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GRUPO I – ORALIDADE
Para responderes aos itens de 1. a 2.3., vais ouvir “A fábula do vento e do sol”.
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas na
narrativa.
Os dois decidem fazer com que o homem tire o casaco.
1 O Vento e o Sol discutem sobre quem é o mais forte.
Ação do Sol sobre o casaco do homem e corre para a sombra.
O homem despe o casaco.
Ação do Vento sobre o casaco do homem.
2. Para cada item (2.1. a 2.3.), assinala com X a opção que completa a afirmação, de acordo com o
texto.
2.1. O Vento e o Sol discutem sobre
(A) O tempo.
(B) quem é o mais forte.
2.2. O Vento e o Sol são duas personagens do texto e têm comportamentos de humanos, pelo
que o recurso expressivo presente é a
(A) comparação.
(B) personificação.
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GRUPO II – LEITURA
Lê o texto e as notas.
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2. Para cada item (2.1. a 2.4.), assinala com X a opção que completa corretamente a afirmação de
acordo com o texto.
2.1. Ficamos a ganhar com o facto de termos avós felizes porque
(A) podemos desfrutar de memórias vivas de família.
(B) não aprendemos com a experiência deles.
2.2. Para que a velhice seja uma fase da vida feliz e tranquila, é necessário
(A) ter muito dinheiro. (B) aceitá-la e encontrar o valor de outras coisas.
2.3. Com a palavra, “mas”, na frase “mas conseguiremos ver alguns ganhos, se não dermos
azo à melancolia” (ll. 13 e 14), o autor apresenta uma
(A) consequência. (B) oposição.
2.4. Com a frase “ninguém quer perder tempo com os outros, embora se entregue horas a
fio ao lixo informático” (ll. 21-22), o autor
(A) manifesta uma opinião. (B) apresenta um facto.
Lê o texto e as notas.
O neto era muito pesado, mas a avó não se dava por vencida. Caminhava resoluta1,
enterrando as sandálias na areia. Agora o caminho entre as dunas começava a subir.
E depois dessa duna, havia ainda outra duna. A avó começou a ter medo de estar perdida.
Muitos anos atrás, a avó perdera uma criança. A lembrança veio subitamente e ela não
5 conseguia afastá-la. Sempre quisera esquecê-la, mas de repente ela voltava. Mesmo em sonhos.
Uma criança ardendo em febre, e ela correndo com ela nos braços, através de um hospital
labiríntico. E depois os dias passavam e ela perdia a criança.
Durante muito tempo, não soube onde estava, quando lhe vieram dizer que perdera a
criança.
10 E agora estava outra vez perdida, com uma criança nos braços.
Já tinha vivido algo assim. A vida era só vento e areia e ela arrastando-se, lutando em vão,
contra o vento e a areia.
Doíam-lhe os ossos, não aguentava carregar o peso dele. E se de repente ficasse imobilizada,
estendida no chão, como já lhe sucedera mais do que uma vez? Aquela hérnia na coluna podia
15 sair do lugar e ela ficar sem conseguir mexer-se. E se isso acontecesse e ela ficasse ali, sem poder
andar? E se a criança se afastasse, sozinha, à procura de socorro, e se perdesse? Se ela perdesse
a criança?
Pousou o neto, e sentou-se a seu lado na areia.
– Vamos descansar um pouco, disse ela ofegante. Põe a cabeça no meu ombro, para fugir do
20 vento.
Apetecia-lhe chorar, mas não podia dar-se por vencida. Ela estava à sua guarda e ela
encontraria maneira de voltar a casa.
Mas sentia-se perdida. O mundo era uma coisa sem direções, e desfocada.
Já vivera isso antes. Uma longa extensão de areia, deserta. E ela tão desamparada como a
25 criança que levava. Ambas perdidas, no vento e na areia.
– Avó, olha o cão do senhor Lourenço! apontou de repente o neto, recomeçando a andar, na
direção de um cão que corria para eles.
– Louvado Deus, disse a avó recomeçando também a andar. Porque então estariam salvos. O
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café do senhor Lourenço iria aparecer, como um farol, no meio das dunas. Bastava seguir o cão.
