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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA

Estratégias e Actividades deEnsino-Apendizagem

Nome: António João Mussate; Código de Estudante: 708215919

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Didáctica do Português I.
Turma: F.
Ano de Frequência: 2º Ano
Tutor:.

Chimoio, Novembro de 2022


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Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuaçã Nota do Subtotal
o máxima tutor
 Capa 0.5

Aspectos  Índice 0.5


Estrutura organizacionais
 Introdução 0.5

 Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

- Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
- Descrição dos objectivos 1.0

- Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Conteúdos

- Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência /
Análise e coesão textual) 2.0
Discussão

- Revisão bibliográfica nacional


e internacionais relevantes na
área de estudo. 2.0

- Exploração dos dados. 2.0

Conclusão - Contributos teóricos práticos 2.0

- Paginação, tipo e tamanho de


Aspectos Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais entre linhas.
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referência edição em citações/referências 4.0
bibliográfic citações e bibliográficas.
a bibliografia
Recomendações de melhoria:

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Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................................3
1.1.2. Objectivos Específicos............................................................................................3
1.2. Metodologia................................................................................................................3
2. Sequência organizada do processo de ensino-aprendizagem........................................4
2.1. Correspondência entre objectivos e estratégias educacionais....................................4
2.2. Estratégias de ensino e actividades no processo ensino-aprendizagem.....................6
Conclusão..........................................................................................................................9
Referências Bibliográficas...............................................................................................10
1. Introdução
Sequência didáctica é um conjunto de actividades ligadas entre si, planejadas para
ensinar um conteúdo, etapa por etapa, organizadas de acordo com os objectivos que o
professor quer alcançar para aprendizagem de seus alunos e envolvendo actividades de
avaliação que pode levar dias, semanas ou durante o ano.

Verifica-se ao longo do trabalho que por estratégia de ensino entende-se um conjunto de


acções do professor orientadas para alcançar determinados objectivos de aprendizagens que se
têm em vista. O termo estratégia implica um plano de acção para conduzir o ensino em
direcção aos objectivos fixados, traduzindo-se tal plano num determinado modo de se servir
de métodos e meios para atingir esses resultados.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar as estratégias e sequencia organizada do processo de ensino-aprendizagem.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Conceituar sequencia organizada do processo de ensino-aprendizagem;
 Apresentar as estratégias de ensino-aprendizagem;
 Relacionar sequencia organizada e estratégias de actividade de ensino-aprendizagem.

1.2. Metodologia
Para o presente trabalho foram usados uns elementos constituintes do processo
metodológico que de certa maneira contribuiu a realização do mesmo, a consulta bibliográfica
que envolve a leitura e análise de informação adquirida.

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2. Sequência organizada do processo de ensino-aprendizagem
É importante sabermos que as sequências são instrumentos de ensino-aprendizado que
permitem incluir as três fases da prática pedagógica do professor: planificação, aplicação e
avaliação (Cabral, 2017).

Entretanto, elas representam, em seu bojo, a unidade indissociável existente no processo


educativo, demarcado neste caso, por um começo, meio e fim, ou seja, demarcando o
processo de forma clara para alunos e professores.

Na perspectiva de Corrêa (2019, p.45), sequência didáctica é um conjunto de


actividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa,
organizadas de acordo com os objectivos que o professor quer alcançar para aprendizagem de
seus alunos e envolvendo actividades de avaliação que pode levar dias, semanas ou durante o
ano.

Por ora, olhando para o conceito acima, pode se dizer que uma sequencia organizada de
processo de ensino-aprendizagem é, no entanto, uma maneira de encaixar os conteúdos a um
tema e por sua vez a outro tornando o conhecimento lógico ao trabalho pedagógico
desenvolvido.

As actividades que compõem a sequência didáctica devem ser cuidadosamente


escolhidas pelo professor, de forma a tornar o processo de aprendizado dos conteúdos
previstos o mais encadeado possível. Por isso, o primeiro cuidado a se tomar ao organizar
uma sequência didáctica é o planeamento da mesma. É importante em uma sequência
didáctica, trabalhar o conteúdo com várias ferramentas diferentes, além é claro, trabalhar nos
alunos a noção de que eles não devem esperar passivamente pelas respostas do professor, mas
actuar activamente na construção dos próprios saberes (Lima, 2018).

