Você está na página 1de 9

REGULAÇÃO DO AR

1. O que é um Plano de Voo?

São as informações referentes a um voo projetado ou parte dele.

2. O que é o AIP?

Publicação de informações aeronáuticas do Peru.

3. Qual é a definição de RPA?

(Aeronave Remotamente Pilotada – RPA): é uma aeronave pilotada por um “piloto remoto”
que monitora a aeronave em todos os momentos e tem responsabilidade direta pelo manejo
seguro da aeronave durante todo o seu voo.

4. Qual é a função da DGAC?

É a entidade que exerce a Autoridade Aeronáutica Civil no País e como tal regula, fiscaliza,
controla, fiscaliza e sanciona todas as atividades aeronáuticas civis, ou seja, atividades ligadas à
utilização de aeronaves civis.

5. A que legislação estão sujeitos os sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS)?

À legislação aeronáutica em vigor no Peru

- Lei 30.740 (22 de março de 2018) Lei que regulamenta o uso e operação de RPAS

-RD. Nº 501-2015-MTC/12, que aprova NTC: 001-2015 – “Requisitos para Operações de


Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas”

6. O que é uma Área Natural Protegida?

Área do território nacional expressamente reconhecida e declarada como tal para conservar a
diversidade biológica e outros valores associados de interesse cultural, paisagístico e científico,
bem como pelo seu contributo para o desenvolvimento sustentável do país.

7. O que é chamado de “Zona Perigosa”?

Espaço aéreo de dimensões definidas no qual podem ser realizadas atividades perigosas ao
voo de aeronaves em determinados momentos.

8. O que é chamado de “Zona Restrita”?

Espaço aéreo de dimensões definidas sobre o território ou águas jurisdicionais de um Estado,


dentro do qual o voo de aeronaves é restrito, de acordo com determinadas condições
específicas.

9. O que se chama “Zona Urbana”?

Espaço onde vive uma população que dispõe de uma rede de serviços básicos como
iluminação pública ou serviços de água potável. Inclui edifícios, ruas, praças e todas as
infraestruturas frequentemente utilizadas por um grupo humano. Todas as capitais de
departamento, província e distrito, bem como as localidades que não sejam capitais, tenham
população superior a mil habitantes, são consideradas áreas urbanas até ao limite de
instalação de pelo menos um dos seus serviços públicos.
10. O que é chamado de “Operação de Visibilidade Direta”?

Mantenha contato visual com a aeronave para direcioná-la.

11. Significado de RPA

Aeronaves pilotadas remotamente.

12. Significado de RPAS

Sistema de aeronaves pilotadas remotamente.

13. Significado de NOTAM

Informações para Aviadores.

14. Definição de período noturno

É o período entre o final do crepúsculo civil noturno e o início do crepúsculo civil matinal.

15. Qual é a autoridade final relativa à operação de uma aeronave?

A autoridade final é a DGAC.

16. Quem é o principal responsável por garantir que uma aeronave seja mantida em condições
de aeronavegabilidade?

O proprietário ou operador.

II PARÂMETROS DE VÔO

17. Diferença entre QFE e QNH.

QFE.- Pressão atmosférica num ponto da crosta terrestre.

QNH.- Pressão ao nível do mar.

18. Quanto equivalem 29,92 polegadas em hectopascais?

1.013,25 MB por cm2

19. Diferença entre altitude e altura.

ALTITUDE. - Distância vertical entre um nível, ponto ou objeto considerado como ponto e o
nível médio do mar (MSL)

ALTURA. - Distância vertical entre um nível, ponto ou objeto considerado como ponto e uma
referência especificada (crosta terrestre).

20. O que é Vento Relativo?

É o fluxo de ar que passa através de um objeto ou neste caso uma aeronave em velocidade
virtual entre o ar e o objeto ou aeronave. (Direção oposta à trajetória do objeto ou aeronave).

21. Qual o significado da trajetória de voo em relação ao Ar?

Sentido contrário.
22. O ar tem viscosidade

Sim.

23. A taxa de perda diminui à medida que o peso aumenta?

Não.

