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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


EDUCAÇÃO FÍSICA BACHAREL

RELATÓRIO
ESTÁGIO CURRICULAR I:
INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Guarapari
2022
RELATÓRIO
ESTÁGIO CURRICULAR I:
INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular I: Iniciação e treinamento desportivo
do Curso de Educação Física bacharel.

Docente supervisor:

Guarapari
2022
SUMÁRIO

1 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO


CONCEDENTE....................................................................................................4
2 RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E
ABORDAGENS usados NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL..............5
3 RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS..................................7
4 RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO.....................8
5 RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE
CAMPO................................................................................................................9
6 RELATO DA OBSERVAÇÃO.............................................................................10
7 RELATO DA PARTICIPAÇÃO...........................................................................12
8 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO.........................................13
9 RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO.................14
10 RELATO DE INTERVENÇÃO............................................................................15
11 ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO................................16
12 APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS.............................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................25
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.................................................................................26
REFERÊNCIAS........................................................................................................27
3

INTRODUÇÃO

Este relatório é resultado do Estágio realizado no âmbito da “C.F. LUIZ


ACADEMIA” situada na AV. Manoel Rodrigues Pinheiro, 02, Bairro Una - Guarapari.
que realiza um trabalho de treinamento de futebol com turmas 9-13 anos no campo
de futebol da Associação de moradores do mesmo bairro, que me permitiu uma
vasta aprendizagem e bagagem no nível da formação de atletas de futebol,
vivenciando toda a preparação dos treinos e atuando sendo auxiliado pelo
supervisor de campo Clério Ferreira Luiz, me permitindo entender e perceber, as
relações que se estabelecem ao nível do grupo de trabalho no treino e competição,
as dificuldades, desafios que aparecem e as várias formas de reagir e enfrentá-las.
Como o Estágio foi realizado na área do treino desportivo especificamente no
futebol, tivemos como o primeiro objetivo, aprofundar os conhecimentos sobre a
metodologia do treino desportivo utilizado no Futebol. E aprender e compreender a
Metodologia de Treino e Ensino utilizada pela “C.F. LUIZ ACADEMIA” dando a
conhecer o tipo de treinamento para a aprendizagem e desenvolvimento das
capacidades do jovem jogador. Neste período observei, participei e também intervi
dentro de todos os processos e metodologias de ensino e treinamento utilizadas no
local de treino com a devida supervisão.
Neste presente trabalho foi apresentado detalhadamente toda a experiencia e
todo aprendizado obtido dentro desse período bem como também artigos e fontes
que dão sustentação e fundamentam todo o trabalho observado neste período
dentro da área de treinamento.
4

1 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO


CONCEDENTE

Desde o momento em que apresentei a carta de apresentação, fui muito bem


recebido pela empresa, presenciando um ambiente amigável, organizado e muito
bem estruturado.
Logo, iniciando as atividades percebi então que os treinos eram realizados de
forma que as turmas eram divididas de acordo com seu nível de treino e
aprendizagem. Eram realizados 3 vezes na semana, tinham a duração de 60
minutos, sendo 15 minutos o tempo da parte inicial, 20 minutos eram dedicados para
a parte principal e 25 minutos para a parte final. A parte inicial do treino é destinado
a um treino mais técnico. O conteúdo dos treinos abordados tem como prioridade a
relação com bola, tratando-se de exercícios analíticos em que se promovia com
muita frequência as ações pretendidas.
A parte principal do treino destinou-se a um treino que possibilita criar um
conjunto de exercícios que criassem intencionalidade no que estavam a fazer. Os
conteúdos abordados eram em torno de exercícios onde não trabalhavam nenhum
tipo de estrutura tática, onde o objetivo passava por criar nos jogadores intenções,
como por exemplo: cultura de toque, reação à perda etc. Os exercícios mais
utilizados no treino foram de posse de bola e jogos reduzidos.
No momento final do treino tinha como objetivo o cumprimento de grandes
princípios, isto é, em condições de jogo formal, a formação de triângulos, o campo
grande o campo pequeno. Nesta parte o objetivo e maior valor no momento era de
não perder a essência do jogo.
Logo apresentei uma proposta junto ao supervisor de campo de inserir dentro
da metodologia uma quantidade maior de treinos táticos e trabalhos para
desenvolver as habilidades e características individuais visando aprimorar cada
jogador em situações específicas que apresentam menores desempenho. Por
exemplo: o trabalho de visão de jogo, posse de bola e mantendo sempre a atitude
de jogo voltadas ao objetivo sem perder a coletividade.
5

