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HPE

APANHADOS DOCENTE
I PARTE

HPE, O que é?
1. Objecto, âmbito de estudo e métodos.

HPE – Interesse: estudo da organização económica duma época e as doutrinas mais


relevantes que lhe espelham.
Permite integrar o pensamento de filósofos, sociólogos, economistas e outros
isolados, para assinalar a originalidade e interligações do fenómeno.

HPE – Métodos
Como qualquer ciência social, são vários os métodos, contudo, privilegiam-se os
seguintes:
 Empírico (vivência dos factos ou fenómenos),
 Analítico-descritivo: as doutrinas procuram explicar os fenómenos
socioeconómicos (causas e efeitos),
 Emissão de juízos de valores em forma de politicas publicas e económicas
o [Economia Positiva: trata das questões de facto. Economy: em referimento à
realidade como uma complexidade de actividades económicas (factos,
comportamentos, instituições relativas à vida económica). Exemplo: porque
razão os médicos ganham mais do que os guardas de segurança? Analise
empírica//experiencia.
o Economia Normativa: trata das questões de juízo. Envolve preceitos éticos e
normativos. Economics: em referencia à reflexão científica sobre específicas
acções ou comportamentos humanos na economia. Exemplo; Deve-se aumentar o
desemprego para reduzir para a inflação. Deve desencadear a guerra para que a
fábrica de armas produza e aumente emprego.]
Historia do Pensamento Economico difere da História Económica, por esta ultima
ser restrita em analisar os caracteres/parâmetros económicos e estruturas

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do passa. Exclui-se aqui a componente doutrinal, o valor acrescentado da


HPE.

2. Conceitos rítmicos:
2.1. (Estrutura e Conjuntura)

Conceito de Estrutura: pela origem da palavra, assume significados ambivalentes.


Faremos uso de dois sentidos fundamentais, o físico/biológico e o sociológico.

Significado Físico/Biológico: - maneira como um edifício é construído… maneira como


as partes de um todo estão combinadas entre si. Exemplo, estrutura de edifício, corpo
humano, etc. Significado sociológico: corresponde à qualquer coisa de inteligível,
abstrata, que torna inteligível/compreensível os factos/fenómenos observados.

Factor estrutural diz respeito a ordem essencial que funda a base /suporte das partes
de um fenómeno. É a raiz de um fenómeno, é constitucional (não acidental ou
circunstancial).

Conjuntura: Conjunto de determinados acontecimentos que ocorrem num dado


momento. Determinadas circunstâncias ou ocasiões; situações. Confluência de
acontecimentos que ocorrem num determinado momento. Associação dos
elementos que são capazes de determinar alguma coisa (num determinado
momento). Conjuntura social. Situação embaraçosa; circunstância que
apresenta certa dificuldade, fora dos nossos planos.

Exemplo de Conjuntura económica: O diretor-executivo da AIE, Nobuo Tanaka, fez


uma chamada para que a atual conjuntura não anule os esforços de
investimento e referiu-se à necessidade de reforçar as conexões além das
fronteiras de gasodutos e de levar adiante a construção de um mercado mais
eficiente, especialmente na Europa. Folha de São
Paulo, 29/06/2009.

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Valor económico
Preço é a expressão monetária do valor dos bens. É o valor dos bens expresso em
unidade monetária.

O Valor económico de um bem, é a relação proporcional entre o custo de produção de


um bem/serviço e a utilidade do bem produzido, nisso resulta no equilíbrio entre o
Valor de Troca e Valor de Uso: capacidade que o bem tem de ser útil proporcionalmente
com os custos da sua produção.
Sintetizando, O valor económico é a importância que um indivíduo/sociedade dá a
determinado bem ou serviço, seja para uso (utilidade) pessoal, seja para
troca (venda/comercialização).
1. A ideia de repartição

A repartição é a distribuição do rendimento dos vários grupos económicos.

Existem 3 níveis de repartição/distribuição de rendimentos em que um empreendedor


deve ter em consideração:

1º. O empresário fará a despesa em pagamentos de renda aos proprietários de terra


para as instalações das unidades fabris,
2º. O empresário fará pagamentos de salário aos trabalhadores das unidades de
produção,
3º. O empresário fará pagamentos de juro aos capitalistas (fornecedores de capitais
financeiros)

Desses três níveis de repartição podemos deduzir:

 Três principais fontes de rendimento: Renda, Salário e Juro,

 Três principais grupos económicos: Proprietários, Trabalhadores e


Capitalistas.

