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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Relatório de Praticas Pedagógicas II

Fátima
MussaVateva

708205717

Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa

Praticas Pedagógicas II

2º Ano

Nampula, Julho, 2021


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Relatório de Praticas Pedagógicas II

Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa

Trabalho de carácter avaliativo


apresentado na cadeira de Praticas
Pedagógicas II, 2ᵒ Ano, orientado pelo:

Docente: Osvaldo Lamas

Nampula, Julho, 2021


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problema)
Introdução  Descrição dos
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objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice

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Introdução..........................................................................................................................5
Conceito de Praticas Pedagógicas.....................................................................................6
1. Historial da Escola.....................................................................................................7
2. Organização do espaço escolar..................................................................................7
3. Orientação escolar......................................................................................................7
4. Administração escolar................................................................................................8
5. A participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola....................9
6. Liderança..................................................................................................................10
7. Supervisão e Controle da Escola..............................................................................11
8. Organização do ensino por Ciclo.............................................................................12
9. Organização dos conteúdos escolares......................................................................12
10. Etapas duma aula..................................................................................................13
10.1. Funções Didácticos.......................................................................................13
11. Preparação das aulas.............................................................................................15
12. Leccionação..........................................................................................................16
13. Planificação da Avaliação....................................................................................17
14. Propostas e opiniões das PPII...............................................................................17
15. Recomendações....................................................................................................18
Conclusão........................................................................................................................19
Bibliografia......................................................................................................................20

iv
Introdução

O presente Relatório é relativas as Práticas Pedagógicas II, ministrada na Universidade


Católica de Moçambique.

As práticas pedagógicas visam desenvolver competências, capacidades, habilidades e atitudes


no estudante, futuro professor, no domínio do PEA através da leccionação autónoma da
disciplina específica do curso.

 Objectivo geral de práticas Pedagógicas II

 Desenvolver capacidades de análise crítica para uma melhoria de qualidade do


Processo de Ensino e Aprendizagem

Objectivos específicos de Praticas Pedagógicas II

 Realizar assistências mútuas de aulas da 1ª classe;


 Identificar as estratégias e métodos usados na aula.
 Principal proporcionar aos estudantes a possibilidade de entrar em contacto com a
realidade educativa, que centra-se no ensino.
 Divulgar informações sobre um determinado assunto
 Servir de registo de um trabalho executado

As actividades das PPII, são actividades que começam com as aulas teóricas através de
seminários em os vários grupos que compõem a turma apresentam os seus temas, em seguida
seguiu para segunda fase a que foi a de trabalho de campo que começou por uma apresentação
dos estudantes praticantes á direcção da Escola.

No concernente a metodologia, salientar que usar-se-á observação e consulta bibliográfica,


para formar um trabalho cientifico por introdutória aqui explica sobre o historial da escola,
desenvolvimento o percurso de todo processo de assistência de aulas e culminando com uma
breve conclusão.

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Conceito de Praticas Pedagógicas

A Prática Pedagógica é definida como a componente real da supervisão pedagógica em que


decorre o ensino acompanhado com vista a elevar o grau da qualidade da aprendizagem do
aluno.

Segundo DIAS et all (2008:123) O relatório de práticas pedagógicas,” resulta de um trabalho


científico destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com
prática pedagógica escolar. Através dele o estudante articula os saberes científicos com os
psicopedagogos e didácticos.”

Importância de relatório das praticas pedagógicas II

A importância das práticas pedagógicas é conhecer quais os documentos que são usados nas
escolas, a estrutura máxima duma escola, ambiente escolar, a relação entre professores e
alunos, professores entre si e com os demais funcionários.

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1. Historial da Escola

A Escola Primaria do 1º e 2º Graus de Eduardo Mondlane, localiza-se no Posto


Administrativo de Namialo, no Distrito de Meconta, Província de Nampula, perto da estrada
Nacional No. 08 Nampula a Nacala.

