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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Contratos Administrativos na Função Pública Moçambicana.

Nome do Estudante:Valério Pedro Mussinda


Codigo: 708211594

Curso:Licenciatura em Administração Publica


Cadeira: Direito Administrativo
Docente: MSc: Hélder Lourenço
Ano de Frequência: 3º Ano

Beira, Maio de 2023


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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
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domínio do
discurso académico
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Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
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 Exploração dos
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dados
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Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
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Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Indice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Conceito de Contrato Administrativo.................................................................................... 4
3. Espécie de Contrato Administrativo em Moçambique.......................................................... 4
4. Regime Jurídico de Contrato Administrativo ........................................................................ 5
4.1. Regime Geral ................................................................................................................ 6
4.2. Regime Especial ............................................................................................................ 6
4.3. Regime Excepcional ...................................................................................................... 7
5. Modalidade de Contratação na Administração Pública em Moçambique ............................. 7
6. Formação do Contrato Administrativo na Função Pública Moçambicana ............................ 8
7. Execução do contrato Administrativo na função pública Moçambicana .............................. 9
8. Cláusulas essenciais do Contrato ........................................................................................ 10
9. Extensão do Contrato .......................................................................................................... 11
10. Conclusão ........................................................................................................................ 12
11. Referência bibliográfica .................................................................................................. 13
1. Introdução

Os contractos administrativos são os ajustes celebrados entre órgãos ou entidades


da Administração Pública e particulares, que buscam atingir fins públicos e sociais, os
quais seguem o regime jurídico de direito público. É comum nestes contractos
administrativos a presença das cláusulas, que garantem superioridade à Administração
em detrimento do particular contratado. O regime predominante do direito público, a
aplicação supletiva das normas de direito privado e o desequilíbrio contratual em favor
da Administração são alguns característicos básicos que regem os contractos
administrativos. Pois os contractos administrativos podem ser considerados o espaço e o
momento para os quais todo o processo administrativo licitatório se direcciona.

O presente trabalho debruça-se em torno dos Contratos Administrativos na Função


Pública Moçambicano, que serve de 1º trabalho na cadeira de Direito Administrativo, no
curso de Licenciatura em Administração Pública, 3º Ano, no Centro de Recursos da Beira.
Em concernente a elaboração do mesmo usou-se vários artigos publicados na internet,
livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto dos Contratos Administrativos na Função Pública
Moçambicana.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
 Definir o contrato administrativo;
 Descrever os Tipos de Contratos Administrativos;
 Descrever os passos a seguir na elaboração dos contratos Administrativos;
 Descrever as principais cláusulas do Contrato Administrativo na
Administração pública Moçambicana.
 Descrever as modalidades da Contratação na Administração Pública
Moçambicana.

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2. Conceito de Contrato Administrativo

Segundo Melo (2012, p. 41), estabelece que:

“Contrato Administrativo envolve um acordo de vontade entre duas ou mais


pessoas, como qualquer outro contrato, só que uma delas é uma entidade que
integra a Administração Pública e que em vez de uma manifestação unilateral de
autoridade, como acontece com o acto administrativo, estabelece esse acordo de
vontades. Mas em vez de se apresentar destituída de poderes de autoridade, como
acontece com os contratos de direito privado, aparece provida de poderes
especiais”.

Para Gilles Cistac, “os contratos administrativos são aqueles em que o Estado
celebra com particulares, em que para além de estarem reflectidas de um conjunto de
prerrogativas, verifica-se sujeições, todas inspiradas pela finalidade da actividade
administrativa”.

Segundo Di Pietro (2011, p. 12), enfatiza que “Contrato Administrativo revela os


ajustes que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de
direito público”.

Justen Filho (2012, p. 32), afirma que:

“O Contrato Administrativo como um acordo de vontades, em que uma das


partes integra a Administração Pública, orientado a constituir relação jurídica
submetida ao regime de direito público e destinada ou a satisfazer de modo direto
necessidades da Administração Pública ou a constituir uma delegação a um
particular da prestação de serviço público”.