24. O que é o altímetro?

É um barômetro que mostra mudanças de pressão traduzidas em altitude – pés.

25. O que é pressão atmosférica?

É a força exercida pela atmosfera sobre uma unidade de área.

26. Como é definida a altura?

Distância vertical entre um nível, ponto ou objeto considerado como ponto e uma referência
especificada (crosta terrestre).

27. Qual é a velocidade indicada?

É a velocidade lida diretamente do anemômetro (sem correção)

III PRINCÍPIOS DE VÔO

28. O que é Resistência?

É a força que impede ou retarda o movimento de um avião. A resistência atua paralelamente e


na mesma direção do vento relativo, embora também possamos afirmar que a resistência é
paralela e na direção oposta à trajetória.

29. O que é Sustentabilidade?

É a força desenvolvida por um perfil aerodinâmico que se desloca no ar, exercida de baixo para
cima, e cuja direção é perpendicular ao vento relativo e à envergadura do avião.

30. Que força se opõe à sustentação?

-Pela força do ar.

-Para a gravidade.

31. O que é resistência ao atrito?

É proporcional à viscosidade, que no ar é muito baixa, mas quanto mais lisas as superfícies,
menor seria essa resistência.

32. Como as superfícies mais lisas das aeronaves afetam a resistência ao atrito?

Em superfícies mais lisas, a resistência ao atrito diminuirá.

33. O que é resistência à forma?

Descolamento da camada limite com a consequente menor pressão nas costas e


consequentemente uma resistência ao avanço denominada resistência à forma.

É o que se opõe ao ar, conforme a assinatura dos objetos.


34. Como são chamadas a resistência ao atrito e a resistência à forma?

Resistência ao atrito: é proporcional à viscosidade.

Resistência por forma: desprendimento da camada limite de resistência ao avanço.

Ambos os resistores são parasitas.

IV OPERAÇÕES DE RPAS

35-50 Limitações Operacionais de um RPAS

a. Se a massa máxima de decolagem do RPA for superior a 25kg.


b. Em áreas povoadas, salvo casos excepcionais autorizados pela DAGC de acordo com o
disposto no parágrafo 8, alínea f), desta norma.
c. Em áreas de concentração de pessoas.
d. Sem ter o manual do fabricante do RPAS.
e. Quando não forem cumpridos todos os requisitos indicados no referido manual
relativos à manutenção e operação do RPAS.
f. Sem primeiro ter realizado uma inspeção pré-voo para determinar se o RPAS está em
condições seguras para operar e ter registado e assinado a referida inspeção.
g. Sem ter apresentado plano de voo ao ATC correspondente nos casos em que for
aplicável.
h. Sobre pessoas não envolvidas na operação.
i. Na proximidade de pessoas e obstáculos, o RPA deverá manter uma separação vertical
superior a 20 metros e uma separação horizontal superior a 30 metros, em relação a
qualquer obstáculo. Estas margens aplicam-se à decolagem/lançamento,
pouso/recuperação e durante todas as fases do voo e além das restrições operacionais
específicas do modelo RPA estabelecidas no manual correspondente.
j. Acima de 152,4 m (500 pés) acima do nível do solo.
k. A mais de 100 mph (87Kt) de velocidade no ar.
l. Fora das condições de operação com visibilidade visual direta.
m. Em condições noturnas (após o pôr do sol ou antes do nascer do sol).
n. Por mais de uma hora seguida.
o. Por mais de 80% da autonomia estabelecida pelo fabricante.
p. Com piloto não credenciado e/ou não autorizado.
q. Negligenciar a atenção exclusiva ao controle da operação do RPAS. É proibido entregar
o controle a outro piloto/operador enquanto a RPA estiver em voo e comandar duas
RPAs simultaneamente.
r. Operar um RPAS sob a influência de drogas ou álcool.
s. A menos de 4 km de um aeródromo, exceto para fins de prevenção de impactos com
aves, conforme estipulado na alínea (g) deste parágrafo.
t. Nas vias de comunicação incluindo todas as infraestruturas rodoviárias (viadutos,
autoestradas, estradas, trilhos, pontes), infraestruturas de transmissão elétrica e de
telecomunicações (postes, torres, cabos e antenas), cursos de água navegáveis e
condutas para transporte de hidrocarbonetos. Sem prejuízo disso, o RPA poderá voar
próximo a estas estradas, mantendo uma separação horizontal superior a 30 metros
do bordo ou final das mesmas.
u. Não podem ser derrubados ou atirados objetos, materiais ou fluidos do RPAS, exceto
nos casos em que este tenha autorização expressa da DGAC com base em relatórios
técnicos de impacte ambiental emitidos pela autoridade competente.
v. “Em áreas perigosas, áreas proibidas e áreas restritas publicadas na AIP-PERU ou nos
NOTAM incluídos no site do CORPAC.” O desvio desta restrição estará sujeito a
autorização escrita da Entidade responsável pela reserva da área em questão.
w. Trata-se de navegação aérea internacional ou em alto mar, salvo se tiver a devida
autorização da DGAC e de acordo com o disposto no Apêndice M do RAP 91.

