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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANA

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

EDGAR FELIPE DOS SANTOS

RELATORIO DO ESTAGIO: INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

LAGOA DA PRATA – MG
2022
EDGAR FELIPE DOS SANTOS

RELATORIO DO ESTAGIO: INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Iniciação e
Treinamento Desportivo do Bacharelado em
Educação Física.

Docente Supervisor: Iuri Ferreira

LAGOA DA PRATA – MG
2022
Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1
1. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE......................2
2. RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS NO CAMPO DE
ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE:....................................3
3. RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS........................................................................4
4. RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO...........................................................5
5. RELATO DAS METODOLOGIAS ULTILIZADAS PELO SUPERVISOR DE CAMPO..................................6
6. RELATO DA OBSERVAÇÃO..............................................................................................................7
7. RELATO DA PARTICIPAÇÃO.............................................................................................................8
8. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO...............................................................................9
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO.......................................................10
10. RELATO DE INTERVENÇÃO........................................................................................................11
11. ANALISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO..................................................................12
12.APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGOGICOS..................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................13
VALIDAÇÃO DO RELATORIO..............................................................................................................14
REFERENCIAS....................................................................................................................................15
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INTRODUÇÃO

Neste 6° semestre da faculdade foi realizado o estágio curricular, focado


na iniciação no treinamento desportivo, abordando a musculação, realizado no
formato presencial, depois que a pandemia de covid não mais se alastrou e as
pessoas foram imunizadas. Na minha cidade onde realizei o estágio os locais que se
encaixam no perfil Desportivo são poucos, mas de fáceis acesso.

Meu estágio teve seu início no dia 19 de setembro de 2022 e finalizou no


dia 17 de outubro de 2022. No estágio tive participação em diversas tarefas, sempre
ao lado do meu supervisor de campo, auxiliando e aprendendo diversas
modalidades de treinamento e técnicas esportivas para que o atleta melhorasse seu
desempenho, evoluindo progressivamente em sua respectiva modalidade.

O estágio foi feito na Praça de Esportes da Cidade, um clube a muito


tempo existente, local onde é realizado o Atletismo por diversos jovens, e todos sob
a supervisão de um técnico, técnico esse que foi meu supervisor de campo, me
apresentando as modalidades que antes já foram brevemente vistas na faculdade de
Licenciatura e que dessa vez, tive uma experiencia mais profunda, iniciando
praticamente do zero.

Para uma melhor adaptação as modalidades e interação com os atletas,


me dispus a efetuar algumas modalidades, acompanhado pelo supervisor e por
atletas mais experientes para que obtivesse um maior conhecimento acerca das
práticas desportivas, apresentadas no local de estágio.

Por fim, depois de conhecer as modalidades, passei a supervisionar


atletas iniciantes, os auxiliando nas práticas, repassando dicas e exercícios físicos e
educativos para uma melhor adaptação a modalidade e evolução física, evolução
essencial para um melhor desempenho e aprendizagem.
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1. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO


CONCEDENTE

Ao longo do período de estágio passei por um processo de adaptação,


conhecendo novamente as modalidades esportivas presentes no local de estágio,
um estudo do zero quanto ao atletismo, e uma nova aprendizagem, essa com
relação ao preparo dos atletas.

Iniciei o estágio com a observação, diariamente presenciava o supervisor


que inicialmente passava exercícios físicos aos atletas e os designava as
modalidades, acompanhava as execuções e corrigindo quando necessário.

Passei a praticar as modalidades junto dos atletas para que eu


conhecesse melhor o processo de execução, testando uma a uma com a companhia
do supervisor de campo, passei a entender melhor as fases de execução e a
perceber onde cada atleta necessitava melhorar, podendo assim auxiliar melhor os
atletas e o supervisor. E com isso ao passar dos dias recebi maiores
responsabilidades, como ensinar a novos atletas a execução correta dos exercícios
e também a acompanhar os atletas com mais experiencia nas suas execuções e a
passar exercícios físicos.

Depois de dias passei a acompanhar a preparadora física dos atletas na


academia, aprendendo sobre os aparelhos presentes na academia, a forma correta
de usá-los e a acompanhar os atletas na execução da ficha de treinamento,
auxiliando nas correções dos movimentos, alteração de carga e melhorando o
relacionamento com os demais.