2 RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E


ABORDAGENS USADOS NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

A Formação Desportiva é entendida como um processo pedagógico através


das atividades físicas e desportivas, como meio educativo-formativo das crianças e
jovens, pois o Desporto é chamado a realizar um papel na educação e na formação
integral do ser humano (Lima, 1987), visto que promove um conjunto de vivências
que resulta na aquisição de valores fundamentais como vocabulário motor,
humildade, autodisciplina, civismo, companheirismo e respeito.
Pereira (2007) define alguns objetivos da formação desportiva como:
Promover uma formação integral e harmoniosa das crianças e jovens, através de
uma prática sistemática que envolve o uso de um estilo de vida saudável e ativo;
Promover uma atividade pluridisciplinar apropriado com o desenvolvimento,
motivação e expetativas da criança e jovem; Promover a aprendizagem de
capacidades e habilidades técnicas de base para uma formação desportiva
abrangente; Contribuir na aquisição de condutas e comportamentos cívico-
desportivos respeitando a individualidades; Desenvolver o jogador inteligente, com
intuito de agir autonomamente; Formar jogadores de qualidade, com objetivo de
integra-los posteriormente na equipe de maior nível.
Com os anos, a Formação Desportiva manteve em meio a proposta de
formação desportiva a longo prazo, com base nas fases de desenvolvimento da
criança, mas também nos períodos ótimos para aprendizagem (Pereira, 2007).
Contudo, o objetivo da formação desportiva é favorecer o desenvolvimento
multilateral, através da participação em formas competitivas e competições
múltiplas, combinadas e de outros desportos, no qual o conteúdo deve ser
diversificado e orientado para o desporto selecionado. Dando ênfase a
aprendizagem da atividade e dos fatores que a influenciam estimulando o
desenvolvimento de habilidades que serão importantes no futuro e que são já
treináveis, promovendo competições centradas em objetivos coordenativos e tático-
técnico.
De acordo com os artigos e metodologias aprendidas durante a proposta de
estágio é extremamente fundamental desenvolver uma equipe com ideias de jogo
coletivas sempre mantendo a individualidade dos jogadores e na sua capacidade de
criação e com enorme expertise ofensiva.
6

É fundamental também o treino/aprendizado para por exemplo: formar


Jogadores centrados sobre a finalização e visão constantemente a incidir na zona da
baliza; Ações organizadas em função das balizas; Saber mudar o jogo ora em
profundidade ora em largura, ora apoiado ora direto; Atitude competitiva com força,
agressividade e personalidade, uma boa leitura de jogo, na esquecendo das
decisões acertadas, imprevisibilidade e variabilidade das ações em grupo e
individuais.
Ensinar um conceito ao invés de aprender segundo sistemas, e fundamental
para promover aos jogadores mais autonomia nas tomadas de decisões que lhes
garantem mais segurança e atitudes em relação a cada situação, sem contrariar os
princípios básicos que devem ser sempre o guia de cada solução a aplicar, ou seja,
permitir os jogadores que trabalhem cada situação com toda liberdade, porém de
forma disciplinada. Porque assim os jogadores terão mais possibilidades de funções
a desempenhar, tornando jogadores mais pensantes e inteligentes, entendendo que
ser criativo não é ser individualista nem indisciplinado, mas sim definir em cada
situação de jogo com grande responsabilidade e eficiência, de acordo com a
movimentação dos adversários e da equipe.
7

3 RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS

O Desporto é chamado a realizar um papel na educação e na formação


integral do ser humano (Lima, 1987), promovendo um conjunto de experiencias que
resulta na aquisição de valores essenciais como vocabulário motor, humildade,
autodisciplina, civismo, companheirismo e respeito. Portanto a Formação Desportiva
é compreendida como um processo pedagógico por meio das atividades físicas e
desportivas, como meio educativo-formativo das crianças e jovens (Lima, 1988).
Pacheco (2001: 39) também define formação desportiva como um “processo
globalizante, que visa não só o desenvolvimento das capacidades específicas
(físicas, tático-técnicas e psíquicas) do futebol, como também a criação de hábitos
desportivos, a melhoria da saúde, bem como a aquisição de um conjunto de valores,
como a responsabilidade, a solidariedade e a cooperação, que contribuem para uma
formação integral dos jovens”.
No entanto Garganta e Pinto (1988) referem que a formação desportiva é um
processo a longo prazo que deve evoluir do menos para o mais complexo. Contundo
para Bayer (1994) a formação é um processo que torna o jogador inteligente, apto a
agir por meio da utilização dos seus conhecimentos e experiencias.

