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ACOMPANHAMENTO

PERSONALIZADO
DE APRENDIZAGEM

CADERNO DE
MATERIAL
ESTRUTURADO
EM LÍNGUA
PORTUGUESA
2º CICLO

6º e 7º Anos
Grupo 2

CADERNO DO ALUNO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Secretário Mauro Luiz Rabelo Annelise Maymone
Helaber Ricardo Vieira Jorge Herbert Soares de Lira
Madeline Gurgel Barreto Maia
DIRETORIA DE POLÍTICAS E Romildo José da Silva
DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ulisses Lima Parente
Myrian Caldeira Sartori
Língua Portuguesa
COORDENAÇÃO GERAL DO
ENSINO FUNDAMENTAL Cíntia Rodrigues Araújo Coelho
Denise Regina Maria Dias Francisco Walisson Ferreira Dodó
Gilmara Silva Gênesson Johnny Lima Santos
Edi Silva Pires Gleiciane Regia dos Santos
Débora da Silva Souza Guimarães Gustavo Henrique Viana Lopes
Welington Baxto da Silva Janicleide Vidal Maia
Lilian Kelly Alves Guedes
CONSULTORES Lilian Kelly Ferreira Teixeira
PRODOCOEI/BRA/18-002 Livia Pereira Chaves
Adirce Juliana Alves de Sena Lyssandra Maria Costa Torres
Cristiane Cavalcante Souto Teixeira Samya Semião Freitas
Danilo Soares Escobar Tarcila Barboza Oliveira

BANCO MUNDIAL AUTORES E REVISORES DOS ORIGINAIS


Ildo Lautharte
Fatima Cristina de Mendonça Alves Matemática
Giovanna Pavlovic
Adriana Ferreira Mendonça
UNIVERSIDADE FEDERAL Alexmay Soares Nunes
DO CEARÁ Annelise Maymone
COORDENAÇÃO GERAL Antônio Caminha Muniz Neto
Jorge Herbert Soares de Lira Antônio Cardoso do Amaral
Carlos Alex Martins Oliveira
CONSELHO EDITORIAL Cristina Regia Barreto Moreira
Janicleide Vidal Maia Daniel Brandão Menezes
Jorge Herbert Soares de Lira Diego Elói Misquita Gomes
Fernando Antônio Amaral Pimentel
COORDENAÇÃO DAS ÁREAS Francisco Bruno de Lima Holanda
Janicleide Vidal Maia (Língua Portuguesa) Gleilson Barbosa da Silva Leitão
Jorge Herbert Soares de Lira (Matemática) José Eduardo de Sousa Sabino
José Rômulo Ferreira Tavares
Mariza Salvi
Noemia Naomi Senzaki
SUPERVISORES DE ÁREA Vagner Zulianelo
Matemática
Língua Portuguesa Camila Lima da Costa
Alcilene Aguiar Pimenta Carla Regina Batista de Jesus
Ana Cátia Silva de Lemos Colares Claudenice Ambrósio Lima de Brito
Ana Carine Maia de Oliveira Daiana Zanelato dos Anjos
Antônio Oziêlton de Brito Sousa Davi Dantas Lima
Cíntia Rodrigues Araújo Coelho Elia Maria Alves de Carvalho soares
Eryck Dieb Souza Eva Cavalcante de Carvalho Mano
Fátima Carla Furtado Silva Marques Fabiane da Rocha Farias Lima
Fernanda Maia Lyrio Fábio Belarmino Bezerra
Fernanda Rodrigues Ribeiro Freitas Flavia Costa Lima Ferreira
Francisco Walisson Ferreira Dodó Germano jansen Maia de Sousa
Gênesson Johnny Lima Santos Gezania da Silva Marques
Gleiciane Regia dos Santos Gilvan Salvador da Silva
Gustavo Henrique Viana Lopes Givaldo da Silva Pereira
Isabel Muniz Lima Gledson Lima Guimarães
Janicleide Vidal Maia Ivan Álvaro dos Santos
Jariza Augusto Rodrigues Jacy Pires dos Santos
Jeannie Fontes Teixeira Jaelson Dantas de Almeida
Klébia Enislaine do Nascimento e Silva Jaqueline de Melo de Freitas
Lidiane Ferreira de Amorim Jó Elder Vasconcelos
Lilian Kelly Alves Guedes Jorge Lima Loiola
Lilian Kelly Ferreira Teixeira José Damião Souza de Oliveira
Livia Pereira Chaves José Fernandes dos Santos
Luciene Helena da Silva Josinaldo Pantoja Fernandes
Lukelly Fernanda Amaral Gonçalves Júlio César das Neves Amaral
Lyssandra Maria Costa Torres Luciana Vieira Andrade
Raquel Almeida de Carvalho Kokay Marcelene Alves Duarte
Sammya Santos Araújo Mariza Salvi
Samya Semião Freitas Monalisa de Oliveira Miranda Redmerski
Tarcila Barboza Oliveira Noêmia Naomi Senzaki
Tiago Alves Nunes Oswaldo Adorno Monteiro
Pedro Roberto Miguel Arakaki
COLABORADORES Regina Aparecida de Oliveira
Rui do Porto Seabra
Matemática Silmara Bezerra Paz Carvalho
Adiel de Sousa Reis Silvia Helena Diniz
Adivando Batista do Carmo Solange Mussato
Aguinaldo Pessoa de Lima Tábita Viana Cavalcante
Alan Alves Ferreira Tiago Wesley de Jesus Machado
Alexandre Costa Barros Vagner Zulianelo
Alexandre Oliveira da Silva Valcineide dos Santos Malta
Ana Carolina Ribeiro Ramos Valéria de Cássia Gasques Mortari
Anézio Ferreira Mar Neto Wagner Rodrigues da Silva
Antonia Celene Pinheiro Lima Wanessa Coelho Badke
Língua Portuguesa Neiva Lopes da Silva Galvão
Priscila Cavalcante do Amaral
Adriana Cristina Furtado Idalino Reinaldo Alves de Miranda
Adriana Percilia Leite Recalde Rubio Renata Chaves Gentil
Alda Luísa Tavares da Trindade Roberio Marchiori
Ana Paula da Silva Robson Anselmo Tavares de Melo
Ana Paula Moreira dos Santos Scheila Maas
Antônio Hilário da Silva Filho Silvânia Gregório Carlos
Bernadete de Andrade Sotero Similaine Sibeli da Silva
Carolina Herculano Costa Tânia Cristina Lemes Machado
Clareci Nunes Siqueira da Silva Thiago da Fonseca Vieira
Danielly Verçosa Silva Vanda Pereira Leite Dias
Eli Neuza Soares da Silva
Eliane Adriana dos Santos DIAGRAMADORES
Epifânia Barbosa da Silva Iranilson Pereira Barbosa
Fernanda de Albuquerque Fraga Coelho Francisca Nádia Moura Lopes
Fernanda Maia Lyrio Luiz Fernando Soares Miranda
Genilza Silva Cunha Marcos Vinicius Alves da Silva
Gercivaldo Vale Peixoto
Giselly de Oliveira Lima ILUSTRADORES
Gracilene Santos Alves Rego Ana Beatriz Menezes Saraiva
Helen Costa Coelho Fernando de Araújo Alves
Ilda de Fatima de Lourdes Oliveira Lucas Pardi Correa
Iracema dos Santos Natália Prata Moraes
Jaiza Lopes Dutra Serafim
José Francisco Antônio Vieira da Silva
José Nilton da Silva
Josiane Bez Fontana
Karine Costa Miranda
Katiuscia Neves Almeida
Leila Cristina Soares de Oliveira
Lidemberg Rocha de Oliveira
Lilian Cristian da Costa Serra Maciel
Lisiane Tavares do Couto
Luiz Fernando Biasi
Ludmilla Corrêa Balduino de Lima Serafim
Lukelly Fernanda Amaral Gonçalves
Márcia Milena Soares de Sousa
Márcio Araújo de Melo
Marcos André de Souza
Maria do Socorro Silva
Maria Katiane Liberato Furtado
Maria Virgínia Morais Garcia
Mônica Vasconcelos Luz
SEÇÃO 1: ENTRANDO NA ONDA