2. Concepções contratualista e institucionalista

2.1. Concepção contratualista/voluntarista/clássica (Adam Smith)

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A repartição de bens económicos deve ser encaminhado seguindo acordos entre os


sujeitos económicos em forma de oferta e demanda (lei de mercado), donde:

 A renda, será a remuneração ajustada entre empresário e os proprietários da


terra,
 O salário, será a remuneração ajustada entre o empresário e o trabalhador,
 O juro, será a remuneração ajustada entre o empresário e os capitalistas.
Portanto, é a concepção baseada pelos mecanismos de mercado pelas vontades das
partes.

3. Fontes de rendimento economicamente repartidos: visão analítica

3.1. Renda

 Sentido jurídico: renda – entende-se como sendo rendimento periódico recebido


pela cedência de uso de bens/património: construções, instalações, etc., a
prestação resultante de uma contracção de arrendamento.

 Sentido económico (restrito): renda – restringe o conceito jurídico, se refere


somente dos factores de produção natural, especialmente, terra1.

3.2. Salário

3.2.1. Noções económicas de salário

1º Noção ampla: salário é toda e qualquer forma de remuneração de trabalho.

2ª Noção estrita: salário como a remuneração certa e antecipada de trabalho.

Esta ultima noção, exclui as gratificações e participações por serem incertos e não
antecipados.

Portanto, o salário pode ser uma importância certa e fixa, independente e anterior dos
resultados da produção a ser colocada no mercado.

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Abre-se aqui um curioso e grande debate sobre a questão de renda social, por causa do factor de produção terra,
que por si é de uso comum e gratuito, isto é, não derivado de outros factores: David RICARDO, John STUART
MILL.

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3.2.2. Salário como preço e o justo salário (conforme a certas condições de


trabalho e da economia no seu todo).

O salário é o preço do trabalho? O trabalho será, portanto, uma mercadoria a pagar?

A questão de salário não deve obedecer meramente a lei/mecanismos de oferta e


demanda de mercado de trabalho, porque:

a. O trabalho é rígido: alto salário não significa necessariamente trabalho preferido,


b. O trabalho é lento e alheio a factores socioeconómicos como, população,
nível/qualidade de aprendizagem, saúde, etc.

E, como existe a intervenção do Estado no plano salarial para o equilíbrio económico em


geral em razão das condições dos grupos económicos diferenciados, não se deve pensar
num salário, como preço de trabalhos, deve-se inferir sim, na ideia de justo salário, ou
melhor, justeza salarial.

3.3. Juro

É a remuneração dos capitalistas, percebe-se como sendo a diferença entre o valor de


um bem presente e um bem futuro, de mesma natureza. É o custo monetário no tempo.

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II. AS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES E AS PRIMEIRAS


MANIFESTACOES DE UM PENSAMENTO ECONOMICO.

2.1. As primeiras manifestações de um pensamento económico


Há presença de pensamento económico já nos Livros antigos, como por exemplo:
1º. Na Sagrada Escritura/BIBLIA, no Antigo Testamento. Génese 3, 3seg. «o Homem
vivera do suor do seu rosto….». Ca estão os elementos embrionários de como o
trabalho deve ser fonte de vida e dignidade do Homem.

2º. Nos Livros Legislativos, como a


Constituição de Solon, Sec. VI a.C, que narra o conflito entre uma classe
comercial e a aristocracia agraria. Traços estes que estão presentes em outras
Civilizações, como a Babiloniza, Suméria, Siríaca, Egípcia, etc.

3º. Nos Antigos tratados/Filosóficos:


 XENOFANTES, (570-475 a.C.) o filosofo, avançou com dois tratados
filosóficos onde se encontram traços de pensamento económico:
No Economico, Xenófanes:
 Descreve a economia domestica,
 Define a riqueza como uteis (utilidades),
 Sublinha a importância da divisão de trabalho, lê-se:
«ciência do senhor reduz-se a saber utilizar o seu escravo».
No Eryxis, reemerge o conceito de riqueza associado ao aspecto moral e
politico, exemplo, a acumulação de bens (riqueza), como privação do
pobre/servo.

Entre os gregos, traços e pensamentos económicos foram encontrados na grande parte


de pensadores e filósofos, sempre com a matriz ético-moral:
 O trabalho material e comercial foram objecto de
analise. Por exemplo,

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 Era indesejável a posse de ouro e de prata,


 Incluindo o empréstimo a juros era proibido.

PLATÃO: 429/430 escreve, No Da REPUBLICA e Das LEIS – «o ouro e a virtude são como
pesos colocados nos dois pratos da mesma balança, de tal maneira que um
não pode subir sem que desça o outro».
A actividade económica antiga é caracterizada por uma indigência notável.
Da REPUBLICA:
 Ocupa-se largamente sobre o problema da divisão social de trabalho.

 Ocupa-se da origem e organização real da cidade-estado.


 Divisão de Classes: e funções.
o Guardiões: filósofos e magistrados, velar a lei,- Administração
o Guerreiros: defender a cidade: - Defesa
o Produtores: satisfazer as necessidades materiais produção
Os Guardiões e Guerreiros são autênticos livres.