No final já possuía um maior conhecimento e liberdade, podendo passar


variações de exercícios aos jovens, sempre com a permissão da preparadora física,
chegando até a ajuda-la na preparação de uma nova ficha de exercícios, e
passando a ter mais voz no momento de musculação.
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2. RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E


ABORDAGENS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM AVALIAÇÃO,
PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE:

Existe uma grande diversificação de abordagens, metodologias e


estratégias que podem ser usadas, também em diversos campos de atuação, ainda
mais no campo desportivo. O fato de interagir com pessoas já necessita de uma
capacidade de conversação, e no quesito de interagir com atletas com relação a
treinamento, demanda de uma habilidade de interação diversificada, sabendo
transitar entre uma forma de comunicação normal, e uma motivacional e seria para
que o indivíduo esteja sempre pronto para um novo desafio, e queira ir além,
melhorar cada vez mais.

Cada profissional tem a sua abordagem especifica, a que mais lhe agrada
e mais cabe no seu determinado campo de atuação, em cada modalidade demanda
uma abordagem incisiva, concreta, simplesmente para que o atleta seja o mais
rápido possível estimulado, podendo aproveitar cada segundo do seu processo de
evolução.

Um importante aspecto a ser levado sempre em consideração, é a idade


do atleta/aluno, dependendo da idade a forma de abordar, a metodologia usada e a
estratégia sofrem alterações, das mais simples as mais complexas. Como a forma
de referir a um atleta de 30 anos a de um de 15, traz a reflexão de tempo de
experiência diferentes, como a maturidade e claro a capacidade física e emocional,
pois uma pessoa de mais idade vai processar melhor uma repreensão do que um
indivíduo mais novo, que pode vir a pensar que o profissional tem algum “problema
com ele”.

Levando em consideração todos estes aspectos, todas essas estratégias


e abordagens, vão definir planos de treinamento focados especificamente para o
aluno alvo, resultando em uma melhor qualidade de vida.
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3. RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS

A iniciação no treinamento desportivo é um processo que demanda tempo


de dedicação e demais fatores, como o processo inicial de avaliar o aluno, deve ser
abordado toda uma percepção sobre a sua capacidade física atual, levando em
consideração o fato de a iniciação por muita das vezes ser com jovens, crianças,
entre seus 12 e 15 anos.

Tendo em vista que a iniciação no esporte abre portas para os jovens, o


profissional sempre deve estar atento quanto o desenvolvimento motor, pois como
foi dito, são “jovens” em idades em que a fase motora está em um árduo processo
de evolução e é demandado um grande cuidado para que os eventuais exercícios
não venham a prejudicar a formação motora.

Estudos como os de Caspersen, Nixon e Durant (1998), American College


of Sports Medicine (1988), Salles e Patrick (1994) e Lazzoli, et al., (1998)
comprovam que a atividade física é benéfica em muitos aspectos da vida diária de
uma criança, como a competência socioafetiva (HUGHSON, 1986; ALMEIDA;
VALENTINI; BERLEZE, 2009), benefícios para a composição corporal saudável
(GLEIM e GLAICE, 2000), o crescimento das estruturas físicas (BALE, 1992; BASS;
MYBURGH, 2000) e o aspecto motor (GALLAHUE; OZMUN, 2005). No campo do
esporte parece haver um limiar entre os aspectos benéficos e os dramáticos.

A importância da prática esportiva para o desenvolvimento motor das


crianças. De acordo com Gallahue e Ozmun (2005) e Vieira (2004), o
desenvolvimento motor, principalmente na infância, está inter-relacionado com a
aprendizagem motora, e desta forma, com a oportunidade para a prática e o objetivo
da tarefa, incluindo o encorajamento da criança por parte dos pais, técnicos e
professores. Embora muito se discuta o fato de as condições dos atletas não se
limitarem a questões motoras (VIEIRA, 2004; GALLAHUE; OZUMUN, 2005) e se
relacionarem a características herdadas (BEUNEN et al., 1992), assim como a
atributos psicológicos (HUGSON, 1986) e físicos (BEUNEN et al., 1992; BASS;
MYBURGH, 2000), o treinamento desportivo direcionado à infância parece exercer
influência positiva sobre os aspectos motores das crianças.
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4. RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO

Neste local em que atuei o estágio, já tive a oportunidade de frequentar,


mas com uma certa limitação, por ser um clube local. Clube com quadras para
futsal, basquete e peteca, contendo também uma piscina e campos para a pratica de
futebol, que eventualmente são usados para a pratica de futebol americano por
sócios locais.