Todo treinamento desportivo deve respeitar a individualidade dos alunos


desde suas fases de desenvolvimento, fases de aprendizagem e respeitando todo
processo evolutivo linear de treinamento. Contudo, dentro de um planejamento de
treino, devem ser feitos sobre uma periodização para que em períodos o atleta
possa passar por treinamento específicos voltado para melhora das suas aptidões
físicas e habilidades técnicas como tomada de decisão, visão de jogo e leitura,
passe, chutes a gol, etc.
8

4 RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO

O trabalho de treinamento de futebol da C.F. LUIZ ACADEMIA com crianças


de 9 a 13 anos, é realizado no campo de futebol da associação de moradores do
bairro. Permitindo uma oportunidade para os jovens de poder treinar com
metodologias a fim de evoluir conforme suas necessidades respeitando a fases do
desenvolvimento.
O local de treinamento tem sua infraestrutura ideal para o treinamento desses
jovens presando pela segurança e conforto dos jovens, vestiários bem estruturados
com banheiros etc.
Ao iniciar o estágio, também me deparei com uma quantidades de material
considerável e todas as ferramentas para que o treinamento seja bem elaborado
tornando-o eficaz, como:
 20 bolas de futebol para que os jovens possam desenvolver atividades
diversas em grupo e individuas como por exemplo trabalhar a condução
de bola, fazer diferentes tipos de treino utilizando a bola de acordo com a
necessidade coletiva ou individual.
 30 cones para treinamento funcional utilizadas para fazer demarcações e
utilizar no treino de agilidade e potência.
 15 balizas utilizada no treino de agilidade e potência/explosão.
 2 escadas de agilidade para treinamento de capacidades físicas.
 10 elásticos com diferentes forças utilizada no treino de força e resistência
física.
 15 bambolês para treinamento de agilidade e saltos.
 2 pequenas traves para treinamentos específicos como por exemplo: 1x1
(um jogador contra o outro); e outros.
Todo o material é limpo e guardado depois de todo o treino com todo o
cuidado e proteção com o intuído de bem preservá-los.
Horários para hidratação e descanso eram mantidos com fidelidade para
preservar a saúde dos jovens bem como a preocupação diária das condições físicas
e mentais deles.
9

5 RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE


CAMPO

Tive a oportunidades de ser supervisionado pelo profissional Clério Ferreira


Luiz que logo no início do estágio teve o cuidado de expor todo o processo de
treinamento e aprendizado coletivo e individual de futebol dos jovens. Uma
observação muito importante é que dentre os métodos existem valores
cívicos/morais que são trabalhados também.
Dentre o treino, os métodos aplicados ao treino de futebol pelo supervisor são
trabalhados:
 Educar a fim de promover princípios éticos, morais, cívicos, conceitos de
organização, disciplina e noções de cooperação e solidariedade.
 Desenvolver as capacidades gerais do futebol e também de tomada de
decisão, leitura e visão geral de jogo através de situações de jogo
aplicadas no treino.
 Desenvolver todas as capacidades físicas e motoras necessárias como:
resistência, velocidade, força rápida, flexibilidade, agilidade, que são
trabalhados de forma integrada no jogo e formas jogadas.

