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Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto de um programa radiofónico sobre a
vida a bordo das caravelas que se faziam aos mares na época dos Descobrimentos.
link: http://ensina.rtp.pt/artigo/descobrimentos-maritimos-a-vida-a-bordo-das-embarcacoes/
(primeiros 4 minutos).
1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido do
texto. (Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.)
1.1. Viver numa embarcação (caravela, nau ou galeão) era difícil porque
(A) o espaço era pequeno para a quantidade de tripulantes.
(B) o quarto do capitão, do mestre e do piloto (designado castelo) era pequeno.
(C) a mercadoria não cabia no convés.
Rua D. Nuno Álvares Pereira 40, 4780-439 Santo Tirso * tel. 252 808 060 Fax 252 808 062 * http://www.colegiostj.com/
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1.1 Quando o autor era pequeno, os mais velhos sublinhavam a importância dos sonhos,
(A) e acreditavam que só os sonhadores conseguiam reconhecer a esperança.
(B) e acreditavam que só os mais espertos eram sonhadores.
(C) embora pensassem que os sonhadores não sabiam lidar com a realidade.
(D) embora pensassem que alguns sonhadores eram resistentes à mudança.
1.4 A comparação “como a fruta que se disponibiliza a ser consumida” (linha 17) evidencia o facto de, em
adulto, Frederico Vital se sentir
(A) mais sensato e conformado.
(B) mais sensato e impaciente.
(C) mais experiente e perfecionista.
(D) mais experiente e amargurado.
2. As frases a seguir apresentadas de A. a E. contêm informações presentes nos dois últimos parágrafos do
texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas informações surgem no texto.
(A) Fernando Vital percebeu que não tinha uma missão na sua vida.
(B) Há uma tentativa para instituir o Dia Nacional dos Sonhos.
(C) É criada a Terra dos Sonhos.
(D) As mudanças acontecem se as pessoas decidirem agir.
(E) Após três décadas de vida, o autor conclui que não se conhece verdadeiramente.
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Cena 5
Noite de tempestade.
O vento uiva furiosamente, batendo as velas e as vergas.
As vagas sacodem com violência o barco e desfazem-se pesadamente na
coberta e no convés.
5 Relâmpagos e trovões.
A nau balança de um lado para o outro, atirando com as lanternas em todas as
direções; tombam objetos no convés.
Turbilhões de espuma por todo o lado.
Mal se vê.
10 Os marinheiros correm em todas as direções.
Ouve-se, no meio da confusão, a voz do CAPITÃO gritando ordens.
Na coberta, tenuemente iluminados, estão MANUEL, sentado na enxerga, e MESTRE JOÃO,
ambos embrulhados em mantas.
VOZ DO CAPITÃO (Gritando) – Apanhar panos! Vamos à deriva, largar ferros! Vira tudo de bordo,
15 piloto!
MANUEL (Assustado) – Valha-nos Deus Nosso Senhor, ainda de manhã o mar estava no chão...
MESTRE JOÃO – Se queres mentir fala do tempo que há de vir... (Abanando a cabeça!) Mais a mais
aqui, ao Cabo, onde se misturam os mares quentes e os frios! No ano passado, à vinda, o
tufão foi tão súbito por diante que só o percebemos quando todas as velas ficaram cruzadas
20 nos mastros!
MANUEL (Sacudindo a cabeça) – Eu bem sei...
VOZ DE MARINHEIRO (OFF) – Sessenta nós!
VOZ DO CAPITÃO (OFF) – Orçar tudo, orçar tudo!
MANUEL – Foi assim que morremos todos na caravela do Senhor Bartolomeu Dias...
MESTRE JOÃO – Todos não, ao menos tu!
MANUEL – Disso não estou eu certo, senhor...
MESTRE JOÃO (Incrédulo) – Não estás certo de estares vivo?
30 MANUEL – Não... (Pausa. Recordando: ) Fomos todos atirados pelo mar como bocados de papel. E
também o barco. Rasgou-se ao meio como papel!
MESTRE JOÃO – E tu... (Pausa:) De verdade que o viste?
MANUEL – À Avantesma? Pois se foi por mim que veio!
MESTRE JOÃO – Veio por ti?!... O Demónio Adamastor?!
35 MANUEL (Hesitante) – Não repetireis nunca a ninguém o que eu vos disser?
MESTRE JOÃO – Por minha fé, rapaz. Mas que tens tu para dizer?
MANUEL – É coisa muito antiga...Sabei que eu...O meu pai... O meu pai partiu na primeira navegação
do Senhor Bartolomeu Dias que passou este mesmo Cabo das Tormentas... Eu...
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A tempestade não dá tréguas à nau. Ondas alterosas continuam a abater-se furiosamente no convés.
Manuel António Pina, Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, 2.ª ed., Ed. Campo das Letras, 2008
Apresenta, de forma completa e bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.
3. Tendo em conta o conhecimento que tens da obra, indica o tempo (Presente, Perfeito ou Mais-que-
-Perfeito) a que se reporta este excerto. Justifica a tua escolha.
Grupo IV - Gramática
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Grupo V - Escrita
1. No passado, as viagens eram lentas e implicavam muitos riscos. Atualmente, são bastante mais
simples, rápidas e acessíveis. Assim, há mais pessoas a viajar e algumas preferem viajar sozinhas.
Escreve um texto no qual expresses a tua opinião sobre as vantagens e desvantagens de viajar
sozinho.
O texto deve ter entre 180 e 240 palavras.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma
única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2019/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – 180 e 240 palavras –, há que atender ao
seguinte:
– um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos);
– um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1 1.2 1.3 1.4
I 12
3 3 3 3
1.1 1.2 1.3 1.4 2
II 13
2 2 2 2 5
1.1 2 3 4.1 4.2 5.1 6.1
III 25
4 4 3 3 3 4 4
1 2 3 4
IV 25
8 5 6 6
V Item único 25
TOTAL 100
Bom trabalho!
A professora,
Liliana Sampaio
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