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Discente Docente
Classe: 11ª
Lichinga
2022
Índice
4.0. Bibliografia....................................................................................................... 10
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1.0. Introdução
Georges Lefebvre, um dos grandes historiadores do séculos XX, definiu história nos
seguintes termos:
“A história é a memoriado género humano, o que lhe dá consciência de si
mesmo, isto é, da sua identidade no tempo, desde a sua origem; é por isso consequência
o relato do que, no passado, deixou marca na recordação dos homens”.
A busca de informações sobre o passado dos homens não teve sempre carácter
científico. A história como ciência, na acepção actual do termo só surge no século XIX.
Mas a cada etapa de desenvolvimento da sociedade correspondeu uma forma própria de
encarar e fazer a história, ou seja tipo de historiografia. De forma geral a História é a
ciência que estuda o homem no tempo e no espaço.
Durante vários milénios de existência humana o passado humano foi sendo transmitindo
de geração em geração por via da oralidade e da experiencia. O registo do passado dos
homens começou do quarto milénio a.n.e, quando surgiu a escrita.
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O aparecimento da escrita permitiu aos sacerdotes dessas antigas culturas fixarem por
escrito o passado religioso, até ai conservado e transmitindo por via oral. Igualmente,
começaram a ser registadas as memórias dos antigos heróis guerreiros (a tradição
épica). Neste processo foram produzidas as primeiras formas de literatura histórica que
se conhecem, as cosmogonias e mitografias, as primeiras formas de literatura histórica
que se conhecem.
Mito
É uma história que envolve personagens sobrenaturais, os deuses, e é transmitida em
forma de tradição oral e esta ligado á superstição. É uma história sagrada, que retrata
um passado tão remoto que ninguém sabe quando se deu.
2.4. Historiografia
A bíblia é uma obra pluralista, pois, é constituída por vários livros atribuídos a
diferentes autores. É, por isso, nela também estão presentes vários géneros literários
distintos.
A bíblia foi importante porque foi escrita e conservada pelos sacerdotes, a bíblia
constituiu para os judeus um instrumento de unidade, que era posta em causa pelo
contacto com outros povos, a que os judeus eram sujeitos por ser um povo nómada.
Existiam duas formas de poder entre os judeus: o poder espiritual, dos sacerdotes, e o
temporal, dos reis, sempre em aliança ou em rivalidade ou em luta. O desentendimento
entre estes dois poderes resultava de facto de os sacerdotes pretender a unidade do povo
judaico, recusando, por isso o contacto com outros povos, em quanto priorizavam o
alargamento do território integrando as populações vencida o que significava a
admissão no mesmo panteão dos deuses dos vencidos.
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Como livro de sagrado dos católicos, protestantes e cristão ortodoxo, a Bíblia, teve uma
credibilidade quase universal e até ao século XIX constituiu a única fonte da história
dos judeus e dos povos do médio oriente, com quem estiveram em contacto. Só no
século XIX, com a decifração dos escritos egípcios e sumérios surgiu uma alternativa
para as fontes da história judaica. Assim a bíblia passaria a ocupar um lugar secundário
como fonte histórica.
O espírito democrático que se vivia nas cidades-estado da Grécia Antiga contribuiu para
o desenvolvimento da História. Heródoto e Tucidides, dois historiadores gregos, são
considerados os “ pais da História”.
Heródoto
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Heródoto (484-425 a.C.), historiador grego, conhecido como o pai da história. Viajou
pela Ásia Menor, Babilónia, Egipto e Grécia, o que lhe proporcionou valiosos
conhecimentos. Aproximadamente em 447 a.C., chegou em Atenas, onde conquistou a
admiração dos homens mais distintos, inclusive Péricles. Sua obra Histórias é o
primeiro trabalho histórico importante em prosa. Demonstrou um grande conhecimento
da literatura grega e um pensamento racional.
Contribui para a definição da História como ciência. Por um lado, definiu o Homem
como Objecto de estudo, pois não só falava dos Gregos, mas também dos povos
vizinhos da Grécia. Deste modo, Heródoto incutiu uma visão mais global do homem e
do universo.
Por outro lado, tinha uma preocupação pela verdade e pela pesquisa científica dos factos
históricos que narrava.
Tucidedes
3.0. Conclusão
4.0. Bibliografia