META DA SEÇÃO 1: INFERIR INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS EM TEXTOS VERBAIS

Bem-vindo(a) a bordo! Daremos início a uma importante viagem pelos mares da


Linguagem rumo ao Aprender. Você sabia que temos um tesouro a resgatar? Pois bem, esse
tesouro são as informações que estão “escondidas” nos textos! Vamos navegar por tarefas
que nos permitirão desenvolver a habilidade de inferir informações implícitas em textos
verbais. E o que isso quer dizer? Que vamos seguir as pistas que os textos nos fornecem para
desvendar essas informações que foram “escondidas”, quem sabe, pelo pirata-autor! Pronto
para embarcar nessa viagem? #EntãoPartiu

Mapa do tesouro

Nosso mapa do tesouro nos levará ao resgate das informações “escondidas” no texto
e, para isso, precisaremos passar pelos seguintes trajetos, como chamaremos as etapas e os
processos:

 Inferir o sentido de expressões idiomáticas, frases feitas, bordões ou ditados populares


em textos verbais simples;

 Inferir o sentido de regionalismos, estrangeirismos ou neologismos em textos verbais


simples;

 Inferir o sentido de palavras ou expressões arcaicas ou em desuso em textos verbais


simples;

 Inferir ideias, opiniões ou posicionamentos do enunciador em textos verbais simples.

Tarefa 1 - Trajeto: Inferir o sentido de expressões idiomáticas,


frases feitas, bordões ou ditados populares em textos verbais;

Você sabe o que são ditados populares? Certamente você já deve ter ouvido alguns. Ditados
populares são frases ou expressões feitas em que há uma sabedoria popular, tal como: de grão
em grão a galinha enche o papo; isso significa que pouco a pouco pode-se conseguir um objetivo.

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Vamos trabalhar um pouco sobre essa temática, exercitando a habilidade de inferir o
significado dessas expressões em textos verbais! Para isso, você deve ler o cordel seguinte
e, depois, resolver os exercícios que se pede.

Sou brincalhão de palavras


Com essa literatura
Dos ditados populares
Eu tenho desenvoltura
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura.

Vou contar outro ditado


No meu verso mais louco
Atenção meu pessoal
Quero ouvir refrão de troco
Que a alegria do pobre
Sempre dura muito pouco.

Outro dito popular


Onde afirmo que sei
Sendo da boca do povo
Todo dito já é lei
Em terra onde vive cego
Quem tem um olho é rei.

Outro dito eu já sei


Pois o verso não atrasa
Faço ditado em cordel
Para a rima que já dou asa
Que falando que roupa suja
Essa só se lava em casa.

No universo dos ditados


que estou gostando
Mando outro para o público
Responder ao meu comando

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Mais vale ter um na mão
Do que eu ter dois voando.

Outro provérbio do povo


O poeta adianta
Se hoje me encontro triste
Atiço minha garganta
E o povo comigo
Quem canta os males espanta.

No mundo dos pensamentos


Uma ideia me inflama
Mas alguém é mais esperto
Leva pra si o programa
Papagaio come milho
Periquito leva a fama.

Quero ouvir lindo refrão


Desse povo querido
Esse dito vai e vem
Vem e vai é o seu sentido
Pois quem com ferro fere
Com ferro é ferido

Para a plateia presente


Brinco com os meus cordéis
Já ouvi da minha mãe
E apresento os papéis
Me digas com quem tu andas
E eu te direi quem tu és.

Esse aqui é engraçado


Subo já nesse degrau
Todo mundo já ouviu
E eu repito em sarau
Lá na casa do ferreiro
O espeto é de pau.

Fonte: OBEID, C. Minhas rimas de cordel. São Paulo: Moderna 2013.

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1. No texto que você acabou de ler, há 10 ditados populares. A seguir você encontra duas
colunas em que deve escrever na coluna “A” os ditados populares que se encontram
no texto e, na coluna “B”, os significados possíveis desses ditados. Veja o exemplo e
continue a atividade.

COLUNA A COLUNA B
Água mole em pedra dura tanto Significa que com persistência
bate até que fura podemos conseguir nossos objetivos.

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2. Você conhece outros ditados populares? Escreva-os abaixo e compartilhe com a turma.

3. Leia e escute a canção a seguir denominada “Ditados populares”, do grupo Homem de


Pedra e, em seguida, explique, com base no contexto, qual o significado dos ditados
populares marcados em negrito:

Olho por olho, dente por dente


Aqui se faz, aqui se paga
Vamo simbora que atrás vem gente
Dá licença que eu quero passar

Não bote o carro na frente dos bois


Não deixei pra depois o que pode ser feito agora
Contra má sorte coração forte
É sempre melhor prevenir do que remediar
Devagar com o andor que o santo é de barro
Não é com palha que se apaga o fogo
A pressa é inimiga da perfeição
Palavra fora da boca é lepra fora da mão

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E não me dê conselho, sei errar sozinho
Não há mestres como o mundo
E não fale a Deus dos teus grandes problemas
Fale a teus problemas que tu tens um grande Deus
Nem todas as verdades são para ser ditas
Não pode governar quem não sabe obedecer
Pra cuspir rosas é preciso saber engolir espinho
Pra quem tarde levanta chega cedo o anoitecer

Quem planta vento colhe tempestade


Quem planta amor colhe saudade
Quem anda em terra alheia pisa no chão devagar
Quem é dono não ciúma quem não é quer ciumar
Amar é a gente querendo achar o que é da gente
Uma andorinha só não faz verão
O quase tudo é quase sempre o quase nada
Nas curvas do teu corpo eu capotei meu coração

Fonte: https://www.letras.mus.br/homem-de-pedra/ditados-populares/ Acesso em 09 mar. 2012.