Os treinos são divididos em três parte, o primeira parte é o aquecimento que


pode ser iniciado com alongamentos e logo em seguida cada jogador com um bola
conduzindo de um lado a outro do campo afim de um primeiro contato. Podendo
também ser com em seguida alongamento uma corrida leve em volta do campo.
Na segunda parte podendo ser treinadas jogadas táticas e especificas como
situações de jogo bem como capacidades físicas com exercícios funcionais.
No ultimo momento temos uma partida de futebol com todas as regras para
que seja também exercida as atividades treinadas no momento posterior e avaliado
a equipe em geral.
É nítido ver que as capacidades físicas e técnicas são melhoradas a cada
treino e como os valores morais são importantes para a formação de um atleta.
10

6 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O supervisor de campo tem muito cuidado com relação ao nível de


aprendizagem dos atletas já que existe uma certa diferença de idade e com isso o
nível de desenvolvimento acaba sendo um pouco diferenciado e então necessário a
divisão na hora do treino, tornando o treinamento direcionado para cada grupo afim
de melhor explorar suas capacidades.
Em modo geral, o treino era divido em 3 partes onde baseia-se numa
metodologia de ensino/treino em que a dimensão tática é unificada nos princípios de
jogo e do clube, suportada pelas capacidades de observação, análise, interpretação
e decisão, de modo a ensinar a compreender o jogo em razão da posição dos outros
jogadores e adversários, da posição das balizas e também da velocidade da bola.
A primeira parte era de caráter mais técnico, onde o trabalho era em torno de
exercícios onde enfatizavam-se posse de bola, condução e relação com a bola, a
cultura de passe, posicionamento de jogadores e regras.
Na segunda parte os treinos eram direcionados a situação de jogo como
ataque e defesa, marcações táticas e jogadas ensaiadas.
Foi observado que o treinamento tinha pequenas divisões por níveis de
aprendizado dividindo por exemplo em três níveis: iniciantes, intermediários e
avançados onde os exercícios respeitavam sempre esses níveis e eram bem
interessantes a resposta e a evolução da equipe em resultado dessa visão do
treinador.
Algumas atividades realizadas para o desenvolvimento dos atletas eram:
 Os alunos posicionados um de frente para o outro e distantes seis
metros um do outro, trocam passes, tendo à frente um pequeno gol
feito por dois cones;

 Os alunos posicionados de frente um para o outro e distantes seis


metros um do outro, trocam passes por cima do cone;

 Os alunos posicionados de frente um para o outro e distantes cerca


de seis metros, deslocam-se tocando a bola um para o outro, trocam
passes com a parte interna e com a externa do pé;
11

 Controle de bola com elevação, e passe. Organizar os alunos em duas


filas, uma de frente para a outra. E consiste em: parar a bola, levantar,
e passar para o colega da frente, e ele repetirá o mesmo exercício
com o próximo, até terminar as filas;

 O jogo dos 15 passes: divida os alunos em duas equipes e coloque


uma bola em jogo. O objetivo da atividade é que a equipe troque 15
passes entre si sem que o adversário intercepte a bola. Cada vez que
isso o correr, o time marca um ponto.
12

7 RELATO DA PARTICIPAÇÃO

Em meio aos treinos, depois de ter conhecido a forma de trabalho, métodos


aplicados e atividades desenvolvidas pelo supervisor de campo dentro do
treinamento, tive a oportunidade de auxilia-lo em todos os momentos do treino com
organização das atividades, ajustes de posições e movimentações dos atletas,
motivando a equipe nas atividades. Em alguns momentos com o auxílio do
supervisor intervir em situações específicas onde me senti a vontade e confiante por
ter me aprofundado no conhecimento da modalidade esportiva nesse período de
estágio.
Com o auxílio do supervisor eu identificava as dificuldades dos atletas em
certas atividades durante o treinamento e auxiliava o atleta perante a dificuldade
naquele momento e conduzia há uma melhora do movimento ou até mesmo da
sequência do exercício.
Esse período de participação no estágio, foi de muita importância na minha
caminhada como futuro treinador, pois me possibilitou vivenciar um ambiente prático
e real de treino onde pude viver a realidade e entender melhor a postura e as
dificuldades de uma rotina de treinador.
13

8 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO

Com base nas necessidades apresentadas pelo supervisor de campo elaborei


o seguinte plano de intervenção com o intuído de desenvolver 5 fundamentos como
Condução, Passe, Cabeceio, Controle de bola alta, e Chute a gol