Desta feita, uma sequência didáctica, de forma bem simplificada, possui uma
apresentação; uma produção inicial; desenvolvimento e a produção final.

2.1. Correspondência entre objectivos e estratégias educacionais


Bom, o ensino escolar corresponde à interacção dos sujeitos de aprendizagem com um
conjunto de métodos ou situações, visando levar à consecução de objectos: deste modo
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define-se como processo de congruência entre as variáveis “sujeitos” - métodos – objectos ou
de combinação entre características dos alunos, métodos de intervenção pedagógico-didáctica
e objectivos a alcançar.

Existem diversas categorias de objectivos que abrangem áreas distintas do processo de


aprendizagem e tem reflexos nas estratégias do professor na sala de aula. Conheça no quadro
abaixo (Masetto, 1997) as diversas categorias de objectivos e exemplos de técnicas que o
professor poderá utilizar na sala de aula para trabalhar.

Categorias de objectivos Estratégias


Aquisição de conhecimentos adquiridos Leitura de textos. Leitura com roteiro de
pelos estudantes (informações, fato, questões. Aulas expositivas com recursos
conceitos, teorias, interpretações, análises, audiovisuais; aulas expositivas dialogadas;
estudos, hipóteses, pesquisas). visitas guiadas; estudos de caso.

Objectivos de habilidades relacionados com Dramatização, desempenho de papéis (repre-


tudo aquilo que o estudante vai aprender a sentação estática ou dinâmica).
fazer desenvolvendo suas capacidades Actividades em grupos tais como:
intelectuais, afectivas, psicomotoras, sociais Grupo de observação/grupo de verbalização.
e políticas, como por exemplo: relacionar Pequenos grupos para formular questões.
informações, inferir, abstrair, identificar Grupos de oposição.
características, transferir informações, Aulas práticas.
avaliar, comparar fatos e teorias, descobrir,
experimentar, criar, organizar trabalhos,
coordenar seus movimentos, trabalhar em
equipe, fundamentar suas opiniões,
questionar, ser participante.

Desenvolvimento de atitudes visando Estudo de caso.


comportamentos que indiquem valoração, Relatórios com opiniões fundamentadas.
importância e crença, tais como valorizar a Estágios. Visitas guiadas. Dramatização.
busca de informações, a curiosidade
científica, a convivência com os colegas, a
criatividade, a integração de conhecimentos.

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O trabalho em equipe, a comunicação, a co-
responsabilidade pela aprendizagem, a
capacidade crítica.

Fonte: (Masetto, 1997)

Cabe aqui argumentar que o funcionamento adequado do ensino escolar requer, assim,
que seja possível diagnosticar situações iniciais dos alunos face a objectivos visados, conceber
e aplicar estratégias e actividades de ensino-aprendizagem adequadas aos objectivos e aos
alunos e, obviamente, avaliar da consecução de tais objectivos.

A ciência ou arte de ensinar reside na determinação de uma matriz que combine


actividades de ensino-aprendizagem conducentes a objectivos com determinadas situações
iniciais do aluno (Saraiva & Saraiva, 2016, p.46). Daí a necessidade de caracterizar e
diagnosticar esses estados iniciais dos alunos e de definir estratégias e actividades que
permitam alterar tais estados, transformando-os noutros que se deseja que os alunos atinjam.

2.2. Estratégias de ensino e actividades no processo ensino-aprendizagem


Por estratégia de ensino entende-se um conjunto de acções do professor orientadas para
alcançar determinados objectivos de aprendizagens que se têm em vista. O termo estratégia
implica um plano de acção para conduzir o ensino em direcção aos objectivos fixados,
traduzindo-se tal plano num determinado modo de se servir de métodos e meios para atingir
esses resultados.

Já na introdução de seu livro, Bordenave e Pereira (1998) consideram “estratégias de


ensino” como sendo um caminho escolhido ou criado pelo professor para direccionar o aluno,
pautado numa teorização a ser aplicada na sua prática educativa.

Partindo desse pressuposto, Masetto (2003) amplia o conceito de estratégia de ensino e


aprendizagem, considerando-as como os meios utilizados pelo professor para facilitar o
processo de aprendizagem dos alunos.