Tarefa 2 – Trajeto: Inferir o sentido de regionalismos,


estrangeirismos ou neologismos em textos verbais

Neste trajeto, vamos desvendar o significado de palavras e/ou expressões regionais, aquelas usa-
das tipicamente em determinadas regiões; dos estrangeirismos, aquelas oriundas de línguas estrangeiras
incorporadas à nossa língua, e dos neologismos, que são palavras novas ou a aplicação de um novo
sentido a uma palavra já existente na língua.
Para começar este segundo trajeto, trouxemos um lindo poema do poeta nordestino Patativa
do Assaré. O autor faz uma homenagem à sua terra natal e às suas raízes. Leia-o com
atenção e, em seguida, responda as questões acerca do texto.

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Eu e o sertão
(Patativa do Assaré)

Sertão, arguém te cantô,


Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado
Mundo te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.

Sertão, minha terra amada


De bom e sadio crima
Que me deu de mão bejada
Um mundo cheio de rima
O teu só é tão ardente
Que treme a vista da gente
Nas parede de reboco
Mas tem milagre e virtude
Que dá corage, saúde
E alegria aos teus caboco.

Desta gente eu vivo perto


Sou sertanejo da gema.
O sertão é o livro aberto
Onde lemos o poema
Da mais rica inspiração
Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim
Adoro as suas belezas
Que valem mais que as riquezas

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Dos reinados de Aladim.

Porém, se ele é um portento


de riso, graça e primor
Tem também seu sofrimento
Sua mágoa e sua dor
Esta gleba hospitaleira
Onde a fada feiticeira
Depositou seu condão
É também um grande abismo
Do triste analfabetismo
Por falta de proteção.

No rompê de tua orora


meu sertão do Ciará,
quando escuto as voz sonora
do soboso sabiá
do canaro e do campina
sinto das graça divina
o seu imenso pudê
e com munta razão vejo
que a gente sê sertanejo
é um dos maió prazê.

Tu é belo e é importante
tudo teu é naturá
ingualmente o diamante
ante de arguém lapidá.

Fonte: ASSARÉ, P. Filosofia de um trovador nordestino. Ed. Vozes, Petrópolis, 1982.

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4. A partir da leitura do texto, deduza o significado dos termos listados na tabela baixo:
TERMOS DO TEXTO SIGNIFICADOS
Torrão
Portento
Gleba
Condão

5. Além dos termos destacados na questão anterior, há algum outro termo no texto que
você não tenha compreendido o significado? Se sim, anote-os em seu caderno, em
seguida, discuta com seus colegas acerca dos possíveis significados deles, com base na
leitura que fizeram do texto.

6. A crônica a seguir retrata como alguns termos de origem estrangeira fazem parte do
nosso dia a dia e, muitas vezes, nem percebemos. Será que você sabe o real significado
deles? Para refletir acerca desse questionamento, leia o texto e fique atento(a) às
palavras destacadas.

Crônica sobre estrangeirismo

Um passeio, nos dias de hoje, é cool!! Olha! Fiquei muito espantado quando, por alguns instantes,
eu me imaginei um representante da massa popular passeando no shopping, é isso mesmo, como era um
final de semana em que eu estava de folga do meu trabalho, coisa difícil atualmente, resolvi fazer um convite
para minha esposa, eu lhe chamei para passear e comer em algum Shopping da cidade, depois aproveitar
para comprar uns acessórios para o meu note book, que foi contaminado por um spywere, e finalmente
escolher um presente para uma amiga que estava fazendo um open house de inauguração de sua casa.
Acabei usando algumas palavras que na minha infância que somente os estudantes da língua inglesa
usavam em seus diálogos mecanizados. E, como bom estudante de línguas, comecei a me questionar como
seria a vida de um simples mortal que não teve contato com essa tal de língua americana, de qualquer forma,
mesmo você não sendo um estudante de línguas, tenho certeza de que em algum momento da sua vida você
também já se deparou com o questionamento desse excesso de palavras estrangeiras em nosso cotidiano e da

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dependência que temos atualmente dessas palavras.
Bem, deixe me continuar, eu adoro Yakisoba, cheeseburger com ketchup e maionese, milk-
shake..., mas como a minha esposa está de dieta eu prefiro visitar algum outro restaurante com uma comida
mais light, por esta razão, dispensei o China in Box e outros fast food’s e fomos direto para uma Temakeria
(que atualmente não é tão light assim), pois não poderíamos perder muito tempo, caso contrário não daria
tempo de passar na loja de informática Info Store, info centro, ou qualquer outra info que derivasse algum
nome dos nossos amigos da América do Norte, e se sobrasse algum tempo também passaríamos na Hitec
pra fechar com chave de ouro. [...]

Fonte: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Cronica-Sobre-Estrangeirismo/855193.html

Acesso em 12 mar. 2022 [texto adaptado]

7. Agora, analise as colunas abaixo e associe os termos aos seus respectivos significados
com base no texto lido.
Coluna 1 Coluna 2

(1) Cool ( ) fria (cilada)


(2) Shopping ( ) programa espião
( ) centro comercial
(3) note book
( ) computador portátil
(4) spywere ( ) pão bola com carne
(5) open house ( ) loja de informação
( ) casa aberta para inauguração
(6) Yakisoba
( ) restaurantes de comidas rápidas
(7) cheeseburger ( ) restaurante de comida japonesa
(8) ketchup ( ) loja de produtos de alta
tecnologia
(9) milk-shake
( ) bebida de leite batido com
(10) light frutas e sorvete
( ) nome de um restaurante de
(11) China in Box comida chinesa
(12) fast food’s ( ) molho de tomate de sabor
levemente adocicado
(13) Temakeria
( ) macarrão com legumes, frango
(14) Info Store ou camarão e molho
específico
(15) Hitec
( ) produtos com teor reduzido
de sódio, açúcares, gorduras ou
colesterol.

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8. Quais das palavras estrangeiras contidas no texto você ainda não conhecia? Explique
que estratégias você utilizou para deduzir o significado delas.

9. Na Língua Portuguesa, quando se cria uma palavra nova, dá-se a este processo o nome
de neologismo. Esse fenômeno acontece sempre que os falantes inventam palavras para
ampliar o vocabulário ou quando empregam novos sentidos a palavras já existentes.
Leia os textos 1 e 2 para responder aos itens a e b, respectivamente.

Texto 1

Carnavália

[...]
Sinto a batucada se aproximar
Estou ensaiado para te tocar
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corassamborim
(Samborim)
Cuíca gemeu
Será que era eu
Quando ela passou por mim [...]

Fonte: ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas., 2002.

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Texto 2

Pedro pedreiro

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem


Manhã, parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando o tempo passa
E a gente vai ficando pra trás
[...]