Condução
 liv r e . O profe ssor i ni ci a
a au la de marcando e sp aços
com pe que nos cones. O al uno
ape nas conduz a bol a de um
ponto a outro, indo e v ol tando,
sem o us o de uma té cni ca
e spe cífi ca. Ape nas para se
acostu mar com o movimento de
acom panhar a bol a.
 Com part e ext erna do pé
. Os al unos se guem o me smo
exe rcíci o ante ri or, nas
14

me smas condi ções de e spaço e


li be rdade , poré m usan do a
parte ex te rna do pé ( três
de do s) para condu zi r a bol a.
 P isand o na b ola. A qui
a bo l a oi conduz ida bem le
ntame n te e com mai or
controle . Os
al unos pisavam na bol a le ve
me nte e a gi ravam para fre nte
até atingi r a outra pon ta.
Ap ós re ali zare m andand o fi
ze ram a te ntati v a do movi me
n to corre ndo.
 P ar te interna(salti
tando) . Os al un os manti n
15

ham as pe rnas af astadas a


passavam a
bol a de um pé para o outro
andand o paraf re nte , até a
outra ponta.
 Z igueza gue. O prof e ssor
di spô s trê s fi l as de cone s
onde os al unos con duzi am a
bol a
e m zigue zague be m le ntame
nte usando ape n as as parte s i
n te rnas e e x te rnas dos pé s,
se m tocar os cone s.
 Dribland o c one s. N e sse
mo me nto foram colo cados três
agl ome rado s de cones onde
16

os al unos de vi am pass ar po r e
les de forma l iv re se m toca-
los.
Condução
 liv r e . O profe ssor i ni ci a
a au la de marcando e sp aços
com pe que nos cones. O al uno
ape nas conduz a bol a de um
ponto a outro, indo e v ol tando,
sem o us o de uma té cni ca
e spe cífi ca. Ape nas para se
acostu mar com o movimento de
acom panhar a bol a.
 Com part e ext erna do pé
. Os al unos se guem o me smo
exe rcíci o ante ri or, nas
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me smas condi ções de e spaço e


li be rdade , poré m usan do a
parte ex te rna do pé ( três
de do s) para condu zi r a bol a.
 P isand o na b ola. A qui
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passavam a
bol a de um pé para o outro
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 Z igueza gue. O prof e ssor
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se m tocar os cone s.
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os al unos de vi am pass ar po r e
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los.
Condução
 liv r e . O profe ssor i ni ci a
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com pe que nos cones. O al uno
ape nas conduz a bol a de um
ponto a outro, indo e v ol tando,
sem o us o de uma té cni ca
e spe cífi ca. Ape nas para se
acostu mar com o movimento de
acom panhar a bol a.
 Com part e ext erna do pé
. Os al unos se guem o me smo
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li be rdade , poré m usan do a
parte ex te rna do pé ( três
de do s) para condu zi r a bol a.
 P isand o na b ola. A qui
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 P ar te interna(salti
tando) . Os al un os manti n
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passavam a
bol a de um pé para o outro
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bol a
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se m tocar os cone s.
 Dribland o c one s. N e sse
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os al unos de vi am pass ar po r e
les de forma l iv re se m toca-
los.
Condução
 liv r e . O profe ssor i ni ci a
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ape nas conduz a bol a de um
ponto a outro, indo e v ol tando,
sem o us o de uma té cni ca
e spe cífi ca. Ape nas para se
acostu mar com o movimento de
acom panhar a bol a.
 Com part e ext erna do pé
. Os al unos se guem o me smo
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me smas condi ções de e spaço e


li be rdade , poré m usan do a
parte ex te rna do pé ( três
de do s) para condu zi r a bol a.
 P isand o na b ola. A qui
a bo l a oi conduz ida bem le
ntame n te e com mai or
controle . Os
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me nte e a gi ravam para fre nte
até atingi r a outra pon ta.
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 P ar te interna(salti
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ham as pe rnas af astadas a