A escola foi fundada no ano de 1999 que primeiramente leccionava da 1ª a 3ª classes, como
sala anexa da EPC do Bairro Clube, funcionava com três salas de aulas com 60 alunos por
turma, com 5 professores efectivos contratados pelo Governo.

A mesma escola foi oficializada no mesmo ano em 1999 saiu no Boletim da Republica. E
neste momento a escola funciona da 1ª a 7ª classe.

No presente ano lectivo houve trabalhos de organização e preparação do ano tais como:

 Limpeza das salas de aulas, do recinto escolar e a manutenção dos edifícios escolares;

 Formação e atribuição de turmas aos respectivos professores;

 Dosificação dos programas de ensino;

 Planificação semanal e diária das aulas e sua leccionação, realização de avaliações.

2. Organização do espaço escolar

Para MONTAGNER (1990:217)  “A Escola deve utilizar vários e certos arranjos de espaço
para conduzir as crianças mal estruturada corporalmente”

Constatou-se que a escola acima mencionada possui um local de recreação, para distrair os
alunos durante os momentos livres.  

Visto que este momento não deve ser considerado como tempo perdido pelo contrario como
parte integrante das actividades curriculares.

3. Orientação escolar

É frequente a confusão que se faz entre a orientação profissional e a orientação escolar. A


profissional, trata de orientar o aluno para seguir uma carreira profissional desejada ou que
coaduna com as suas capacidades e aptidões. Enquanto que a orientação escolar o aluno deve
decidir que curso deve seguir, que área de aprendizagem deve escolher para o caso do nível

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secundário em que depois de terminar o ensino secundário do 1º ciclo deve escolher uma área
de estudo (área A, área B ou área C).

Nas escolas, um especialista na orientação escolar é indispensável, mas o mesmo não se pode
dizer nas escolas Moçambicanas. Mesmo assim a orientação escolar não deixa de ser
importante nestes estabelecimentos de ensino.

Quanto aos professores, uma orientação metodológica do processo de ensino aprendizagem


que ajude a conduzir da melhor maneira a acção educativa é pertinente, lidando da melhor
forma possível com as dificuldades de aprendizagem dos alunos.

As escolas deviam ter um gabinete de atendimento a essas situações de aprendizagem, na


verdade são os directores de turma, o director da escola, o director adjunto pedagógico que
muitas vezes lidam com esses problemas substituindo ou assumindo o papel de orientador
escolar.

Como falamos anteriormente que neste ponto de orientação escolar nas escolas moçambicanas
quase é impossível, isto é não si faz verificar.

4. Administração escolar
A administração escolar é a organização e aplicação das condições essenciais de que uma
instituição de ensino precisa para progredir cada vez mais em busca da excelência
educacional. Através dela é possível mobilizar alunos, pais e toda a equipe para melhorar o
processo de ensino e aprendizagem.
Para que os resultados sejam atingidos é importante entender as bases fundamentais de uma
escola e a aplicação das melhores ferramentas de gestão. A utilização de um sistema de gestão
escolar é fundamental para que haja a integração dos sectores, centralização das informações
e optimização do acesso à elas, além de diminuir o tempo operacional e automatizar tarefas.

Na escola Primaria do 1º e 2º Graus de Eduardo Mondlane verifica – se a existência dos pais e


encarregados que fazem partes da administração escolar.

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5. A participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola
A participação dos pais e encarregados de educação (pais/EE) na escola é um direito
consignado na lei. Tal direito está contextualizado em diferentes normativos legais,
nomeadamente, no n.º 3 do art.º 26.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no qual
pode ler-se que “aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a
dar aos filhos”, e na Constituição da República Portuguesa (CRP). Neste último normativo
legal, no n.º 5 do artigo 36.º, estabelece-se, por um lado, que “os pais têm o direito e o dever
de educação (…) dos filhos” e, por outro, na alínea c), do n.º 2 do artigo 67.º, que compete ao
Estado “cooperar com os pais na educação dos filhos”. Desta forma, constatamos que o
direito português reconhece uma função primordial à família, no que diz respeito à educação
dos seus filhos.