Fonte: http://www.chicobuarque.com.br/letras/pedroped_65.htm Acesso em 12 mar. 2022.

a) O texto 1 apresenta um trecho da letra da música Carnavália, gravada em 2002 pelo


grupo Tribalistas. Nesta canção, além de carnavália, há a ocorrência de outro neologis-
mo: corassamborim . Com base na leitura, explique o sentido expresso por essa palavra.

b) O texto 2 apresenta um trecho da letra da música Pedro pedreiro, de autoria do com-


positor Chico Buarque. O vocábulo penseiro trata-se de um neologismo. De acordo com
a leitura, identifique seu significado.

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Tarefa 3 – Trajeto: inferir o sentido de palavras ou expressões
arcaicas ou em desuso em textos verbais simples

Em conversa com pessoas de mais idade ou lendo textos mais antigos, às vezes, vemos
palavras e expressões que, em nosso cotidiano atual, não são mais usadas ou são usadas
com pouquíssima frequência; a expressão “vossa mercê” é uma delas. Ela faz parte de um
conjunto de palavras e expressões denominadas “arcaísmos”.

10. Com a ajuda do(a) seu(sua) monitor(a), busque, no dicionário, o significado dos
arcaísmos seguintes:

ARCAISMO SIGNIFICADO*

Magote

Ceroula

Quiçá

Alcaide

Outrossim

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Papagaio
(Vinicius Calderoni)

Tá achando que eu perdi a bossa


Pelos caprichos de vossa mercê?
Tem barulho de trem na cachola
Ou o quê?
Eu carrego as prioridades
De homem formado
Que cumpre o dever
Não tenho olhos, ouvidos
Ou sexto sentido pra vossa mercê
Mas não vá ficando assim contente
Pois felizmente essa febre passou
Faz bem pouco
Estava doente de amor
Um tratamento intensivo
Me fez mais vivo
E eu queria dizer
Que esse seu modo de se portar
Não dá pra ser
Não vai rolar
Se quer saber
Não vai vingar
Se prosseguir essa alegria turva
Se ficar cantando pra ninguém
Feito papagaio em dia de chuva
Eu bato meu cartão e digo amém

Fonte: www.letras.mus.br/vinicius-calderoni/1657729/ Acesso em 07 mar. 2022 [texto adaptado].

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11. No contexto da canção, a expressão “vossa mercê” pode ser substituída por que
outra(s) palavra(s)/expressão(ões)?

12. No poema a seguir, também há um exemplo de arcaísmo. Identifique a palavra e tente


descobrir, pelo contexto, o seu significado.

Nos Trinques
(Raul Drewnick)

Excetuando a maquiagem
e o ar apalermado
era um morto irretocável
Fonte: https://rauldrewnick.blogspot.com/2017/10/nos-trinques.htmlv Acesso em 07 mar. 2022.

Tarefa 4 – Trajeto: inferir ideias, opiniões ou posicionamentos


do enunciador em textos verbais simples

Nesta etapa, temos o objetivo de explorar a habilidade de inferir ideias do texto,


observando mais especificamente as opiniões e os posicionamentos expressos pelo enunciador.

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O império da vaidade

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os


músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de
ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala de afeto e do respeito
entre duas pessoas comuns, mesmo que meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique
na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha; namorar, tomar milk
shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer
nada. Os melhores prazeres são de graça – a conversa com o amigo, o cheiro de jasmim, a
rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conversar com eles. Comer
uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida.
Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar,
despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida – isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer
gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se
compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto de competição. Estamos submetidos a
uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser
Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem
assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do
comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não
porque querem que sejamos mais saudáveis – mas porque, se não ficarmos angustiados, não
faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza,
nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa
angústia.
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo. Vivemos voltados
para dentro, à procura de mundos interiores (ou mesmo vidas anteriores). O esoterismo
não acaba nunca — só muda de papa a cada Bienal do Livro —, assim como os cursos de
autoconhecimento, autorrealização e, especialmente, autopromoção. O narcisismo explica
nossa ânsia pela fama e pela posição social. É hipocrisia dizer que entramos numa academia
de ginástica porque estamos preocupados com a saúde. Se fosse assim, já teríamos arrumado
uma solução para questões mais graves, como a poluição que arrebenta os pulmões, o barulho
das grandes cidades, a falta de saneamento.
Estamos preocupados em marcar a diferença, em afirmar uma hierarquia social, em
ser distintos da massa. O cidadão que passa o dia à frente do espelho, medindo o bíceps e

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comparando o tórax com o do vizinho do lado, é uma pessoa movida por uma necessidade
desesperada — precisa ser admirado para conseguir gostar de si próprio. A mulher que
fez da luta contra os cabelos brancos e as rugas seu maior projeto de vida tornou-se a
vítima preferencial de um massacre perpetrado pela indústria de cosméticos. Como foi
demonstrado pela feminista americana Naomi Wolf, o segredo da indústria da boa forma é
que as pessoas nunca ficam em boa forma: os métodos de rejuvenescimento não impedem o
envelhecimento, 90% das pessoas que fazem regime voltam a engordar, e assim por diante.
O que se vende não é um sonho, mas um fracasso, uma angústia, uma derrota.
Estamos atrás de uma beleza frenética, de um padrão externo, fabricado, que não
é neutro nem inocente. Ao longo dos séculos, a beleza sempre esteve associada ao ócio.
As mulheres do Renascimento tinham aquelas formas porque isso mostrava que elas não
trabalhavam. As belas personagens femininas do romantismo brasileiro sempre tinham a pele
branca, alabastrina — qualquer tom mais moreno, como se sabe, já significava escravidão e
trabalho. Beleza é luta de classes. Estamos na fase da beleza ostentatória, que faz questão de
mostrar o dinheiro, o tempo livre para passar tardes em academias e mostra, afinal, quem
nós somos: bonitos, ricos e dignos de ser admirados.

Fonte: LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/8_portugues.pdf Acesso em 12 mar. 2022;

13. Qual a principal reflexão que esse texto apresenta aos seus leitores?

14. De que forma a mídia influencia os indivíduos a estarem sempre buscando uma
suposta perfeição física?

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15. Qual o posicionamento do enunciador acerca do comportamento ambicioso das
indústrias de cosméticos?

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SEÇÃO 2: SEGUINDO EM FRENTE

META DA SEÇÃO 2: INFERIR INFORMAÇÃO EM UM TEXTO QUE CONJUGA LINGUAGEM VER-


BAL E NÃO VERBAL

Olá, Tripulante! Na seção anterior cumprimos nossa primeira rota da viagem rumo
ao Aprender, passando por quatro trajetos importantes. Mas temos algumas milhas para
navegar ainda. Precisamos prosseguir! Nesta etapa da viagem, nosso tesouro continua sendo
desvendar as informações “escondidas” no texto, isto é, inferir informações implícitas,
porém, desta vez, seguiremos nosso trajeto navegando por textos multissemióticos. Esses
textos são aqueles que conjugam linguagem verbal e não verbal, ou seja, vão além da palavra
escrita e utilizam imagens, cores etc., a exemplo das tirinhas, charges e memes.