passavam a
bol a de um pé para o outro
andand o paraf re nte , até a
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 Z igueza gue. O prof e ssor
di spô s trê s fi l as de cone s
onde os al unos con duzi am a
bol a
e m zigue zague be m le ntame
nte usando ape n as as parte s i
n te rnas e e x te rnas dos pé s,
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 Dribland o c one s. N e sse
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agl ome rado s de cones onde
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os al unos de vi am pass ar po r e
les de forma l iv re se m toca-
lo
 Condução livre: os atletas conduzem a bola de um lado a outro do campo
para se familiarizar, sem regra ou técnica.
 Condução em ziguezague: é feito a demarcação com cones e os atletas
conduzem a bola sem regra e sem técnica somente em ziguezague pelos
cones.
 Condução com a parte interna do pé: os alunos repetem os exercícios
anteriores agora somente utilizando a parte interna do pé.
 Condução com a parte externa do pé: os alunos repetem os exercícios
utilizando a parte externa do pé
Os exercícios são feitos com ambos os pés um de cada vez para desenvolver
as habilidades motoras completas dos atletas.
 Passe de primeira: os atletas formam duplas e se posicionam em uma
distancia de aproximadamente 20 metros e passam bola uma para o outro de
primeira sem domínio.
 Passe com domínio: os atletas de posicionam igualmente o exercício anterior
e tocam a bola agora com domínio antes do toque.
 Passe com condução: os atletas são divididos em trios e devem tocar a bola
entre eles conduzindo de um lado a outro do campo.
Os exercícios foram feitos alternando os lados e posições dos jogadores para
que possam trabalhar com ambos os pés.
 Cabeceio: em duplas os atletas se posicionaram u de frente para o outro um
arremessando a bolo e outro cabeceando e assim alternado entre eles.
Podendo variar cabeceando sentado no chão.
 Domínio de bola alta: em dupla com uma bola arremessando com as mãos
para o outro dominar.
 Chute a gol: os treinos de chute a gol variavam entre bola parada e
complementando os exercícios apresentado anteriormente, como condução e
chute a gol, toque e chute a gol e todas as variação apresentadas a cima.
26

9 RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO

No plano de intervenção, foi elaborado uma aula com o objetivo de trabalhar 5


fundamentos como solicitado pelo supervisor de campo atendendo as necessidades
dos atletas naquele momento. Foram feito esse mesmo treinamento em dois dias da
semana.
Os trabalhados realizados nesses dias dentro do plano de intervenção foram:
Condução; Passe; Cabeceio; Controle de bola alta; Chute a gol.
No início do treino foi realizado alongamento e aquecimento com uma corrida
de intensidades moderada/leve em volta do campo e seguida foram desenvolvidos
os treinos apresentados anteriormente.
Neste caso o desenvolvimento e as explicações da atividades são realizadas
de forma simples e objetiva, por que atletas com pouca idades desconcentram da
explicação com facilidade quando era prolongada e se utilizasse termos complexos.
Ao utilizar termos complexos os alunos tinhas mais dúvidas como “o que significa
essa palavra” ou “não percebi o exercício “. Então para desenvolver mais o treino foi
necessário mudar a linguagens/termos utilizados, porém, foi importante manter o
significado assim conseguindo ser objetivo.
O supervisor de campo me orientava a respeito da atenção necessária aos
feedbacks obtidos e dá atenção com relação aos movimentos realizados por eles.
Para que sejam corrigidos em imediato e respeitando a individualidade. Contudo,
relatou satisfação com o plano de intervenção que foi desenvolvido e acrescentou a
importância de respeitar dentro do treinamento o desenvolvimento individual e
afirmou a necessidade de desenvolver o olhar individual e global e respeito da
equipe treinada. Para que possa desenvolver toda a equipe de forma dentro do
âmbito individual e coletivo.
27

10 RELATO DE INTERVENÇÃO

A formação no futebol, não é um processo linear ou aleatório de fato, ele


precisa ser formulado de forma a desenvolver pequenas habilidades que influenciam
no todo. É um processo que segue uma lógica particular, em que é direcionada pelo
nível de exigência no futebol e pela direção exigida para o processo de formação.
Os exercícios são desenvolvidos com o intuito de trabalhar as habilidades
motoras (correr, saltar, pontapear, lançar), as capacidades de condicionamento
(velocidade, velocidade de reação, agilidade), coordenação, as capacidades
cognitivas a relação com bola e adicionar no cotidiano do atleta alguns processos do
futebol, somando e dando possibilidades variadas em termos de estímulos
ofertados, e, contudo, criados com objetivo de serem aderidos pelas jovens atletas.
No ato de treinamento percebi um grande desenvolvimento em fundamentos
como condução de bola e passe pelo ênfase dada no treino levando em
consideração os feedbacks de treinos anteriores ao de intervenção.
A adesão que foi algo importante e surpreendente nesse período devido a
forma que foi realizado e orientado durante o treino.
Dentro do feedback desses dois dias de intervenção foi observado a pequena
dificuldade de alguns atletas em chutes e também cabecear a bola, vai ser feito um
trabalho com mais ênfase nessas dificuldades apresentadas no treino.
Contudo, diante dos resultados que obtivemos nesses treinos foi muito
aproveitado pelos atletas e bem positivos os efeitos das atividades propostas no
período.
28

