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NÍVEL INTERMÉDIO B1

TAREFA 1
10 minutos a ler...

Leia o seguinte texto da revista Visão e escolha a melhor opção para cada frase. O
item 0 é um exemplo:

Se lês só por obrigação, a leitura será para ti muito aborrecida. Mas não tem de ser.
Pelo contrário, ler pode ser um grande prazer! Esta é a mensagem que o Plano
Nacional de Leitura 2027 (PNL) quer passar a todos os miúdos através da iniciativa
«10 Minutos a Ler».
O desafio foi lançado às escolas e mais de 200 se inscreveram neste projeto. Dessas,
foram escolhidas 70, e todas tiveram como prémio 1000 euros para a compra de livros
novos para as suas bibliotecas.
Quanto aos dez minutos de leitura que dão nome a este projeto, as escolas têm a
liberdade de decidir o que vão fazer com eles. «Podem acontecer a qualquer hora e
em qualquer lugar. Podem ser dados aos alunos dez minutos da primeira aula da
manhã ou da tarde para ler, ou podem ser num intervalo, na hora de almoço ou até no
ginásio. O importante é ler com prazer», explica Teresa Calçada, do PNL.

Os livros dão superpoderes

Quem gosta muito de livros é João Costa, o Secretário de Estado da Educação, que
esteve na apresentação do «10 Minutos a Ler», no dia 8. Na sua opinião, a leitura dá -
nos um superpoder: o de sonhar. Bem-disposto, e para mostrar a importância que dá
à leitura, contou uma história que se passou na sua casa. Depois de chamar o filho
várias vezes para jantar, ele lá veio e, aborrecido, respondeu que não podia jantar
porque estava a ler um livro. «Adiámos o jantar!», admitiu.
Mas é possível que exista também o medo de que os alunos comecem a ler pelas
escolas e o risco de que cheguem atrasados às aulas? João Costa brinca: «É por uma

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boa razão! Com certeza, aprendem mais em 10 minutos com um livro do que naquele
início da aula em que o professor está a tentar manter a ordem».

Texto adaptado: http://visao.sapo.pt/visaojunior/noticias/2019-10-08-10-minutos-a-ler-mas-com-prazer

0. O texto reflete sobre...


a. as necessidades de ler diariamente.
b. um projeto do Plano Nacional de Leitura.
c. o pouco tempo que os adultos dedicam a ler.

1. O aborrecimento pela leitura...


a. está relacionado com o facto de ser obrigatória.
b. começa após 10 minutos de leitura.
c. é mais habitual em miúdos que em adultos.

2. A iniciativa «10 minutos a ler»...


a. foi um projeto criado por estudantes para a sociedade ler mais.
b. começará a funcionar a partir de 2027.
c. pretende acabar com a leitura por obrigação.

3. O Plano Nacional de Leitura...


a. vai dar livros a todos os alunos gratuitamente.
b. acha que ler é uma chatice e uma obrigação.
c. quer conseguir que todos os miúdos leiam.

4. Este desafio...
a. escolheu 200 pessoas de 70 escolas.
b. recebeu um prémio de 1000 €.
c. teve mais de 200 inscrições, mas nem todas foram escolhidas.

5. Os livros...
a. só podem ser lidos na biblioteca da escola.
b. não têm restrições quanto ao momento e lugar de leitura.
c. só podem ser lidos nos primeiros 10 minutos de cada aula.

6. Segundo João Costa...


a. a leitura beneficia a nossa capacidade de imaginação.

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b. ler livros ajuda-o a dormir.
c. o seu livro favorito intitula-se O Superpoder de Sonhar.

7. O filho de João Costa...


a. não queria ler, porque estava a jantar.
b. não podia ler, porque estava a jantar.
c. preferia não jantar, porque estava a ler.

8. Esta iniciativa...
a. está a provocar problemas de concentração dos alunos nas aulas.
b. pode ser mais efetiva para que aprendam do que os 10 minutos iniciais de
aulas.
c. provoca problemas de atenção nas aulas.