Mapa do tesouro

Nesta segunda rota (seção), nosso mapa do tesouro indica que passaremos pelos
seguintes trajetos (processos e etapas de aprendizagem):

 Inferir ações de seres retratados em textos multissemióticos simples;

 Inferir sentimentos expressos por seres retratados em textos multissemióticos simples;

 Inferir ideias, opiniões, posicionamentos ou fatos subjacentes a textos multissemióticos


simples.

Tarefa 1 – Trajeto: inferir ações de seres retratados em textos


multissemióticos simples

Uma HQ, também conhecida como história em quadrinhos, é um tipo de produção


narrativa que se dá por meio de desenhos, normalmente feitos em quadrados, em que há, de
modo geral, linguagem verbal e não verbal.

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Fonte: https://static1.squarespace.com/static/5c9d48d22a6e0000019263e4/t/5ca37829105b2753d0ec96c2/1554217001

511/1000w/ Acesso em 01 mar. 2022.

1. A imagem acima é um trecho de uma HQ da série intitulada Pateta Repórter. Sobre a


linguagem não verbal do HQ acima, identifique e descreva as ações que os personagens
Carlitos e Jack, incluindo a plateia, fazem nos quadrinhos 1, 3, 4 e 5.

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QUADRINHO AÇÕES

2. Explique a relação da mensagem do quadro 2 e o que ocorre nos quadrados 3, 4 e 5,


explicitando os elementos não verbais que apoiam sua resposta.

Tarefa 2 – Trajeto: inferir sentimentos expressos por seres


retratados em textos multissemióticos simples

Neste trajeto, trabalharemos a habilidade de inferir sentimentos expressos por seres


retratados em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, ou seja, vamos exercitar
nossa habilidade de desvendar os sentimentos expressos pelos seres presentes naqueles textos
em que a mensagem é transmitida pela junção de palavras com imagens, ícones, desenhos,
expressões faciais, entre outras coisas.

A charge é um gênero textual do âmbito jornalístico construído em um único quadro


de elementos gráficos, que trata de acontecimentos da atualidade. Observe a charge abaixo
e responda as questões seguintes:

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Fonte: https://www.instagram.com/dukechargista/ Acesso em 05 mar. 2022.

3. A que situação da atualidade a charge apresentada acima se refere?

4. Como a garota se sente ao ficar sem acesso às redes sociais?

5. Como a abstenção das redes sociais interfere em sua vida?

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Tarefa 3 – Trajeto: inferir ideias, opiniões, posicionamentos ou
fatos subjacentes a textos multissemióticos simples

Neste trajeto, caro(a) Tripulante, exercitaremos a habilidade de inferir (ou desvendar,


se assim preferir chamar) ideias, opiniões, posicionamentos ou fatos que estão ocultos nos
textos que mesclam palavras, imagens, cores, dentre outros recursos! Para realizar esse
próximo trajeto, você deverá ler, a seguir, a tirinha de Armandinho e responder o que se
pede.

Fonte: testeanimal.png (663×193) (wordpress.com) Acesso em: 02 mar. 2022

6. Quem são os personagens da tirinha?

7. As tirinhas de Armandinho, em geral, fazem uma crítica em relação a um aspecto


da sociedade. Qual é a crítica que podemos depreender após a leitura da tirinha em
questão?

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SEÇÃO 3: DESBRAVANDO MARES

META DA SEÇÃO 3: INFERIR E JUSTIFICAR, EM TEXTOS MULTISSEMIÓTICOS, O EFEITO DE


HUMOR E/OU IRONIA PELO USO AMBÍGUO DE PALAVRAS, EXPRESSÕES OU IMAGENS AM-
BÍGUAS, DE CLICHÊS, DE RECURSOS ICONOGRÁFICOS, DE PONTUAÇÃO ETC.

Hei, Tripulante! Nossa viagem está perto de acabar, mas temos ainda um mar cheio de
redemoinhos para desbravar e vencer! Nesta etapa da nossa viagem, o desafio é um pouquinho
maior, pois você deverá aprender a inferir e justificar, em textos multissemióticos (tirinhas,
charges, memes, gifs etc.), o efeito de humor e/ou ironia pelo uso ambíguo de palavras,
expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.
Parece complicado, mas não é! O humor e a ironia são uma das formas de nos fazer rir
quando lemos ou produzimos um texto, enquanto a ambiguidade é uma forma de atribuir,
digamos, duplo sentido ao que comunicamos. Vista o colete e vamos nessa!

Antes de mergulharmos nesse mar de redemoinhos, é sempre bom consultar o mapa


do tesouro para sabermos quais os trajetos realizaremos nessa etapa da viagem. Bom, temos
três rotas pela frente:

 Identificar a presença de ambiguidade ou duplo sentido em textos multissemióticos


simples;

 Inferir e justificar o efeito de humor ou ironia em textos multissemióticos simples, pelo


uso de clichês ou recursos iconográficos, de pontuação etc.;

 Inferir e justificar o efeito de humor ou ironia em textos multissemióticos simples, pelo


uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas.

Tarefa 1 – Trajeto: identificar a presença de ambiguidade ou


duplo sentido em textos multissemióticos simples

Neste trajeto, continuaremos explorando textos multissemióticos. Como você já


viu na etapa anterior, são aqueles textos em que as ideias são transmitidas por muitos
elementos, como imagens, ícones, desenhos e até palavras. Porém, nosso objetivo agora
será o de identificar a presença de ambiguidade ou duplo sentido nesses textos. Para tanto,
analise o texto abaixo, em seguida, responda as questões que se referem a ele.

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Fonte: https://conversadeportugues.com.br/2016/03/ambiguidade-como-recurso-expressivo/
Acesso em: 02 mar. 2022.

1. Inicialmente, qual sentido está sendo atribuído à expressão “tudo em cima”?

2. Ao analisar mais cuidadosamente toda a imagem, que outro sentido pode ser inferido
a partir da expressão “tudo em cima”?

Tarefa 2 – Trajeto: inferir e justificar o efeito de humor ou ironia em


textos multissemióticos simples, pelo uso de clichês ou recursos
iconográficos, de pontuação etc.

Agora, caro(a) Tripulante, neste trajeto vamos exercitar a habilidade de inferir, ou


melhor, desvendar, o humor ou a ironia que estão “escondidas” entre os elementos dos textos,
mas que podem ser revelados através da observação de clichês ou recurso iconográficos, de

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pontuação etc. Preste atenção à tirinha de Dona Anésia, a seguir, e responda as perguntas
que se pede.

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/608548968377549212 Acesso em 03 mar. 2022.

3. Dona Anésia é um personagem de tirinha do artista Will Leite, que se caracteriza como
uma idosa que diz o que vem à cabeça. Com base na tirinha e levando em consideração
todo o texto, preencha na tabela, a seguir, as possíveis emoções que as reações do rosto
de sua filha deixam transparecer nos quatro quadrinhos.

QUADRINHO REAÇÃO
1

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30
4. Com base nas características físicas do rosto de Dona Anésia, como você caracterizaria
a personalidade da idosa?