Das LEX,
 Platão menciona a questão da repartição de bens e distribuição da
propriedade da terra.

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III.
Teorias economicistas sobre agricultura e comercio

3.1. Concepções economicistas de Aristóteles sobre a troca, a moeda, o


objecto da economia.

ARISTOTELES: 384/333 a. C., na POLITICA, o autor faz a seguinte analise:


 Analise da troca: processos comerciais como fonte de renda e cultura,
 A Teoria da Moeda: função da moeda como medida comum dos valores,
possui valor em si.
 Moeda com o poder de compra/meio de troca, perde o valor em si, porque
é objecto de acumulação, riqueza, e torna-se o capital. Moeda Capita –
perde a função natural de padrão-valor, tornando-se produtiva.
 Por isso, condena o empréstimo a juro.

3.2. O pensamento económico da Roma Antiga.


 O pensamento económico na Roma Antiga se assentava num legalismo
económico: o aspecto jurídico. Não encontramos uma doutrina económica no
sentido próprio, senão leituras e interpretações dos Gregos.
 A Questão de Contratação.
 Propriedade Individual.
 Distinção entre Direito Publico e Privado e a Tutela dos indefesos
(Solidariedade)
 Infraestruturas (a vias ou rotas Comerciais).
 A Agricultora dos pequenos produtores: as Feitorias Romanas «arte agrícola»

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IV.
Pensamento económico na Idade Média

A Idade media é dominada pelos princípios Religiosos (Amor, Justiça, Humildade,


Bem/Bondade) que influenciaram as seguintes categorias económicas:
 TRABALHO,
 FORMAS DE RIQUEZA,
 LUCROS
 PREÇO JUSTO AS MERCADORIAS,
 SALARIO JUSTO AO TRABALHO

A Igreja nos seus diversos pronunciamentos (CONSILHIOS) condenam as praticas


económicas que dão origem ao Lucro Ilícito.

4.1. As concepções comerciais e monetárias na Idade

S. TOMÁS DE AQUINO e noção de propriedade e


 A Questão de Propriedade Privada: é de direito natural
 A Propriedade não é absoluta, é relativa (com respeito ao Criador e as autoridade
Pública)
 A propriedade desempenha uma FUNÇÃO SOCIAL: dever
 MOEDA: tem a função de facilitar a troca e não produzir riqueza (capital/juros)

SANTO AGOSTINHO e a noção do preço justo.


 RETOMANDO A ILICITUDE DO COMERCIO (a questão do preço justo): termos
morais/Honestidade,
 A QUESTÃO DA OSCILAÇÃO DE PREÇOS: é o reconhecimento de forças
impessoais do mercado,
 CONDENA-SE O EMPRÉSTIMO A JUROS:
o Usuras,
o Agiotagem,
 TRABALHO ORGANIZADO POR PROFISSÃO «mestres de lei e doutrina»

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V
A escravatura e a sua concepção teórica de trabalho.

5.1. O pensamento económico em torno dos esclavagismos grego-romano.

Geralmente apontamos o lado positivo da civilização grega, destacando o


desenvolvimento cultural, político e economico. A Grécia Antiga é o berço da
democracia, das Olimpíadas e da Filosofia. Porém, esta mesma sociedade, que gerou
toda esta riqueza cultural, utilizou para diversos fins a mão-de-obra escrava.

Tornando-se um escravo, na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas


formas.
 A mais comum era através da captura em guerras. Várias cidades gregas
transformavam o prisioneiro em escravo. Estes, eram vendidos como
mercadorias para famílias ou produtores rurais. Em Esparta, por exemplo,
cidade voltada para as guerras, o número de escravos era tão grande que a lei
permitia aos soldados em formação matarem os escravos nas ruas. Além de ser
uma forma de treinar o futuro soldado, controlava o excesso de escravos na
cidade (fator de risco de revoltas).

 Em algumas cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas. Ou seja, uma


pessoa devia um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-se em
escrava do credor por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de
escravidão foi extinto somente no século VI a.C, após as reformas sociais
promovidas pelo legislador Sólon.

 Na Arena Romana,os escravos alem de ser fonte de trabalho domestico, eram


tambem de ludismo (divertimento, desporto, etc.)

A mão-de-obra escrava era a base da economia da Grécia Antiga e no Imperio Romano.


Os trabalhos manuais, principalmente os pesados, eram rejeitados pelos cidadãos.

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Um escravo nao era considerado cidadao. O mesmo valia ao estrangeiro.


Os cidadãos valorizavam apenas as actividades intelectuais, artísticas e políticas. Os
trabalhos nos campos, nas minas de minérios, nas olarias e na construção civil, por
exemplo, eram executados por escravos.

