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Estudantes

Bela da Costa Sadina

Claudia da Silva Paulino Mussope

Edma da Graça das Nevis

Lurdes Lemos Valdes

Processo psíquicos cognitivos

Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações

1º Ano

Universidade Licungo

Quelimane

2021
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Estudantes

Bela da Costa Sadina

Claudia da Silva Paulino Mussope

Edma da Graça das Nevis

Lurdes Lemos Valdes

Processo psíquicos cognitivos

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue na Faculdade de Educação e
Psicologia, cadeira de Introdução à
Psicologia recomendado pelo:

Dr. Ronaldo Carlos João

Universidade Licungo

Quelimane

2021
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Índice

1.Introdução ................................................................................................................................3
1.1.Objectivos .............................................................................................................................3
1.1.1.Geral ..................................................................................................................................3
1.1.2.Específicos .........................................................................................................................3
1.2.Metodologia ..........................................................................................................................3
2.Processo psíquicos cognitivos ..................................................................................................4
2.1.Conceito de sensação, percepção, atenção, memoria, pensamento e imaginação ....................4
2.1.1.Conceito da sensação ..........................................................................................................4
2.1.2.Conceito da atenção ............................................................................................................4
2.1.3.Conceito de percepção ........................................................................................................5
2.1.4.Conceito da memória ..........................................................................................................5
2.1.4.1.Processos da memória......................................................................................................5
2.1.5.Conceito do Pensamento.....................................................................................................6
2.1.5.1.Importância do pensamento .............................................................................................6
2.1.6.Conceito do pensamento e linguagem .................................................................................6
2.1.7.Conceito da imaginação ......................................................................................................6
2.1.7.1.Importância da imaginação ..............................................................................................7
2.2.Leis características, propriedades ou particularidade, dos processos psíquicos .......................7
2.2.1.Caracterização dos fenómenos psíquicos ............................................................................7
2.2.4.Pensamento o pensamento ..................................................................................................8
2.2.5.Emoções Emoção ...............................................................................................................9
2.2.6.Vontade Vontade ................................................................................................................9
2.2.7.Carácter Carácter .............................................................................................................. 10
2.3.Teorias dos processos psíquicos .......................................................................................... 10
2.4.Mecanismos fisiológicos dos processos psíquicos ................................................................ 11
2.5.Tipos dos processos psíquicos ............................................................................................. 12
2.6.Perturbações dos processos psíquicos .................................................................................. 13
2.7.Pensamento e linguagem suas relações, aquisição e desenvolvimento .................................. 15
3.Conclusão .............................................................................................................................. 19
4.Bibliografia ............................................................................................................................ 20
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1.Introdução
Embora em geral o conhecimento psicológico seja construído como método de avaliação e
tratamento das psicopatologias, também é direccionado à compreensão e resolução de problemas
em diferentes camadas do comportamento humano. A grande maioria dos psicólogos pratica
algum tipo de papel terapêutico, seja na psicologia clínica ou no aconselhamento psicológico.
Outros dedicam-se à contínua pesquisa científica relacionada aos processos mentais e o
comportamento, tipicamente dentro dos departamentos psicológicos das universidades ou outros
ambientes académicos. Além dos campos terapêuticos e académico, a psicologia aplicada é
empregada em outras áreas relacionadas ao comportamento humano, como a psicologia do
trabalho nos ambientes industriais ou organizacionais, psicologia educacional, psicologia
esportiva, psicologia da saúde, psicologia do desenvolvimento, psicologia forense, psicologia
jurídica, dentre outros.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral
 Conhecer os processos psíquicos cognitivos

1.1.2.Específicos
 Conceituar os processos psíquicos cognitivos;
 Descrever as teorias dos processos psíquicos
 Analisar Mecanismos fisiológicos dos processos psíquicos

1.2.Metodologia
Segundo Michaelis (2000), metodologia é a arte de guiar o espírito de investigação da verdade, é
um dos instrumentos utilizados para se conhecer a verdade e chegar ao conhecimento.

Para a realização desse trabalho, o pude utilizar os manuais de alguns autores para poder obter
informação a cerca do conteúdo em causa.
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2.Processo psíquicos cognitivos


Segundo Bigge (1977), processos cognitivos são processos que tem como característica mais
saliente representar o sujeito, um objecto ou fenómeno, em geral, exterior ao próprio sujeito. O
seu conjunto constitui a vida cognitiva ou intelectual. Os processos cognitivos possibilitam o
Homem realizar a actividade mental como a inteligência, capacidades, habilidades, etc. O seu
mau funcionamento compromete a actividade mental.

2.1.Conceito de sensação, percepção, atenção, memoria, pensamento e imaginação

2.1.1.Conceito da sensação
De acordo com Bock et al (1994), fenómeno elementar da consciência resultante da excitação de
um órgão dos sentidos provocados por um estímulo interno ou externo. Consiste em reflectir as
características (propriedades) isoladas dos objectos.