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TAREFA 2
Portugal continental manteve situação de seca

Leia o texto e escolha a melhor opção para cada frase. A frase 0 é um exemplo:

A seca meteorológica está diretamente ligada ao défice de precipitação, quando


ocorre precipitação abaixo do que é normal. [...]
Portugal continental manteve-se, no final de setembro, em situação de seca
meteorológica, registando um ligeiro aumento da área de seca moderada nas regiões
do norte e centro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) disponível no site do IPMA, no
final de setembro, 48,4% de Portugal continental estava em seca moderada, 32,7%
em seca severa, 15,4% em seca fraca e 3,4% em seca extrema. Em relação ao mês
de agosto, verificou-se no final de setembro uma diminuição da percentagem de água
no solo, com exceção da região do Minho, onde se registou um ligeiro aumento.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre
“chuva extrema” e “seca extrema”.

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De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola,
hidrológica e socioeconómica. A seca meteorológica está diretamente ligada ao défice
de precipitação, quando ocorre precipitação abaixo do que é normal.
Depois, à medida que o défice vai aumentando ao longo de dois, três meses, passa
para uma seca agrícola, porque começa a haver deficiências ao nível da água no solo.
Se a situação continuar, evolui para seca hidrológica, quando começa a haver falta de
água nas barragens. Existe também a seca socioeconómica, que é considerada
quando já tem impacto na população.
Além do índice de seca, o resumo do Boletim Climatológico do IPMA, indica que
setembro se classificou como quente em relação à temperatura do ar e seco em
relação à precipitação. O IPMA indica que no período de 1 a 8 de setembro os valores
da temperatura máxima estiveram muito acima do normal, tendo -se verificado
a ocorrência de uma onda de calor (com início no final de agosto), em cerca de 10%
das estações meteorológicas e afetando principalmente a região do sul do país.
Na primeira quinzena do mês de setembro, os valores da temperatura do ar foram
superiores ao valor médio (exceto nos dias 9 e 11) e sem registo de precipitação. De
acordo com o relatório, na segunda quinzena de setembro os valores registados foram
em geral próximos ou inferiores ao valor normal.
O menor valor da temperatura mínima foi registado no dia 28 de setembro em
Montalegre (distrito de Bragança) com 3,0 graus Celsius e o mai or valor da máxima foi
registado no dia 4 em Alvega (Santarém) com 40,7 graus Celsius.

Texto adaptado: https://www.publico.pt/2019/10/07/sociedade/noticia/portugal-continental-manteve-situacao-seca-


meteorologica-setembro-1889100

0. A seca meteorológica está relacionada com...


a. um nível de chuva por baixo do que seria normal.
b. a ausência total de chuva.
c. chuva em abundância.

1. Em Portugal aumentou…
a. a área húmida no país.
b. a área seca em várias regiões do país.
c. a área húmida e também a seca de forma semelhante.

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2. O IPMA é um organismo que funciona...
a. unicamente em Portugal.
b. em toda a Europa.
c. a nível mundial.

3. Há mais áreas em seca...


a. moderada.
b. extrema.
c. fraca.

4. Os tipos de seca que existem, segundo o IPMA, são...


a. três.
b. dois.
c. quatro.

5. Quando a seca afeta a água no solo, é considerada seca...


a. socioeconómica.
b. agrícola.
c. hidrológica.

6. Para além do índice de seca, o relatório do IPMA também estuda a


temperatura...
a. da água dos rios.
b. da água do mar.
c. do ar.

7. Segundo este relatório, os valores da temperatura do ar foram, conforme


a média para a época do ano,...
a. Superiores.
b. Inferiores.
c. Iguais.

8. Esta situação afetou, principalmente, a região...


a. norte.
b. centro.

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c. sul.

9. Entre a temperatura máxima e a mínima, no mês de setembro, houve uma


diferença de...
a. cerca de trinta graus.
b. mais de trinta graus.
c. apenas trinta graus.

