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APANHADOS DOCENTE
I PARTE
HPE, O que é?
1. Objecto, âmbito de estudo e métodos.
HPE – Métodos
Como qualquer ciência social, são vários os métodos, contudo, privilegiam-se os
seguintes:
Empírico (vivência dos factos ou fenómenos),
Analítico-descritivo: as doutrinas procuram explicar os fenómenos
socioeconómicos (causas e efeitos),
Emissão de juízos de valores em forma de politicas publicas e económicas
o [Economia Positiva: trata das questões de facto. Economy: em referimento à
realidade como uma complexidade de actividades económicas (factos,
comportamentos, instituições relativas à vida económica). Exemplo: porque
razão os médicos ganham mais do que os guardas de segurança? Analise
empírica//experiencia.
o Economia Normativa: trata das questões de juízo. Envolve preceitos éticos e
normativos. Economics: em referencia à reflexão científica sobre específicas
acções ou comportamentos humanos na economia. Exemplo; Deve-se aumentar o
desemprego para reduzir para a inflação. Deve desencadear a guerra para que a
fábrica de armas produza e aumente emprego.]
Historia do Pensamento Economico difere da História Económica, por esta ultima
ser restrita em analisar os caracteres/parâmetros económicos e estruturas
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2. Conceitos rítmicos:
2.1. (Estrutura e Conjuntura)
Factor estrutural diz respeito a ordem essencial que funda a base /suporte das partes
de um fenómeno. É a raiz de um fenómeno, é constitucional (não acidental ou
circunstancial).
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Valor económico
Preço é a expressão monetária do valor dos bens. É o valor dos bens expresso em
unidade monetária.
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3.1. Renda
3.2. Salário
Esta ultima noção, exclui as gratificações e participações por serem incertos e não
antecipados.
Portanto, o salário pode ser uma importância certa e fixa, independente e anterior dos
resultados da produção a ser colocada no mercado.
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Abre-se aqui um curioso e grande debate sobre a questão de renda social, por causa do factor de produção terra,
que por si é de uso comum e gratuito, isto é, não derivado de outros factores: David RICARDO, John STUART
MILL.
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3.3. Juro
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PLATÃO: 429/430 escreve, No Da REPUBLICA e Das LEIS – «o ouro e a virtude são como
pesos colocados nos dois pratos da mesma balança, de tal maneira que um
não pode subir sem que desça o outro».
A actividade económica antiga é caracterizada por uma indigência notável.
Da REPUBLICA:
Ocupa-se largamente sobre o problema da divisão social de trabalho.
Das LEX,
Platão menciona a questão da repartição de bens e distribuição da
propriedade da terra.
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III.
Teorias economicistas sobre agricultura e comercio
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IV.
Pensamento económico na Idade Média
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A escravatura e a sua concepção teórica de trabalho.
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A mão-de-obra escrava também era muito utilizada no meio doméstico. Eles faziam os
serviços de limpeza, preparavam a alimentação e até cuidavam dos filhos de seu
proprietário. Estes escravos que atuavam dentro do lar possuíam uma condição de vida
muito melhor que os outros. Em Roma, tais eram considerados «Servos».
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II PARTE
VI
AS PRINCIPAIS DOUTRINAS ECONOMICAS
ANTECEDENTES E AURORA DO LIBERALISMO
6.1. O Bulionismo/Bulhonísmo
A teoria que considera a acumulação de metais preciosos como o principal e mais
garantido meio de conservação e incremento de riqueza (ouro/prata),
Desenvolveu-se na Península Ibérica (Portugal – Espanha - Franca)
Seguiu-se a vigilância e controlo cerrado de navios estrangeiros: só deviam
atracar com os metais na península e desembarcar sem metais.
Foi firmado um acordo comercial entre a Península Ibérica e o estrangeiro –
Balança Comercial – que permitia a entrada e saída de metais com altos juros de
modo que a Balança Nacional se mantivesse credora.
6.2. As doutrinas mercantilistas:
Floresceram na Europa do Séc. XV-XVIII,
Grandes descobertas e invenções marítimas: transferência do comercio ao
Atlântico,
Matéria: Ouro e Prata
É o ingresso a uma sociedade manufatureira, intercontinental e
Consolidação da noção de Lucro.