O conhecimento do mundo em redor (sons, cores, cheiro, tamanho), graças aos órgãos dos
sentidos. São os primeiros elementos que nos põem em contacto com a realidade e facilitam a
apreensão da mesma. Os órgãos dos sentidos recebem, seleccionam e acumulam a informação e,
transmitem ao cérebro, surgindo o reflexo adequado do mundo circundante e ao próprio
organismo.

2.1.2.Conceito da atenção
De acordo com Bock et al (1994) Atenção é um recurso cognitivo limitado e se uma tarefa é
bastante complexa, os recursos atencionais necessários para a processar cabalmente ficam mais
rapidamente esgotado. A atenção é um recurso limitado, mas não é fixo. Através da prática
continuada e sistemática é possível realizar uma tarefa de forma cada vez mais automática.
Quando uma pessoa aprende a conduzir um automóvel, a tarefa de condução é de tão ordem
complexa que torna difícil conduzir e ao mesmo tempo seguir uma conversa ou ouvir as notícias
do rádio. Com a prática continuada o condutor é capaz de conduzir, ouvir as notícias e ate até
pensar no melhor percurso alternativo para chegar no destino.

Para se apreender algo é preciso primeiro prestar atenção significa antes de mais seleccionar um
ou mais estímulos de entre os muitos nos rodeiam de modo a poderem ser processados de forma
mais vasta e profunda em momentos posteriores, se tal por considerado conveniente. A cada
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instante o ser humano é bombardeado com numeras informações, quer externas provenientes do
meio ambiente, quer internas proveniente do próprio organismo.

2.1.3.Conceito de percepção
Acto de organização de dados sensoriais pelo qual conhecemos ―a presença actual de um objecto
exterior‖: temos consciência da existência do objecto e suas qualidades.

A percepção no PEA está relacionada com a compreensão e interpretação, análise intelectual do


aprendido. A percepção ajuda a compreensão, análise aprofundada do fenómeno e a chegar a
conclusão sobre o mesmo.

A percepção está ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e a principal
forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à percepção,
interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e reprodução. Durante a aula, a
atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas, ajuda a sua resolução e verificação, (Bock
et al, 1994).

2.1.4.Conceito da memória
Capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. Ela corresponde as seguintes operações
ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação, o reconhecimento e a localização das
informações resultantes de percepções e aprendizagem. A memória facilita a organização,
fixação e retenção do aprendido, assim como a sua evocação., quando essa informação for
necessária. Não haveria evolução dos nos conhecimentos se na medida que os adquirisse, os
perdesse. A memória conserva o passado e permite incorporá-lo na estrutura cognitiva do sujeito,
(Bock et al, 1994).

2.1.4.1.Processos da memória
Aquisição: consiste no contacto com a informação.

Fixação: para a fixação exige além da adequada aquisição, a repetição.

Evocação ou reprodução: consiste na lembrança do material fixado. É a reaparição na


consciência de um fenómeno passado. As informações armazenadas tentam a ser evocadas junto
das informações falsas.
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Reconhecimento: identificação e uso de informações correctas, e as que vierem unidas são


rejeitados. Consiste em referir ao passado as nossas lembranças, enquadrando-as num contexto
de factos da nossa experiência pessoal.

Localização: consiste em situar as recordações no trama da nossa história interior, em dispô-las


umas às outros, de forma a marcar-lhes o local próprio no tempo e no espaço, para estabelecer a
sua cronologia íntima e pessoal, (Bock et al, 1994).

2.1.5.Conceito do Pensamento
Processo cognitivo que permite a resolução de tarefas (processo de análise e síntese). Permite
reflectir de forma generalizada a realidade objectiva sob a forma de conceitos, leis, teorias e suas
relações, (Bock et al, 1994).

2.1.5.1.Importância do pensamento
 Ajuda o indivíduo a superar as suas dificuldades desde as mais triviais até as mais
complexas;
 Planificação e organização lógica dos procedimentos a ter em conta na aula;
 Reflexão sobre uma tarefa para encontrar as mais adequadas soluções;
 Mudança de métodos habituais de resolução de tarefas colocadas;
 Avaliação de diversas variantes de resolução para encontrar uma resolução mais racional;
 É um factor de ligação entre o concreto e o abstracto, (Bock et al, 1994).

2.1.6.Conceito do pensamento e linguagem


O pensamento está socialmente condicionado e ligado indissoluvelmente com a linguagem, a
fala. O pensamento humano é impossível sem a língua. Qualquer pensamento surge e se
desenvolve em ligação indissolúvel com a linguagem. Quando mais profundo e bem ponderado é
um certo pensamento, tanto mais clara e precisa é a sua expressão em palavras. O homem
quando resolve um problema pensa de si para si como se estivesse a conversar consigo mesmo,
(Bock et al, 1994).

