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ESCOLA: ___________________________________

DATA:_________________________ TURMA: ______________


NOME: __________________________________________________

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leia o texto a seguir.

A Luneta Mágica

Chamo-me Simplício e tenho condições naturais ainda mais tristes do que o meu nome.
Nasci sob a influência de uma estrela maligna, nasci marcado com o selo do infortúnio.
Sou míope; pior do que isso, duplamente míope; míope física e moralmente.
Miopia física: — a duas polegadas de distância dos olhos não distingo um girassol de uma violeta.
E por isso ando na cidade e não vejo as casas.
Miopia moral: — sou sempre escravo das ideias dos outros; porque nunca pude ajustar duas ideias
minhas.
E por isso quando vou às galerias da câmara temporária ou do senado, sou consecutiva e
decididamente do parecer de todos os oradores que falam pró e contra a matéria em discussão. […]
MACEDO, J. M. de. A luneta mágica. Domínio Público. Disponível em:
<www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000124.pdf>. Acesso em 21 mar. 2019.

1) Segundo o texto, Simplício não enxerga as casas porque:

a) as flores bloqueiam sua visão.


b) ele é míope fisicamente.
c) as galerias bloqueiam as casas.
d) ele é míope moralmente.

2) Quando Simplício vai às galerias da câmara temporária ou do senado:

a) os oradores brigam com ele.


b) ele não se manifesta.
c) ele concorda com todos os oradores.
d) sua opinião é contrária à de todos.

Leia o texto a seguir.

Conto de Escola

[…] Subi a escada com cautela, para não ser ouvido do mestre, e cheguei a tempo; ele entrou na
sala três ou quatro minutos depois. Entrou com o andar manso do costume, em chinelas de cordovão,
com a jaqueta de brim lavada e desbotada, calça branca e tesa e grande colarinho caído. Chamava-se
Policarpo e tinha perto de cinquenta anos ou mais. Uma vez sentado, extraiu da jaqueta a boceta de
rapé e o lenço vermelho, pô-los na gaveta; depois relanceou os olhos pela sala. Os meninos, que se
conservaram de pé durante a entrada dele, tornaram a sentar-se. Tudo estava em ordem; começaram
os trabalhos.
— Seu Pilar, eu preciso falar com você, disse-me baixinho o filho do mestre. Chamava-se
Raimundo este pequeno, e era mole, aplicado, inteligência tarda.
Raimundo gastava duas horas em reter aquilo que a outros levava apenas trinta ou cinquenta
minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o cérebro. Reunia a isso um grande
medo ao pai. Era uma criança fina, pálida, cara doente; raramente estava alegre. Entrava na escola
depois do pai e retirava-se antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco. […]
ASSIS, M. de. Conto de escola. Domínio Público. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000191.pdf>.
Acesso em 10 abr. 2019.

3) Segundo o texto, o professor de Pilar:


a) chegou antes do aluno.
b) era pai de Raimundo.
c) era bondoso.
d) chamava-se Raimundo.

4) De acordo com o narrador, em comparação com outras crianças, Raimundo:

a) estava frequentemente feliz por estar na escola.


b) levava duas horas e meia a mais para compreender algo.
c) tinha um professor mais dócil que lhe ensinava tudo.
d) demorava mais que o dobro do tempo para aprender algo.

Leia o texto a seguir.

Artigo 2

A Organização e seus membros, para a realização dos propósitos mencionados no artigo 1,


agirão de acordo com os seguintes Princípios:
1. A Organização é baseada no princípio da igualdade soberana de todos os seus membros.
[…]
3. Todos os membros deverão resolver suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo
que não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça internacionais.
4. Todos os membros deverão evitar em suas relações internacionais a ameaça ou o uso da força
contra a integridade territorial ou a dependência política de qualquer Estado, ou qualquer outra ação
incompatível com os Propósitos das Nações Unidas. […]

Artigo 3

Os membros originais das Nações Unidas serão os Estados que, tendo participado da Conferência das
Nações Unidas sobre a Organização Internacional, realizada em São Francisco, ou, tendo assinado
previamente a Declaração das Nações Unidas, de 1 de janeiro de 1942, assinarem a presente Carta, e
a ratificarem, de acordo com o artigo 110.
ONU. Carta das Nações Unidas. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/carta/cap1/>. Acesso em 11
abr. 2019.
5) O texto foi escrito para:

a) convencer.
b) descrever.
c) instruir.
d) relatar.

6) O artigo 3 da Carta tem a finalidade de determinar:

a) quais são os princípios da ONU.


b) quem são os membros originais da ONU.
c) como a ONU funcionará.
d) quem deve assinar a Declaração da ONU.

Leia o texto a seguir.

Iracema

Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;
Verdes mares que brilhais como líquida esmeralda aos raios do Sol nascente, perlongando as alvas
praias ensombradas de coqueiros.
Serenai verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro
manso resvale à flor das águas.
Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande
vela?
Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano?
Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora;
Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro
que viram a luz no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem. […]
ALENCAR, J. de. Iracema. Domínio Público. Disponível em:
<www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000014.pdf>. Acesso em 11 abr. 2019.

7) A principal finalidade do início desse texto é:

a) ordenar.
b) convencer.
c) descrever.
d) divertir.

8) Um dos recursos utilizados para melhor desenvolver a finalidade desse texto é a linguagem:

a) informal.
b) figurada.
c) objetiva.
d) culta.

Compare os textos a seguir para responder às questões.


Texto I

X-Men: Fênix Negra | Crítica


Longa que encerra a fase atual dos heróis é uma despedida decepcionante para os fãs […]
Se apresentando como um final definitivo para a jornada dos mutantes nas mãos da Fox, X-Men:
Fênix Negra derrapa na maior parte do tempo, dando aos fãs uma despedida decepcionante e
bagunçada. Uma que tinha tudo para ser, tal qual a equipe dos quadrinhos, fabulosa.
GAGLIONI, C. X-Men: Fênix Negra | Crítica. Jovem Nerd, 5 jun. 2019. Disponível em:
<https://jovemnerd.com.br/nerdbunker/x-men-fenix-negra-critica/>. Acesso em 4 jul. 2019.

Texto II

Injustiçado, X-Men: Fênix Negra não é tão ruim quanto estão dizendo por aí [Análise]

Tratado como o pior filme da franquia dos mutantes, longa acerta ao mostrar foco incomum e uma
protagonista poderosa […]
Pela primeira vez em tempos, desde o reboot em X-Men: Primeira Classe, é possível deixar o
cinema interessado em saber como a vida desses mutantes seguirá depois da cena final. Com um
encerramento que entrega mais certeza do que dúvidas, X-Men: Fênix Negra é muito mais filme do
que grande parte das outras 11 produções da franquia e, certamente, o mais subestimado.

ANTUNES, P. Injustiçado, X-Men: Fênix Negra não é tão ruim quanto estão dizendo por aí [Análise]. Rolling Stone, 9 jun. 2019.
Disponível em: <https://bit.ly/2FSXuYh>. Acesso em 4 jul. 2019.

9) Com relação ao filme X-Men: Fênix Negra, os autores das críticas:

a) concordam, uma vez que ambos os autores tecem críticas positivas ao filme.
b) assemelham-se, já que ambos os autores se baseiam na narrativa para a resenha.
c) complementam-se, já que o autor do texto II reconhece que o filme é ruim.
d) divergem, uma vez que o autor do texto II elogia o filme criticado no texto I.

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