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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema:
Contributo do Texto Argumentativo no Desempenho Linguístico dos Alunos a 12ª Classe

Estudante:
Tolentino Benjamim Tomane Gabriel – 708211818

Docente:

Curso: Língua Portuguesa

Cadeira: Língua portuguesa II

Ano de Frequência: 2º Ano

Turma: N

Milange, Agosto de 2022


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 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ...................................................................................... 5

1. Introdução.................................................................................................................. 5

1.1. Justificativa da Escolha do tema ............................................................................ 6

1.2. Problematização..................................................................................................... 7

1.3. Hipóteses da Pesquisa ............................................................................................ 7

1.4. Objectivos .............................................................................................................. 8

1.4.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 8

1.4.2. Objectivos Específicos ....................................................................................... 8

CAPÍTULO II – MARCO TEÓRICO .............................................................................. 9

2.1. Texto argumentativo .............................................................................................. 9

2.2. Definição de termos ............................................................................................... 9

2.3. O discurso argumentativo .................................................................................... 10

2.4. A importância do auditório para quem argumenta .............................................. 10

CAPITULO III. METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................... 11

3.1. Procedimentos Metodológicos ................................................................................ 11

3.2. Delimitação da População e Amostra ...................................................................... 11

3.4. Técnica de recolha dos dados .................................................................................. 11

CAPITULO IV APRESENTAÇÃO DISCUSSÃO E DADOS ..................................... 12

4.1. Questionário dirigido aos alunos ............................................................................. 12

4.2. Questionário dirigido aos professores ..................................................................... 12

CAPITULO V CONCLUSÕES E SUGESTÕES .......................................................... 13

5.1. Conclusões ........................................................................................................... 13

5.2. Sugestões ............................................................................................................. 13

6. Referências bibliográficas ....................................................................................... 14


CAPÍTULO I – Contextualização

1. Introdução

A linguagem verbal é manifestada pela fala e pela escrita, visando a estabelecer na


comunicação uma interacção. Assim, podemos dizer que o ato de ler e escrever amplia o olhar
do ser humano que apreende conhecimentos ao interagir, proporcionando ao sujeito, assumir
uma postura critica no mundo.

Desse modo, nos valemos da linguagem não só para transmitir informações ou construir
imagens, isto é, a linguagem verbal não é apenas um fazer saber, mas também um fazer crer,
convencer, persuadir. A linguagem é, portanto, um instrumento de ação ideias, mas também
para convencer, firmar exemplos, almejar efeitos, provocar mudanças, modificar
comportamentos, reforçar valores, despertar desejos e sensações, sobre o outro.

A presente pesquisa foi desenvolvida na Escola Secundária Geral da Pista Nova. Com o
intuito de analisar contributo do texto expositivo-argumentativos no desempenho linguístico
dos alunos da 12 classe.

O trabalho tem com o tema contributo do texto argumentativo no desempenho linguístico dos
alunos a 12 classe. A estrutura do trabalho obedecera os seguintes tópicos: para além desta
parte introdutória que contem a metodologia e os objectivos desta redacção, Problematização,
objectivos. No Capítulo II: Marco teórico, Capítulo III: Metodologia da Pesquisa, Capítulo
IV: Apresentação dos dados e Capítulo V: Conclusões e sugestões e as referências
bibliográficas que possibilitaram a redacção do trabalho.

A metodologia usada para a produção está pesquisa foi a pesquisa de campo.

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1.1. Justificativa da Escolha do tema

Falar é argumentar e a argumentação se fundamenta em fatos e valores inscritos que se


materializam na linguagem por mecanismos referente à língua. Desse modo, os elementos
argumentativos da língua, como por exemplo, os operadores são responsáveis por apontar a
força argumentativa dos enunciados.

A argumentação é uma actividade estruturante do discurso, pois é ela que marca as


possibilidades de sua construção e lhe assegura a continuidade. É ela a responsável pelos
encadeamentos discursivos, articulando entre si enunciados ou parágrafos, de modo a
transformá-los em texto: a progressão do discurso se faz, exactamente, através das
articulações da argumentação.

A necessidade e estudo de textos argumentativos escritos e orais considera-se ser esta a única
dos estudantes aprenderem a produzir argumentação científica fundamentada. Esta
aprendizagem implica aprenderem a utilizar determinadas capacidades cognitivas linguísticas
como descrever, definir, explicar, justificar, argumentar e demonstrar; ao mesmo tempo que
necessitam de saber utilizar capacidades cognitivas básicas da aprendizagem como analisar,
comparar, deduzir, inferir e valorar.