Actualmente, a participação de representantes dos pais/EE no conselho geral – órgão de


direcção estratégica, responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade da
escola – é uma realidade, por força do regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário,
publicado em 2008 e alterado posteriormente. Verificamos na última alteração ao regime atrás
referido – Decreto-Lei n.º 137/2012, de 02 de Julho – que aos pais/EE é reconhecido o direito
de participação na vida do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Tal participação pode, no entanto, assumir várias formas:

 Através dos momentos avaliativos previstos ao longo do ano lectivo;


 Na sequência de reuniões solicitadas, no âmbito do atendimento dos educadores/
professores titulares/directores de turma;
 Pedido endereçado aos dirigentes/órgãos de gestão dos estabelecimentos de educação
e ensino, quando as problemáticas do quotidiano escolar assim o obriguem;
 Por intermédio do representante de turma, como elo de ligação entre as duas partes
(pais/EE e educadores ou professores titulares/directores de turma);
 Na integração e dinamização das associações de pais/EE das escolas dos seus
educandos ou filhos;
 Nas estruturas concelhias, regionais e nacional do movimento associativo de pais/EE.

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Oliveira (2013) diz-nos que, embora a legislação em vigor permita uma participação dos
pais/EE na vida escolar dos seus educandos, na prática, essa participação afigura-se uma
tarefa muito difícil.

Nas notas inscritas no artigo de Sá (2002), a propósito da recolha de alguns depoimentos de


docentes relativos à falta de interesse dos pais/EE, encontramos a ideia de que os pais/EE
deixam unicamente à Escola a responsabilidade dos seus filhos, sendo a sua principal
preocupação entregarem-nos à porta da escola para irem buscá-los no final das actividades.

Por sua vez, Miguéns (2008, p. 12) destacou “a importância de as escolas terem uma política
de abertura face às famílias, serem capazes de tomar a iniciativa e de as associações de pais
não serem encaradas como elementos estranhos às escolas”.

Indo na realidade, na EP1/2 de Eduardo Mondlane, a escola tem toda a composição descrita
acima, isto é tem o conselho da escola composto por representantes dos pais ou encarregados
de educação, representantes dos alunos, representantes dos professores e direcção.

E a participação deste conselho da escola nas actividades escolar é activa pelo menos para
esta escola.

6. Liderança
As escolas, enquanto organizações, têm um papel social e humano fundamental, ocupando um
lugar de destaque. Ainda que, à semelhança das outras organizações, as escolas tenham
requisitos comuns de gestão e liderança “têm igualmente de dar resposta às realidades
políticas singulares que enfrentam” (Sergiovanni, 2004: 172).

A liderança educativa é, pois, um tema actual, porque é problemático e ocupa um lugar


central na investigação em torno das organizações escolares, com destaque nas questões da
administração e gestão.

Nesta perspectiva, o papel da liderança educativa é cada dia mais importante. O líder
educativo tem o papel de conjugar diferentes dimensões de transformação, adoptar
comportamentos de escuta, apoiar processos inovadores, estimular e partilhar os poderes, a 15
responsabilidade ética, moral, a emancipação, ou seja, promover a autonomia e a liberdade de
todos ao mesmo tempo e a todos em particular. Ser líder não significa «mandar» mas sim,

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propor, auxiliar e conseguir que os outros alterem modos de trabalho tendo em vista a
construção e o desenvolvimento de projectos comuns.

Na escola acima citada, verifica-se também o envolvimento da liderança nas actividades


escolar que fazem com que elas sejam alcançadas com sucesso.

7. Supervisão e Controle da Escola


A actividade de supervisão constitui um momento crucial para o desenvolvimento de acções
com vista à obtenção de informações relativas ao processo de implementação de políticas
educacionais.