A mão-de-obra escrava também era muito utilizada no meio doméstico. Eles faziam os
serviços de limpeza, preparavam a alimentação e até cuidavam dos filhos de seu
proprietário. Estes escravos que atuavam dentro do lar possuíam uma condição de vida
muito melhor que os outros. Em Roma, tais eram considerados «Servos».

5.2. O valor económico do esclavagismo transfronteiriço.

O esclavagismo, independentemente de exploração e do homem e da componente


humana, ele sempre serviu de factor impulsionador do desenvolvimento,
 Social: estratificação social e desigualdades, hierarquias: motor do
desenvolvimento social,
 Economico: mão-de-obra acessível e obsoleto,
 Cultural: processos de inculturação e aculturação, processos de instrução ou
educaccao de filhos dos seus senhores, etc… (Descobertas ou Encontro de
Culturas?)
 Intelectual: formas de fazer.

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II PARTE

VI
AS PRINCIPAIS DOUTRINAS ECONOMICAS
ANTECEDENTES E AURORA DO LIBERALISMO

O Pensamento económico numa época de grandes transformações

6.1. O Bulionismo/Bulhonísmo
 A teoria que considera a acumulação de metais preciosos como o principal e mais
garantido meio de conservação e incremento de riqueza (ouro/prata),
 Desenvolveu-se na Península Ibérica (Portugal – Espanha - Franca)
 Seguiu-se a vigilância e controlo cerrado de navios estrangeiros: só deviam
atracar com os metais na península e desembarcar sem metais.
 Foi firmado um acordo comercial entre a Península Ibérica e o estrangeiro –
Balança Comercial – que permitia a entrada e saída de metais com altos juros de
modo que a Balança Nacional se mantivesse credora.
6.2. As doutrinas mercantilistas:
 Floresceram na Europa do Séc. XV-XVIII,
 Grandes descobertas e invenções marítimas: transferência do comercio ao
Atlântico,
 Matéria: Ouro e Prata
 É o ingresso a uma sociedade manufatureira, intercontinental e
 Consolidação da noção de Lucro.

O Mercantilismo Francês
 Foi considerado um mercantilismo industrialista e tinha como finalidade,
aumentar os stocks monetários (reserva de moeda), por meio de atração de
metais e não da sua conservação ou acumulação.
 Promoveu o subsidio aos agricultores,
 Salários aos trabalhadores,

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 Exportação de produtos transformados (processados),


 Importava as matérias-primas,
 A relação entre a metrópole (França) e as colonias é de inteira subordinação:
nenhuma indústria da colonia devia concorrer com a da metrópole.
 É um mercantilismo que se preocupa em equilibrar diferentes ramos de
actividade economia.

O mercantilismo Inglês e a moeda fiduciária.


 Um mercantilismo pragmático.
 Pioneiro: William Petty (1623-1687), define mercantilismo como «ciência social»,
pois a procura de ouro não deve ser um fim em si mesmo, o que conta e
constitui riqueza é a produção de bens.
 O mercantilismo Inglês não se opõe as importações, desde que as exportações
sejam superiores, com taxas de juros baixas para eliminar a concorrência.
 Foi na Inglaterra e na Escócia (John Law: 1671-1729) que se preconizou a
criação de Papel-moeda – sistema fiduciário, da moeda baseada em confiança –
para facilitar e flexibilizar o comercio:
 Por ser Barato na produção/emissão,
 Por não ter valor intrínseco,
 Por ser fácil o seu manuseio/transporte,

A contribuição Mercantilista para a economia Cientifica


O mercantilismo não tem um grande valor económico-doutrinal, contudo, influenciou o
sistema monetário e politica comercial das nações, pois,
 Criou bases para a teoria de Balança de Pagamento, com a conceção das
Exportações Liquidas (Diferença entre as Exportações e Importações)
 Considerou a economia nacional como uma economia autónoma e real com uma
modesta abertura ou dominação ao exterior.

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6.3. O Fisiocratismo na Historia das doutrinas económicas


A França, nos princípios do Séc. XVIII, apresentava degradantes condições económicas e
financeiras (colapso económico, guerras internas e dívidas externas à Alemanha).

