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FÍSICA - 2º ANO
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
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Universidade Púnguè
Chimoio
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Índice
1. Introdução..................................................................................................................3
2. Objectivos..................................................................................................................4
2.1. Geral....................................................................................................................4
2.2. Específicos..........................................................................................................4
3. ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
INTELECTUAIS: ALUNOS COM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO MENTAL 4
3.1. Conceitos............................................................................................................5
3.1.2. Deficiência intelectual.................................................................................5
3.2. Causas e classificação.........................................................................................6
3.2.1. Causas genéticas..........................................................................................6
3.2.2. Causas perinatais.........................................................................................6
3.3. Caracteristicas do aluno com necessidades educativas especiais.......................6
3.4. Particularidades da atenção aos alunos com NEE intelectuais na escola especial
e na escola inclusiva......................................................................................................7
3.4.1. Sala de recursos...........................................................................................7
3.4.2. A Escola Regular Perante a Deficiência Intelectual.......................................8
3.2.3. O Futuro da Escola Inclusiva Urge..................................................................9
3.2.4. Particularidades de atendimento de crianças com NEE Intelectuais na
comunidade e na família..............................................................................................12
4. Conclusão.................................................................................................................13
5. Bibliografia..............................................................................................................14
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1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa surge no âmbito da cadeira de Necessidades Educativas
Especiais, com vista a debruçar sobre temas com importância bastante preponderante no
que diz respeito a educação dos alunos especiais, pelo que, este trabalho aborda diversos
aspectos a considerar tanto no mundo social como no escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais intelectuais, ou seja, mais concretamente focalizada
na atenção e no atendimento dos alunos com atraso no desenvolvimento mental.
2. Objectivos
2.1. Geral
Estudar aspectos consideráveis sobre os alunos com atraso no desenvolvimento mental
2.2. Específicos
Conceitualizar a deficiência intelectual;
Classificar as causas da deficiência intelectual
Descrever as características de um aluno com NEE intelectuais
Identificar as particularidades da atenção e atendimento de crianças com NEE
intelectuais
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3.1. Conceitos
3.1.1. Desenvolvimento mental
O desenvolvimento mental é o processo do surgimento da capacidade de pensar e
compreender.
É um termo focado no desenvolvimento de uma criança em termos de processamento de
informações, recursos conceituais, habilidade perceptiva, a aprendizagem de línguas, e
outros aspectos do cérebro em relação ao ponto de vista de um adulto.
Sinais de Alerta
A deficiência intelectual não se esgota na sua condição orgânica ou intelectual nem
pode ser definida por um único saber. Ela é, como o próprio conceito de pessoa, uma
interrogação e um objecto de investigação para todas as áreas do conhecimento.
Esta dificuldade em definir de forma clara o conceito de deficiência intelectual tem tido
consequências muito marcadas no modo como as pessoas em geral e as organizações e
instituições sociais têm lidado com a deficiência. O medo face à diferença e ao
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enriquecem o processo escolar e clarificam a postura dos alunos e dos professores face a
um certo conteúdo. Esta diversidade resulta das formas singulares de nos adaptarmos
cognitivamente a um dado conteúdo e da possibilidade de nos exprimirmos abertamente
sobre ele.
Se aprender é uma acção individual, pelo contrário, ensinar é um ato colectivo, no qual
se espera que o professor disponibilize a todos os alunos sem excepção um mesmo
conhecimento. Em vez de adaptar e individualizar/diferenciar o ensino para alguns, a
escola regular tem de recriar as suas práticas, mudar as suas concepções, rever o seu
papel, reconhecendo e valorizando sempre as diferenças, isto é, diferenciando para
todos.
As práticas escolares que permitem ao aluno aprender e ver reconhecidos e valorizados
os conhecimentos que é capaz de produzir, segundo as suas possibilidades, são próprias
de uma escola que se distingue pela diversidade das actividades. O professor, na
perspectiva de uma educação inclusiva, não é aquele que “diversifica” para alguns, mas
aquele que prepara actividades diversas para os seus alunos ao trabalhar um mesmo
conteúdo curricular.
A prática inclusiva é diferente daquelas que habitualmente encontramos nas salas de
aula, em que o professor escolhe e determina uma actividade para todos os alunos
realizarem individualmente e uniformemente, sendo que aos alunos com deficiência
intelectual propõe uma actividade facilitada sobre o mesmo assunto ou até mesmo sobre
outro completamente diverso. Por exemplo, enquanto pede a todos os alunos que
preencham uma ficha sobre os planetas do sistema solar, o professor propõe ao aluno
com deficiência intelectual que pinte um dos planetas numa folha de cartolina. A falta
de imaginação do professor não afecta só o aluno com deficiência; de fato prejudica
todos os restantes. De outra realidade estaríamos a falar se o professor organizasse um
inventário de actividades diversas sobre os planetas do sistema solar – elaboração de
textos, construção de maquetes, pesquisas em livros ou revistas, leitura de poesias,
organização de um debate – e pedisse aos alunos, incluindo o aluno com deficiência,
que se distribuíssem pelas diferentes actividades.
Por outro lado, a receptividade à inovação anima todos a criar e a ter liberdade para
experimentar alternativas de ensino. Esta autonomia para criar e experimentar coisas
novas será naturalmente extensiva aos alunos com e sem deficiência.
Esta liberdade indispensável do professor e dos alunos para criar as melhores condições
de ensino e de aprendizagem não dispensa uma boa planificação do trabalho. Ser livre
para aprender e ensinar não implica falta de limites e de regras e muito menos a queda
no precipício do improviso. Se essas regras e limites se não forem assumidas pelo
exercício da liberdade serão impostas pela incapacidade de usufruir dela: não há meios
termos neste tipo de opções.
De uma forma geral, para atender os alunos com NEE no sistema educativo, torna-se
necessário que a escola aplique as seguintes estratégias:
Promoção de uma cultura de escola e de sala de aulas que percebe, aprecie e se
adapte à diversidade;
Promoção de uma cultura de escola e de sala de aula que percebe, aprecie e se
adapte à diversidade;
Existência de uma liderança forte;
Desenvolvimento e promoção de oportunidades de desenvolvimento
profissional;
Desenvolvimento de uma planificação sistemática;
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4. Conclusão
Após o término e leitura cautelosa deste trabalho de pesquisa, percebemos
primeiramente que a deficiência intelectual corresponde a expressões características
como a insuficiência, falta, falha, carência, imperfeição associadas ao significado de
deficiência e aplicadas ao conceito de mente ou intelecto.
A deficiência intelectual pode ter varias causas, como genéticos perinatais (ocorridos
durante a gestação e o parto) e pós natais (ocorridos durante o crescimento)
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5. Bibliografia
ANTUNES, Aurora M. B. T., A Escola E A Família Face A Criança Com NEE –
Processo E Estratégias A Desenvolver Para Uma Aliança Produtiva. Lisboa, 2013.
SOUZA, A.P., Relação escola e família de alunos com deficiência intelectual: o ponto
de vista dos familiares. Dourado-MS, 2016.