O conceito de supervisão aparece associado a normatividade, superioridade, hierarquização,


reprodução de práticas e mesmo a algum distanciamento no que respeita às questões humanas.
Assim, o termo “supervisão” utiliza-se numa multiplicidade de campos de actuação. Daí a
necessidade que se tem vindo a sentir de especificar o domínio de acção: “supervisão
financeira, supervisão de professores, supervisão pedagógica, supervisão clínica, supervisão
da investigação, supervisão da formação curricular, supervisão institucional”, entre outras.

De acordo com Vieira (1993), a supervisão pode definir-se como “actuação de monitorização
sistemática da prática pedagógica, sobretudo através de procedimentos de reflexão e
experimentação nas suas dimensões analítica e interpessoal, de observação como estratégia de
formação e de didáctica como campo especializado de reflexão/experimentação pelo
professor.” Nesta perspectiva, identificamos que o objecto da supervisão é a prática
pedagógica do professor, cuja função essencial da supervisão é a monitorização dessa prática
e contribuir directamente para o desenvolvimento profissional do professor.

Logo, Alarcão & Tavares (2003) “o objectivo da supervisão não é apenas o desenvolvimento
do conhecimento, visa também o desabrochar de capacidades reflexivas e o repensar de
atitudes, contribuindo para uma prática de ensino mais eficaz, mais comprometida, mais
pessoal e mais autêntica”.

Segundo o director, a escola é visitada semestralmente pelos técnicos dos serviços do MEC, e
dos SDEJT, semanalmente pelos técnicos provinciais e responsáveis das ZIP, a escola e
visitada anualmente por outro tipo de gente.

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8. Organização do ensino por Ciclo
O Ensino Primário público é gratuito e está dividido em dois graus:

O Ensino Primário do 1º grau (EP1, da 1ª à 5ª classe) e o Ensino Primário do 2º grau (EP2, 6ª


e 7ª classes).

Com a introdução do novo currículo em 2004, este ensino foi estruturado em 3 ciclos de
aprendizagem numa perspectiva de oferecer um ensino básico de sete anos para todos:

 1º Ciclo (1ª e 2ª classes);


 2º Ciclo (3ª à 5ª classe);
 3º Ciclo (6ª e 7ª classes).

A idade oficial de ingresso na 1ª classe é de seis anos, completados no ano de ingresso.

O Ensino Secundário Geral tem dois ciclos: o primeiro compreende a 8ª, 9ª e 10ªclasses.
Depois de completar este nível de ensino, o aluno pode continuar os seus estudos no segundo
ciclo do ensino geral (11ª e 12ª classes) que antecede a entrada no Ensino Superior.

9. Organização dos conteúdos escolares


Os conteúdos de aprendizagem existe no nosso dia – a – dia, eles precisam ser seleccionados e
organizados pedagógica e didacticamente, é nisto que consiste a intencionalidade da educação
escolar.

Haidyt (2006: 128), aponta duas formas de organização do conteúdo:

a) Programação escolar oficial: guia que traça linhas gerais, os fins e conteúdos para um
determinado grau de ensino definindo conceitos básicos e habilidades fundamentais a
serem desenvolvidos, normalmente elaborados a nível central.
b) Programa pessoal de cada professor: é o plano de ensino de cada professor podendo
ser anual, mensal ou semanal. Este programa operacionaliza o anterior em termos de
concretização dos objectivos, habilidades e competências requeridas.

Na escola acima citada, os conteúdos estão organizados como regem o plana nacional de
ensino. Encontramos os programas de ensino, as dosificacoes semestral, semanal e planos
diários.

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10. Etapas duma aula.
Segundo LIBÂNEO, a indicação de etapas do desenvolvimento da aula não significa que
todas as aulas devam seguir um esquema rígido. A opção por qual etapa ou passo didáctico é
mais adequado para iniciar a aula ou conjugação de vários passos numa mesma aula ou
conjunto de aulas depende de objectivos e conteúdos da matéria, das características do grupo
de alunos, dos recursos didácticos disponíveis. Concernentemente às principais etapas da aula,
destacam-se: preparação e introdução da matéria, tratamento didáctico da matéria nova,
consolidação e aprimoramento dos conhecimentos e habilidades, aplicação, controlo e
avaliação.

O plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da aula, seu
objectivo, o que exactamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a avaliação a ser
utilizada para analisar a assimilação do que foi ensinado, dentre outras coisas.

Não existe uma forma única ou ideal para elaborar um plano de aula ou não existe um plano
modelo/ideal. O formato do plano depende da escola, da disciplina, do professor, de sua
experiência com a matéria e com os alunos. O que importa é sua utilidade para ajudar as
decisões do professor e seu impacto na aprendizagem dos alunos. Ou é útil para estes, ou não
tem qualquer utilidade.

A elaboração deste documento varia de acordo com uma série de factores que passam pelo
planejamento curricular da escola, pelos hábitos e práticas do professor, pela configuração e
ritmo das turmas – entre inúmeros outros.

10.1. Funções Didácticos


Segundo ROSENSHINE e STEVENS (1986:98), “as funções didácticas é a tarefa ou
conjunto de tarefas relacionadas a desempenhadas pelo professor no âmbito da actividade de
ensino”.

Introdução e Motivação

Esta etapa,  LIBÂNEO, a designa de Preparação e Introdução da Matéria, que compreende as


actividades que interligam-se à preparação prévia do professor e dos alunos, introdução da
matéria e a colocação didáctica dos objectivos

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Esta função didáctica é utilizada no princípio de cada aula, desempenha um papel muito
importante para a sucessão da aprendizagem dos alunos. Este tem em vista criar predisposição
ao aluno para que a assimilação dos conteúdos seja das melhores.

Segundo PILETTI (1987:233), “a motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e


incentivos que lhe favoreçam determinado tipo de conduta. Em sentido didáctico, consiste em
oferecer ao aluno os estímulos e incentivos apropriados para tornar a aprendizagem eficaz.”

Salientar que a introdução e motivação têm três momentos fundamentais como:

Consolidar o nível inicial dos alunos e predispô-los para o novo conteúdo de aprendizagem,
criar um ambiente favorável na aula, garantir uma motivação permanente dos alunos e criar
neles maior interesse e atenção na aula. Nesta ordem de ideias, constatei como maior
dificuldade do professor o cumprimento do tempo estabelecido face a esta função didáctica
que era de (5 minutos) segundo o plano que me forneceram.

Mediação e Assimilação

É a segunda etapa da aula, merecendo uma atenção especial na actividade mental do aluno,
porque é o momento dos alunos se familiarizarem com o novo conteúdo a ser estudado.

Segundo SELSO (1998:10) “ a experiencia anterior pessoal do aluno é um contexto para


potenciar a aprendizagem. Dai que recai ao professor a responsabilidade de clarificar nos
conteúdos a serem ministrados. Bem como definir de forma adequada as suas actividades
bem como as do aluno. De modo que haja mutualidade na aprendizagem.”

O objectivo desta etapa é para os alunos formarem uma ideia sobre o assunto e vão juntando
elementos para compreensão. Como maneira de assegurar a percepção o professor usou o
método de elaboração conjunta e exploratório para relacionar e sistematizar os assuntos, de
certo modo os alunos traziam pré-requisito. Isto é muito aconselhável nas disciplinas que
pude assistir.

Domínio e Consolidação

Nesta etapa ocorre a assimilação de conhecimentos no processo de percepção e compreensão


da matéria. Havendo a necessidade de consolidar para garantir o bom domínio dos
conhecimentos, o professor por mim assistido fez tornar este conhecimento independente e de
actividade mental dos alunos, fazendo interrogatórios e marcantes exercícios.

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Controlo e Avaliação

O processo de avaliação dos resultados de aprendizagem ocorre em todos momentos do


processo de ensino. Acredito que o professor que assiste sua aula, estava sempre colhendo
informação e avaliando o processo mental dos alunos, uma vez que quando ele fizesse
pergunta e levantar um que tinha falado anteriormente mandava sentar e indicava outro para
intervir. Portanto, uma avaliação final deve ser a oportunidade de verificar o nível de
assimilação conseguido pelos alunos, a qualidade do material assimilado bem como o
processo obtido no desenvolvimento das capacidades cognitivas.