 Surgem os fisiocratas não só como escola de pensamento económico, mas


também como escola de politica económica.
 O Fisiocratismo teve repercussão universal, Suica, Alemanha, Italia, etc.
influenciando o Liberalismo económico de Adam Smith.

a. Principais autores e a Noção de «Ordem Natural»


 São vários entre pioneiros e sequazes do fisiocratismo contudo, pela relevância e
impacto universal, destacamos dois:
 François QUESNAY (1694-1774): com a sua obra Tableau Economique – 1758,
 Dupont de NEMOURS (1739-1817), com a obra que deu nome a escola –
Physiocratie – 1767.

b. Conceito e Princípio
 o fisiocratismo a ciência da ordem natural, isto é, as sociedades humanas são
regidas por leis naturais. Lê-se: «A ordem natural é a constituição física dada
por Deus ao universo»
 A «ordem natural» é uma «ordem providencial», a essência dos homens e das
coisas, a expressão da vontade de Deus,
 A liberdade é a ciencia/saber do Homem, (administrar a ordem natural). O
Homem não pode intervir na ordem natural: doutrina de Laissez Faire, que não
significa livre arbítrio, mas sim que o governo pode intervir,
o para suprir as dificuldades criadas pela ordem natural,
o assegurar a propriedade e a liberdade,
o descobrir as leis naturais e ensiná-las.

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 Os direitos dos homens não se fundem na historia, mas na sua natureza: o


mundo marcha por si mesmo.

b. A teoria do «Produto Liquido»

A Teoria do produto liquido sustenta que só a agricultura é produtiva e todas as outras


formas de actividade económica são estéreis – industria, comercio, exercito/segurança,
administracao Pública, … por serem encargos-gastos, e com elas ganha-se, mas não se
produz.

 Com a agricultura produz-se, cria-se riqueza, frutos, providencialmente da ordem


natural, a agricultura cria excedentes, produto líquidos .

A Circulação (Distribuicao)da riqueza o Tableau Economique


No Tableau Economique – o quadro económico – são evidenciadas as formas de
distribuição dos rendimentos entre as classes sociais – a Circulação da riqueza.

Quesnay, distingue três classes sociais cuja riqueza é distribuída:


 Classe Produtiva: agriculturas, pastores, pescadores, artesao…
 Classe Proprietária: proprietário terreiros e soberanos,
 Classe Estéril: capitalistas industriais, comerciantes e profissões liberais

Os fisiocratas defendem a LIBERDADE: a liberdade de trabalho e de dispor os produtos


do trabalho, a liberdade de comércio e da concorrência,
Para a fisiocracia a livre concorrência só traz benefícios, dentro das fronteiras, por isso, refuta:
 a Balança Comercial,
 a acumulação da moeda,
 a tarifas alfandegarias e o protecionismo,
pois as suas contrapartidas são resultantes da natureza (terra), e isso, é desfrutá-la.

 pois a liberdade gera espaço – oportunidade – de criar, imaginar e


autossuperação.

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Portanto, o sistema fiscal é injusto e inoportuno o imposto, porque fiscalizam-se os


frutos da terra, produtos da natureza, é coersivo, não há contraprestacao….

A ordem natural e a liberdade são criadoras

6.4. ADAM SMITH: e a teoria da mão invisível


Adam SMIH, o adventista do liberalismo económicos e precursor do capitalismo.
Escocia, 1723 – 1790

1776 = a riqueza das nacoes, “… os individuos, movidos pelos seus interesses, acabam
beneficiando a outros (sociedade) como se fosse uma mao – invisivel…”

Ponto de Partida: ORDEM NATURAL


Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smith, 1776, em "A Riqueza das
nações" para descrever como, numa economia de mercado, apesar da inexistência de
uma entidade coordenadora do interesse comum – Estado/Governo – a interação dos
indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão
invisível" que orienta a economia.

Nota que a "mão invisível" a qual o filósofo iluminista mencionava, hoje chamamos de
"oferta e procura" e o equilíbrio que esses por si só podem chegar.

Adam Smith viu na formação de monopólios, ou seja, a concentração de poder do


mercado nas mãos de poucos produtores (no extremo apenas um) apoiados por um
Estado intervencionista, como um dos perigos ao funcionamento da economia de
mercado.

Princípios básicos da mão – invisível:


 Liberdades individuais,
 Existencia de mercados competitivos (Monopolio=concentracao de poder
 Informacao não assimetrica entre Oferta e Procura,

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 Ordem – Natural: mercado sobcondicoes ideais (alocacao eficiente de recursos


escassos, gera beneficios sociais)

Constrangimentos à Teoria da Mao-invisivel


 Falhas de mercado
 A não intervencao do Estado

"As teorias que eu, e outros, desenvolvemos explicaram porque os mercados livres
frequentemente não só não conduzem à justiça social, mas também nem sequer
produzem resultados eficientes. É interessante notar que não tenha havido um debate
intelectual à (minha) refutação da mão invisível de Adam Smith: indivíduos e empresas,
na busca de seu auto-interesse, não são necessariamente, ou em geral, conduzidos por
uma mão invisível rumo à eficiência económica."—Joseph E. Stiglitz.