No local de atuação do meu estágio, presenciei diversos equipamentos


esportivos para a área de atletismo, como barreiras, blocos (para as largadas feitas
em um dos campos presentes no local), dardos de diferentes tamanhos,
quilogramas e cores, pesos de 5 a 7 kg, discos, martelos (instrumentos que são uma
bola de ferro preso a um arrame bem resistente e a uma empunhadura).

O interior do clube com a divisão de quadras e campos, acabou


facilitando a separação das áreas para a atuação de cada modalidade, alguns fixos,
como o setor de disco que fica em um dos quatro campos do campo, e o setor de
salto em distância, um espaço com uma caixa de areia para que seja realizado os
saltos.

Como mencionado no início do relato, uma piscina com salva-vidas é


presente para o uso de sócios e para que os atletas a usem como espaço de
recuperação depois de seus exercícios e dias de treino. Há ainda, a presença de
uma academia de musculação com muitos equipamentos, como legs, cross, esteira,
bicicletas, pulleys e outros, contando até com mais oro fissionais físicos no local
para o acompanhamento e a montagem de treinos.

O local apresenta uma boa base para a iniciação esportiva e o


treinamento, com as separações de espaços e os profissionais presentes e notável a
possibilidade de uma grande evolução para os jovens tanto como atletas quanto
como cidadãos.
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5. RELATO DAS METODOLOGIAS ULTILIZADAS PELO SUPERVISOR DE


CAMPO

O supervisor de campo usou de diversas metodologias no dia a dia com


os atletas, sempre fazendo uma divisão dos atletas pela idade, separando o que
cada um faria de início, como exercícios físicos ou educativos. As metodologias
observadas durante o estágio foram desde series focadas em hipertrofia muscular
quanto aumento de força.

Como a faixa etária se mantinha em uma linha parcialmente sem muita


distancia, para muitos os exercícios iniciais eram parecidos, sempre buscando o
treino focado no abdômen como algo primordial no dia a dia do atleta, parte do corpo
que no atletismo, que segundo o supervisor, tem suma importância na realização
das modalidades, o abdômen forte auxiliaria numa melhor execução, tendo em
mente que ele é muito acionado no processo de execução.

Com o decorrer dos dias era mais perceptível quais os iniciantes


demonstravam uma aptidão física maior, quais conseguiam fazer abdominais com
mais facilidade ou executar as atividades propostas pelo supervisor com mais
facilidade. A supervisão era fundamental para a execução do mesmo de forma
correta, quando a presença de iniciantes era maior, eu ajudava de forma ativa na
correção e explicação de alguns exercícios. Ajudar na marcação do tempo de
algumas atividades também era importante, pois a execução e descanso são
fundamentais para um resultado positivo.

Todos os exercícios passados, eram previamente mostrados por um


atleta com mais experiencia e em alguns casos eu também ajudava na
demonstração, explicávamos sobre a importância da execução de forma correta e a
respiração que também tem um papel muito importante.
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6. RELATO DA OBSERVAÇÃO

Após algumas horas de observação das práticas esportivas, pude reparar


que o conhecimento prévio do supervisor era muito fundamental para uma melhor
percepção dos atletas quanto ao objetivo proposto, tendo em vista a diversidade de
atletas e aspirantes, tínhamos desde jovens já acostumados a exercícios, quanto
aos relativamente novos, que não tinha uma facilidade em executar determinados
movimentos propostos.

O conhecimento do supervisor, era importante pelo fato de alguns atletas


gostarem de saber qual musculatura estarão trabalhando em determinado
movimento, ou se estão executando de forma correta, pois alguns deles nunca
tinham feito atividades com esse tipo de proposta, que no caso era a distância.

