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MOTA SILVEIRA
AS TEORIAS SOCIALISTAS
BOM JARDIM
NOVEMBRO/ 2022
1. INTRODUÇÃO
Todas as sociedades e regimes existentes no decorrer de todo processo
histórico, sem exceção, foram marcados pela desigualdade e pela exploração do
homem pelo homem, seja durante o regime escravocrata, o sistema feudal, o
sistema monárquico ou o atual sistema capitalista. Paralelamente a isso, o desejo de
liberdade e igualdade sempre persistiu nos campos da consciência e na expectativa
dos homens. Muitas foram as tentativas de se buscar revolucionar e reverter a
situação, assim como foram inúmeras as devidas repressões contra revolucionárias.
Este trabalho tem como objetivo proporcionar uma maior e mais ampla visão
da realidade histórica e socioeconômica que marcam as sociedades, apresentado as
principais teorias socialistas modernas: o socialismo utópico, o anarquismo e o
socialismo científico, permitindo que o leitor possa ter uma análise acerca da
realidade das teorias que perpassam o movimento socialista e que vai além da
ideologia imposta pela classe dominante, proporcionando um pequeno esboço do
pensamento esquerdista.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Contextualizando o socialismo
Nas primeiras décadas do século XX, o socialismo torna-se um ideia-força
indiscutível, esse movimento poderoso, converteu-se numa ameaça concreta e uma
alternativa viável ao capitalismo e à sociedade burguesa, tendendo a indicar, de fato,
o nascimento de uma nova e radiante era de esperança para as grandes massas
exploradas e oprimidas.
2.1.2. Anarquismo
O anarquismo (anarkhía, a, não, e arché, comando) principia da ideia que cada
indivíduo é capaz de se autogovernar por meio da convivência comunitária. As
ideias do socialista utópico Proudhon, influenciaram bastante esta teoria política, que
teve como um dos principais representantes o russo Mikhail Bakunin (1814-1876).
Assim escreveu Marx em Ideologia Alemã: "A classe que tem à sua disposição os
meios de produção material dispõe, ao mesmo tempo, dos meios de produção
espiritual, o que faz com que a ela sejam submetidas, ao mesmo tempo e em média,
as ideias daqueles aos quais faltam os meios de produção espirituais.". Portanto
representação a ou ideia apresentada como racionais, mas que exprimem OS
interesses da classe dominante, Marx chama de ideologia. Devido à ideologia o
proletário não percebe a própria alienação e, portanto, não reconhece a exploração
de que é vítima. Um operário sem consciência de classe é um reprodutor das ideias
dominantes, contrárias aos seus próprios interesses. Para Marx, a ideologia surge
das relações de produção que determinam as contradições sociais.
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
HOBSBAWM, E. J. (1992). “Adeus a tudo aquilo”, In: Blackbum, Robin (org.). Depois
da queda. Rio de Janeiro, Paz e Terra.