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6.5. John Maynard KEYNES e génese e fundamentos da Macroeconomia

Keynes, na sua obra, Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936), o argumento
central é que o nível de emprego é determinado não pelos preços do trabalho como na
economia neoclássica, mas pelos gastos em dinheiro (demanda agregada), Despesa
Publica. Ele argumenta que é errado assumir que mercados competitivos irão, no longo
prazo, levar ao pleno emprego ou que o pleno emprego é o estado de equilíbrio natural
de uma economia monetária. Pelo contrário, sub-emprego e sub-investimento são
provavelmente um estado natural a menos que medidas activas sejam tomadas.
Instrumentos de Politicas macroeconómicas: orçamental, fiscal, monetária, cambial e
comercial.

6.6. Walt Withiman ROSTOW: por um desenvolvimento critérios


Preocupado com a dinâmica e evolução dos Paises, W.W.ROSTOW, logo apos a II guerra
Mundial, propõe no início da década de 1960, na sua obra «The stages of economic
growth, 1959», sugeriu que os países passam por cinco etapas de desenvolvimento
económico, as quais, conforme sua análise, são:

1ª Etapa – A sociedade tradicional (traditional society), caracteriza-se por uma


estrutura que se expande dentro de funções de produção bastante limitadas, na qual
predomina uma economia baseada em atividades de subsistência e onde uma proporção
substancial de seus recursos é destinada à agricultura.

2ª Etapa – As precondições para o arranco ou a decolagem (transitional stage – the


preconditions for takeoff), abarca sociedades em pleno processo de transição, quando se
estabelecem as pré-condições para o arranco, que objetivam afastar a fase dos
rendimentos decrescentes característicos da sociedade tradicional. O incremento da
especialização do trabalho gera excedentes na comercialização, emergindo uma infra-

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estrutura de transporte como suporte ao mercado. Com o crescimento da renda, da


poupança e do investimento surge uma incipiente atividade de natureza empreendedora.
O comércio internacional passa a ocorrer com maior intensidade, porém concentrado
sobre os produtos primários.

3ª Etapa – O arranco (take off), representa o intervalo em que as obstruções e


resistências ao desenvolvimento são superadas. Incrementa-se a industrialização,
ocorrendo a migração de trabalhadores do setor agrícola para o setor industrial, com o
crecimento concentrando-se em um número reduzido de regiões do país e em poucas
indústrias. As transformações da economia são acompanhadas pela evolução de novas
instituições políticas e sociais que dão suporte ao processo de industrialização.

O crescimento torna-se auto sustentado por investimentos líderes que provocam o


crescimento continuado da renda, gerando maiores volumes de poupança que são
destinados ao financiamento de futuros investimentos.
A nova classe empresarial se amplia e dirige os fluxos aumentados do investimento no
setor privado. A economia explora recursos naturais e métodos de produção até então
inaproveitados. (ROSTOW, 1961, p. 20-21).

4ª Etapa 4 – A marcha para a maturidade (drive to maturity), nesta estapa a economia


em ascenção procura estender a tecnologia moderna a todo o front de sua atividade
econômica. A economia se diversifica em uma série de novas áreas produtivas. As
inovações tecnológicas provêm uma diversidade de opções e oportunidades de
investimento, que refletem na ampliação e maior diversificação dos bens e serviços
produzidos na economia nacional e podem, inclusive, provocar a redução ou a
seletividade estratégica das importações.

A contextura da economia se modifica incessantemente à medida que a técnica se


aperfeiçoa, novas indústrias se aceleram e indústrias mais antigas se estabilizam. A
economia encontra seu lugar no panorama internacional: bens anteriormente
importados são produzidos localmente; aparecem novas necessidades de importação,

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assim como novos artigos de exportação para se contraporem, predomínio do complexo


industrial, segmentação de mercado, competitividade, diversifcacao de produtos, etc…

5ª Etapa – A era do consumo de massa (high mass consumption), nesta etapa a economia
direciona-se para o consumo de massa, florescem as indústrias produtoras de bens de
consumo duráveis e o setor de serviços começa a assumir crescente relevância e
preponderância dentro da estrutura setorial da economia do país.

As sociedades secularizadas com o elogia do consumo material: descartável!!!

6.7. Economia do Seculo XXI e problemas económicos da actualidade


Joseph Eugene STIGLITZ
 Maiores problemas económicos da actualidade estão associados a
«Economia de Informação», as assimetrias de informação e desigualdades
entre o detentores de informação e poder politico e económico.

Amartya SEN
 Os maiores problemas estão associados a privação de capacidades e
oportunidades individuais da pessoas em forma de liberdades (de
circulação, de expressão, de opinião, etc.)

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VII.
Teorias Económicas da era Pré-industrial à Industrial

7. Contexto
 Grandes investimentos e inovações tecnológicas
 Mecanização e economia de escala
 Desumanização do Trabalho.

