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Laboratório História e Memória

da UFPE/TRT 6ª Região (LAHM)


200 mil processos arquivados e
disponíveis para consultas e
pesquisas
19 mil processos disponibilizados
para consultas e pesquisas no site:
http://memoriaehistoria.trt6.gov.br

Profº Dr. Antonio Montenegro


Dep. de História e PPGH – UFPE
Em 2003, quando o Laboratório História e Memória
da UFPE/TRT 6ª Região recebeu o primeiro conjunto de
processos trabalhistas, este contemplava as Juntas de
Conciliação e Julgamento (JCJ) de Recife, Paulista,
Jaboatão, Goiana, Nazaré da Mata, Escada, Caruaru,
Palmares, Catende, Limoeiro, Pesqueira e Cabo de Santo
Agostinho. É importante registrar que as sedes dos
municípios onde estão localizadas as JCJs atendem a
diversos municípios como descrito no quadro abaixo:
Juntas de Conciliação e Julgamento de Pernambuco e municípios abrangidos
Junta Municípios
Recife Olinda e São Lourenço
Paulista Igarassu
Jaboatão Moreno, Vitória de Santo Antão, Gravatá e Glória do
Goitá
Goiana Itambé
Nazaré da Mata Pau D’alho, Carpina, Aliança, Timbaúba, Vicência,
Macaparana, São Vicente Férrer, Limoeiro, Bom Jardim,
João Alfredo e Orobó
Escada Ribeirão, Cortês, Rio Formoso, Barreiros, Amaragí,
Cabo, Ipojuca e Serinhaém.
Caruaru São Caetano, Bezerros, Bonito, Vertentes e Santa
Cruz do Capibaribe
Palmares Gameleira, Joaquim Nabuco, Água Preta, Catende,
Maraial, Canhotinho, e Quipapá.
Catende* Maraial, Canhotinho, Lagoa dos Gatos, Belém de
Maria, Panelas, São Benedito do Sul, Quipapá, Jurema e
Cupira.
Limoeiro* Paudalho, Carpina, Bom Jardim, João Alfredo,
Orobó, Surubim, Salgadinho, Passira, Bengala e Cumaru.
Pesqueira* Belo jardim, Serra do vento, Xucurú, sanharó,
Alagoinha, venturosa, poção, Arcoverde, Pedra, São bento
do Uma, Buíque e Sertânia.
Cabo de Santo Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso, São José da Coroa
Agostinho* Grande e Barreiro.
* Juntas criadas a partir do decreto-lei nº 5.650 de 11 de dezembro de 1970.
A história da criação das Juntas de Conciliação e
Julgamento nas cidades de Pernambuco, sobretudo no
período de 1941 a 1970, apresenta algumas especificidades
a serem analisadas. Por um lado, podem ser associadas de
maneira geral às lutas por direitos trabalhistas de diferentes
categorias profissionais. Ao mesmo tempo, é importante
considerar que, em três décadas diferentes, fatores sociais,
econômicos e políticos concorrem para a definição espacial
onde as Juntas serão instaladas. Assim, em 1941, são
criadas duas Juntas em Recife, o que se pode associar à
força dos sindicatos urbanos dos operários têxteis, dos
portuários e dos comerciários, entre os mais atuantes no
período.
A partir da redemocratização de 1946, a luta social no Recife se
confundirá mais intimamente com a luta travada no nível nacional, o
que pode ter concorrido para que Recife recebesse uma terceira Junta
em 1955. Este é também um momento de grande mobilização em
Pernambuco, em razão do Congresso de Salvação do Nordeste,
ocorrido entre 20 a 27 de agosto deste mesmo ano de 1955, e da
formação da Frente do Recife que elegerá Pelópidas da Silveira pelo
Partido Socialista Brasileiro (PSB) prefeito do Recife. Outra cidade
que também receberá em 1955 uma Junta de Conciliação e Julgamento
será Paulista – vizinha a Recife – em que vivem e trabalham milhares
de operários na fábrica têxtil Companhia de Tecidos Paulista.
No entanto, nos anos seguintes o cenário das lutas por
direitos trabalhistas, assiste em Pernambuco a inserção
de um ator até então violentamente silenciado, o
trabalhador rural. Este ator social será um diferencial
significativo na mobilização que se opera na Zona da
Mata, por meio da atuação das Ligas Camponesas, do
Partido Comunista e da Igreja Católica.