51. A operação de RPAS em áreas urbanas poderá ser autorizada excepcionalmente para RPAs
com peso máximo de decolagem de:

6 kg equipado com pára-quedas em caso de emergência.

52. A operação de RPAS em áreas urbanas poderá ser autorizada excepcionalmente para RPAs
apenas nos seguintes casos:

- Entidades governamentais por razões de segurança.

- Entidades privadas contratadas por entidades governamentais para atividades classificadas


como de interesse público pela própria entidade.

- Entidades privadas que prestem serviços declarados de interesse público por Resolução da
Entidade Competente.

53. Em que casos poderá a DGAC autorizar a operação de RPAS em zonas urbanas?

Desde que você apresente uma avaliação de risco, o RPA não excede a massa máxima de
decolagem de 6 kg.

54. Quais são as únicas operações de RPA em áreas urbanas que podem ser autorizadas sem
necessidade de apresentação de análise de risco?

- Em operações de emergência realizadas por Entidades Constituídas.

- Corpo Geral de Bombeiros Voluntários do Peru e Instituto Nacional de Defesa Civil (INDECI)
em atividades de busca e salvamento, no combate a incêndios.

55. Quais são os requisitos para operações de RPAS para fins aerodesportivos ou recreativos?

Para fins desportivos apenas o primeiro ponto é necessário. Registro de RPAS

- Cartão de registro RPAS


- Credenciamento de Operador/Piloto
- Apêndice C da Declaração
- Apólice de Seguro de Terceiros

V NAVEGAÇÃO

56. Para fins de navegação utiliza-se:


Velocidade de deslocamento (GS)

57. O que são coordenadas geográficas?

São um conjunto de linhas imaginárias que permitem localizar com precisão um local na
superfície terrestre.

58. Quantas milhas terrestres existem em 280 milhas náuticas?

Existem 322,22 milhas estatutárias.

59. A altitude de pressão corrigida para temperatura é:

Altitude Verdadeira.

60. Como é definida uma Milha Náutica?

É um comprimento utilizado na navegação marítima ou aérea.

Este valor corresponde aproximadamente ao comprimento de um arco de um minuto de


latitude da Terra.

61. A Velocidade Indicada corrigida para erros de instalação é conhecida como:

Velocidade do ar calibrada (CAS)

62. Em quantos meridianos está dividida a esfera terrestre?

360 meridianos.

63. Como são expressas as coordenadas geográficas de um ponto?

Por um valor de latitude e um valor de longitude.

64. O que é um meridiano?

São os grandes semicírculos do globo terrestre que passam pelos pólos Norte e Sul.

65. O que é um paralelo?

Círculo formado pela intersecção do geóide terrestre com um plano imaginário perpendicular
ao eixo de rotação da Terra.

66 Qual é o nome da velocidade resultante após a correção do efeito do vento no vôo?

Velocidade de solo (GS)

67. Quantas milhas náuticas existem em 300 milhas terrestres?

São 260 milhas náuticas.

68. Diferença entre Curso e Curso

Rumo: direção para a qual a proa da aeronave “aponta”. Geralmente, o instrumento no painel
da aeronave que fornece essas informações ao piloto é a bússola.