Uma conversa prévia com os atletas antes das atividades também era
importante para um melhor aproveitamento, alguns tinham a disposição um espaço
maior, facilitando algumas atividades, enquanto outros não tinham este acesso,
tendo que improvisar de forma segura, utilizando bolas, colchões, elásticos, cones e
pequenas barreiras.

Por fim, a observação me mostrou como a adaptação a alguns exercícios


foi difícil, tendo que realizar algumas alterações para que o foco principal fosse a
execução bem feita.
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7. RELATO DA PARTICIPAÇÃO

Acompanhado do meu supervisor de campo apenas observava as suas


instruções aos praticantes das modalidades, depois de um período passando ao o
auxiliar corrigindo as execuções erradas dos iniciantes, e passando outros
exercícios para que aumentassem o leque de atividades que efetuavam.

Em alguns momentos ajudava com a preparação da área de treinamento,


como a montagem do setor de salto em altura, carregando os colchoes, as traves e
estendendo a linha de acordo com a medição escolhida pelo supervisor. Comecei a
analisar as correções que o supervisor fazia e procurava saber mais sobre as
modalidades para que pudesse auxiliar melhor o supervisor, fazendo pequenas
correções nas execuções erradas dos atletas.

As dúvidas demonstradas pelos jovens me motivavam a ir atras das


respostas (muita das vezes perguntando ao supervisor), para que pudesse os ajudar
da melhor forma possível, corrigindo, e até demonstrando a forma quando soubesse
como executar a modalidade.

Estive envolvido na parte da musculação, sob a supervisão da instrutora


física, aprendendo os exercícios e a forma certa de executá-los. Com o passar do
tempo, apresentando variações dos exercícios em que obtinham maior dificuldade, e
supervisionando frequentemente os momentos de musculação até dos atletas mais
experientes, corrigindo e auxiliando na execução de exercícios mais avançados.
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8. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO

Nas primeiras observações feitas, tudo era percebido com tranquilo, e


estável, mas ao passar do tempo, com uma observação mais apurada e sistemática,
era notável a existência de um aparente problema, alguns iniciantes no atletismo por
muitas das vezes não executavam as atividades com dedicação, fingindo terem
acabado os exercícios de forma rápida.

Ao analisar esse eventual problema, contactei ao supervisor de campo as


observações feitas e propus elaborar um plano de intervenção. O plano de
intervenção consistia em etapas, a primeira seria identificar todos os iniciantes que
não se dedicavam, em seguida bolar atividades alternativas para que uma
quantidade maior de atletas fosse inserida para a execução das atividades, para
assim obter uma maior vigilância a quem buscava não fazer certo.

O problema era presente por o clube ser um local grande e as


modalidades serem divididas em grandes espaços, dificultando assim a supervisão
geral. Depois do plano elaborado, apresentei ao supervisor que depois de analisar,
aceirou a proposta e me designou a botar em pratica.
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9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO


Fui avaliado muito bem pelo meu supervisor de campo, recebendo entre
bom e excelente nas fichas de avaliação e regência, sem reclamações, me fazendo
crer que foi atingido com sucesso o objetivo proposto pelo estágio. Durante o estágio
sempre busquei ficar perto do supervisor, e da instrutora física para extrair o máximo
de experiencia possível, recebendo elogio pela demonstração de interesse na
participação das atividades e na proatividade.

O supervisor de campo sempre foi acolhedor, me mostrando as técnicas e


proporcionando situações para que eu pudesse progredir no relacionamento com os
atletas e na formação como profissional. Nunca ouvi nenhuma reclamação do meu
supervisor quanto a minha atuação, apenas bons conselhos.

Confio que todo o conhecimento que adquiri me será útil, todas as


informações com relação ao atletismo, as formas execução das modalidades e a
aprendizagem quanto as correções. Juntamente de tudo isso, as informações
adquiridas quanto a área de musculação também se mostrará uteis para outros
eventuais estágios e para a eventual ingressão na área das academias.