A mobilização dos trabalhadores rurais, liderada inicialmente
pelas Ligas Camponesas e pelo Partido Comunista, tem na
desapropriação do Engenho Galileia em 1959, em pleno governo
do Usineiro Cid Sampaio, um dos momentos mais emblemáticos
do paradoxo das forças regionais, nacionais e internacionais que
se apresentam no cenário político-social do estado de
Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.
No auge da guerra Fria, com a vitória da Revolução em Cuba,
o jornal The New York Times enviará, para uma visita a
Pernambuco, seu correspondente para a América Latina Tad
Szulk, que publicará duas extensas reportagens em 1960 sobre
a mobilização dos trabalhadores rurais e as Ligas Camponesas
em Pernambuco e no Nordeste.
Na primeira página do The New York Times do dia 31 de
outubro de 1960, há uma foto de marines americanos em um
barco e a seguinte legenda: Guantánamo: Corpo naval e
fuzileiros navais chegam no sábado para uma semana livre na
Base Naval de Guantánamo em Cuba. Os homens estiveram no
mar quase um mês em manobras navais. Logo abaixo da foto,
em letras grandes e em negrito, a seguinte legenda: Nordeste do
Brasil pobreza gera ameaça de revolta. E abaixo, na primeira
parte da reportagem, uma nova chamada com letras menores
que diz: A seguir, o primeiro de dois artigos sobre uma turnê
no Nordeste do Brasil por um correspondente do The New York
Times.
A política externa americana concebe o avanço do comunismo
relacionado a dois fatores principais, por um lado, a influencia da
propaganda dos Partidos Comunistas e, por outro, a política da
revolução vitoriosa de Cuba. Mas, ainda, valoriza e associa a estas
razões as condições de miséria da população, explorada pelas elites
econômicas que não se modernizaram e, dessa maneira, deixaram a
população trabalhadora explorada vulnerável à propaganda
comunista.
Acima da foto do Rio Jordão, em letras grandes e escuras,
encontra-se a frase Marxistas estão organizando camponeses no
Brasil. Logo abaixo da foto do rio, na legenda está escrito:
Habitantes do Recife para sobreviver pegam caranguejos na
areia perto do rio Jordão. A primeira frase que encabeça o texto
da reportagem, que pode ser lida como subtítulo, escreve: Liga de
esquerda aponta para um exército político de 40 milhões de
pessoas.
No ano seguinte, será a televisão ABC que enviará a
Pernambuco uma equipe de filmagem que produzirá o
documentário Brasil – the troubled land, que reafirma, com
imagens e discursos, todo um roteiro do avanço comunista em
Pernambuco e, por extensão, no Nordeste do Brasil.
Não se pode minimizar a resistência política dos grandes proprietários
rurais do Brasil à aprovação das cartas sindicais, inviabilizando a
representação legal dos trabalhadores rurais. Entretanto, o avanço da
organização destes no Nordeste e no Rio Grande do Sul por meio da
política de desapropriação de terras realizadas pelo governo de Leonel
Brizola (1959-1963), associada a atuação do Movimento dos Agricultores
Sem Terra do Rio Grande do Sul (MASTER), são fatores que concorrem
para quebrar a intransigência dos latifundiários. Sobretudo, porque, ao
impedir a representação legal dos trabalhadores rurais em sindicatos,
produzir-se-á formas alternativas de representação legal dos trabalhadores
rurais, como é o caso das Ligas Camponesas no Nordeste. As ligas
camponesas são registradas como Sociedade para Fins Beneficentes.
A carteira das Ligas, que registra a contribuição mensal
espontânea dos trabalhadores, como pode ser lida na foto abaixo,
não passou despercebida a muitos proprietários. Afinal, mesmo
recebendo salários que dificultam a sobrevivência, extraem destes
uma parcela para contribuir com a Liga. Além do fato de aceitar
ser legalmente registrado nas Ligas, não deixa de ser uma forma
de afrontar muitos senhores que se comportavam como senhores
da vida e da morte dos trabalhadores rurais.
É nesse contexto que a Igreja Católica em Pernambuco, em sintonia com o
trabalho realizado no Rio Grande do Norte pelo Serviço de Assistência
Rural (SAR), cria em Recife o Serviço de Orientação Rural de Pernambuco
(SORPE) em 1961 (LESSA, 1985, p. 52). Essa inserção da Igreja Católica
do Brasil no debate sobre a questão agrária, que é possível observar
sobretudo a partir da segunda metade da década de 1950, será uma
estratégia para tentar barrar a hegemonia e o protagonismo do PCB e das
Ligas Camponesas na organização e mobilização dos trabalhadores rurais.