3. Espécie de Contrato Administrativo em Moçambique

Segundo Maria (2014, p. 67), afirma que “ao tratar das modalidades de contratos
administrativos analisa em sua obra os derivados dos contratos administrativos por
excelência, sendo os mais utilizados como algumas espécies de contratos administrativos
as seguintes”:
 Concessão de obras públicas: é um contrato pelo qual um particular se
encarrega de executar e explorar uma obra mediante retribuição a obter
directamente dos utentes através do pagamento de taxas de utilização;

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trata-se de um contrato com aplicação restrita ao nível das autarquias
locais;
 Concessão de serviços públicos: é o contrato pelo qual um particular se
encarrega de montar e explorar um serviço público, sendo retribuído
através de taxas de utilização a cobrar directamente ao público; trata-se de
uma contrato que, tal como o anterior, tem uma aplicação restrita ao nível
das autarquias locais;
 Concessão da exploração de domínio público: é o contrato pelo qual a
Administração faculta a um sujeito privado a utilização económica
exclusiva de uma parcela do domínio público, para fins de utilidade
pública; este contrato tem maior aplicação, especialmente nos tempos
actuais, ao nível de muitas autarquias no mundo, com destaque para
tratamento e distribuição de água, recolha, instalações turísticas em áreas
de domínio público, etc.
 Fornecimento contínuo: contrato pelo qual o particular se encarrega
durante um certo período de entregar regularmente à autarquia local certos
bens necessários ao funcionamento regular de um serviço público;
 Prestação serviços: contrato pelo qual um particular ingressa nos quadros
permanentes da Administração e presta a sua actividade profissional de
acordo com o estatuto definido;
 Contrato de provimento: contrato pelo qual um particular acorda com a
Administração dar-lhe a sua colaboração profissional com o estatuto da
função pública;
 Contrato de transporte: contrato pelo qual um particular se encarrega de
garantir a deslocação de pessoas ou coisa de interesse público; é
igualmente uma área de aplicação limitada nos municípios, a quem
raramente cabe o exercício de atribuições nesta área.
4. Regime Jurídico de Contrato Administrativo

Segundo Maria (2014, p. 70), afirma que

“O regime jurídico dos contractos administrativos é constituído por normas que


conferem Prerrogativas especiais de Autoridade à Administração Pública, quer
por normas que impõe à Administração Pública especiais deveres ou sujeições
que não têm paralelo no regime dos contractos de Direito Privado”.

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Legalmente o contrato administrativo em Moçambique é regulado pelo Decreto
nº 5/2016 de 8 de Março (Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas,
Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado), onde encontramos todos os
aspectos referentes a estes, desde o lançamento do concurso até a cessação dos contractos.

Segundo Artigo 107 do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, estabelece que “os


contractos pautados pelo Regulamento têm natureza administrativa, regulam-se pelas
normas e preceitos de direito público, aplicando-lhes supletivamente de direito privado”.

4.1. Regime Geral

Segundo Artigo 6 do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, afirma que “Regime Geral


para a contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e de prestação
de serviços ao Estado é o “Concurso Público”.

Artigo 6 do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, enfatiza que “O Concurso Público


é a modalidade de contratação na qual pode intervir todo e qualquer participante
interessado, desde que reúna os requisitos estabelecidos nos Documentos do Concurso”.

O Concurso Público processa-se de acordo com um encadeamento lógico de fases.


As fases do processo são as seguintes:

 Preparação;
 Lançamento;
 Apresentação e abertura de propostas e documentos de qualificação;
 Avaliação das propostas e documentos de qualificação;
 Saneamento;
 Classificação;
 Recomendação do Júri;
 Decisão;
 Reclamação e recurso;
 Adjudicação.
4.2. Regime Especial

De acordo com o Artigo 7 do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, afirma que “ por


contraposição ao Regime Geral (Concurso Público), temos o designado Regime Especial,
que permite à Entidade Contratante adaptar normas distintas das definidas pelo
Regulamento”.

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De Acordo com o artigo 7 do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, enfatiza a “as
normas especiais devem constar no Anúncio e dos Documentos de Concurso, e são
admissíveis nos casos em que a Entidade Contratante pretenda”:

 Proceder a uma contratação no âmbito de um Tratado ou acordo


internacional entre Moçambique e outro Estado ou organização
internacional, que exija a adopção de um regime especial, ou;
 Proceder a uma contratação no âmbito de projectos financiados, com
recursos provenientes de uma agência oficial de cooperação estrangeira ou
organismo financeiro multilateral, sempre que a adopção de normas
distintas seja uma condição do respectivo acordo ou contrato.
4.3. Regime Excepcional

De acordo com o Artigo 8 do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, afirma que “Por


último, existe ainda o Regime Excepcional, o qual permite, com fundamento no “Interesse
Público”, que sejam escolhidos pela Entidade Pública Contratante qualquer um dos
seguintes procedimentos pré-contratuais”:.