2.1.7.Conceito da imaginação
Imaginação é o processo psíquico cognitivo, exclusivo ao homem, mediante o qual se criam
(elaboram) imagens e noções que não existiam na experiência anterior, ou seja, a habilidade que
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os indivíduos possuem de formar representações, construir imagens mentais a cerca do mundo


real ou mesmo de situações não directamente vivenciadas, (Bock et al, 1994).

A base da imaginação são noções da memória que se completam por novas percepções,
transformando-se em novas percepções e noções.

2.1.7.1.Importância da imaginação
 Permite conceber o resultado do trabalho antes do início;
 Alarga os horizontes da memória e percepção;
 Permite antecipar e construir o futuro e o nível de desenvolvimento da capacidade
inventiva. É parte do processo técnico-científico, literário.
 Permite ao aluno estudar processos, fenómenos inacessíveis para a observação directa,
sua interpretação no quadro de diversas ligações e relações;
 Desenvolve nos alunos a atitude criadora através e da análise e compreensão do actual
estado da ciência, (Bock et al, 1994).

2.2.Leis características, propriedades ou particularidade, dos processos psíquicos

2.2.1.Caracterização dos fenómenos psíquicos


Na visão de Cohen-Solal (2002), caracterização dos Fenómenos Psíquicos Fenómenos psíquicos
é o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou o conjunto de fenómenos
psíquicos e processos mentais. É uma energia inteligente, gerada pelo cérebro (ou espírito ou
alma), consciente ou inconscientemente, emanada em determinadas frequências, de alcance
ilimitado e direccionadas de forma aleatória ou objectiva. Os fenómenos psíquicos são: Sensação
Sensação é reacção física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química,
biologia, etc. que resulta na activação das áreas primárias do córtex cerebral. Vivência simples,
produzida pela acção de um estímulo (externo ou interno: luz, som, calor, etc.) sobre um órgão
sensorial, transmitida ao cérebro através do sistema nervoso. Tipos de sensações Sensações
Visuais O órgão sensorial que controla as nossas sensações visuais é o olho. Quando os nossos
olhos captam raios de luz a imagem que está no nosso horizonte (digamos assim) é nítida na
retina, de seguida a lente (cristalino) está logo atrás da pupila, dobra e foca a imagem que é
depois enviada para a parte de trás do olho! A parte de trás do olho está formada por milhares de
células. Sensações auditivas O nosso órgão sensorial que predomina nele as sensações auditivas
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é o ouvido. As vibrações ao qual chamamos de som, entra no nosso ouvido e faz o nosso tímpano
vibrar. Este ao abanar faz vibrar três ossos chamados ossículos (martelo, bigorna, estribo) que
enviam as vibrações para a cóclea. A cóclea é um órgão cheio de água que detecta a frequência
do som e envia-a ao cérebro. A parte do córtex cerebral responsável por a audição reconhece o
som e aí temos uma sensação auditiva.

2.2.2.Sensações olfactivas
O órgão responsável pelo olfacto e também uma parte do sistema respiratório é o nariz. As
moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde, um conjunto de
várias células chamado de epitélio olfactivo. Sensações gustativas Pelo gosto, é possível saber se
aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do paladar detectam químicos
dos alimentos dissolvidos na saliva. Sensações Factivas O sentido tacto estão em toda a pele.
Temos milhares de nervos na pele que, conforme a pressão que recai sobre ele, envia sinais ao
cérebro e aí temos uma sensação factiva. Sensações Espaciais O sentido do equilíbrio tem a ver
com a sensação de lateralidade, de em cima, em baixo. É responsável pela sensação de elevação,
de queda. Um dos seus desvios é a tontura, (Idem).

2.2.3.Percepção auditiva
Também considerada uma das percepções mais desenvolvida nos seres humanos. É a percepção
de sons pelos ouvidos e uma aplicação particularmente importante da percepção auditiva é a
música. A percepção auditiva compreende: percepção de timbres, alturas ou frequências,
intensidade sonora ou volume, ritmo e localização auditiva, sendo um aspecto associado a
percepção espacial que permite distinguir o local de origem do som. Percepção gustativa:
importante para nossa sobrevivência, evitado que ingerimos alimentos estragados. O paladar é o
sentido dos sabores pela língua, sendo o principal factor dessa modalidade de percepção a
discriminação dos sabores doce, amargo, azedo e salgado, (Idem).

2.2.4.Pensamento o pensamento
Pensamento O pensamento é a capacidade de compreender, formar e organizar conceitos,
representando-os na mente. Diz respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente,
estabelecendo relações entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de
outras funções mentais (percepção, memória, linguagem, afecto, atenção, etc.) e criando outras
representações (novos pensamentos). Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o
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pensamento não é uma habilidade cognitiva exclusiva da espécie humana. Pode-se dizer que os
animais, como um todo (excepção feita aos que não possuem sistema nervoso como as esponjas
e, talvez, dos Cnidários), possuem algum tipo de estruturação de pensamento (compreendido no
sentido lato, ou seja, a capacidade de processar informação através de um sistema nervoso
organizado), mas obviamente sem ter o nível de complexidade alcançado pelos seres humanos. O
pensamento está geralmente associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e
julgamentos, (Ibidem).