Nos últimos anos, diversos autores elaboraram segundo os seus pontos de vista, modelos
sobre os elementos constitutivos de uma argumentação, bem como as relações que devem
estabelecer-se entre eles para que a argumentação seja válida; definiram também os passos
para a análise de uma argumentação substantiva.

Um instrumento de análise muito utilizado para analisar a argumentação científica produzida


por alunos no ensino das ciências é o modelo de Toulmin (1958). Este modelo é muito
importante na análise de propriamente ditas, realça as limitações de uma dada teoria, e dá
significado ao papel das evidências para argumentações científicas, pois estabelece reacções
entre vários elementos e as argumentações a construção de explicações causais. Ele serve
como um parâmetro para entendermos qual é o pape da argumentação na construção do
conhecimento científico.

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1.2. Problematização

Numerosos estudos evidenciaram a importância do discurso na aquisição do conhecimento


científico, o uso de argumentos válidos não é uma capacidade inata e só se adquire pela
prática. Também salientar que o desenvolvimento das destrezas argumentativas não ocorre
igualmente todos os ambientes de aprendizagem, assumindo particular interesse os contextos
que tenham relevância para a vida dos estudantes.

As ideias anteriores levam a crer que o desenvolvimento da capacidade de argumentação dos


estudantes deverá constituir um objectivo pedagógico fundamental, e em consequência as
formas de elaboração de argumentos substantivos um conteúdo a ensinar e a aprender na
Escola Secundária Geral da Pista Nova.

Diante do exposto, levar-se-á a cabo esta pesquisa com vista no alcance da resposta para a
seguinte questão:

Até que ponto o texto argumentativo pode melhorar o desempenho linguístico dos alunos da
12ª Classe?

1.3. Hipóteses da Pesquisa

 A limitação da competência comunicativa do educando talvez não decorra de acções


pedagógicas centradas nas tipologias textual.
 A limitação a competência comunicativa decorra do enfoque centrado em formas
estereotipadas de organização do conteúdo linguístico em função da estrutura
esquemática textual.

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1.4. Objectivos

1.4.1. Objectivo Geral

Analisar o contributo do texto argumentativo na melhoria do desempenho linguístico dos


alunos da 12ª Classe.

1.4.2. Objectivos Específicos

 Identificar textos expositivo-argumentativos;


 Compreender as características evidenciadas por argumentos orais;
 Descrever processos argumentativos que contribuem para o desempenho linguístico
dos alunos da 12 classe.

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CAPÍTULO II – MARCO TEÓRICO

2.1. Texto argumentativo

De acordo com Elemeren e outros (1987), a argumentação é uma actividade social,


intelectual, verbal e não-verbal, utilizada para justificar ou refutar uma opinião; engloba um
conjunto específico de declarações dirigido para obter a aprovação de um ponto de vista
particular por um ou mais interlocutores.

O texto expositivo-argumentativo é aquele que apresenta um raciocínio, segundo o qual se


defende ou se refuta um ponto de vista.

Com base nos argumentos, o autor (o articulista) procura convencer, persuadir os destinatários
aderirem ao seu ponto de vista.

2.2. Definição de termos

Passa-se a analisar, segundo diversos autores, o significado de alguns termos que considera-se
corresponderem a conceitos-chave para o desenvolvimento das capacidades argumentativas
de qualquer indivíduo.

Segundo Sibel Erduran (2006), o termo argumento refere-se à essência das teorias, dados,
justificações e backing (conhecimento básico) que contribuem para o conteúdo do argumento.
Argumentação refere-se ao processo de associar aqueles componentes; desempenha um
papel central na construção de explicações, modelos e teorias.

Segundo Rosalind Driver, R. (2000), os argumentos podem ser retóricos, dialógicos,


racionais e persuasivos: os primeiros são razões para convencer o auditório, e utilizam-se
muitas vezes no ensino; os segundos examinam distintas alternativas, e são os de maior
interesse para a análise do discurso; com o argumento racional procura-se uma solução
raciona para um problema determinado, e com os persuasivos pretende-se chegar a um
consenso.

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2.3. O discurso argumentativo

O discurso como “linguagem em acção” pode encerrar em si uma função argumentativa,


sempre que se estabelece entre os protagonistas da comunicação uma troca de argumentos e
contra-argumentos, ou quando um emissor se preocupa em apresentar uma determinada tese
(ideia), desenvolvendo os seus pressupostos.

Deste modo, pode-se dizer que o discurso argumentativo privilegia a segunda pessoa, na
medida em que toda a actividade do orador é ditada no sentido de persuadir e contar com a
adesão do público que o escuta; pressupõe uma elaboração e construção interna que faz dele
um todo organizado e coerente.