 Concurso com Prévia Qualificação;


 Concurso Limitado;
 Concurso em Duas Etapas;
 Concurso por Lances;
 Ajuste Directo.

Importa referir que as contratações feitas ao abrigo do Regime Excepcional


regem-se, subsidiariamente, pelas normas do Concurso Público previstas no
Regulamento.

5. Modalidade de Contratação na Administração Pública em Moçambique

O gênero contrato administrativo pode ser divido em várias espécies, também


denominadas de modalidades desses contratos. Estas se apresentam em grande número
na legislação pátria.

De acordo com o Artigo 44 do Decreto nº 5/2016, estabelece que “contratação é


feita através de concurso Público de acordo com o (Artigo 44), que é a modalidade de
contratação na qual pode intervir todo e qualquer participante interessado, desde que
reúna os requisitos publicados nos Documentos de Concurso”.

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De acordo com o Artigo 44 do Decreto nº 5/2016, afirma que “O Concurso Público
observa, pela ordem determinada, as seguintes etapas”:

 De preparação e lançamento;
 Recepção das propostas e dos documentos de qualificação;
 A abertura das propostas e dos documentos de qualificação;
 Avaliação, classificação e recomendação do júri;
 Anúncio do posicionamento dos concorrentes;
 Adjudicação, Cancelamento ou Invalidação;
 Notificação aos concorrentes;
 Reclamação e Recurso; e
 Celebração do Contrato.
6. Formação do Contrato Administrativo na Função Pública Moçambicana

Segundo Celso (2015, p. 155), afirma que:

“A formação de contractos administrativos encontrados as regras que versam


sobre os elementos essenciais do contrato administrativo - a competência para
contratar mútuo consenso em que o contrato administrativo se traduz, a
autorização das despesas públicas a realizar através do contrato, e a forma e
formalidades de celebração do contrato administrativo”.

A escolha dos particulares está determinada a normas muito restritivas. Pode ser
feita através de ajuste direito, concurso limitado ou concurso público.

Celso (2015, p. 158), enfatiza que:

“A regra geral é que todo o contrato contratual tem de ser celebrado precedendo
concurso público, salvo se a lei autorizar outro processo. A liberdade contratual
da Administração Púbica não é limitada somente pelas regras legais relativas à
escolha do contraente privado, também a liberdade de conformação do conteúdo
da relação contratual está condicionada pela proibição da exigência de prestações
desproporcionadas ou que não tenham uma relação directa com o objecto do
contrato”.

Os contractos administrativos estão sujeitos à forma escrita (Artigo 107 do


Decreto 5/2016 de 8 de Março).

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Celso (2015), estabelece que:

“Acontece muitas vezes que as leis administrativas prevêem a figura da


adjudicação. Este é um acto administrativo: trata-se do acto pelo qual o órgão
competente escolhe uma proposta preferida e, portanto, seleciona o particular
com quem pretende contratar. A adjudicação é assim, um acto administrativo, ou
seja, um acto jurídico unilateral, ao passo que o conteúdo é um acto jurídico
bilateral, um acordo de vontades”.

7. Execução do contrato Administrativo na função pública Moçambicana

Segundo Celso (2015, p. 162), estabelece que “A administração surge sobretudo


investida de poderes de Autoridade, de que os particulares não beneficiam no âmbito dos
contractos de Direito Privado que entre si celebraram”.

De acordo com o artigo 117, do Decreto nº 5/2016 de 8 de Março, afirma que “Os
principais poderes de autoridade de que a administração beneficia na execução do
contrato administrativo são três”:

 O poder de fiscalização: os contractos administrativos devem ser


fiscalizados e geridos, como forma de garantir desejado grau de eficiência
administrativa na consecução do interesse público.
Em certa medida, a temática do controle das actividades administrativas
contratualizadas, fundamental para a eficiência da Administração
Pública;
 O poder de modificação unilateral: decorre da variabilidade dos
interesses públicos, continuação do contrato e o aumento das
contrapartidas financeira do co-contratante privado;
 O poder de aplicar sanções: ao contraente particular, seja pela
inexecução do contrato, seja pelo atraso na execução, seja por qualquer
outra forma de execução imperfeita, seja ainda porque o contraente
particular tenha trespassado o contrato para outrem sem a devida
autorização da administração.