11. Preparação das aulas

Organize as suas actividades de aulas com antecedências, tenha em conta o nível de


assimilação dos alunos para uma melhor programação da sua aula.

De acordo com Duarte, Pereira e Francisco (2008), alguns requisitos são:

 Identificar as necessidades dos alunos;


 Analisar o programa;
 Escolher os conteúdos adequados;
 Escolher os métodos adequados.

Escolher os conteúdos adequados


O conteúdo é um item do plano de aula que está directamente relacionado ao tema, pois é
subordinado a ele, e ao objectivo da aula.

Através da exposição e da exploração dos conteúdos, o professor conduz o aprendizado dos


alunos de forma a atingir os objectivos que predefiniu em seu planejamento de aula.

Para o tema "vozes verbais", por exemplo, o professor pode definir como conteúdo os
conceitos de voz activa, voz passiva e voz reflexiva.

Escolher os métodos adequados


A metodologia consiste nos métodos escolhidos pelo professor para orientar o aprendizado do
aluno, ou seja, nos caminhos que ele escolherá para conduzir a aula.

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Essa parte da aula é de fundamental importância, pois a estratégia utilizada pelo professor
tanto pode funcionar como um grande agente motivador quanto desestimular totalmente o
aluno.

Em determinadas disciplinas, uma aula expositiva, por exemplo, pode funcionar melhor do
que uma aula conduzida por meio de exercícios, e vice-versa.

12. Leccionação

Neste caso, a base desta etapa é a leccionação das aulas, como afirma BRAGA, (s/d:108), “o
processo de ensino aprendizagem é complexo pois é culminar das actividades docente
educativa que envolve todos os intervenientes, sobre tudo educadores educandos”. 

Este caso o professor serve de medianeiro entre os conteúdos e o aluno.

A aula é o conjunto dos meios e condições pelos quais os professores dirigem e estimulam o
PEA em função das actividades próprias do aluno no processo de aprendizagem escolar ou
seja a assimilação consciente e activa dos conteúdos LIBANIO, 1994:137)

Um bom professor deve motivar os seus alunos através de ligações diferentes periorizando o
contacto inter-pessoal durante a leccionação.

Alguns cuidados necessários na leccionação das suas aulas:

Antes da leccionação:

 Verificar se fez a previsão das actividades a serem desenvolvidas;


 Verificar as condições da sala de aulas se possibilitam ou não a sua actividade;
 Se o tempo é suficiente para a realização das actividades programadas;
 Tenha em conta também o seu vestuário se pode facilitar ou atrapalhar as suas
actividades;

Durante a leccionação:

 Crie a disposição aos seus alunos antes de abordar o conteúdo central, certifica a
existência de um clima óptima de aprendizagem;
 Aborde o conteúdo novo usando uma linguagem acessível. Se possível use como
recurso a língua local;
 Destaque sempre os pontos essenciais da aula;
 Trabalhe com as ideias dos alunos pois eles têm experiencias do assunto abordado;
16
 Relaccione sempre as actividades aos objectivos que propôs no seu plano;
 Não se posicione apenas num canto pode criar monotonia e distrair os alunos e
circulação moderada pode ser importante para captar atenção dos alunos;
 Certifique se os alunos entenderam ou não.

13. Planificação da Avaliação

Avaliação pode considerar-se processo continuo é sistemático que permite detectar em que
medida os objectivos educacionais foram atingidos. (PROENÇA, 1998:144).

Para salientar o estagiário como os Professores em causa avaliaram de diferentes maneiras,


através de questionário oral, TPC, trabalhos em grupos, visando colocar um indivíduo numa
escala adoptada de acordo com os resultados que obteve nas provas as que foi submetido.

É obvio salientar que a avaliação decorre em todos os momentos para a obtenção do juízo, de
valores, efectuado pela verificação do PEA donde se obtêm informações e manifestações
acerca das actividades dos docentes e discentes.