2.2.5.Emoções Emoção
Emoções Emoção é uma experiência subjectiva, associada a temperamento, personalidade e
motivação. A palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e
movere significa "movimento‖. Seja para lidar com estímulos ambientais, seja para comunicar
informações sociais biologicamente relevantes, as emoções apresentam diversos componentes
adaptativos para mamíferos com comportamento social complexo, sendo cruciais, até mesmo,
para a sua sobrevivência. Não existe uma taxinomia ou teoria para as emoções que seja geral ou
aceite de forma universal. Várias têm sido propostas, como: Tristeza (litografia de Vincent van
Gogh, 1882). Cognitiva versus não cognitiva; Emoções intuitivas (vindas da amígdala) versus
emoções cognitivas (vindas do córtex pré- frontal); Básicas versus complexas, onde emoções
básicas em conjunto constituem as mais complexas; Categorias baseadas na duração: algumas
emoções ocorrem em segundos (por exemplo: surpresa) e outras duram anos (por exemplo:
amor), (Idem).

2.2.6.Vontade Vontade
Vontade Vontade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece.
Diante de um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Antes um pensamento, podemos afirmá-lo,
negá-lo ou suspender o juízo sobre ele. Sentimentos Sentimentos são o que seres biológicos são
capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há
risco, ameaça ou perigo directo para o próprio ser ou para interesses correlatos. A empatia é
informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não resulta necessariamente na
mesma reacção entre os receptores, mas vária, dependendo da competência em lidar com a
situação, e como isso se relaciona com experiências passadas e outros factores. O sistema
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límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções. A medicina, biologia,


filosofia, matemática e a psicologia estudam o sentimento humano, (Idem).

2.2.7.Carácter Carácter
Carácter Carácter é um termo usado em psicologia como sinónimo de personalidade. Em
linguagem comum o termo descreve os traços morais da personalidade. Muitas pessoas associam
o carácter a uma característica relacionada à Genética, o que não ocorre. O carácter de uma
pessoa é algo independente de sua referência genética. As escolas da caracterológica alemã e
franco-holandesa esforçaram-se por dar aos dois termos (personalidade e carácter) um
significado diferente, sem que, no entanto, se chegasse a um consenso. Carácter refere-se ao
conjunto de disposições congénitas, ou seja, que o indivíduo possui desde seu nascimento e
compõe, assim, o esqueleto mental do indivíduo; já personalidade, é definida como o conjunto de
disposições mais "externas", como que a "musculatura mental" - todos os elementos constitutivos
do ser humano que foram adquiridos no correr da vida, incluindo todos os tipos de processo
mental, (Ibidem).

2.3.Teorias dos processos psíquicos


No olhar de Davidoff (2001), teoria é a forma de explicação dos factos, de forma unitária,
coerente, livre de contradições internas e que conduza a descoberta de novos factos. A questão
da abordagem do desenvolvimento do psíquico, é ainda polémica pela existência de várias
teorias explicativas, que estão divididas em grupo.

2.3.1.Teorias endogénicas
O desenvolvimento psíquico é feito dependentemente de factores biológicos: a hereditariedade e
as predisposições inatas tornam lugar de relevo. O desenvolvimento do Homem está programado
e reformado pelas disposições. Segundo esta teoria, os factores do meio ambiente são apenas um
atributo subordinado, as aptidões e qualidades psicológicas da personalidade são reduzidas aos
instintos inatos de acordo com Mendel, Weisman e Morgan, (Davidoff, 2001).

2.3.2.Teorias exogénicas
O Homem seria no momento do nascimento uma tábua rasa, pelo adestramento e hábito poder-
se-ia fazer-se tudo quando são aplicados os métodos respectivos. Este grupo de teorias acentua o
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meio ambiente em que decorre o desenvolvimento comparativamente aos outros factores como
força determinante de desenvolvimento psíquico.

O desenvolvimento é mais ou menos directamente reduzido à educação e formação.

Contudo a criança e o jovem são considerados como objectos positivos das influências externas e
deste modo expostos a métodos mecânicos de educação, (Davidoff, 2001).

2.3.3.Teorias de convergências
O desenvolvimento do psíquico é resultado de uma convergência de factores hereditários e
factores ambientais. Logo, o desenvolvimento do psíquico da criança e do jovem é resultado de
forças desiguais da hereditariedade e do meio ambiente. Significa que, o desenvolvimento do
psíquico é determinado pela cooperação de dois factores principais: hereditariedade e meio
ambiente.