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Segundo Celso (2015, p. 167), diz que:

“As duas modalidades mais típicas são a aplicação de multas, e o sequestro,


quando o contraente abandonado o exercício da actividade que foi encarregado
pelo contrato Administrativo, a Administração tem o direito de assumir o
exercício dessa actividade e as obrigações do particular relativamente ao contrato,
ficando a cargo do contraente particular todas as despesas que a administração
fizer enquanto essa situação durar”.

8. Cláusulas essenciais do Contrato

Celso (2015, p. 168), afirma que “Os contratos administrativos preceituam quais
são as cláusulas necessárias, ou seja, quais são as cláusulas obrigatórias em todos os
contratos administrativos”.

De acordo com o Artigo 112 do Decreto 5/2016 de 8 de Março, aponta algumas


cláusulas necessárias em todo contrato que estabeleçam:

 Identificação das partes contratantes;


 Objecto do contrato, devidamente individualizado;
 Prazo de execução da obra, fonte de bens ou prestação de serviços, com
indicação das datas do respectivo inicio e temo;
 Garantias relativas à execução do contrato, quando exigidas;
 Forma, prazos e demais cláusulas sobre o regime de pagamento;
 Encargo total estimado resultante do contrato;
 Sanções aplicáveis em caso de falta de cumprimento;
 O foro judicial ou outro, para a solução de qualquer litígio emergente do
contrato, seja na sua interpretação, ou na sua execução;
 A inclusão obrigatória de uma cláusula anticorrupção; e
 Outras condições que as partes consideram também essenciais à boa
execução do contrato.

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9. Extensão do Contrato

Uma lei prevê que os contractos suspendem-se:

 Pelo cumprimento integral das obrigações da Entidade Contratante e da


Contratada;
 Por mútuo acordo entre a Entidade Contratante e a Contratada; e
 Por rescisão unilateral fundamentada em incumprimento de obrigações
contratuais.

A cessação do contrato por mútuo acordo ou por rescisão unilateral é


obrigatoriamente feita por escrito, art.55 e o art.56 nos apontam quais são as causas da
rescisão contratual unilateral.

A doutrina nos aponta que para além das causas normais de extinção do contrato
administrativo, designadamente por caducidade ou termo, há duas causas específicas:

 Uma rescisão do contrato em título de sanção: que se verifica quando o


contraente particular não cumpre, como cláusulas fazer contrato: aí a
administração tem o direito de rescindir o contrato, a título de aplicação
duma sanção ao contraente faltoso.
 O resgate: que se verifica nas concessões. Consiste no direito de
administração, tem antes de findo o prazo do contrato, de retomar o
desempenho das atribuições Administrativas de que estava encarregado o
contraente particular, não como sanção, mas por conveniência de interesse
público, e mediante justa indemnização.

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10. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que um contrato


administrativo, desde o seu aspecto estrutural até as peculiaridades que o distinguem dos
demais contractos em geral. Diante da prepositiva temática demonstramos que o contrato
administrativo, em regra, é regido pelo Direito Público (Direito Administrativo), porém
existem casos que cabem regimento a esfera do Direito Civil.

No entanto, neste entendimento o contrato administrativo tem como premissa o


atendimento das necessidades do interesse público, sem se desviar dos princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que regem a
Administração Pública. Compreender essa estrutura elementar é fundamental para que se
assese o certos conteúdos e entenda o significado de determinadas escolhas que o gestor
público deverá fazer na sua rotina de trabalho.

A gestão do contrato, por sua vez, passará por fases que compreendem a
elaboração do edital e vão até a execução integral do seu objecto, percebendo que
determinadas práticas colaboram para a boa condução do contrato, no qual a figura do
fiscal mostra-se indispensável na realização de determinadas tarefas.

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11. Referência bibliográfica
1. Celso, A. (2015). Curso de Direito Administrativo. São Paulo
2. Di Pietro. (2011). Direito Administrativo. São Paulo.
3. Maria, Z. (2014). Direito Administrativo. São Paulo
4. Mello, C. (2012). Curso de direito administrativo. São Paulo

Legislação

Decreto nº 5/2016, de 8 de Março. (2016). Aprova o Regulamento de Contratação de


Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.
B.R, I Série nº 28, Maputo, Imprensa Nacional de Moçambique.

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