14. Propostas e opiniões das PPII

Durante as PPII foi se verificar vários aspectos no ensino, onde “E muito importante que o
professor domine profundamente o conteúdo da matéria, não só, mas, também, “e muito
importante o professor planificar a sua aula porque consegue se orientar. É conveniente ter
outros conhecimentos do meio social porque ajuda na percepção dos alunos, razão pela qual,
não é aconselhável que o professor ensinar o que os alunos não conhecem, ou o que nunca
viram.

Estou de opinião nas próxima vezes, antes do inicio das praticas os membros da UCM, tenha
que entrar em contacto com os membros das escola para dar conhecimento acerca dessas
actividades, das praticas pedagógicas, porque chega o tempo de se apresentar nas escolas,
então os próprios membros da começam a dificultar o processo. Finalmente estou de opinião
nas próximas vezes, cada grupo das práticas ter um supervisor, que pode ajudar a ultrapassar
algumas dificuldades que os estudantes encaram no campo.

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15. Recomendações

Com a implementação da cadeira de Praticas Pedagógicas na Universidade Católica de


Moçambique é de grande importância uma vez irá permitir aos estudantes o conhecimento
directo da vida da escola.

Assim para um maior êxito desta cadeira seria recomendável um maior acompanhamento
directo dos estudantes pelos docentes, durante o decurso das actividades de campo.

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Conclusão

O relatório que se acaba de apresentar reúne um conjunto de conhecimentos que vão permitir
a compreensão e as actividades resultantes das práticas pedagógicas II, realizada na Escola
Primária do 1º e 2º Graus de Eduardo Mondlane - Namialo.

Varias foram as actividade realizadas no campo que importou muitas experiências por parte
do próprio estudante, onde se observou de que a aula constitui como uma célula base da
escola, que é um projecto pedagógico do planeamento da disciplina e que a sala de aula
constitui como o lugar de encontro entre o professor e o aluno com a possibilidade de haver
uma interacção no processo de ensino e aprendizagem, para a construção do conhecimento
cientifico, onde o plano de aula é a chave do processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com MARCONI e LAKATOS (2004:275) “ observação é uma técnica de colecta


de dados para conseguir informações utilizando os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos
ou fenómenos que se deseja estuda.”

Concluiu – se também, que na sala de aula desenvolvem se varias actividade dentro do


processo pedagógico entre os intervenientes da educação. Visto que o ensino deve ser
dinâmico, variado, em que um dia, a aula pode iniciar com as conversas que faz parte da
motivação dos próprios alunos, o professor pode variar a sua linguagem quando vem que seus
alunos não estão a perceber o que estou a ensinar. Por isso é muito importante que o professor
não use único método durante o processo de ensino e aprendizagem.

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Bibliografia

Almeida, L. (1992). O Desenvolvimento Pessoal dos Alunos e Professores: a experiência da


escola cultural. Colecção Cadernos Escola Cultural. Vol. 3. Évora: AEPEC.

Alves, J. (1993). Organização, Gestão e Projecto Educativo das Escola. Porto: ASA.

Alves, J. Matias. (1999). A Escola e as Lógicas de Acção. As dinâmicas políticas de uma


inovação instituinte. (Cadernos CRIAP). Porto: Edições ASA.

Libâneo, José Carlos. 1990,  Didáctica. São Paulo, Cortez Editora.

Mechisso, Guedes Basílio, 2011, Sebenta de Didáctica Geral, Maputo.

Nivagara, Daniel,  Módulo de Didáctica Geral do Ensino a Distância,  Maputo,  Sd.

Piletti, Claudino, 2004.  Didáctica Geral, Editora Ática. SP.

Lakatos, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade.  Metodologia d Trabalho Científico,


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Libâneo, Carlos José, 2006, Didáctica Geral, Cortez, São Paulo.

Martins, Joel, 1999,  subsídio para redacção de tese de mestrado e doutoramento, 2ª ed. São
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