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AUTORA: Elsa Bornemann nasceu em Buenos Aires.

Foi professora de Letras e Filosofia na


Universidade Nacional de Buenos Aires. Estudou inglês, alemão, italiano, latim e grego
clássico. Escreve livros para jovens e crianças. Ele também escreveu canções e peças de
teatro. E suas obras foram publicadas na América Latina, EUA, Europa e Israel. Recebeu
inúmeros prêmios ao redor do mundo.
Doze histórias perturbadoras em que os protagonistas, a partir de um cotidiano
aparentemente normal, passam a viver situações aterrorizantes das quais nem sempre
saem vivos. Narrado na terceira pessoa, e usando o recurso que alguém lhes contou
porque lhe aconteceram, o autor oferece-nos histórias muito breves que contêm grande
tensão e causam calafrios contínuos ao leitor.

A DE ONZE "J"
Era uma vez uma avó que odiava os netos, ainda mais quando foram morar com ela
quando a mãe morreu. Depois de vários anos sofrendo a tortura imposta pela avó, ela
finalmente morreu. E, ao fazer isso, os três irmãos se separaram e foram morar felizes em
suas respectivas casas. Mas, infelizmente, Lilibeth, a mais odiada por sua avó, não foi tão
facilmente poupada, pois foi assediada por sua falecida avó das maneiras mais horríveis
até que... Ele morreu ou simplesmente desapareceu? (Ninguém sabia.) Na verdade, o
único que sabia era seu gato, que como não podia falar, nunca poderia revelar esse
segredo.
CAPÍTULO 2: "MÃOS":
Uma menina narra a história que seu tio lhe contou quando ela era pequena. A história se
passa em Buenos Aires, três meninas chamadas Oriana, Martina e Camila eram amigas
próximas, se conheceram para ficarem juntas dentro e fora da escola. Um dia resolveram
ir dormir na casa de Oriana, algo que já haviam feito várias vezes, tudo parecia normal até
chegar a hora de dormir, quando a avó de Oriana desmaiou e os pais resolveram levá-la
ao hospital, então as meninas tiveram que ficar sozinhas em casa. Disseram-lhes para
ficarem na cama que voltariam em breve, mas não conseguiram dormir porque estavam
com medo, especialmente Martina, que era a mais medrosa das três. Decidiram então
que, para não terem medo, dariam as mãos deitadas nas camas e assim poderiam dormir.
Na manhã seguinte, os pais chegaram com a avó e perguntaram-lhes como tinham
dormido, as raparigas responderam muito bem, sem medo, uma vez que tinham apertado
as mãos, mas, quando foram ensinar-lhes como tinham apertado as mãos, Eles não se
tocaram.
CAPÍTULO 3: "OS MUYINS":
É sobre um cara chamado Kenzo Kobayashi que morava em Tóquio, era um garoto da
minha idade, gostava de passear à noite. Numa dessas noites viu um homem mais velho a
fazer o mesmo caminho que ele que deixou cair a carteira, Kenzo decidiu pegá-la e
devolvê-la, mas quando foi olhar para o seu rosto, o velho não a tinha. Kenzo correu
assustado até chegar à margem de um rio onde viu uma menina da sua idade chorando,
quando ele veio ver o que estava acontecendo com ela, a menina lhe disse a mesma coisa
que tinha acontecido com ele, então ele viu que a menina também não tinha rosto,
Correu assustado para casa e nunca mais saiu à noite.