Sobretudo, no que tange a defesa dos direitos trabalhistas e da luta pelo
acesso a terra, que se projeta no debate sobre a Reforma Agrária,
transformada na grande bandeira do movimento dos trabalhadores rurais e
que será encampada pelo governo Goulart.
Assim, quando da passagem de André Franco Montoro – do Partido
Democrata Cristão – como ministro do Trabalho e Previdência Social
(08/09/1961 – 12/07/1962), um grupo de bispos do Nordeste solicita o
fim dos entraves burocráticos e políticos que impedem a aprovação de
diversos pedidos de reconhecimento de sindicatos rurais apoiados pela
Igreja. No primeiro de maio de 1962, o então Ministro, atendendo a
solicitação dos bispos, anuncia a aprovação de diversas cartas sindicais.
Está então aberta a disputa entre católicos, comunistas e as Ligas pelo
controle dos sindicatos rurais. No final de 1963, só em Pernambuco já
existem 43 sindicatos de trabalhadores rurais, com diretorias eleitas a
partir do trabalho desenvolvido pela Igreja, em que o SORPE exerce
uma influência direta (DABAT, 2012, p.132-136).
Com a criação dos sindicatos rurais, que possibilita aos
trabalhadores rurais terem os mecanismos legais de
representação jurídica para ingressarem na Justiça do
Trabalho, são instaladas, também em 1962, cinco Juntas de
Conciliação e Julgamento na Mesorregião da Mata de
Pernambuco, que compreende trinta e oito municípios.
Duas Juntas são instaladas nas cidades de Goiana e
Nazaré da Mata, constituída por dezessete municípios. A
Junta de Goiana atende também os trabalhadores e patrões do
município vizinho de Itambé. A Junta do município de
Nazaré da Mata tem uma abrangência bem maior e atende
onze municípios, ou seja: Pau D’alho, Carpina, Aliança,
Timbaúba, Vicência, Macaparana, São Vicente Férrer,
Limoeiro, Bom Jardim, João Alfredo e Orobó. Dessa forma,
as duas Juntas abarcam a quase totalidade dos municípios da
Microrregião Mata Setentrional.
Já na Microrregião da Mata Meridional são instaladas três Juntas
distribuídas na cidade de Jaboatão que atende demandas trabalhistas
dos municípios de Moreno, Vitória de Santo Antão, Glória do Goitá
e Gravatá. Este último, situado na Mesorregião do Agreste de
Pernambuco, é o único em que não desenvolve atividades
relacionadas a agroindústria açucareira. Uma segunda Junta é
instalada na cidade de Escada e atende os municípios de Ribeirão,
Cortês, Rio Formoso, Barreiros, Amaraji, Cabo, Ipojuca e
Serinhaém. A terceira Junta é instalada em Palmares e inclui os
municípios de Gameleira, Joaquim Nabuco, Água Preta, Catende,
Maraial, Canhotinho, e Quipapá. E a Mesorregião do Agreste
recebe uma Junta no município de Caruaru, a segunda cidade com
maior população do estado de Pernambuco.
Dessa forma, até 1962, Pernambuco tem um total de 11 Juntas,
no entanto, as Microrregiões da zona da Mata Setentrional e
Meridional, onde predominam os conflitos agrários, ganham
proeminência com a instalação de um total de cinco Juntas de
Conciliação que atendem a um total de trinta e oito municípios da
Mesorregião da zona da Mata e um município da Mesorregião do
Agreste, Gravatá. 
No ano seguinte ao golpe militar com apoio civil, em 1964, será
instalada mais uma Junta de Conciliação e Julgamento em Recife.
Dessa maneira, a partir do ano de 1965 Recife passará a ter cinco
Juntas, a Mesorregião da Mata terá seis Juntas e a Mesorregião do
Agreste uma Junta, o que soma um total de doze Juntas. 
Em 11 de dezembro de 1970 é sancionada a lei N° 5.650, que cria
vinte novas Juntas de Conciliação e Julgamento, distribuídas entre
os TRT’s da 6ª e 7ª Regiões com sedes nos estados de Pernambuco e
Ceará. O TRT 6ª Região inclui os estados da Paraíba, Rio Grande do
Norte e Alagoas. Esta lei, no que tange ao estado de Pernambuco,
cria as JCJ 6ª, 7ª, 8ª e 9ª em Recife e mais quatro JCJs nos
municípios do Cabo, Catende, Pesqueira e Alagoas. A 7ª Região do
TRT, com sede no estado do Ceará, recebe quatro novas Juntas na
capital Fortaleza (2ª, 3ª, 4ª e 5ª ) e mais quatro Juntas, sediadas nos
municípios do Crato, Sobral, Iguatu e Quixadá, num total de oito
novas Juntas.