Estas teorias defendem que, no desenvolvimento do psíquico deve-se distinguir os processos de


maturidade e os processos de aprendizagem. Os processos de maturidade são biologicamente
condicionados. Enquanto os factores de aprendizagem estão sujeitos a regularidades sociais.
Portanto, o desenvolvimento psíquico seria condicionado pelos factores biológicos e de
assimilação, (Davidoff, 2001).

2.4.Mecanismos fisiológicos dos processos psíquicos


De acordo com Ferreira (2001), a psicofisiologia estuda a base fisiológica das funções motoras
especialmente no que se refere aos reflexos, à postura, ao equilíbrio, à coordenação motora e ao
mecanismo de execução dos movimentos.

As correntes psicofisiológicas mais radicais propõem a substituição da psicologia pela fisiologia,


numa posição reducionista. No extremo oposto estão os psicólogos que entendem ser dispensável
a base fisiológica para a psicologia. Considera-se a publicação de Rapports du physique et du
moral de l'homme (1796 - 1802; Relações entre o físico e a moral do homem), obra de Georges
Cabanis, precursor da psicofisiologia que viveu na segunda metade do século XVIII, como o
marco inicial da psicofisiologia. Essa disciplina progrediu lentamente até que em 1929 o cientista
alemão Hans Berger inventou a electroencefalografia, técnica que permite registar e interpretar
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as variações eléctricas com sede no cérebro, cujos resultados são de utilidade para a medicina e
para a cirurgia.

O surgimento da psicocirurgia e o avanço da psicofarmacologia marcaram o progresso da


psicofisiologia, cujas contribuições mais importantes enfocam temas como níveis de vigilância,
sono e sonho; motivação e emoção; memória e aprendizagem; personalidade e suas
modificações. A evolução dos estudos sobre alterações de personalidade e mudança de
comportamento determinou a substituição da intervenção cirúrgica chamada lobotomia, praticada
com o objectivo de alterar a personalidade e conter assim a agressividade do paciente, pelo uso
de drogas que atuam no cérebro. Essas drogas se classificam em três categorias: psicolépticas,
que diminuem a actividade mental; psicanalíticas, que estimulam a actividade mental; e
psicodislépticas, que apresentam efeitos perturbadores. O primeiro grupo compreende os
hipnóticos; os tranquilizantes, de acção suave; e os neurolépticos, de acção vigorosa. O segundo
grupo compreende as anfetaminas, drogas que atuam sobre o sistema de vigilância; e os
antidepressivos, que operam sobre o humor. No terceiro grupo situam-se as drogas alucinogénias
e despersonalizastes, (Idem).

2.5.Tipos dos processos psíquicos


Ainda Ferreira (2001), memória: Capacidade que permite a codificação, o armazenamento e
recuperação de dados. De forma resumida a memória pode ser dividida em três processos:

 Codificação: Envolve o processo de entrada e registro inicial da informação e a


capacidade de mantê-la ativa para o processo de armazenamento.

 Armazenamento: Envolve a manutenção da informação codificada pelo tempo


necessário para que possa ser recuperada e utilizada quando evocada.

 Evocação ou reprodução: Caracterizada pela recuperação da informação registada e


armazenada, para que possa ser usada por outros processos cognitivos como pensamento,
linguagem e etc.

A memória ainda pode ser classificada como memória de curto prazo, memória de longo prazo,
autobiográfica, episódica e sensorial. A perda ou dificuldade de armazenamento ou recuperação
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de informações é conhecida como amnésia e deve ser tratada sendo comum em casos de lesões e
traumas de diferentes espécies.

Emoção: É um estado mental subjectivo associado a uma ampla variedade de sentimentos,


comportamentos e pensamentos. Ela desempenha um papel central nas actividades humanas, já
que as emoções alteram a atenção e o nível do comportamento resultando em diferentes respostas
do indivíduo. Pode ser considerada como uma espécie de depósito de influências aprendidas e
inatas, (Idem).

Pensamento: É a capacidade de compreender, formar conceitos e organizá-lo. Estabelece


relações entre os conceitos por meio de elementos de outras funções mentais (como as vistas
anteriormente), além de criar novas representações, ou seja, novos pensamentos. O pensamento
possibilita a associação de dados e sua transformação em informação estando consequentemente
associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e julgamentos, (Idem).

Linguagem: A Linguagem é a capacidade de receber, interpretar e emitir informações ao


ambiente. Por meio da linguagem podem-se trocar informações e desenvolver formas de
compreensão e de expressão. A linguagem reflecte a capacidade de pensamento, então se uma
pessoa tiver um transtorno de pensamento sua linguagem poderá ser prejudicada. Junto aos
processos cognitivos é que a linguagem se desenvolve e se as habilidades das funções mentais
são crescentes assim os recursos linguísticos também serão, (Ibidem).

Sensação: A sensação é a resposta sensorial ou objectiva ao estímulo do meio ela detecta a


experiência sensorial básica por meio dos sons, objectos, odores e etc. Desse modo, essa função
pode classificada como sendo de natureza objectiva, (Idem).