Tarefa 3 – Trajeto: inferir e justificar o efeito de humor ou ironia em


textos multissemióticos simples, pelo uso ambíguo de palavras,
expressões ou imagens ambíguas

Neste trajeto, ainda exploraremos textos multissemióticos, mas agora a ênfase será a
habilidade de desvendar o efeito de humor ou ironia provocado pelo uso ambíguo (duplo
sentido) de palavras, expressões ou imagens. Com isso, alcançaremos o tesouro pelo qual
estamos buscando desde as seções anteriores: inferir informações implícitas em textos
diversos. Neste trajeto, você lerá duas tirinhas e responderá às questões relacionadas a elas.
A primeira delas explora o humor. Então, vamos lá!

Fonte: https://www.google.com/search?q=tirinha+com+duplo+sentido+armandinho Acesso em 05/03/2022.  

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5. Qual é o fator gerador de humor?

6. Que palavras expressam ambiguidade?

7. Em que sentido o garoto as expressa?

8. De que modo a garota as compreende?

Psiu, Tripulante! Agora vamos à segunda tirinha. Nela, vamos explorar a ironia. Por falar
nisso, a ironia é uma figura de linguagem que ocorre quando, em determinado contexto, há
o uso de expressões ou gestos que dão a entender o contrário ou algo diferente do significado
literal ou real.

Fonte: https://deposito-de-tirinhas.tumblr.com/post/47550656709/por-jim-davis-wwwgarfieldcom
Acesso em 05 mar. 2022.

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9. Em que quadrinho há ocorrência de ironia?

10. Qual é a crítica expressa por Garfield ao realizá-la?

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SEÇÃO 4: DESEMBARCANDO EM TERRA FIRME

META DA SEÇÃO 4: IDENTIFICAR O CONFLITO GERADOR DO ENREDO E OS ELEMENTOS


QUE COMPÕEM A NARRATIVA.

Caro(a) Tripulante, parabéns por ter encontrado o tesouro das informações ocultas
no texto nas seções anteriores. A viagem foi incrível e olha quanta coisa aprendemos até
aqui! Passamos por vários trajetos, vencemos alguns redemoinhos, reajustamos algumas
rotas... Ufa! Foi uma viagem e tanto! Agora precisamos contar para todo mundo esse grande
feito. Para isso, precisamos exercitar nossa habilidade de reconhecer, quanto à leitura, os
elementos que compõem uma narrativa e inseri-los adequadamente nos textos que também
vamos produzir.

Você não vai acreditar, mas também temos um mapa do tesouro para a última
rota dessa nossa viagem! Para poder contar o grande feito que foi encontrar o tesouro
das informações implícitas nos textos, precisamos realizar três trajetos para, finalmente,
podermos desembarcar em terra firme, com segurança e com a bagagem necessária para
prosseguir com novas viagens, desbravando outros mares da Linguagem e desfrutar das
belezas que o Aprender nos reserva! Nossos últimos trajetos são estes:

 Identificar, quanto à leitura, e estabelecer, quanto à escrita, os elementos que compõem


uma narrativa (personagens, enredo, tempo e espaço), organizando o texto em unidades
de sentido (parágrafos);

 Identificar, quanto à leitura, e estabelecer, quanto à escrita, o foco narrativo e os tipos


de discurso (direto, indireto e indireto livre);

 Identificar, quanto à leitura, e estabelecer, quanto à escrita, o conflito gerador, o clímax


e a resolução de uma narrativa.

Tarefa 1 – Trajeto: identificar, quanto à leitura, e estabelecer, quanto à escrita,


os elementos que compõem uma narrativa (personagens, enredo, tempo e
espaço), organizando o texto em unidades de sentido (parágrafos)

Neste trajeto, caro(a) Tripulante, você irá exercitar, quanto à leitura, a habilidade de
identificar os elementos que compõem uma narrativa, a exemplo do enredo, personagem,
tempo e espaço. Além disso, é interessante também saber usar esse conhecimento na hora de
contar situações e fatos que ocorreram no nosso cotidiano. Assim, você também será levado

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a produzir pequenos textos em que deverá inserir adequadamente esses elementos.
A narração é um modo de organização de texto cujo conteúdo está vinculado, em geral,
às ações ou acontecimentos contados por um narrador. São exemplos de textos narrativos:
fábulas, notícias, contos, fofocas etc. Esse tipo de texto, apresenta basicamente os seguintes
elementos:

Enredo: É o conjunto de fatos ligados entre si que fundamentam a ação da narrativa.


Espaço: É o lugar em que a narrativa ocorre, onde se passa as ações.
Tempo: É o momento em que ocorre a narrativa, também pode ser entendido como a
duração da ação.
Narrador: É quem conta a história, o fato, a notícia etc.
Personagens: São os seres presentes na narrativa responsáveis pelas ações, falas, sentimentos.
Pode ser uma pessoa, um animal e, até mesmo, um sentimento ou um objeto personificado.

Médico se fantasia de Batman para cumprir promessa a menino que se recuperou de


atropelamento
Criança de 9 anos estava internada desde o dia 14 de novembro e ficou na UTI em coma induzido. Pediatra
prometeu que se vestiria de super-herói quando paciente apresentasse melhora.

Por Nathalia Sanches, G1 Rio Preto e Araçatuba - 23/12/2020, 06h23.

O fim do plantão foi especial para o pediatra Marco Antônio Alvim de Oliveira, de
54 anos, que integra a equipe da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica da Santa Casa de
Araçatuba (SP). O médico cumpriu a promessa que fez a Pablo Henrique Ferreira da Silva,
de 9 anos, de visitá-lo vestido do super-herói Batman. O menino estava internado desde
o dia 14 de novembro após ser atropelado por um carro enquanto andava de bicicleta. O
motorista fugiu sem prestar socorro. A vítima teve traumatismo craniano e fraturas pelo
corpo e passou vários dias em coma induzido e tratamento na UTI Neonatal e Pediátrica.
Ele teve alta no sábado (19).
Em entrevista ao G1, o pediatra contou que em um dos plantões fez a promessa
a Pablo, que é apaixonado pelo Batman, de visitá-lo vestido do personagem quando ele
se recuperasse. “Quando ele começou a mostrar alguns sinais de melhora, ele já tinha
conseguido sair do respirador. Então, cheguei a comentar com a mãe: ‘se ele se recuperar, eu
me visto de Batman e vou visitá-lo no hospital’. No dia que eu fiz essa promessa, ele ficou
sentado na cama”, conta.

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Segundo o médico, a evolução do quadro foi constante e permitiu que o paciente fosse
transferido da UTI para a enfermaria menos de uma semana depois. Com isso, a promessa
foi cumprida na quinta-feira (17), dois dias antes de Pablo ir para casa. “Eu já fazia algumas
outras atividades nesse sentido em outros hospitais. Foi muito legal poder estimulá-lo, ver
essa melhora e a satisfação dele em ver o personagem e ter cumprido essa promessa que eu
fiz para ele. Para mim, foi muito prazeroso”.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2020/12/23/medico-se-fantasia-de-
batman-para-cumprir-promessa-a-menino-que-se-recuperou-de-atropelamento-video.ghtml
Acesso em 03 mar. 2022 [texto adaptado].