Em relação as oito novas JCJs criadas em 1970, em plena
ditadura, gostaríamos de destacar as quatro novas Juntas em
Recife, sobretudo porque elas estão voltadas para atender os
municípios de Olinda e São Lourenço, o que revela como as
demandas trabalhistas se ampliaram nessas cidades, exigindo do
poder público uma resposta mais efetiva, apesar da repressão
policial e militar vigente.
            A criação da JCJ na cidade do Cabo de Santo Agostinho
(com jurisdição nos municípios de Ipojuca, Sirinhaém, Rio
Formoso, São José da Coroa Grande e Barreiro) pode ser lida
como uma forma do Estado atuar de forma mais efetiva nas
disputas trabalhistas na Microrregião Mata Meridional. Sobretudo,
após as greves dos canavieiros em 1966, 1967 e 1968 e sua
ressonância na grande imprensa de outros estados.
Supervisão de Pós-Doutorado concluído. Prof. Dr. Antonio Torres Montenegro.
Márcio Ananias Ferreira Vilela. Os processos trabalhistas do Tribunal Regional do
Trabalho da 6ª Região em 1964 na cidade do Recife: uma análise sobre as lutas
sociais e a produção do comunismo. 2014. Universidade Federal de Pernambuco,
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq).  
Pablo Francisco de Andrade Porfírio. O caso da Usina Estreliana: reivindicação
trabalhista, assassinato de camponeses e o golpe civil-militar de 1964. 2013.
Universidade Federal de Pernambuco, Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - CNPq. Antonio Torres Montenegro.
Orientação de tese em andamento. Prof. Dr. Antonio Torres Montenegro.
Cristhiane Laysa Andrade Teixeira Raposo. Sindicatos rurais e Justiça do Trabalho
em Pernambuco: movimentos e representações dos trabalhadores rurais na ditadura
civil-militar (1964 – 1979). Início: 2015. Tese (Doutorado em Doutorado em
História.) - Universidade Federal de Pernambuco. (Orientador).
Karlene Sayanne Ferreira Araújo. A fábrica automobilística Willys/Ford: Trabalho,
trabalhadores e memórias do cotidiano fabril. Jaboatão. Início: 2015. Tese
(Doutorado em Doutorado em História.) - Universidade Federal de Pernambuco,
Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco.
(Orientador).
Dissertações concluídas: Orientadora Profa. Dra. Regina Beatriz Guimarães
Neto.
Clarisse dos Santos Pereira. Precarização e resistência: a vida dos trabalhadores
rurais nos processos trabalhistas - Zona da Mata de Pernambuco/Goiana (1979-
1980). 2017. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de
Pernambuco, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de
Pernambuco.
José Filipe Teixeira Carvalho. Ditos de sofrimento: Trabalho escravo
contemporâneo nos canaviais da Zona da Mata Sul de Pernambuco.- Século XXI.
2017. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Pernambuco,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Cristhiane Laysa Andrade Teixeira. Histórias, justiça e relações de trabalho na
Zona da Mata de Pernambuco: espaços e possibilidades de reivindicações e lutas
por direitos (1979-1985). 2013. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade
Federal de Pernambuco, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico.
Orientação de tese em andamento. Profa. Dra. Regina Beatriz Guimarães Neto
Joana Maria Lucena de Araújo. Trabalhadores rurais e a Justiça do Trabalho. A
luta por melhores condições de vida e trabalho a partir dos processos trabalhistas
da Junta de Conciliação e Julgamento de Nazaré da Mata (1964 a 1979). Início:
2016. Tese (Doutorado em Doutorado em História.) - Universidade Federal de
Pernambuco. (Orientador).
Dissertações concluídas. Orientadora Profa. Dra. Christine Paulette Yves Rufino
Dabat
Anna Maria Litwak Neves. "O Direito que temos é o de morrer de fome." Os operários da
Companhia de Tecidos Paulista (1950-1952). Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-
graduação em História - UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco. 2019
Camila Maria de Araújo Melo. A luta dos trabalhadores rurais em tempos de Ditadura:
Greves no Cabo de Santo Agostinho entre 1966 e 1968. Dissertação (Mestrado em
Programa de Pós-graduação em História - UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco.
2018.
Emanuel Morais Lima dos Santos. A fábrica de tecidos da Macaxeira e a vila dos
operários: a luta de classes em torno do Trabalho e da casa em uma fábrica urbana com
vila operária (1930-1960). Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em
História - UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco. 2017.