Percepção: Refere-se a capacidade de captar os estímulos do meio para processamento da


informação. Os órgãos dos sentidos são responsáveis pela captação das informações, ou seja, o
processamento cerebral depende da visão, olfacto, tato e etc. Ela é considerada uma característica
subjectiva, diferentemente da sensação que é classificada como sendo objectiva, (Idem).

2.6.Perturbações dos processos psíquicos


No entender de Adelino (1993), não é facto novo o amplo reconhecimento da originalidade das
contribuições de Walter Trinca no campo da Psicologia Clínica, especialmente em Diagnóstico
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Psicológico, sob os referenciais da Psicanálise. Agora, passados mais de trinta anos de


experiência na clínica psicanalítica, apresentado um modelo compreensivo e integrador da
variada gama de fenómenos mentais, englobando desde as mais grave e limitantes perturbações
psíquicas até os estados expandidos da mente.

Embora Trinca explicite que não apresenta conceitos novos ou originais, já que se fundamenta
nas teorias de Freud, Klein, Winnicott e Bion, a originalidade se revela pela organização dos
complexos processos da mente em um continuum evolutivo delineado, essencialmente, pelos
vários graus de contacto que as pessoas estabelecem com seu núcleo de verdade existencial, o
qual, neste modelo, se distingue do self, conforme detalhado adiante.

Como já esclarecido pelas teorias psicanalíticas clássicas, os diferentes estados mentais


abrangem desde a tendência predominante ao inanimado, ao concreto, ao artificial, ao sensorial
até a presença menor ou maior da actividade viva do sonhar, da simbolização, da verdadeira
criatividade, da imaterialidade que humaniza e expande a consciência.

O modelo de Trinca põe em evidência o que seria o fio condutor que percorre esses variados
estados de mente – o grau de contacto com o próprio ser interior – da sensorial idade excessiva
em direcção à mobilidade psíquica, à medida que esse contacto aumenta. São destacados factores
obstrutivos que levam alguém a se perder de si e a perder o comando da própria vida. Quanto à
visão topográfica desses processos mais radicais de desconexão, Trinca também adopta um novo
vértice ao empregar a noção de oclusividade para compreender as insuficiências da estruturação
inconsciente, quando a pulsão de morte ópera de forma mais avassaladora. Compreensíveis na
escala proposta, como: catatonia, enrijecimentos e apagamentos, autismo, esquizofrenia,
bipolaridade, fobias e/ou pânico, explosividade psicótica, depressão psicótica, destrutividade
anti-social, formas de homoerotismo, formas de drogadição, falso self, psicose branca, estados
paranóides, esquizóide, transtornos obsessivo-compulsivos, alheamentos e desligamentos, inveja,
transtornos dissociativos, depressão forma B, desenforques e dispersões, narcisismo, voracidade,
inconsistências generalizadas, insónia simples, depressão forma A, possessividade, ciúme,
características pós-modernas. Não se trata, obviamente, de um raciocínio classificatório, mas
integrador de elementos que podem se apresentar dispersos ou estereotipados à percepção do
psicanalista. Uma maneira de entender este trabalho de Walter Trinca seria considerá-lo fruto de
uma atitude mental profundamente sensível e aberta, que permitiu uma apreensão de conjunto
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dos fenómenos estudados pela Psicanálise, tais como se apresentam no quotidiano de uma prática
clínica viva, sútil, intensa, diversificada e inseparável de um autêntico compromisso científico. A
inteligibilidade e a coerência dadas à complexidade das manifestações clínicas descritas põem
em relevo o que, provavelmente, seja a motivação principal que leva alguém a se interessar, pela
Psicanálise ou, simplesmente, pela vida: a busca de sentidos genuínos para a própria experiência
de existir, (Idem).

2.7.Pensamento e linguagem suas relações, aquisição e desenvolvimento

Segundo Bigge (1977), como o pensamento e a linguagem estão estreitamente unidos em seus
usuários, é preciso que se analisem as possíveis interferências que um deles pode ter sobre o
outro, assim como o modo pelo qual eles se relacionam. No que diz respeito ao desenvolvimento
perceptivo correlacionado com o desenvolvimento motor, tem sido destacado o fato de que, já
por volta dos dois meses de idade, uma criança revela interesse pela voz humana, demonstrando-
o através de interrupção ou mudança de ocupação. Pela altura do sexto mês, parece claro que ela
pode distinguir entre uma voz amistosa e uma reprovadora. Aos nove meses de idade tem sido
observada uma certa capacidade discriminatória quanto às palavras faladas pelo adulto, no
sentido de que algumas chamam-lhe mais atenção. A partir da percepção é que a criança formula
os seus primeiros e mais elementares conceitos, representando os objectos pelo pensamento (que,
provavelmente é anterior à linguagem), por meio de suas características gerais. Disso se conclui,
ao menos provisoriamente, que os conceitos se "baseiam em imagens verbais e representam
generalizações que só contêm elementos essenciais e constantes." Aliás, "todo indivíduo tem
tendência a reorganizar suas percepções em um conjunto bem estruturado", escreve Lanchec. E,
ao que parece, essa estruturação das percepções não seria possível em muitos casos, pelo menos
nos casos mais complexos, sem a utilização de algum tipo de linguagem. Por meio da linguagem,
os pensamentos e os conceitos tomam uma forma mais simples, de tal modo que as percepções
de um indivíduo possam ser transmitidas às outras pessoas numa "boa forma", conforme pregam
os gestaltistas. E "a ‗boa forma‘ é, antes de tudo, uma forma simples e regular."