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TAREFA 3
Entrevista a Carminho

Vai ler uma entrevista à fadista Carminho. Faça a correspondência entre as perguntas
e as respostas para reconstruir o texto. Atenção! Há duas respostas a mais. O item 0
é um exemplo:

«As pessoas acham sempre que o Fado não faz parte de um festival»

PERGUNTAS
0. Percebi que preparou um concerto de propósito para o Alive. É verdade?
1. Como é que vai ser o espetáculo?
2. Mas há músicas que não vão poder faltar! Vai passar um bocadinho pelos seus três
álbuns de originais?
3. Acha possível conquistar novos públicos que, à partida, não são ainda seus fãs?
4. Com tanta coisa a acontecer não lhe faz confusão se não tiver o mesmo público do
princípio ao fim no seu concerto?
5. O que representa para si atuar no Alive?
6. Acha importante que num festival como este haja um palco dedicado ao fado?
7. No outro palco o que não vai querer perder?

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8. Este verão tem muitos concertos agendados ou vai conseguir tirar um tempo de
férias?

RESPOSTAS
a. Vou tocar um bocadinho dos quatro álbuns, porque este último Carminho
Canta Tom Jobim também vai estar representado. Eu queria dar um bocadinho
de todos os discos que tenho feito. Vai ser um alinhamento a pensar em todas
as pessoas que me acompanham desde o primeiro dia.
b. Os festivais são sempre muito abertos e as pessoas acabam por passar. Às
vezes ficam, outras vezes não. Isso é uma liberdade que defendo num fes tival:
as pessoas são livres de assistir a um concerto inteiro ou a dez minutos de
cada um.
c. Vai ser um concerto íntimo, onde as pessoas estão mais perto. Vou levar os
meus cinco músicos, apesar de ser curto e pequenino, para proporcionar esses
momentos especiais. Vai ser um alinhamento único para aquelas pessoas.
d. Fazer um clube de Fado é dar uma oportunidade às pessoas que queiram ir
ouvir fado tradicional, que no fundo é a música desta cidade. Oferecer o que é
nosso é não só uma prova de coragem como de orgulho e confiança que um
festival destes deve ter.
e. O Alive toda a gente sabe que é um festival que acolhe muitos públicos e,
sobretudo, estrangeiros que vão atrás exatamente dessa proposta de ver os
cabeças de cartaz, mas também de descobrir bandas e sonor idades novas. Sei
que vai acontecer porque as pessoas vão para um lugar onde está muita coisa
a acontecer.
f. Estou sempre com muita energia para esta altura do ano, que eu gosto muito.
Tenho que guardar as férias para o inverno, por isso tento ir para sítios onde o
verão passa a inverno!
g. É um palco um bocadinho eclético porque tem vários estilos musicais. Estende-
se para a música cantada em português. Também vai haver o concerto de
janeiro, que é um rapaz que está a começar agora e vai lançar um disco em
breve.
h. No fundo, é participar num festival com a história e a qualidade indiscutível que
tem, que está no ranking dos melhores festivais do mundo. Agora é um
concerto diferente e isso é que me levou também a aceitar deste desafio. É um
desafio colocar um concerto com cinco músicos num ambiente íntimo e voltar
um bocadinho à essência de uma casa de fados.

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i. Sim, estamos a fazer um alinhamento especial porque o tempo do set é
mais curto, mas também pelo espaço em si. É um espaço especial com
uma energia de clube mais descontraído, onde as pessoas vão estar
também sentadas no chão, por isso faz todo o sentido fazer um
alinhamento diferente.
j. Vou ver o Tiago Bettencourt no Palco Principal e quero estar lá para o
acompanhar e para o ver. E quero ver muitos outros! Mas tenho de ir com
calma, porque também vou cantar!
k. Vão ser meses muito intensos até setembro, e vai ser maioritariamente em
Portugal, onde é a altura das feiras, das festas e dos concertos ao ar livre.

Texto adaptado: http://www.destak.pt/artigo/306584

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