Tive o relato de superiores que tive uma boa atuação, como também o
relato de atletas que gostaram da minha interação e participação, pois diversas
vezes propus praticar as modalidades junto deles, para que tivessem companhia e
para que pudesse estar mais perto para auxiliar em qualquer problema.
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10.RELATO DE INTERVENÇÃO

Uma das dificuldades encontradas no processo de colocar o plano em


pratica foi a quantidade de modalidades, era necessário elaborar atividades
especificas que o seu resultado final contribuísse com as demais modalidades, pois
não se encontrava apenas corredores e barreiristas por exemplo, mas barreiristas,
corredores, dardistas, pesistas, saltadores em distancia e altura, entre outras
modalidades.

O processo de elaboração se mostrou árduo no início, mas alguns


exercícios poderiam servir para mais de uma modalidade, como o uso de exercícios
de saída de bloco, que eventualmente serviria para mais de uma modalidade, outra
proposta foi exercícios educativos com a utilização de barreiras, exercícios que
auxiliavam o desenvolvimento da coordenação motora, podendo ser utilizado por
qualquer atleta, assim tornando fácil a concentração de atletas.

No principio os atletas demonstraram resistências as propostas feitas,


mas com a ajuda do supervisor, ingressaram nas atividades. Por fim as atividades
em união também serviram para aproximar muitos dos jovens, proporcionando
novas experiencias, amizades e um belo desenvolvimento coletivo.

A intervenção trouxe também uma análise, a de que muitos problemas


podem ter soluções, claro que nem sempre de inicio o problema pode ser resolvido,
como também traz a clareza de que o problema em si, nem seja um problema, mas
um mero acontecimento temporário, de curto prazo.
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11. ANALISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO

Em uma análise inicial o estágio se demonstrou atraente, uma nova


experiencia cheia de desafios, atuando em uma área que até então não tinha
experiencia alguma.

A etapa inicial de observar mostrou-se fundamental até o fim do estágio,


pelo fato de a cada novo dia de observação era possível aprender algo novo,
observar com clareza traz à tona detalhes que a um olhar rápido não é perceptível.
Pode-se encontrar a falta de um único movimento ao observar, que acaba por vez
ser algo crucial para que o iniciante no treinamento desportivo possa evoluir de
forma mais rápida.

Na segunda etapa, a de participação, através de uma analise conclui que


participar, é uma importante forma de aprendizagem, ao participar, a recepção de
dados é maior e seu leque de informações se torna amplo. A participação é como a
prática, algo necessário para a consolidação de qualquer estudo e aprendizagem.

E na última etapa, intervenção, a analise tirada é a de que ao intervir em


problemas, buscar as soluções, você está dando um suporte em que muita das
vezes é tão esperado quanto qualquer outra ação. Ao analisar um problema,
observar é a primeira ação, tendo em seguida a elaboração de ideias, a execução
delas e por fim o resultado das ações propostas.

12.APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGOGICOS

▪Arquivos enviados para a Faculdade.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Eu considero que minha experiência de estágio foi muito válida e


extremamente enriquecedora. Trabalhei em uma área com a qual eu não tinha muito
contato até então, e durante este tempo pude aprender muita coisa que eu sempre
tive curiosidade de saber, mas não tinha tempo para pesquisar.

Também conheci pessoas interessantes e divertidas durante esse tempo,


que me ajudaram a aprender mais quando tive dúvidas, e que transformaram o
ambiente num lugar leve e divertido, dando mais prazer ao trabalho, que às vezes é
uma atividade não tão prazerosa.
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VALIDAÇÃO DO RELATORIO
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REFERENCIAS

BEUNEN, G. P. et al. Physical activity and growth, maturation and performance:


a longitudinal study. Medicine and Science in Sports and Exercise,
Indianapolis, v. 24, p. 576-585, 1992.
BASS, S. L.; MYBURGH, K. H. The role of exercise in the attainement of peak
bone mass and bone strength. In: WARREN, M. P.; CONSTANTINI, N. W. (Ed.)
Sports Endocrinology. Totowa: Human Press, 2000.
GALLAHUE, David L. OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento
motor: bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos. 3. ed. São Paulo:
Phorte, 2005.

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