CAPÍTULO 4: "A CASA VIVA":


Trata-se de um casal chamado Juan e Claudia, eles tiveram dois filhos chamados Marvin e
Greta que nas férias os levaram para uma casa ao lado da praia. Eles tiveram que ficar
sozinhos porque seus pais tiveram que ficar trabalhando na cidade. Assim que chegaram,
coisas estranhas começaram a acontecer, as portas se abriram e fecharam, ouviram
batidas pela casa e viram sobras correndo por todos os lados. Greta foi quem mais
assustou, para limpá-la resolveu descer para a praia. Ela viu passos na areia sem encontrar
ninguém andando na praia, e quando começou a nadar em direção ao fundo, algo tentou
afogá-la, quando foi ver o que era, não havia nada, ela pediu ajuda e seu irmão correu
para resgatá-la, tentaram descobrir o que estava acontecendo e descobriram que era o
fantasma de um menino que morreu na casa e Nela permaneceu desde que morrera sem
se apaixonar. Quando contaram aos pais, venderam a casa e no final, por causa dos
estranhos acontecimentos que aconteceram, acabaram por abandoná-la.

CAPÍTULO 5: "CONTO DOS ANJINHOS":


trata-se de uma família que teve dois filhos chamados Boris e Ivan. Um dia o pai estava
destinado a trabalhar no sul do país e, embora não quisesse, finalmente decidiu, já que
ganhava mais dinheiro. A mãe e os filhos decidiram que ligariam para ele todos os
sábados, mas como não tinham telefone em casa, tiveram que ir a uma cabine telefônica
ao lado da estação de trem. Um dia eles foram, um ladrão atacou sua mãe e roubou sua
bolsa. Ela correu atrás do ladrão, porque não desistia. As crianças a seguiram, mas não a
alcançaram. Em seguida, passaram por cima dos trilhos do trem e, no momento em que
passaram, as crianças foram atropeladas pelo trem. O ladrão fugiu e a mãe ficou chorando
ao ver os corpos esquartejados das crianças. As crianças foram transformadas em espíritos
e decidiram se vingar dos danos causados a elas pelo ladrão. Então, uma vez que o ladrão
foi entrar no trem, eles o jogaram nos trilhos e ele morreu, fazendo as pessoas
acreditarem que tinha sido um suicídio.

CAPÍTULO 6: "O MANGÁ":


Conta a história do que um menino apelidado de "o Mangá" fez com algumas crianças de
uma pequena aldeia. Segundo o rapaz que conta a história, tudo começou quando o
Manga comprou uma casa nos arredores da pequena vila (muito barata, quase doada,
segundo os vizinhos) para onde foi morar. Só saía de casa para ir comprar, uma vez por
semana, algumas garrafas de água mineral à loja do menino narrador dessa história.
Manga era um cara maltrapilho e pouco sociável, e menos com crianças, que ele ignorava
e haíia como se elas não existissem. Um dia, na pacata e pequena aldeia, crianças
desapareceram sem deixar vestígios. O garoto conta que uma vez, o Manga foi comprar
água, e pediu que ele o acompanhasse para levá-la para casa porque ele sozinho não
podia, quando chegou em sua casa a criança estava presa em uma grande teia na qual
todas as outras crianças desaparecidas também estavam presentes. A última coisa que ele
se lembra é de ver o mangá se transformar em uma aranha antes de ser resgatado. No
final é mostrado que o mangá era uma aranha de verdade e acaba morrendo.

CAPÍTULO 7: "NUNCA VISITE MALADONNY":


Esta história é sobre um menino chamado Timothy que vivia em uma cidade chamada
Maladonny. Esse menino conhecia quase todas as pessoas da aldeia, o que não era difícil
porque a aldeia era muito pequena. Um dia, quando saiu da escola, foi para casa como
sempre fazia, quando se cruzou com pessoas da cidade que conhecia, que não o
reconheceram. Quando chegou em casa viu que os pais não estavam lá, ficou muito
nervoso e começou a gritar, os vizinhos ouviram ele chamar a polícia, o levaram e o
amarraram em uma maca em um hospital, as enfermeiras que o atenderam eram seus
pais e sua irmã mas também não o reconheceram. Timóteo passou 40 anos naquele
hospital, até que decidiram mandá-lo para casa porque ele já estava recuperado, quando
deixou seus pais já haviam morrido. Essa história chegou aos ouvidos de um garoto que
viajava para Maladonny, e ele decidiu não ir.
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