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1.1.Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
➢ Comparar a Administração Pública Moçambicana e Portuguesa.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
➢ Descrever a localização geográfica de Moçambique e Portugal;
➢ Descrever o sistema Administrativo da Administração Pública
Moçambicana e Portuguesa;
➢ Descrever os serviços públicos prestados na Administração Pública
Moçambicana e Portuguesa;
➢ Descrever a História e actual estágio da administração Pública
Moçambicana e Portuguesa.
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Segundo Serra (2000, p. 34), estabelece que “Moçambique situa-se na faixa sul-
oriental do Continente Africano, entre os paralelos 10/27' e 26/52' de latitude Sul e entre
os meridianos 30/12' e 40/51' longitude Este. Ao Norte limita com a Tanzânia; ao Oeste
com o Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e Swazilândia; e ao Sul com a África do Sul”.
Na perspectiva de Serra (2000, p. 37), afirma que “Toda a faixa Este, banhada
pelo Oceano Índico numa extensão de 2,470 km, tem um significado vital tanto para
Moçambique como para os países vizinhos situados no interior que só têm ligação com o
oceano através dos portos moçambicanos. A superfície do seu território é de 799,380 km”.
A planície litoral que ocupa grande parte do território (40 %). Esta é a região
natural onde se observa a maior concentração da população, Os planaltos com altitudes
que variam entre 200 e 1,000 metros, Os grandes planaltos e montanhas que ocupam uma
pequena parte do território nacional, com altitudes superiores a 1,000 metros.
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O País tornou-se independente de Portugal em 1975, após dez anos de luta armada
de libertação nacional movida pela FRELIMO (Frente de Libertação Nacional de
Moçambique). A independência política de Moçambique foi negociada entre a Frelimo e
o Governo português no acordo de Lusaka a 7 de Setembro de 1974.
Amaral (2006, p. 125), enfatiza que “É assim que o nosso sistema, tal como o
executivo originário, foi inspirar-se no sistema judicial, trazendo daquele, embora com
inovações necessárias, a suspensão de eficácia e a descentralização.
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Segundo Rocha (2001, p. 18), estabelece que “Os portugueses chegam à o que é
hoje Moçambique como consequência da expansão europeia no século XV. Em 1498 uma
embarcação liderada por Vasco Da Gama tendo desembarcado no sul no rio Inharrime
(Inhambane); no centro, no rio dos Bons Sinais (Quelimane) e no norte, na Ilha de
Moçambique”
“Estes mercadores fixam-se no séc. XVI numa primeira fase, em 1505 em Sofala
e em 1507 na Ilha de Moçambique. Como forma de criar postos de comércio e
condições para a sua protecção fundam as feitorias, em 1530 em cena, em 1537
em Tete e em 1544 em Quelimane. Esses foram os primeiros passos de tendências
para uma administração no que é hoje Moçambique”.
Rocha (2001, p. 25), estabelece que “A Terceira Republica começa em 1994 com
a realização das primeiras Eleições Gerais através de voto directo e secreto. Destacaram-
se como avanços na administração a existência de três Poderes: Executivo, Legislativo e
Judiciário com os seus respectivos presidentes”.
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Segundo Rebelo (2004, p. 12), estabelece que “Portugal foi fundado em 1143, ano
da celebração do Tratado de Zamora. O Tratado, assinado entre D. Afonso Henriques,
primeiro rei de Portugal, e Afonso VII de Leão e Castela, reconhece o estatuto jurídico
de Portugal como reino independente. Em 1179 esse estatuto foi confirmado pelo Papa
Alexandre III”.
Segundo Araújo (2000, p. 78), estabelece que “De acordo com a Constituição,
Portugal é um Estado unitário que “respeita na sua organização e funcionamento o regime
autonómico insular”, os princípios da subsidiariedade, bem como da autonomia das
autarquias locais e da descentralização democrática da administração pública”.
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O Estado liberal português surge num período de tensões políticas que eram
vivenciadas pela monarquia portuguesa, mediante o aprofundamento de suas
dificuldades em gerir a metrópole e as colônias. O deslocamento da Família Real
para o Brasil, logo no início do século XIX e o crescimento da importância
económica da colônia do Brasil demandava maiores esforços administrativos
para:
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4. Conclusão
“Toda a faixa Este, banhada pelo Oceano Índico numa extensão de 2,470 km, tem
um significado vital tanto para Moçambique como para os países vizinhos situados no
interior que só têm ligação com o oceano através dos portos moçambicanos. A superfície
do seu território é de 799,380 km”. Moçambique adquiriu a actual forma geográfica em
Maio de 1891, altura em que foi assinado o tratado Anglo-Português de partilha das zonas
de influência em África. Tal tratado serviu para legitimar, entre as nações coloniais
europeias, uma ocupação que no caso de Moçambique remonta do século XVI, período
em que Portugal iniciou a ocupação da costa oriental de África”.
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5. Referência bibliográfica
1. Amaral, D. F. (2006). Curso de Direito Administrativo. Coimbra
2. Araújo, R. (2000). Os Sistemas de Governo de Transição democrática nos
PALOP. Coimbra.
3. Newitt, M. (1997). História de Moçambique. Lisboa
4. Rebelo, S. (2004). Direito Administrativo Geral: Introdução e princípios
fundamentais. Lisboa
5. Rocha, A. (2001). Moçambique Historia e Cultura. Maputo
6. Serra, C. (2000). História de Moçambique: Primeiras Sociedades
Sedentárias e Impacto dos Mercadores (200/300-1885), Agressão
Imperialista, 1886-1930. Maputo.
7. Simões, A. J. (2021). Breve caracterização da Administração Pública
central Portuguesa. Lisboa