O Mercantilismo Francês
Foi considerado um mercantilismo industrialista e tinha como finalidade,
aumentar os stocks monetários (reserva de moeda), por meio de atração de
metais e não da sua conservação ou acumulação.
Promoveu o subsidio aos agricultores,
Salários aos trabalhadores,
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b. Conceito e Princípio
o fisiocratismo a ciência da ordem natural, isto é, as sociedades humanas são
regidas por leis naturais. Lê-se: «A ordem natural é a constituição física dada
por Deus ao universo»
A «ordem natural» é uma «ordem providencial», a essência dos homens e das
coisas, a expressão da vontade de Deus,
A liberdade é a ciencia/saber do Homem, (administrar a ordem natural). O
Homem não pode intervir na ordem natural: doutrina de Laissez Faire, que não
significa livre arbítrio, mas sim que o governo pode intervir,
o para suprir as dificuldades criadas pela ordem natural,
o assegurar a propriedade e a liberdade,
o descobrir as leis naturais e ensiná-las.
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1776 = a riqueza das nacoes, “… os individuos, movidos pelos seus interesses, acabam
beneficiando a outros (sociedade) como se fosse uma mao – invisivel…”
Nota que a "mão invisível" a qual o filósofo iluminista mencionava, hoje chamamos de
"oferta e procura" e o equilíbrio que esses por si só podem chegar.
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"As teorias que eu, e outros, desenvolvemos explicaram porque os mercados livres
frequentemente não só não conduzem à justiça social, mas também nem sequer
produzem resultados eficientes. É interessante notar que não tenha havido um debate
intelectual à (minha) refutação da mão invisível de Adam Smith: indivíduos e empresas,
na busca de seu auto-interesse, não são necessariamente, ou em geral, conduzidos por
uma mão invisível rumo à eficiência económica."—Joseph E. Stiglitz.
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Keynes, na sua obra, Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936), o argumento
central é que o nível de emprego é determinado não pelos preços do trabalho como na
economia neoclássica, mas pelos gastos em dinheiro (demanda agregada), Despesa
Publica. Ele argumenta que é errado assumir que mercados competitivos irão, no longo
prazo, levar ao pleno emprego ou que o pleno emprego é o estado de equilíbrio natural
de uma economia monetária. Pelo contrário, sub-emprego e sub-investimento são
provavelmente um estado natural a menos que medidas activas sejam tomadas.
Instrumentos de Politicas macroeconómicas: orçamental, fiscal, monetária, cambial e
comercial.
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5ª Etapa – A era do consumo de massa (high mass consumption), nesta etapa a economia
direciona-se para o consumo de massa, florescem as indústrias produtoras de bens de
consumo duráveis e o setor de serviços começa a assumir crescente relevância e
preponderância dentro da estrutura setorial da economia do país.
Amartya SEN
Os maiores problemas estão associados a privação de capacidades e
oportunidades individuais da pessoas em forma de liberdades (de
circulação, de expressão, de opinião, etc.)
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VII.
Teorias Económicas da era Pré-industrial à Industrial
7. Contexto
Grandes investimentos e inovações tecnológicas
Mecanização e economia de escala
Desumanização do Trabalho.
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VIII.
O Advento do Imperialismo e da Globalização
8. Globalização e ultra-imperialismo
Apesar das diferenças qualitativas, devido às mutações quantitativas determinadas, ao longo
da história, pelo progresso científico e tecnológico, o que se denominou de globalização da
economia, nos anos 90 do século XX, foi, a rigor, com as viagens de circunavegação, muitas
das quais foram financiadas, no final do século XV, por banqueiros florentinos, entre os quais
Bartholomeu Marchioni, Girolamo Frescobaldi, Lucas Geraldi, Giovanni Battista Rovelasca
Filippo Gualterotti, agente de Giovanni Francesco de Allfaiati (Flandres). E isso, dava origem
a dominação das classes trabalhadores e proprietários de meios de produção.