1. A notícia é um tipo de narrativa do âmbito jornalístico cujo principal objetivo é in-


formar algo. Nela há alguns elementos importantes para que o que está sendo contado
seja melhor entendido, tais como: o enredo, os personagens envolvidos, o tempo e o
espaço onde se passa o fato. Com a ajuda do(a) monitor(a), preencha a tabela a seguir
com as informações baseadas no texto lido acima.

ELEMENTOS DA NAR- DESCRIÇÃO


RATIVA

Enredo

Personagens

Tempo

Espaço

2. Agora que você já leu uma notícia, já sabe quais os elementos que compõe esse tipo de
texto, vamos colocar mãos à obra? Produza sua própria notícia sobre algum fato que
tenha ocorrido no seu bairro, na sua escola ou no contexto em que você vive. Você é o

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repórter agora! Antes, com a ajuda do(a) monitor(a), faça seu planejamento de escrita.

3. Após ter feito a primeira versão do texto, reescreva-o, a seguir, considerando as


correções e orientações do(a) monitor(a).

Tarefa 2 – Trajeto: identificar, quanto à leitura, e estabelecer, quanto à escrita,


o foco narrativo e os tipos de discurso (direto e indireto)

No trajeto anterior, vimos que o narrador é a voz que conta a história, o fato, a
notícia etc. Ele funciona como um mediador entre a história narrada e o leitor, ouvinte ou
espectador. Desta vez, veremos que, dependendo do ponto de vista desse narrador, podemos
ter três modos de contar e de organizar o que é contado. A isso, damos o nome de foco
narrativo:

Narrador-personagem: é o que conta a história da qual é participante. Ele é


narrador e personagem ao mesmo tempo, e conta a narrativa em 1ª pessoa

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Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, “Histórias Vividas”, uma imponente
gravura. Representava ela uma jiboia que engolia uma fera. Eis a cópia do desenho.

Narrador-obser vador: é o que conta uma história como alguém que observa o que
acontece. Transmite apenas os fatos que consegue observar e conta a narrativa em 3ª
pessoa

Da porta de casa Dorothy só via a planície cinzenta e enrugada que se escondia até o horizonte sem uma árvore,
sem uma árvore, sem uma vila. Até o capim era raro e mirrado e tinha o mesmo tom cinzento que caracterizava
planície.

Narrador onisciente: é o que tem total domínio dos fatos e dos personagens. Deles,
conhece o presente, passado e o futuro, seus pensamentos e sentimentos. Também
conta a narrativa em 3ª pessoa

Alice estava começando a se cansar de ficar sentada ao lado da irmã à beira do lago sem ter nada para fazer :
uma ou duas vezes ela tinha espiado no livro, que a irmã estava lendo, mas o livro não tinha desenhos, nem diá-
logos. “E de que serve um livro”, pensou Alice, “sem desenhos ou diálogos?”

Leia o trecho a seguir, retirado da obra Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.


Na sequência, responda as questões a respeito.

[...] Narizinho teria ficado ali a vida inteira, examinando uma por uma, todas aquelas
joias, se um peixinho de rabo vermelho não viesse da parte do príncipe dizer que o jantar
estava na mesa.
Foi correndo e achou a sala de jantar ainda mais bonita que a sala do trono. Sentou-se
ao lado do príncipe e gabou muito a arrumação da mesa.
— Artes das senhoras sardinhas — disse ele. — São as melhores arrumadeiras do
reino.

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A menina pensou consigo: “Não é à toa que sabem arrumar-se tão direitinhas dentro
das latas...” Vieram os primeiros pratos — costeletas de camarão, filés de marisco, omeletes
de ovos de beija-flor, linguiça de minhoca – um petisco de que o príncipe gostava muito.
Enquanto comiam, uma excelente orquestra de cigarras e pernilongos tocava a música
do fium, regida pelo maestro Tangará, de batuta no bico. Nos intervalos três vaga-lumes de
circo fizeram mágicas lindas, entre as quais foi muito apreciada a de comer fogo. [...]
LOBATO, M. Reinações de Narizinho. SP: Ciranda Cultural, 2019

4. Marque a opção que traz o foco narrativo predominante no trecho lido:


( ) Narrador-personagem
( ) Narrador observador
( ) Narrador onisciente

5. Agora, transcreva a porção textual (frase, parágrafo etc.) que você considerou para
identificar o foco narrativo na questão anterior:

Ainda exercitando a habilidade de identificar o foco narrativo, você lerá, a seguir, um


trecho do relato pessoal. Na sequência, responda o que se pede.

A viagem
(Beatriz Ferreira Noble)

No meu aniversário, fui viajar com o meu tio, com a minha tia e o com meu irmão.
Planejávamos ir a Porto de Galinhas. Contudo havia um probleminha: teríamos de ir de
avião. Quando fiquei sabendo, desisti da viagem, “vai que aquele avião cai!?”

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Percebi que se eu pensasse assim, não ia poder fazer nada na vida!
- Vamos andar de bicicleta?
- Não! Vai que caia e me machuque!
- Vamos à montanha-russa?
- Não! Vai que ela quebre!
Então, decidi e falei que ia viajar e ia superar o meu medo...
Até que o dia da viagem chegou. Estava nervosa, aflita, tremendo... Saí de casa, indo
de táxi ao aeroporto de Congonhas.
No local, fazendo o check-in, não havia ninguém na fila, foi rápido. Estávamos
sentados em frente de onde iríamos embarcar.
Depois de uns dez minutos, chamaram o meu voo. Fiquei na frente do avião, não
sabia o que fazer: chorar, andar ou voltar.
Determinado momento, tive de entrar. Sentei-me em meu lugar e o avião decolou.
Nada de medo. Até comi meu lanchinho, estava uma delícia...
Ocorreu tudo bem.
A partir daquele momento, não tive mais medo de avião. Inclusive gosto de estar nele.

Fonte: http://escolabarifaldi.blogspot.com/2011/03/relato-pessoal.html
Acesso em 04 mar. 2022 [texto adaptado].

6. Marque a opção que traz o foco narrativo predominante no trecho lido:


( ) Narrador-personagem
( ) Narrador observador
( ) Narrador onisciente

7. O relato pessoal é um tipo de texto em que narramos episódios importantes ou


inesquecíveis que da nossa vida. O foco narrativo desse tipo de texto é o narrador-
personagem, pois tem a ver com as memórias e vivências de quem conta. Você deverá
recordar-se de um episódio importante na sua vida, algo memorável, e escrever um
pequeno relato. Pode ser sobre um passeio, um (re)encontro, uma festa, uma viagem,
a realização de um sonho etc. Mãos à obra!