2.4. A importância do auditório para quem argumenta

Numa situação comum, quem argumenta deve ter um conhecimento do auditório a quem se
dirige. Quanto maior for esse conhecimento (do auditório) maiores serão as probabilidades de
êxito das teses defendidas.

Toda a argumentação pressupõe um ajustamento às características do seu destinatário último.


Por exemplo, se o auditório for composto por pessoas com uma formação cultural e literária
geral e não especializada, a melhor estratégia de comunicação será a de recorrer a lugares
comuns que possam ser reconhecidos por todos.

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CAPITULO III - METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1. Procedimentos Metodológicos

Para este estudo adoptou-se o método qualitativo. De acordo com o pensamento de Miles &
Hubeman (1994), a utilização da pesquisa qualitativa, além de oferecer descrições ricas sobre
uma realidade específica, ajuda o pesquisador a superar concepções iniciais e a gerar ou
revisar as estruturas teóricas adoptadas anteriormente, oferecendo base para descrições e
explicações muito ricas de contextos específicos. E quanto aos objectivos é uma pesquisa
descritiva.
3.2. Delimitação da População e Amostra

A população é composta por todos estudantes da 12ª classe e professores da disciplina de


língua portuguesa. Quanto a amostra é compreendida por 3 alunos da 12 classe turma C,
grupo A e 2 professores de língua portuguesa a 12 classe.

3.4. Técnica de recolha dos dados


Realiza-se uma pesquisa por meio de questionários dirigidos aos professores e questionários
abrangendo os alunos na escola secundaria da Pista Nova.

Fonte: Escola secundaria geral da pista nova.

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CAPITULO IV- APRESENTAÇÃO DISCUSSÃO E DADOS

4.1. Questionário dirigido aos alunos

1. [Devemos copiar nos testes ou nos trabalhos escolares?

Três alunos responderam que: [Eu acho que copiar é mau] conclusão [porque quem copia por
outra pessoa pode ser apanhado pelo professor] argumento.

Os outros dois responderam que: [Eu acho que copiar é mau] conclusão [porque não aprende
nada] argumentativo

Um aluno espondeu: não devemos copiar

Os muitos alunos não concebem os textos adoptando uma estrutura complexa, que incluiria
uma conclusão alheia e argumentos alheios que deveriam ser refutados por meio de contra-
argumentos.

Nesta linha, os argumentos centram-se em dados relacionados com a escola, os trabalhos


escolares ou os testes de avaliação escrita. Por esta razão, sobretudo no bloco textual com
função de argumento, os adolescentes relatam situações em que se copia e apresentam
possíveis consequências deste ato.

4.2. Questionário dirigido aos professores

1. Como aborda o texto argumentativo a sala e aula?

Resposta: A abordagem de um texto argumentativo é feito primeiro a partir a leitura


interpretação e um texto, em seguida são dados os conceitos de um texto argumentativo
finalmente produção ou composição de um texto argumentativo e forma livre.

Com base nessa resposta é notório que a abordagem é feita e forma mecanicista, isto é, como
é feita com outras tipologias textuais. Não há um diferencial ou dinâmica a particularização e
abordagem.

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CAPITULO V: CONCLUSÕES E SUGESTÕES

5.1. Conclusões

 A natureza dos argumentos mobilizados, conclui-se que estes correspondem a dados


centrados no plano da realidade, na medida em que os alunos recorrem a um universo
de proximidade para seleccionarem elementos que sejam susceptíveis de sustentarem a
conclusão.
 Abordagem clássica é mecanicista do texto argumentativo como acontece com outros
textos.

5.2. Sugestões

 Que se façam jogos escolares na apresentação de textos argumentativos: no plano do


texto argumentativo, é importante que o elemento controvérsia trabalhado. Como
vimos, uma situação de confronto linguístico.
 Que haja uma dinâmica diferencial e abordagem os textos para que o estudante
desenvolva diferentes recursos linguísticos.

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6. Referências bibliográficas

Sousa, H. (2006). A comunicação oral na aula de Português – Programa de intervenção


pedagógico-didáctica. Porto: ASA.

Spang, K. (1979) . Fundamentos de Retórica. Pamplona: Ed. Universidade de Navarra.

Van Eemeren, F.H. e Grootendorst, R. (1984) Speech acts in argumentative discussions. A


theoretical model for the analysis of discussions directed towards solving conflicts of opinion.
Dordrecht: Foris Publications.

Weston, A. (2005). A arte de argumentar. 2.ª ed., trad. e apêndice de Desidério Murcho,
Lisboa: Gradiva.

Weston, A. (2005a). A arte de argumentar. 2.ª ed., trad. e apêndice de Desidério Murcho,
Lisboa: Gradiva.

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