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Licenciatura em Direito
Discente:
DÉRCIO MESSIAS
EDSON GULUBE
GILDA MOISÉS
Docente:
Beira
Setembro de 2023
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................3
CAPITULO II: REVISÃO LITERÁRIAS.................................................................................4
2. As reacções socialistas contra a escola clássica......................................................................4
2.1. Fundamentos da Escola Clássica.........................................................................................4
2.2.As Reacções Socialistas........................................................................................................6
2.2.1. Karl Marx e a Educação....................................................................................................6
2.2.2. Educação Libertária e Anarquismo...................................................................................6
2.2.3. Educação Socialista Soviética...........................................................................................6
2.3. Desdobramentos Contemporâneos.......................................................................................7
2.3.1. Pedagogia Crítica..............................................................................................................7
2.3.2. Críticas ao Sistema Educacional Actual...........................................................................7
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
`A história do pensamento económico é marcada por debates fervorosos e mudanças
paradigmáticas que moldaram as políticas económicas e sociais em todo o mundo. Um dos
conflitos mais fundamentais ocorreu entre os economistas clássicos, como Adam Smith e
David Ricardo, que promoveram a ideia do laissez-faire e da livre concorrência como motores
do progresso económico, e os pensadores socialistas, liderados por Karl Marx e Friedrich
Engels, que questionaram profundamente as premissas do capitalismo emergente.
Este embate ideológico entre a Escola Clássica e os socialistas foi muito mais do que
uma disputa teórica; representou os interesses conflituantes de classes sociais em um período
de transformações industriais rápidas e crescimento económico desigual. Os clássicos viam o
mercado como um mecanismo auto-regulado, enquanto os socialistas argumentavam que o
capitalismo estava intrinsecamente ligado à exploração e à desigualdade.
Segundo Oliveira, (2007), os socialistas, por outro lado, questionavam essas premissas
fundamentais da escola clássica. Karl Marx e Friedrich Engels, por exemplo, argumentavam
que o capitalismo estava intrinsecamente ligado à exploração da classe trabalhadora. Eles
criticavam a ideia de que os mercados poderiam funcionar de forma justa e eficiente,
apontando para a concentração de riqueza nas mãos de poucos e a alienação dos trabalhadores
que resultava do sistema capitalista.
Além disso, os socialistas também rejeitavam a ideia de que a propriedade privada dos
meios de produção era justa, defendendo, em vez disso, a propriedade colectiva ou estatal dos
recursos e das indústrias. Eles propunham a implementação de políticas que visassem a
redução das desigualdades sociais, como a tributação progressiva e a garantia de acesso
igualitário a serviços básicos, como educação e saúde.
A escola clássica, também conhecida como escola tradicional, era caracterizada por
uma estrutura hierárquica, currículo fixo, ênfase na disciplina e na memorização, e aulas
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Para Paul Singer (1985, p. VII), David Ricardo foi, ao lado de Adam Smith, o
principal representante da Escola Clássica de Economia Política.
Como podemos observar, a Escola Clássica foi uma escola que caracterizou a
produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano. Segundo Smith, o objecto
da economia é estender bens e riqueza a uma nação.
E, nesse sentido, entende Smith, (2016), que a riqueza somente pode ser conseguida
mediante a posse do valor de troca. Valor de troca, ele é a capacidade de obter riquezas, ou
seja, é a faculdade que a posse de determinado objecto oferece de comprar com ele outras
mercadorias.
Os críticos iniciais da escola clássica, muitos dos quais eram socialistas, argumentaram
que essa abordagem favorecia as elites, perpetuando desigualdades sociais. A estrutura
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vertente socialista, faziam a eles. Eles criticavam o socialismo utópico por apresentar um
modelo de sociedade, mas não apontar os instrumentos para que ele fosse colocado em
prática.
2.5.1. Marxismo
Características do marxismo
O termo “marxismo” foi criado por pensadores posteriores a Marx para fazer
referência ao conjunto de ideias propostas pelo autor, ou seja, para designar o conjunto de sua
obra e a sua doutrina socialista científica. No fim do século XIX e início do século XX, o
marxismo difundiu-se na Europa, principalmente, por conta dos sindicatos e dos partidos de
orientação socialista e comunista que surgiram no período, fazendo com que grande parte da
classe trabalhadora, também denominada proletariado, enxergasse a situação de exploração
em que vivia.
O reconhecimento da exploração sofrida pelo proletariado e causada pela burguesia, a
classe que detém os meios de produção, foi o principal ponto de partida da análise marxista da
sociedade. O socialismo, que era uma doutrina política anterior a Marx, já estabelecia a
necessidade de ansiar por uma sociedade com maior igualdade, pois o recente capitalismo
industrial estava levando a classe trabalhadora a uma miséria cada vez mais evidente. O que
Engels e Marx fizeram foi um estudo organizado e sistemático do pensamento socialista para
elaborar uma teoria económica socialista que fosse aplicável na prática.
Outro debate recente sobre o marxismo, também ligado à ideia de marxismo cultural,
remete ao ambiente escolar brasileiro. Há uma acusação, também por parte de setores
conservadores, que as universidades promovem uma doutrinação ideológica nos alunos de
licenciatura, que irão repetir tal doutrinação na sala de aula. Essa doutrinação seria de
inspiração marxista e visaria derrubar as estruturas religiosas e capitalistas, esteios do
conservadorismo, e culminaria na difusão do socialismo em nossa sociedade.
1. Revoluções Socialistas:
Fidel Castro em Cuba, Ho Chi Minh no Vietnã e Kwame Nkrumah em Gana adotaram
ideias socialistas em suas lutas.
Socialismo Democrático nos EUA: Nos Estados Unidos, há um aumento no interesse por
políticas socialistas, com políticos como Bernie Sanders ganhando popularidade e
defendendo plataformas socialistas democráticas, como sistema de saúde universal e
ensino superior gratuito.
4. Críticas e Desafios:
Referências bibliográficas
Oliveira, I. T. M. (2007). Livre Comércio versus Proteccionismo: uma análise das principais
teorias do comércio internacional. DCS/UEM: Revista Urutágua, Nº 11. Maringá - Paraná.
Recuperado de http://www.urutagua.uem.br/011/11oliveira.htm
Oliveira, R., & Gennari, A. M. (2009). História do pensamento econômico. São Paulo:
Saraiva.
Pereira, L. M. P., & Menezes, S. L. (2008). Sobre ideias e instituições: a riqueza das nações
ou a riqueza da nação? As ideias de Adam Smith e Friedrich List sobre o desenvolvimento do
capitalismo. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 30(1), 87–95.
Prado Jr., C. (1976). História Econômica do Brasil (1ª ed.). São Paulo, SP: Brasiliense.
Ricardo, D. (1985). Princípios de Economia Política e Tributação. São Paulo: Editora Nova
Cultural. (2ª ed.)
Schwarcz, L. M., & Starling, H. M. (2015). Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das
Letras, p. 282.
Smith, A. (2016). A riqueza das nações (Vol. 1). São Paulo: EDITORA WMF Martins Fontes.
(3ª ed.)
Smith, A. (2016). A riqueza das nações (Vol. 2). São Paulo: EDITORA WMF Martins Fontes.
(3ª ed.)