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Agora que você aprendeu o que é o foco narrativo, vamos exercitar também a
habilidade de identificar os tipos de discursos que encontramos em uma narrativa. Você já
ouviu falar em discurso direto e discurso indireto? Pois bem, recorremos a esses tipos de
discurso quando queremos “dar voz” ou expressar um pensamento do personagem em uma
narrativa. Existe também o chamado discurso indireto livre, mas não vamos trabalhá-lo
por enquanto.

Discurso direto: a fala ou o pensamento de um personagem apresentam-se tal como


ele expressou. Para tanto, usa-se dois-pontos, aspas ou travessão. Além disso, o discurso
direto é introduzido ou explicado pelos chamados verbos de elocução (disse, respondeu,
falou, afirmou, perguntou etc.).

Tia Em largou o trabalho e foi até a porta. Deu uma olhda na planíce, viu o perigo iminente e gritou para Doro-
thy:
― Depressa para o portão!

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Discurso indireto: a fala ou o pensamento é incorporada ao discurso do narrador, é
reproduzida sem a preocupação de estar exatamente como o personagem expressou. Não
há destaques em relação ao uso de dois-pontos, aspas ou travessão. os verbos de elocução
também são usados, porém, separam-se da fala dos personagens pelo uso de palavras
como “que”, “se”, “por que”, “onde”, entre outras.

Dorothy concordou com o gesto e começou a comer. A pedido do Espantalho, falou sobre Kansas, da
planície cinzenta e de como ciclone a transportara até aquele estranho país.

8. Indique, marcando o quadradinho da coluna à direita, o tipo de discurso (direto ou


indireto) dos trechos da coluna à esquerda, que foram retirados dos textos lidos nesta
seção:

TRECHOS Discurso Discurso


direto indireto
“Quando ele começou a mostrar alguns sinais de
melhora, ele já tinha conseguido sair do respira-
dor...”
Em entrevista ao G1, o pediatra contou que em um
dos plantões fez a promessa a Pablo, que é apaixo-
nado pelo Batman[...]
— Artes das senhoras sardinhas — disse ele. — São
as melhores arrumadeiras do reino.
A menina pensou consigo: “Não é à toa que sabem
arrumar-se tão direitinhas dentro das latas...”
Então, decidi e falei que ia viajar e ia superar o
meu medo...

9. Releia o segundo parágrafo da notícia Médico se fantasia de Batman para cumprir promessa
a menino que se recuperou de atropelamento. Nela há trechos em discurso direto e indireto.
Você deverá passar de um para o outro, isto é, os trechos que você identificar como
discurso direto você deverá transformar em discurso indireto e vice-versa, fazendo os
ajustes e os acréscimos necessários.

Em entrevista ao G1, o pediatra contou que em um dos plantões fez a promessa a


Pablo, que é apaixonado pelo Batman, de visitá-lo vestido do personagem quando

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ele se recuperasse. “Quando ele começou a mostrar alguns sinais de melhora, ele
já tinha conseguido sair do respirador. Então, cheguei a comentar com a mãe: ‘se
ele se recuperar, eu me visto de Batman e vou visitá-lo no hospital’. No dia que
eu fiz essa promessa, ele ficou sentado na cama”, conta.

Tarefa 3 – Trajeto: identificar, quanto à leitura, e estabelecer, quanto à


escrita, o conflito gerador, o clímax e a resolução de uma narrativa

No primeiro trajeto, vimos que o enredo é o conjunto de fatos ligados entre si que
fundamentam a ação da narrativa. Agora, veremos que a forma mais comum de organizar o
enredo de uma narrativa é considerando a seguinte estrutura:

Situação inicial: É a parte da narrativa em que os personagens e espaço são apresentados.


Conf lito: É a situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade dos personagens e dos
acontecimentos.
Desenvolvimento: É composto pelas ações propriamente ditas para solução do conflito.
Clímax: É o ponto de maior tensão na narrativa.
Desfecho: É a parte em que se estabelece a solução, a resolução do conflito.

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Nesse último trajeto, quanto à leitura, trabalharemos a habilidade de identificar o
conflito gerador, o clímax e a resolução de uma narrativa. Quanto à escrita, você exercitará a
habilidade de estabelecer esses elementos no texto produzido. Na sequência, você encontrará
uma fábula de origem moçambicana. Leia-a e, após a leitura, responda o que se pede.

O Coelho, o Macaco e a Gazela

Era uma vez um Coelho, um Macaco e uma Gazela. E para começar, o Coelho
foi aquecer água e depois introduziu-se no recipiente com água quente. Tendo sentido o
aquecimento, pediu ao Macaco e à Gazela que o retirassem da panela. Em seguida, foi a vez
do Macaco entrar na panela para se aquecer de igual modo, como tinha acontecido com o
Coelho. O Macaco, após sentir um aquecimento agudo, pediu aos colegas que o retirassem
também da panela.
Por último, foi a vez da Gazela que ficou na água por pouco tempo e que em seguida
pediu que saísse, pois pretendia melhor conservar os seus chifres. No entanto, o Macaco e
o Coelho não a deixaram sair. Assim, a Gazela ferveu dentro da panela e o Macaco comeu a
carne dela. O Coelho apoderou-se de um dos chifres da gazela e pôs-se a cantar:
Estou a tocar a mbira* de mão
Cala-te.
Éramos procurados com o Coelho.
Cala-te.
A Gazela foi morta
Cala-te.
Pelo Macaco.
Cala-te.

Moral da fábula: quando estamos vivendo em sociedade não podemos fazer mal aos
outros. Os três combinaram para entrarem na água quente, mas houve traição do Coelho.
As pessoas quando vivem em comunidade devem fazer o bem.

Fonte: http://contafrica.org/pt/contes/conte-pt/mbaha-na-dzindhede-ma-mbhwembue#storyHeader

Acesso em: 02 mar. 2022 [texto adaptado]

*Glossário: mbira – instrumento musical.

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10. Assim como a notícia, a fábula é um tipo de narrativa em que também há os elementos:
enredo, personagens, tempo, espaço. Esse gênero textual também possui uma sequência
narrativa, ou seja, características que cumprem o papel de início, desenvolvimento e
conclusão. Também com a ajuda do(a) monitor(a), preencha a tabela a seguir com base
nas informações da fábula moçambicana.

SEQUÊNCIA NARRATIVA DESCRIÇÃO

Situação inicial

Complicação (ou conflito)

Clímax

Situação final (desfecho)

11. Agora que você já leu uma fábula, já sabe como se estrutura o enredo, vamos, também,
colocar mãos à obra. Produza sua própria fábula, a temática é livre. Antes, com a ajuda
do(a) monitor(a), faça seu planejamento de escrita. Deixe a criatividade fluir!

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CITAÇÕES
BAUM, F. O mágico de Oz. RJ: Ediouro, 2006
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CARROLL, L. Alice no país das maravilhas. Porto Alegre: L&MP, 2014.
SAINT-EXUPÉRY, A. O pequeno príncipe. RJ: Pocket Ouro, 2008.

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