7.1. Principais Teorias


A). David Ricardo (1772-1832)
Teoria do valor e da renda
 Valor: sentido material – as quantidades relativas do trabalho e da
mercadoria. Por isso, refuta a concepção utilitarista como medida de valor
(para o nosso autor o valor das coisas produzidas não pode ser determinado
pela capacidade de uso/útil da mesma, mas sim pelas quantidades de
produção – enfase a produção de escala).
 Renda: é o lucro suplementar da actividade dos proprietários terreiros.
Preludio da teoria da raridade da terra.

B) Thomas Robert Malthus (1776-1836)


Teoria da população e distribuição de rendimentos
Máxima: «um homem que nasce num mundo já ocupado… não tem o direito de
reclamar uma parcela qualquer de mantimento».
 Existe uma relação entre a taxa de natalidade e a acumulacao de rendimentos:
inversa – quanto maior for a taxa de natalidade, menor es a acumulacao de
rendimentos (riqueza)
 Por isso, propõe o controlo ou regulação da natalidade. (planeamento
populacional)

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C). Jean-Baptiste Say (1767-1832)


Corrente liberal industrial.
A finalidade da industria é criar utilidades e não matérias.
 Lei de mercado: monopólio, a criação de valor é mediante a acumulação de
meios de produção.
Exaltação da produção (acumulação) e moderação/contenção do consumo.

D) John Stuart Mill (1806-1873)


As leis que regulam o comportamento do Homo Economicus
Lei de interesse pessoal: procurar o bem/riqueza e evitar
esforcos/privações.
Lei de livre concorrência: laisser faire et passer
Lei de oferta e da procura: determinante és o preço.
Lei de salario: não unicamente virado a remuneração de factores produtivos,
mas sim ao custo de vida.
Lei de trocas Internacionais: a Balança de Pagamentos (BP) deve ser regida
a vantagem Comparada.

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VIII.
O Advento do Imperialismo e da Globalização

8. Globalização e ultra-imperialismo
Apesar das diferenças qualitativas, devido às mutações quantitativas determinadas, ao longo
da história, pelo progresso científico e tecnológico, o que se denominou de globalização da
economia, nos anos 90 do século XX, foi, a rigor, com as viagens de circunavegação, muitas
das quais foram financiadas, no final do século XV, por banqueiros florentinos, entre os quais
Bartholomeu Marchioni, Girolamo Frescobaldi, Lucas Geraldi, Giovanni Battista Rovelasca
Filippo Gualterotti, agente de Giovanni Francesco de Allfaiati (Flandres). E isso, dava origem
a dominação das classes trabalhadores e proprietários de meios de produção.

Em meados do século XIX, o próprio Karl Marx, após salientar, no Manifest der
Kommunistischen Partei, de 1848, que a burguesia desempenhara o “mais alto papel
revolucionário”, na história, a arruinar as economias naturais e pré-capitalistas, o capitalismo
vinculou todos os povos em um sistema de vasos comunicantes, tornando as sociedades
interdependentes, apesar e/ou em consequência da diversidade de seus graus de progresso e
civilização. E, desde o mercantilismo, sua evolução constituiu um processo de contínua
globalização da economia, com a implantação do sistema colonial nas Américas, África e
Ásia, a divisão internacional do trabalho e a criação do mercado mundial.
Foi nisso que surgiram:

 A monopolização dos mercados domésticos impeliu os grandes conglomerados a


buscarem a monopolização dos mercados no exterior, reativando a expansão
colonial, adormecida ao tempo em que o laissez-faire, e o liberalismo, e a livre
concorrência.
 O poder político e militar dos Estados tornou-se elemento decisivo na
concorrência econômica, que já não mais se limitou ao mercado para a colocação
de manufaturas, nos quais apenas se decidia o preço.
 Surgimento de Blocos políticos-ideológicos: A América do Norte, ou seja, os
EUA, os Estados da Europa Ocidental e a Rússia e os Estados Orientais.

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IX.
Os Gigantes Asiáticos

A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80


apresentaram um crescimento económico elevado e repentino baseado em táticas agressivas
de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-de-obra barata, Imitação e
Inovação tecnológica: Joseph Shumpeter

São eles:
 Hong-Kong
 Correia do Sul,
 Taiwan,
 Cingapura
 Algumas das literaturas, incluem, Japão, China e India, nos meados da década de 60.

Esses países emergiram a partir das politicas falhadas que originaram a II Guerra Mundia, de
1945 para diante. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado.
Mas, através de uma política voltada para a captação de recursos externos e na criação de uma
poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das
indústrias no local.

O facto é que o investimento na educação e na infra-estrutura de transportes, assim como a


desvalorização do iene (fazendo com os produtos japoneses ficassem mais baratos que os
outros no exterior) impulsionaram a economia local que continuou evoluindo e teve grande
importância na criação do bloco econômico da bacia do Pacífico.