Tanto os gestaltistas, quanto os funcionalistas, os estruturalistas, gerativistas,


transformacionalistas e todos os que se preocupam com a organização do pensamento e sua
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comunicação dão grande importância ao problema da linguagem humana e o modo por que ela é
formulada na mente de quem fala e de quem ouve.

Ora, se a linguagem é uma forma simbólica de exprimirmos os nossos pensamentos, ajudando-


nos a organizar nossas percepções e a formular conceitos a partir dessas percepções, além de
servir de recurso mnemónico indispensável, que fenómenos mentais poderão ocorrer que não
estejam relacionados com a linguagem e até mesmo dependentes dela. A ideia que uma palavra
exprime não está fora desta palavra. Quando emitimos as palavras, encadeamos-lhes, no mesmo
instante, as ideias que elas exprimem (ideias essas que se organizam graças às palavras com que
as exprimimos); e essas palavras tornam o pensamento uma coisa viva e animada, uma coisa
perceptível como todas as outras. As palavras, como sinais, encarnam em si uma significação e
um sentido que as transformam na imagem do pensamento ou do conceito que elas exprimem. Se
definirmos pensamento como actividade consciente, podemos primeiramente observar que
pensamento, ou pelo menos certos tipos de pensamento, podem existir completamente
independentes da linguagem. O exemplo mais simples é a música. Do mesmo modo, ao se
descobrir de repente que duas partes de um quebra-cabeças completadas separadamente se
ajustam uma à outra, uma pessoa que está absorta na sua solução não realiza nenhum ato
linguístico, embora possa em seguida exclamar: "Ah! Isso deve se encaixar aqui!" É pois difícil
compreender por que certas pessoas sustentam ser impossível o pensamento sem a linguagem.

A menos que a linguagem seja considerada em sentido amplo, como qualquer forma de se
exprimir um pensamento, ou no sentido que Merleau-Ponty deu à chamada "linguagem
autêntica", o que Langacker escreveu não pode, até o momento, ser contestado cientificamente.
Eis o que diz Sapir, por intermédio de J. Budin, a respeito das palavras: "São adequados
envoltórios do pensamento que abrangem milhares de experiências diversas e são capazes, ainda,
de englobar milhares de outras." E acrescenta o mestre: "Pensamos, pois, por meio de símbolos,
símbolos que constituem conceitos, utilizando aqueles que são familiares e adequados a cada
situação. Os mais empregados são as palavras, instrumentos preciosos na intercomunicação.
Pensamos, em geral, por meio de palavras, o que não impede o uso de símbolos matemáticos,
notações musicais, cores, linhas, etc." Como a percepção da criança é inferior nos seus primeiros
anos, dificilmente ela conseguiria distinguir o que pensa do que percebe e do que faz, visto que
os seus conceitos estão ligados ao que ela "faz aos objectos e ao que os objectos produzem nela".
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Assim, a criança, durante muito tempo, fala sempre em voz alta, acompanhando as palavras de
acções apropriadas. Na evolução normal do pensamento há uma gradual transição da linguagem
clara para a murmurada e, finalmente, desta para a implícita. A sanção social age no sentido de
internar o pensamento e os que não o fazem ou de fato são loucos ou são considerados como tais.
Os movimentos muscular que a pessoa executa, quando pensa, demonstram de forma clara as
relações entre o pensamento e a fala. Inquestionavelmente — depõe Piaget —, parece que o
surgimento da linguagem amplia as possibilidades da criança, proporcionando-lhe uma série de
operações que realmente ultrapassam os limites da inteligência sensório-motor. Graças à
linguagem, a criança é capaz de evocar situações passadas, libertando-se das fronteiras do espaço
próximo e presente nas quais permanece prisioneira, enquanto mergulhada na pura etapa
sensório-motor. Por outro lado, também graças à linguagem, os objectos não são mais atingidos
em sua condição de puro imediatismo perceptivo, mas inseridos num quadro conceptual e
racional que enriquece a possibilidade de seu conhecimento, (Ibidem).

