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Colégio Cenecista Visconde de Mauá

Síntese
Trabalho Interdisciplinar – Temas Polêmicos e seus desdobramentos

2º Ano E.M. - Grupo 2


Thiago, Günter, Pedro Américo, Paulo e Gabriel

Tema: Diferentes escolas de pensamentos econômicos


Linha de trabalho: Principais pensamentos econômicos na atualidade
A partir da instável situação econômica de nosso país, as reformas e políticas
econômicas se tornaram assuntos cada vez mais recorrentes no nosso cotidiano.
Apesar da forte discordância entre algumas dessas escolas econômicas, decidimos que
seria de grande importância expor esses diferentes pensamentos, à fim de que as
pessoas se identifiquem com os pensamentos que mais se mostrem coerentes aos
seus pontos de vista. Em virtude do limite de tempo, focaremos em explicar sobre as
escolas mais influentes atualmente (Escola Austríaca, Escola de Chicago,
Keynesianismo e Marxismo), assim como demonstrar suas divergências.

Marxismo
Apesar da idade de suas obras, Marx ainda é considerado um economista socialista
proeminente, tendo uma visão crítica e revolucionária ao capitalismo. Em seu livro, O
Capital, Marx defende que toda a história das sociedades se resume na luta entre as
classes, do opressor e oprimido, em constante oposição, e que em sua época a luta era
entre a classe da burguesia e a do proletariado. O capitalismo, segundo a teoria
marxista, iria ruir, através da revolução do proletariado, e seria substituído pelo
socialismo, onde a propriedade privada, na forma dos meios de produção, seria
estatizada, e, com a substituição ao sistema comunista, teria propriedade coletiva, pois
o estado deixaria de existir por ser também uma instituição opressora.

Escola Austríaca
Enfatiza a organização espontânea do mecanismo de preços. A Escola Austríaca afirma
que as escolhas humanas subjetivas fazem com que seja extremamente difícil a
regulamentação do mercado. Defendem uma abordagem "laissez-faire" (do francês,
“deixe fazer”, uma versão mais pura do capitalismo, onde o mercado funciona
livremente, sem interferência, taxas nem subsídios). Os economistas da Escola
Austríaca defendem a aplicação de contratos totalmente voluntários entre os
indivíduos, e afirmam que transferências comerciais devam ser sujeitas à menor
participação possível de forças coercitivas como as Governamentais e/ou
Corporativistas.
Escola de Chicago
Defende a observação dos dados e a realização de testes para demonstrar as
limitações do estado na economia. Defendendo a liberdade econômica, com a ideia de
que as pessoas reagem a estímulos racionais, os economistas da escola de Chicago
afirmam que o Estado não deveria ter o poder de intervir tanto na economia.

Keynesianismo
Baseado principalmente nas ideias do economista inglês John Maynard Keynes,
defende a ação do estado na economia com o objetivo atingir o pleno emprego.
Defende estatais principalmente em locais onde não há vontade ou capacidade da
iniciativa privada se estabelecer. No Keynesianismo é defendido o sistema capitalista,
porém, com o Estado tendo um papel fundamental para estimular a economia em
momentos de crise ou recessão política, sendo necessário controle fiscal para poder
evitar o descontrole da inflação.

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