11 ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO

Este período de aprendizagem e aprofundamento na modalidade foi única e


permitiu-me aprofundar os conhecimentos a respeito do treinamento de futebol.
Entendendo quais são os aspetos a serem treinados, e a importância do feedback
de acordo com cada idade e o seu desenvolvimento individual, ao longo da fase de
treinamento.
Por meio deste estágio tive a chance de colocar em prática, vários
conhecimentos obtidos ao decorrer deste semestre, e mais profundamente a
disciplina Fundamentos do Treinamento Esportivo, levando em consideração as
características do desenvolvimento dos jovens atletas e os seus períodos sensíveis
para aprendizagem das habilidades técnicas e motoras, das capacidades
condicionais e das capacidades coordenativas, na elaboração dos treinos e dos
seus objetivos seja a curto, médio ou longo prazo
Os valores sociais, cívicos, são importantes ensinamentos a serem
desenvolvidos ao longo do treino. E nessa experiência eu vivenciei na prática como
é significativo essa capacidade do treinador. São através de várias formas como
cumprimentar os treinadores ao chegar no campo, quando há um desentendimento
entre os atletas mostra-se a importância em si entender para que o trabalho possa
ser desenvolvido e o trabalho em equipe ser parte importante do desenvolvimento
individual. A responsabilidade e uma característica importantes a ser ensinada no
treinamento de jovens como por exemplo no fim do exercício quando pedimos para
ajudarem a arrumar os materiais do treino. E por fim, o exemplo do treinador como
uma fundamental ferramenta para o desenvolvimento dos atletas pois o ambiente
por completo precisa ser pedagógico para concretizar essa educação e ser
ferramenta de transformação na vida dos jovens atletas.
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12 APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as disciplinas estudas neste semestre foram fundamentais para meu


desenvolvimento no estágio, sendo fundamental para que eu conseguisse ter
iniciativas em certos momentos e confiança para poder auxiliar a equipe a extrair o
máximo de resultados no treinamento,
Chegando ao final do estágio, sinto que esta vivência prática foi única e
possibilitou-me aprofundar os conhecimentos em relação ao treinamento de futebol.
Percebendo quais são os aspetos a ser treinados, de acordo com cada idade e o
seu desenvolvimento, ao longo da época desportiva. Através deste estágio tive a
possibilidade de colocar em prática, vários conhecimentos adquiridos ao longo deste
semestre e também todo o curso, considerando as características do
desenvolvimento dos atletas e os seus períodos sensíveis para aprendizagem das
habilidades técnicas, das capacidades físicas e das capacidades coordenativas, na
criação dos treinos e dos seus objetivos seja ao nível semanal, mensal ou anual.
Experiencias como essa vividas, serão sempre lembradas e com certeza,
este momento foi uma grande oportunidade para que eu pudesse crescer como
estudante e futuro profissional.
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VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, D. (2005). O contexto de decisão – A ação táctica no desporto. Visão e


Contextos.

COSTA, J., GARGANTA, J., FONSECA, A., BOTELHO, M. (2002). Inteligência e


conhecimento específico em jovens futebolistas de diferentes níveis competitivos.
Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, vol. 2, nº 4, 7-20.

GARGANTA, J., E OLIVEIRA, J. (1997). Estratégia e Táctica nos Jogos Desportivos


Coletivos. In J. Oliveira e F. Tavares (Eds.), Estratégia e Táctica nos Jogos
Desportivos Coletivos (pp. 7 – 23). Centro Estudos dos Jogos Desportivos.
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física. Universidade do Porto.

GOMES, D. (2009). Alguns Pressupostos determinantes na Formação do Jovem


Futebolista. Dissertação de Licenciatura apresentada à Faculdade de Desporto da
Universidade do Porto.

TANI, GO (1981). Significado, deteção e correção do erro de performance no


processo de ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Revista Brasileira de
Ciências & Movimento, 3, 50-58.

TEIXEIRA, J. (2009) O Ensino e Aprendizagem do Jogo nas Escolas de Futebol. Em


busca de um entendimento. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de
Desporto da Universidade do Porto.

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