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Curso: Geografia
Disciplina: Didáctica de Geografia II
Ano de Frequência: 3º Ano
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Índice 0.5
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Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas i
i
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivo Geral................................................................................................................................4
Objectivos Específicos.....................................................................................................................4
1.1.1. Cidadania...............................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.............................................................................................................10
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Introdução
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Definir cidadania;
Distinguir Geografia como Ciência da Geografia enquanto disciplina Escolar;
Descrever contributo da Geografia escolar na construção da cidadania.
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1. Geografia Escolar e Construção da Cidadania
1.1.1. Cidadania
Mediante aos raciocínios supracitados, depreende-se que cidadania é uma condição social
que se manifesta na capacidade do indivíduo em participar plenamente da vida política,
económica e cultural de uma sociedade, isto é, trata-se de uma condição social que permite ao
indivíduo desfrutar das oportunidades que a vida social propicia.
“Engana-se quem pensa que a geografia escolar e a geografia como ciência são
necessariamente iguais. Apesar de apresentar aproximações, há diferenciações no tocante a essas
duas demonstrações do conhecimento geográfico: o grau de ensino e os seus fins, processos e
demandas. A ciência geográfica se dá a partir dos questionamentos da realidade e da produção de
novas categorias, a geografia escolar apresenta um conhecimento mais pronto, sem espaço para a
elaboração de novas teses. (Oliveira, 2005, p.64) ”.
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Ademais, importa frisar que os saberes científicos da Geografia tratam dos problemas que
a ciência deve dar a resposta, os saberes escolares se envolvem com os resultados, a escola tem o
ofício principal de preparar o estudante para o mundo actual em constante transformação
Para Carvalho (2004), “é preciso formar sujeitos capazes de compreender o mundo e agir
nele de forma crítica, essa intenção também poderia ser enunciada como a formação da
capacidade de “ler e interpretar” um mundo complexo e em constante transformação, ou seja,
diagnosticar criticamente as questões físico-naturais e humanas, e compreender o lugar onde
moramos, é o ponto de partida para o exercício de uma cidadania na Geografia escolar”.
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“Segundo a Carta Internacional da Educação Geográfica, a Geografia contribui para a
promoção da cidadania dos alunos, através da promoção e desenvolvimento de competências,
como a expressão verbal, numérica, icónica e estatística. Esta ciência tem ainda uma grande
riqueza de conteúdos, uma vez que contém conhecimentos interligados com outras
disciplinas/áreas do saber. Tem também, um carácter transversal, pois “contribui para Educação
Internacional, Educação Ambiental e para a Educação para o Desenvolvimento” (Vesentini,
2008, p.7).
Portanto, torna-se imprescindível fazer as aulas mais atractivas, sem deixar de envolver o
quotidiano do aluno, usando uma linguagem mais didáctica, para que o público-alvo seja de fato
atingido e o objectivo da Geografia alcançado. É preciso deixar de lado as aulas tradicionais
onde o professor só expõe informações e o aluno só recebe-as. É necessário que haja um diálogo
professor-aluno, onde um possa aprender com o outro na construção de conceitos.
Os professores devem estabelecer relação entre a vivência dos alunos e a geografia e isso
muda de lugar para lugar. O professor que da aula em uma região rural deve partir do princípio
de estudo da área rural, para que os alunos consigam conectar os fatos, e não ficarem perdidos
achando que a geografia é uma ciência inútil e desvinculada, onde só se exercita a memorização.
É preciso possibilitar que os educandos criem uma percepção crítica de sua própria realidade,
desenvolvendo um senso autónomo e a consciência de sua cidadania.
Na mesma lógica, Callai (1998) introduz a ideia de que a realidade do aluno deve ser
tomada como princípio na explicação dos fenómenos, já que, “é mais fácil organizar as
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informações, podendo-se teorizar, abstrair do concreto, na busca de explicações, de comparações
e de extrapolações”.
Torna-se fundamental que o professor crie e planeie situações nas quais os alunos
possam conhecer e utilizar a observação, descrição, experimentação, analogia e síntese -
possibilitando aos alunos o aprendizado e a intervenção positiva dos processos de
construção do espaço e dos diferentes tipos de paisagens e territórios. Assim, podem ser
empregados recursos como ilustrações, fotografias não métricas, fotografias aéreas,
imagens de satélites, gravuras e vídeos os quais podem ser utilizados como fontes de
informação e de leitura do espaço e da paisagem. (Oliveira, 2005, p.64)
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Conclusão
Contudo, importa salientar que nenhum trabalho de cunho científico está isento de erros,
omissões e imprecisões, pelo que este não será uma excepção, sendo deste modo susceptível de
críticas e sugestões para o melhoramento do mesmo.
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Referências bibliográficas
Callai, H. C. (1998). Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino
fundamental. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247.
Martins, T.H. & Magarro, Q. (2010). Cidadania, Classe Social e Status. Porto: Edições ASA.
Oliveira, A. U. (2005). Para onde vai o ensino de geografia? 9. ed. São Paulo: contexto.
Vesentini, J. W. (2008). Geografia: geografia geral e do Brasil. 1ª Ed. São Paulo: Ática.
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