 Júlio César Pessoa de Barros. Conflitos e negociações no campo durante o
primeiro governo de Miguel Arraes (1963-1964). Dissertação (Mestrado em
Programa de Pós-graduação em História) - Universidade Federal de Pernambuco.
2013.
 HERÁCLIO, Marcela Bezerra “Mulheres (des)cobertas, histórias reveladas:
relações de trabalho, práticas cotidianas e lutas políticas das trabalhadoras
canavieiras na zona da Mata Sul de Pernambuco (1980-1988)”. Dissertação
(Mestrado em Programa de Pós-graduação em História) - Universidade Federal de
Pernambuco. 2012
 FERREIRA FILHO, José Marcelo Marques. Corpos exauridos: relações de poder,
trabalho e doenças nas plantações açucareiras (Zona da Mata de Pernambuco,
1963-1973). Recife: Dissertação de Mestrado em História Universidade Federal de
Pernambuco, 2012.
Teses concluídas: Orientadora: Profa. Dra. Christine Paulette Yves Rufino
Dabat. 
Eltern Campina Vale. Relações de trabalho, cotidiano e formação de classe: A
experiência dos têxteis da cidade-fábrica Rio Tinto (Paraíba, 1924-1950). Início:
2018. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Pernambuco.
José Marcelo Marques Ferreira Filho. Arquitetura espacial da plantation açucareira
no Nordeste do Brasil (Pernambuco, século XX). 2016. Tese (Doutorado em
História) - Universidade Federal de Pernambuco.
Ana Beatriz Ribeiro Barros Silva. O desgaste e a recuperação dos corpos para o
capital: acidentes de trabalho, prevencionismo e reabilitação profissional durante a
ditadura militar brasileira (1964-1985). Tese (Doutorado em Programa de Pós-
graduação em História) - Universidade Federal de Pernambuco. 2016
 MAUPEOU, Samuel Carvalheira de. La Comission Pastorale de la Terre dans
le Nord de la zone de la canne à sucre du Pernambouc: une nouvelle manière
d’être église? (de 1988 au début des annés 2000). Toulouse Jean Jaurès/UFPE:
Thèse de doctorat, 2012.
Orientação de dissertação em andamento: Profa. Dra. Christine Paulette Yves Rufino
Dabat. 
Renata Borba Cahú Siqueira. Notórias Paridades, Sútis Dessemelhanças: As Canavieiras
nas Relações de Trabalho da Usina Catende S /A (1974-1975). Dissertação (Mestrado em
Programa de Pós-graduação em História) - Universidade Federal de Pernambuco.
Lara Maria de Holanda Soares Uma análise da situação dos trabalhadores da indústria
açucareira da Junta de Conciliação e Julgamento de Goiana (JCJ Goiana) no período de
1971 a 1973. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em História) -
Universidade Federal de Pernambuco.
Orientação de Teses em andamento: Orientadora: Profa. Dra. Christine Paulette
Yves Rufino Dabat. 
Marcela Heráclio Bezerra. As Trabalhadoras Rurais em Movimento(s). Pernambuco
(1975-1988). Co-orientação com a Profa. Irene Vaquinhas. Depto de História, Estudos
Europeus, Arqueologia e Artes Faculdade Letras - Universidade de Coimbra
Dissertações concluídas: Orientadora Profa. Dra. Maria do Socorro Abreu e Lima.
Geraldo Houly Lelis de Freitas. "Respeitem a lei, Srs. Banqueiros!" Experiências da luta
sindical dos bancários de Pernambuco (1931-1939). 2017. Dissertação (Mestrado em
História) - Universidade Federal de Pernambuco, Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior.  
Izabel Helena Acioli Siqueira. Relações, conflitos e repressão: A atuação do Sindicato de
Trabalhadores Rurais de Barreiros. 2016. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade
Federal de Pernambuco. 
Letícia de Carvalho Santos. O trabalho tecendo memórias: cotidiano das mulheres na
cidade-fábrica de Rio Tinto (1948-2014). 2015. Dissertação (Mestrado em História) -
Universidade Federal de Pernambuco, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior.
Orientação de tese concluídas: Profa. Dra. Maria do Socorro de Abreu e Lima.
Gladyson Stélio Brito Pereira. Livres quase escravos: resistência à violência e a situações
análogas à de escravidão na zona da mata norte alagoana durante a redemocratização do
Brasil (1985-1997). 2018. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Pernambuco.

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