30 O neto esquecia o espinho e esquecia a dor no pé, e quase corria, alegremente, atrás do cão.
Em breve se sentavam à mesa do café, e viam o vento levantar a areia. Mas agora isso
passava-se lá fora, do lado de lá da janela.
A avó pediu um café e o neto um chocolate quente. Sorriam um para o outro e o mundo
voltou a ser perfeito.
35 Aflijo-me de mais, e dramatizo as coisas, pensou a avó. Afinal atravessámos o vento e a
areia. E, amanhã de manhã, vou ao oculista.
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas
no texto.
(A) As preocupações da avó.
(B) A avó lembra-se de uma situação do passado.
(C) Reflexão da avó sobre aquele acontecimento.
(D) O neto vê o cão do senhor Lourenço.
1 (E) A avó teme estar perdida.
2. Para cada item (de 2.1. a 2.4.), assinala com um X a opção que completa corretamente a
afirmação de acordo com o texto.
2.1. Com a frase “O neto era muito pesado, mas a avó não se dava por vencida.” (l. 1),
pretende caracterizar-se a avó como
(A) corajosa, determinada e decidida.
(B) desanimada e sem vontade de continuar.
2.2. Perante as dificuldades com que se deparam, a avó estabelece uma relação com o neto de
(A) desleixo e irresponsabilidade.
(B) afeto e preocupação.
2.3. “O café do senhor Lourenço iria aparecer, como um farol, no meio das dunas.” (ll. 28 e 29)
Como interpretas a frase acima?
(A) Assim como um farol orienta as embarcações a entrar num porto marítimo, também
o café do senhor Lourenço serviria de guia à avó e ao neto. Estamos perante uma
comparação.
(B) Junto ao café do senhor Lourenço situava-se um farol, o qual serviria de orientação
para a avó e o neto. Estamos perante uma personificação.
2.4. “Afinal atravessámos o vento e a areia.” (ll. 35 e 36)
Este pensamento da avó significa que tanto ela como o neto conseguiram
(A) chegar a horas ao café do senhor Lourenço.
(B) ultrapassar aquelas dificuldades que encontraram no caminho.
GRUPO IV – GRAMÁTICA
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1. Identifica o tempo e o modo (Coluna B) em que se encontram as formas verbais destacadas nas
frases da coluna A.
Coluna A Coluna B
(A) “Muitos anos atrás, a avó perdera uma
1. Pretérito imperfeito do conjuntivo
criança.” (l. 4)
2. Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
(B) “E depois os dias passavam e ela perdia a
3. Pretérito imperfeito do indicativo
criança.” (l. 7)
4. Presente do indicativo
(C) “Já tinha vivido algo assim.” (l. 11)
5. Pretérito mais-que-perfeito composto do
(D) “Se ela perdesse a criança? (ll. 16-17)
indicativo
(E) “– Vamos descansar um pouco [...].” (l. 19)
Coluna A Coluna B
(A) “Muitos anos atrás, a avó perdera uma criança.” (l. 4) 1. Vocativo
(B) “Doíam-lhe os ossos [...]” (l. 13) 2. Complemento oblíquo
(C) “– Avó, olha o cão do senhor Lourenço!” (l. 26) 3. Complemento direto
(D) “E, amanhã de manhã, vou ao oculista.” (l. 36) 4. Complemento indireto
(E) “E, amanhã de manhã, vou ao oculista.” (l. 369 5. Modificador do grupo verbal
Coluna A Coluna B
(A) A avó e o neto lutaram contra o vento. 1. Sujeito simples
(B) Dizem que a avó perdeu uma criança. 2. Sujeito composto
(C) “O neto era muito pesado” (l. 1) 3. Sujeito subentendido
(D) “Caminhava resoluta[...].” (ll. 1 e 2) 4. Sujeito indeterminado
GRUPO V – ESCRITA
Atualmente, muitos idosos vivem sozinhos, ou porque não têm família a quem recorrer, ou porque os
filhos têm uma vida ocupada, …
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Na tua opinião, estamos a fazer o necessário para que as pessoas mais idosas tenham uma velhice
digna?
Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 80 e um máximo de 120 palavras,
em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
• a indicação do teu ponto de vista;
• a apresentação de pelo menos duas razões que justifiquem a tua posição;
• uma conclusão adequada.
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Bom trabalho!
O Professor: ????
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