Características em comum
Estes países e territórios apresentam em comum o facto de terem obtido um rápido
crescimento económico e desenvolvimento industrial e tecnológico entre as décadas de
1970 e 1990.

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X.
Teoria Económica das Relações Sul – Sul (BRICS) e a
Economia Verde

Cooperação e desenvolvimento no âmbito das relações Sul-Sul, e a questão de degeneração


do meio ambiente provocado pelos países mais industrializados do mundo.

Líderes dos BRICS durante a 8ª reunião de cúpula do G20, em São Petersburgo, Rússia/2012.
(Fonte: Google Imagem/2016)

As mudanças e realinhamentos na geopolítica mundial, notadamente a partir do final do


século XX, criaram espaço para que potências emergentes como China, Índia e Brasil
expandissem suas áreas de influência e de cooperação para outros países não industrializados,
entre eles os da África. Este movimento passou a chamar atenção as potências do Ocidente.

Foi assim que surgiu um movimento consciente e motivado por um desenvolvimento


cooperativo entre os países de expereicnas e historias semelhantes e paralelas: os BRICS.
Os BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa– surgem na cena mundial, no
limiar do século XXI, como (...) protagonistas aliados na busca por mudanças na ordem
internacional pós-guerra fria, baseadas na Cooperação Sul-Sul (entre os países do Sul do
hemisfério, cuja geografia político-económica, são considerados países em desenvolvimento).
Da articulação destes países, em junho de 2003, surgiram os chamados BRICS, que tenderam

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a avançar no sentido da maior concertação e unificação do Sul. Tal articulação tem como
objetivo “... criar novas relações de forças num mundo multipolar mediante coalizões
esporádicas para conseguir objetivos comuns entre latino-americanos, asiáticos e africanos”
(Kabunda, 2011, p. 27).
Princípios Problematizados, na origem dos BRICS:
 Desde o início instauram-se desigualdades de poder que se refletem no aumento dos
custos sociais e ambientais, sobretudo para os grupos sociais mais desfavorecidos, ao
invés de produzir mudanças que conduziriam à superação da pobreza.
 Desse ponto de vista, tais processos deveriam colocar no centro do debate os
problemas e os temas da transparência da “governança corporativa”, da
“governabilidade política” e “governança pública” em tempos de mudanças
estruturais.
 Os padrões técnico-organizacionais transportados pelos investimentos estrangeiros
diretos reordenam os processos de produção social local, exacerbando a demanda por
espaço urbano e introduzindo novas lógicas na dinâmica das relações sociais e
económicas instituídas. Em outras palavras, de que modo as práticas e procedimentos
transportados materializam-se no espaço dos países receptores da cooperação externa
e dos investimentos estrangeiros diretos?

Como Desafios da relação Sul-Sul:


Grande parte dos desafios da cooperação Sul-Sul, tanto para os países emergentes quanto para
os receptores, além daqueles relativos à transparência, está no processo de tradução,
adaptação e significação das práticas e procedimentos transportados via cooperação e
investimentos diretos.

Entre estes desafios encontra-se o conteúdo cultural e ideológico que interage nas formas de
consorciação que resultam deste processo, cujas assimetrias desestabilizam possibilidades de
autonomias e articulações locais nas sociedades receptoras, inviabilizando em grande parte as
expectativas criadas em torno de processos de desenvolvimento induzidos externamente.

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Referencias
1. BECK, Ulrich. Globalizacao ou Globalismo? PUC, Rio, 2009.
2. KEN, Tom. A revolucao industrial na europa do sec. XIX. Lisboa, edicoes 70. S.d.
3. LENINE, Vladimir I. O imperialismo, fase superior do capitalismo. Quim, ensaio
popular, 1972.
4. MACIEL, Tadeu Morato. As teorias de relações internacionais pensando a
cooperação. Ponto-e-virgula. 5: 2009, 215-229.
5. RUTH, Costas. Brics: Quatro conquistas e um fracasso do grupo dos emergentes. Da
BBC Brasil em São Paulo. 7 julho 2015
6. SENGULANE, Hipolito. Das primeiras economias ao nascimento da economia
mundo. Maputo, Diname, 2007.
7. SERRA, Sergio Barbosa.China e Japão: Atores Rivais ou Parceiros? Instituto de
Estudos Avancados. USP, S. Paulo 1995.
8. SILVA , Adalto Rafael Nascimento. Tigres Asiáticos e os BRICS: O que devemos (e
não devemos) aprender.
9. TAYLOR, Arthur. As grandes doutrinas económicas. Lisboa. Publicações Europa-
América, 1997.

DOCENTE
Prof. Doutor Jorge Arnaldo

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