Embora as relações entre linguagem e pensamento sejam profundas, há muito já se sabe que elas
não são de causa e efeito, como já se supôs. Na verdade, diz Wallon, tratando da evolução
psicológica da criança, ". Na verdade ela (a linguagem) não é a causa do pensamento, mas o
instrumento e o suporte indispensáveis ao seu progresso. Se há, por vezes, atraso de um sobre o
outro, a sua acção recíproca restabelece rápido o equilíbrio." Um exemplo dessa acção da
linguagem sobre o pensamento está no fato de que as categorias gramaticais e demais diferenças
entre as diversas línguas humanas facilitam o desenvolvimento de certas formas de pensamento
para as quais a língua do usuário tenha uma forma lexical ou gramatical para exprimir. Não
teremos problema, por exemplo, para nos lembrarmos da cor de um objecto vermelho ou azul.
Suponhamos, contudo, que nos apresentem um objecto de tom marrom extremamente escuro, tão
escuro que é quase preto. Não há palavra comum em português especialmente para essa cor.
Provavelmente hesitarão em chamá-lo de marrom ou de preto. Numa outra parte ele nos
apresenta argumentos que realmente esclarecem que a existência do pensamento sem a
linguagem é óbvia. Um deles é a experiência muito comum de querermos exprimir uma ideia e
não podermos encontrar a maneira satisfatória de transformá-la em palavras. Esse problema não
existiria se o pensamento fosse impossível sem a linguagem. Não obstante, a maior parte de
nossos pensamentos envolve evidentemente a linguagem, muitas vezes de modo essencial. O
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problema, contudo, de determinar qual a influência da linguagem sobre o pensamento merece ser
tratado com cautela. Como já mostramos anteriormente, ao apresentar o problema, por exemplo,
de conceitos como "democracia", "justiça", etc., "os estudiosos estão geralmente de acordo que
as palavras facilitam em muito certos tipos de pensamento, servindo como referências ou
símbolos, que se manipulam sem dificuldade." Aliás, já por volta dos quatro anos de idade a
criança tem elementos a partir dos quais já se pode afirmar, segundo Piaget, que "o pensamento
antecede a linguagem, embora esta possa desempenhar um papel importante no sentido de
concorrer para a aquisição de formas de equilíbrio mais avançadas e para a produção de
esquemas representativos mais flexíveis ou móveis." Portanto, "nosso pensamento é
condicionado pela categorização linguística da experiência, de modo que é mais fácil operar com
conceitos codificados por uma só palavra do que com conceitos para os quais não há uma palavra
especial disponível. A maneira, portanto, pela qual nossa língua divide a realidade conceptual
tem pelo menos um efeito mínimo sobre o pensamento. Mas não há absolutamente evidência que
sugira ser essa influência de algum modo tirânica ou poderosa,"(Idem).
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3.Conclusão
Após a realização do tralho fui levado a acreditar que processos cognitivos são processos que
tem como característica mais saliente representar o sujeito, um objecto ou fenómeno, em geral,
exterior ao próprio sujeito. O seu conjunto constitui a vida cognitiva ou intelectual. Os processos
cognitivos possibilitam o Homem realizar a actividade mental como a inteligência, capacidades,
habilidades, etc. O seu mau funcionamento compromete a actividade mental, dizer que Como o
pensamento e a linguagem estão estreitamente unidos em seus usuários, é preciso que se
analisem as possíveis interferências que um deles pode ter sobre o outro, assim como o modo
pelo qual eles se relacionam. No que diz respeito ao desenvolvimento perceptivo correlacionado
com o desenvolvimento motor, tem sido destacado o fato de que, já por volta dos dois meses de
idade, uma criança revela interesse pela voz humana, demonstrando-o através de interrupção ou
mudança de ocupação. Pela altura do sexto mês, parece claro que ela pode distinguir entre uma
voz amistosa e uma reprovadora. Conclui que, Caracterização dos Fenómenos Psíquicos
Fenómenos psíquicos é o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou o conjunto
de fenómenos psíquicos e processos mentais. É uma energia inteligente, gerada pelo cérebro (ou
espírito ou alma), consciente ou inconscientemente, emanada em determinadas frequências, de
alcance ilimitado e direccionadas de forma aleatória ou objectiva.
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4.Bibliografia
1. Adelino, Cardoso et al (1993). Rumos da Psicologia, Lisboa – Portugal, Editora Rumos;

2. Bigge, Morris L. (1977). Teoria da aprendizagem para professores. São Paulo: Editora
Pedagógica;

3. Bock, Ana Mercês Bahia; Furtado, Odair & Teixeira, Maria de Lourdes Trassi. (1994).
Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Editora Saraiva;

4. Cohen-Solal, Julini; Golse, Bernard. (2002). No início da vida psíquica: o desenvolvimento da


primeira infância. Lisboa;

5. Davidoff, Linda L. (2001). Introdução à Psicologia. São Paulo: Markron Books Ltda;

6. Ferreira, Roberto Martins. (2001). Sociologia da Educação. São Paulo: Editora Moderna Ltda.

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