, Dislexia, Dislalia, Disfemia).
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Necessidades Educativas Especiais de Linguagem
Neste caso as dificuldades de linguagem podem ser originadas por uma perturbação a outro
nível:
Deficiência mental;
Surdez e outras deficiências auditivas;
Anormalidades físicas (aparelho fonador),
Lesões neurológicas de tipo neuromotor (paralisia cerebral)
Perturbações psiquiátricas (psicoses infantis).
Sinais de Alerta
Os pais são quem melhor pode detectar problemas na fala ou linguagem; mas para isso têm de
estar atentos aos sinais de alarme, que são os seguintes, (Gardner, 1995):
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a) Quando aos 18 meses a criança não compreende ordens simples;
b) Quando com 2 anos completos a criança não diz nenhuma palavra,
c) Quando aos 3 anos não formula frases com três palavras;
d) Quando aos 4 anos produz frases que não se submetem às regras gramaticais;
e) Quando aos 5 anos persistem omissões ou alterações relativamente frequentes na
articulação, em particular nas consoantes sibilantes (s, z, x, y) e consoantes liquidas
(l, m, n, r);
Critérios de diagnósticos
As pessoas ou crianças com necessidades educativas especiais de linguagem são facilmente
observáveis atraveis de:
conversa
compreensão da linguagem
brincadeiras
movimentação
comportamento
leitura e escrita
Dislalia
Consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um
fonema por outro ou ainda distorcendo-os. A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrer
a nível de fonemas ou de sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em
omissão, substituição ou deformação os fonemas.
Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode
ter problemas se continuar falando errado. A Dislalia, troca de fonemas (sons das letras), pode
afetar também a escrita. Na prática o personagem Cebolinha, de Maurício, é um exemplo de
criança com Dislalia. Ele troca o som da letra R pelo da letra L.
Dislexia
Apesar da criança disléxica ter dificuldade em decodificar certas letras, não o faz devido a
algum problema de déficit cognitivo. Normalmente esses pacientes apresentam um QI
perfeitamente compatível com a idade. 3
Afasia
Uma lesão cerebral de extensão limitada no hemisfério esquerdo de uma pessoa dextra poderá
fazê-la perder a capacidade de utilizar a linguagem como meio de comunicação e como meio
de representação simbólica: o indivíduo não poderá se exprimir oralmente ou por escrito de
uma forma inteligível; ele não mais decifra as mensagens que recebe sob a forma de
linguagem falada ou escrita.
Disfemias
São perturbações intermitentes na emissão das palavras, sem que existam alterações dos
órgãos da expressão. Neste grupo de transtornos da linguagem o distúrbio mais importante é a
gagueira (tartamudez).
Disfonias
a) Disfonia Funcional: Alteração da voz resultante de abuso vocal ou mal uso. Não apresenta
qualquer causa física ou estrutural.
Logorréia
Diz Antoine Porot que a arte de falar muito e não dizer nada não é atributo apenas de alguns
tipos de enfermos mentais. Na vida comum encontramos muitos charlatães cuja incontinência
verbal poderia ser comparada a uma forma menor e de certo modo subnormal da logorréia: o
palavrório feminino fútil e inconsistente de certas reuniões sociais, a facúndia e conversa
cínica de certos embusteiros, as explicações discursivas intermináveis de propagandistas e
vendedores.
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Ecolalia
Ecolalia é a repetição, como um eco, das últimas palavras que chegam ao ouvido do paciente.
Em condições patológicas, observa-se nos catatônicos. O fenômeno tem muita semelhança
com a perseveração do pensamento, observada nos epilépticos. Os enfermos repetem como
um eco não só as palavras que lhes são dirigidas, como partes de uma frase que escutam ao
acaso.
Esquizofasia
É uma expressão criada por Kraepelin para designar uma profunda alteração da expressão
verbal, observada em alguns esquizofrênicos paranóides, em resultado da qual a linguagem se
torna confusa e incoerente, sem que existam alterações graves do pensamento.
Em sua forma bem acentuada, a linguagem se apresenta como uma salada de palavras, em que
o enfermo emprega neologismos e palavras conhecidas com sentido desfigurado, tornando o
discurso inteiramente incompreensível.
Neologismo
Tratar o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro;
apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria
para (aumentar) a sua discriminação.
Usar a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos
têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada e
metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções.
Falar olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a
comunicação.
Traga–o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à
mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento,
facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos.
Verificar sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua
exposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele
consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado?
Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso
e apresente exemplos, se for necessário.
Certificar de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas.
O que, quando, onde, como, com o que, com quem, em que horário etc. Não
economize tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera
dele.
Observar discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta
antes de apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto,
evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas.
Observar se ele está se integrando com os colegas. Geralmente o disléxico angaria
simpatias entre os companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que
lhes favorece o relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas atividades
escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá-lo
nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Com a
devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do
disléxico no grupo-classe.
Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda:
principalmente ler em voz alta.
Dar Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com o
todo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são de difícil compreensão para ele.
Apresente-lhe o conhecimento em partes, de maneira dedutiva.
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Conclusão
Podemos concluir que necessidades educativas especiais de linguagem, são dificuldades de
produção, recepção, e compreensão de mensagens que as pessoas apresentam durante a fala,
escrita e leitura. Essas pertubações podem ser originadas atraves de dois factores:
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Biblíografica
Baratella, André. Música e Musicoterapia – Uma Linguagem da Alma. Bragança Paulista:
Empório do Livro.2008.