Percurso: O percurso é a linha traçada em um mapa com a direção que queremos seguir do
“Ponto A” ao “Ponto B”.
VI METEREOLOGIA DO RPAS:

69. O nevoeiro é formado quando:

Quando o vapor de água se condensa em partículas microscópicas e forma-se neblina.

70. A quantidade de vapor d'água que o ar pode conter depende de:

A temperatura.

71. As nuvens, o nevoeiro ou o orvalho devem sempre a sua origem a:

Condensação nucleica.

72. A presença de granizo na superfície é indício da existência de:

Tempestade

Uma inversão térmica.

73. De onde surge o vento forte?

Qualquer nível de atmosfera.

74. Quais são as condições necessárias para a formação de tempestades?

É necessária a coexistência de duas massas de ar de temperaturas diferentes.

75. Que fenômeno meteorológico costuma estar associado a uma tempestade?

Raios.

76. Existe uma diferença entre neblina e neblina:

Sua principal diferença é a densidade.

O nevoeiro é mais denso que a névoa.

A neblina tem uma cor azulada.

A neblina tende ao marrom.

77. Por que se originam os ventos?

Como consequência das diferenças de pressão atmosférica devido às diferentes temperaturas


do ar.

78. Por que se origina a brisa marítima?

Devido às diferentes temperaturas do ar. O ar frio move-se para baixo e o ar quente sobe.

VII FATORES HUMANOS, RPAS:

79. O erro humano pode ser eliminado?

O erro humano não pode ser eliminado.


80. Posso operar uma aeronave se sofrer de alguma doença física?

De forma alguma pode ser operado.

81. É aconselhável que o piloto tenha excesso de confiança na gestão do RPA?

Não é conveniente.

82. O que é complacência em relação à tecnologia?

Dependendo do seu uso.

83. A importância da detecção de reações fisiológicas diante de uma situação extrema visa:

Para não cometer erros.

84. Quanto à privacidade das pessoas, não é permitido:

Violar sua privacidade definitivamente não é permitido.

85. Qual a premissa básica para enfrentar a questão do erro?

Melhorar as relações entre homem – homem, homem – máquina e homem – ambiente.

86. Qual é a principal diferença entre estado de alerta e atenção?

Alerta: é um aviso para aumentar a vigilância.

Atenção: mecanismo que controla e regula os processos cognitivos.

Prontidão é uma percepção global do que nos rodeia

A atenção está focada em elementos particulares do que nos rodeia.

VIII REGULAMENTO

87. Qual número da Norma Técnica Complementar regulamenta as operações de Sistemas de


Aeronaves Remotamente Pilotadas?

001-2015 com data 03/11/2015.

88. Quem é a entidade responsável por controlar o uso de um RPAS no Peru no âmbito da lei e
da segurança?

A DGAC.

89. A quem se aplica esta NTC?

Para a utilização de RPAS.

90. A quem não se aplica esta NTC?

Às aeronaves de Estado, ou seja, as utilizadas em serviços militares, policiais ou aduaneiros.

91. O que deve fazer todo proprietário de um RPAS perante a DGAC?

Você deve registrá-lo.


92. Que Direção da DGAC concede ao operador o Cartão de Registo RPAS?

A Direcção de Certificações e Autorizações.

93. Onde será processada a Acreditação temporária do operador/piloto de RPAS?

A coordenação técnica de licenças da Direcção de Certificados e Autorizações da DGAC.

94. Quem deve ter autorização para operar um RPAS?

Qualquer pessoa que opere ou pilote remotamente um RPAS para usos que não sejam
aeroesportivos ou práticas recreativas deve ter uma autorização de operador de RPS.

95. A que se refere o Apêndice “A” desta NTC?

Formato de solicitação de registro de dados RAPS.

96. A que se refere o Apêndice “B” desta NTC?

Declaração simples do requerente do credenciamento temporário de operador/piloto de


RPAS.

97. A que se refere o Apêndice “C” desta NTC?

Simples declaração juramentada de responsabilidade solidária.

Você também pode gostar