O documento discute o livro Capitalismo, Socialismo e Democracia de Joseph Schumpeter. O texto analisa as visões de Schumpeter sobre o futuro do capitalismo e do socialismo, comparando suas ideias com as de Marx e Hayek. Schumpeter acreditava que o capitalismo entraria em colapso não por contradições internas, mas por seu próprio sucesso, dando lugar ao socialismo, onde a democracia seria preservada.
O documento discute o livro Capitalismo, Socialismo e Democracia de Joseph Schumpeter. O texto analisa as visões de Schumpeter sobre o futuro do capitalismo e do socialismo, comparando suas ideias com as de Marx e Hayek. Schumpeter acreditava que o capitalismo entraria em colapso não por contradições internas, mas por seu próprio sucesso, dando lugar ao socialismo, onde a democracia seria preservada.
O documento discute o livro Capitalismo, Socialismo e Democracia de Joseph Schumpeter. O texto analisa as visões de Schumpeter sobre o futuro do capitalismo e do socialismo, comparando suas ideias com as de Marx e Hayek. Schumpeter acreditava que o capitalismo entraria em colapso não por contradições internas, mas por seu próprio sucesso, dando lugar ao socialismo, onde a democracia seria preservada.
O capitalismo sobreviverá? O socialismo pode funcionar? A democracia é compatível
com o sistema socialista?
São essas as interrogações que orientam o percurso da obra Capitalismo,
socialismo e democracia. Um texto clássico do século XX e principal obra do austríaco Joseph Alois Schumpeter (1883-1950). A perspectiva desconcertante da eficiência do sistema capitalista e a inevitabilidade histórica do socialismo foi temática significativa que marcou a divisão ideológica depois da Segunda Guerra Mundial e foi motivo de análise para Schumpeter, que está entre os mais importantes cientistas econômicos de nossa história. Trata-se de um teórico heterodoxo que se afastou da leitura dos economistas neoclássicos ao contestar o quadro estacionário nos estudos sobre o capitalismo e inclui em suas análises a alternância das fases de prosperidade e recessão da economia de mercado. O autor também inaugura no debate econômico o conceito de “destruição criativa”, segundo a qual a inovação tecnológica faz, de maneira simultânea, desaparecer e surgir novas atividades econômicas. Nesse sentido, embora sujeito a períodos de depressão, o capitalismo é capaz de revolucionar os meios de produção e garantir o crescimento econômico contínuo. Apesar do entusiasmo pela dinâmica capitalista, Schumpeter avalia algumas tendências da trajetória desse sistema rumo ao colapso: o avanço das grandes corporações – as chamadas sociedades anônimas” – e o desaparecimento do empresário individual inovador, substituído por administradores assalariados; o crescimento da burocratização e das tributações; e o aumento da hostilidade ao livre mercado e à propriedade privada, sobretudo entre camadas da classe média intelectualizada. Com a progressiva derrocada capitalista, o futuro estaria destinado ao socialismo. Neste ponto, entretanto o autor opõe-se a outro grande teórico do capitalismo: Karl Marx (1818-1883) – de quem é admirador e crítico. Diferentemente do pensador alemão, Schumpeter considera que o capitalismo falhará não por suas contradições internas, mas será devorado por seu próprio triunfo. Opõe-se também a Friedrich Hayek (1899-1992) representante liberal da Escola Austríaca: Schumpeter discorda que o socialismo seja acompanhado da servidão; para ele, o novo sistema promoveria uma liberdade certamente limitada, mas a democracia restaria preservada pela concorrência eleitoral. 1 – QUESTÃO Diante de tanta relevância, para essa atividade, você deverá escrever um texto mencionando sobre a diferença entre o pensamento marxista e o pensamento neoclássico. O seu texto deverá ter no mínimo 15 e no máximo 25 linhas, sobre essa temática focando na influência dos marginalistas para a escola neoclássica.
A Revolução Industrial proporcionou uma série de transformações econômicas,
sociais e tecnológicas, ocasionando a disseminação do modo de produção capitalista. Nesse contexto, surgiram novas escolas do pensamento econômico, como a Marxista e a Neoclássica, objetivadas em compreender as características e os desdobramentos da sociedade capitalista, criticando ou reformulando as bases da Escola Clássica. A Escola Marxista baseou-se em uma teoria de valor-trabalho, em que Marx conceituou o capital por intermédio da relação do mesmo com o trabalho, planejando escancarar o método capitalista. Ademais, a Escola do pensamento econômico Marxista imagina o fim do capitalismo em decorrência de suas próprias contradições internas, no qual somente com a socialização dos meios de produção aconteceria a mudança de regime para a fase definitiva do comunismo (SILVA, 2016). Por outro lado, a Escola Neoclássica propõe-se a atender o subjetivismo presente nas demandas das necessidades materiais humanas, analisando com maior precaução o comportamento do consumidor. Desse modo, a Escola do pensamento econômico Neoclássica satisfaz o desejo do cliente de maximizar a sua utilidade ao consumir, objetivando, consequentemente, maximizar o lucro (SILVA, 2016). A Escola Neoclássica estruturou-se no valor-utilidade marginal, reformulando a Escola Clássica. Ou seja, sofreu influência dos marginalistas em seus ideais, negando a teoria valor-trabalho ao substitui-la por um critério subjetivo do consumidor. Além disso, essa determinada escola do pensamento econômico admitiu a ausência de crises econômicas no sistema capitalista (SILVA, 2016). Assim sendo, torna-se notável as diferenças entre as escolas do pensamento econômico Marxista e Neoclássica, contribuindo diretamente no entendimento do posicionamento referente ao pensador Schumpeter. REFERÊNCIAS
SILVA, Maria Valesca Damásio de Carvalho. Introdução às Teorias Econômicas.