Em meados do século XIX, o próprio Karl Marx, após salientar, no Manifest der
Kommunistischen Partei, de 1848, que a burguesia desempenhara o “mais alto papel
revolucionário”, na história, a arruinar as economias naturais e pré-capitalistas, o capitalismo
vinculou todos os povos em um sistema de vasos comunicantes, tornando as sociedades
interdependentes, apesar e/ou em consequência da diversidade de seus graus de progresso e
civilização. E, desde o mercantilismo, sua evolução constituiu um processo de contínua
globalização da economia, com a implantação do sistema colonial nas Américas, África e
Ásia, a divisão internacional do trabalho e a criação do mercado mundial.
Foi nisso que surgiram:
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IX.
Os Gigantes Asiáticos
São eles:
Hong-Kong
Correia do Sul,
Taiwan,
Cingapura
Algumas das literaturas, incluem, Japão, China e India, nos meados da década de 60.
Esses países emergiram a partir das politicas falhadas que originaram a II Guerra Mundia, de
1945 para diante. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado.
Mas, através de uma política voltada para a captação de recursos externos e na criação de uma
poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das
indústrias no local.
Características em comum
Estes países e territórios apresentam em comum o facto de terem obtido um rápido
crescimento económico e desenvolvimento industrial e tecnológico entre as décadas de
1970 e 1990.
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X.
Teoria Económica das Relações Sul – Sul (BRICS) e a
Economia Verde
Líderes dos BRICS durante a 8ª reunião de cúpula do G20, em São Petersburgo, Rússia/2012.
(Fonte: Google Imagem/2016)
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a avançar no sentido da maior concertação e unificação do Sul. Tal articulação tem como
objetivo “... criar novas relações de forças num mundo multipolar mediante coalizões
esporádicas para conseguir objetivos comuns entre latino-americanos, asiáticos e africanos”
(Kabunda, 2011, p. 27).
Princípios Problematizados, na origem dos BRICS:
Desde o início instauram-se desigualdades de poder que se refletem no aumento dos
custos sociais e ambientais, sobretudo para os grupos sociais mais desfavorecidos, ao
invés de produzir mudanças que conduziriam à superação da pobreza.
Desse ponto de vista, tais processos deveriam colocar no centro do debate os
problemas e os temas da transparência da “governança corporativa”, da
“governabilidade política” e “governança pública” em tempos de mudanças
estruturais.
Os padrões técnico-organizacionais transportados pelos investimentos estrangeiros
diretos reordenam os processos de produção social local, exacerbando a demanda por
espaço urbano e introduzindo novas lógicas na dinâmica das relações sociais e
económicas instituídas. Em outras palavras, de que modo as práticas e procedimentos
transportados materializam-se no espaço dos países receptores da cooperação externa
e dos investimentos estrangeiros diretos?
Entre estes desafios encontra-se o conteúdo cultural e ideológico que interage nas formas de
consorciação que resultam deste processo, cujas assimetrias desestabilizam possibilidades de
autonomias e articulações locais nas sociedades receptoras, inviabilizando em grande parte as
expectativas criadas em torno de processos de desenvolvimento induzidos externamente.
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Referencias
1. BECK, Ulrich. Globalizacao ou Globalismo? PUC, Rio, 2009.
2. KEN, Tom. A revolucao industrial na europa do sec. XIX. Lisboa, edicoes 70. S.d.
3. LENINE, Vladimir I. O imperialismo, fase superior do capitalismo. Quim, ensaio
popular, 1972.
4. MACIEL, Tadeu Morato. As teorias de relações internacionais pensando a
cooperação. Ponto-e-virgula. 5: 2009, 215-229.
5. RUTH, Costas. Brics: Quatro conquistas e um fracasso do grupo dos emergentes. Da
BBC Brasil em São Paulo. 7 julho 2015
6. SENGULANE, Hipolito. Das primeiras economias ao nascimento da economia
mundo. Maputo, Diname, 2007.
7. SERRA, Sergio Barbosa.China e Japão: Atores Rivais ou Parceiros? Instituto de
Estudos Avancados. USP, S. Paulo 1995.
8. SILVA , Adalto Rafael Nascimento. Tigres Asiáticos e os BRICS: O que devemos (e
não devemos) aprender.
9. TAYLOR, Arthur. As grandes doutrinas económicas. Lisboa. Publicações Europa-
América, 1997.
DOCENTE
Prof. Doutor Jorge Arnaldo
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