Nesta definição, entram a organização do espaço utilizado enquanto sala de aula, os


materiais necessários, os recursos audiovisuais, as visitas técnicas, os estudos de casos, as

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discussões em grupos, o uso da Internet e de programas educacionais para computadores,
dentre inúmeras outras opções.

Compreende-se, então, que as estratégias de ensino e actividades no processo de ensino-


aprendizagem são recursos que podem agregar valores nos processos de ensino e
aprendizagem e que só terão importância se estiverem ligados directamente aos objectivos
pretendidos.

Assim, em relação à escolha de estratégias de ensino e aprendizagem, Masetto (2003)


sintetiza em três pontos, a serem considerados pelo professor, para que este possa alcançar
seus objectivos:
i. Utilizar estratégias adequadas para cada objectivo pretendido;
ii. Dispor de estratégias adequadas para cada grupo de alunos, ou para cada turma ou
classe;
iii. Variá-las no decorrer do curso.

As estratégias de ensino, quando se vinculam a determinadas orientações educativas e a


princípios teóricos de actuação pedagógica, costumam designar-se por modelos de ensino.
Um modelo de ensino caracteriza-se, assim, por ser uma estratégia docente articulada, assente
em princípios teóricos (e não uma mera colectânea de métodos e técnicas independentes),
resultando em acções do professor e actividades do aluno que obedecem a uma certa estrutura
e sequência e que, no fundo, criam um determinado clima ou ambiente de aprendizagem.

Qualquer plano organizado e sequencial de ensino-aprendizagem deve, em termos


genéricos, incluir três passos principais, servindo intenções diferentes:
1) Estratégias de abertura ou actividades introdutórias;
2) Estratégias e actividades de desenvolvimento ou estudo do assunto ou tarefa que se
propõe para a aprendizagem;
3) Estratégias e actividades de conclusão.

Um aspecto não menos importante a considerar é que as estratégias de ensino, quando


não se vinculam a modelos estruturados de intervenção pedagógico-didáctica, confundem-se
com métodos de ensino, aplicáveis a várias matérias ou conteúdos.

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Enfim, geralmente, as estratégias mais adequadas são as que ajudam o professor e o
aluno a alcançarem os objectivos propostos. É possível afirmar, então, que o ponto central, na
escolha de uma estratégia, é o conhecimento dos objectivos que se deseja alcançar.

Segundo Dembo (1994), estratégias de aprendizagem são técnicas ou métodos que os


estudantes utilizam para obter e aprender uma dada informação.

As estratégias de aprendizagem são actividades ou procedimentos utilizados com o


propósito de facilitar a aquisição, o armazenamento e/ou a utilização da informação. Podem
ainda ser definidas como processos conscientes controlados pelos estudantes para atingirem
objectivos de aprendizagem, bem como qualquer procedimento adoptado para a realização de
uma determinada tarefa.

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Conclusão
As actividades que compõem a sequência didáctica devem ser cuidadosamente
escolhidas pelo professor, de forma a tornar o processo de aprendizado dos conteúdos
previstos o mais encadeado possível. Por isso, o primeiro cuidado a se tomar ao organizar
uma sequência didáctica é o planeamento da mesma.

Compreende-se, então, que as estratégias de ensino e actividades no processo de ensino-


aprendizagem são recursos que podem agregar valores nos processos de ensino e
aprendizagem e que só terão importância se estiverem ligados directamente aos objectivos
pretendidos.

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Referências Bibliográficas
Bordenave, J.; & Pereira, A. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis, Brasil: Vozes.

Cabral, N. (2017). Sequências didácticas: estrutura e elaboração. Belém, Brasil: SBEM.

Corrêa, S. (2019). Uma sequência didáctica para o ensino e aprendizagem de


proporcionalidade no ensino médio. Rio de Janeiro, Brasil: Universidade Estadual do
Norte Fluminense.

Dembo, M. H. (1994). Applying educational psychology. New York: Longman.

Fonseca, J. & Fonseca, S. (2016). Didáctica Geral. São Paulo, Brasil: INTA.

Lima, D. (2018). A importância da sequência didáctica como metodologia no ensino da


disciplina de física moderna no ensino médio. Rio de Janeiro, Brasil: Revista Triângulo.

Masetto, M. (1997). Didáctica: a aula como centro. São Paulo, Brasil: FTD.

Masetto, M. (2003). Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo, Brasil:


Summus.

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