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Unidade Escolar: ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR JOÃO PAULO PIO DE ABREU

Nome:_________________________ Data: __________ Turma:________ Professora: Francine Gávio


COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA / ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL
ATIVIDADE 14 – LEITURA – 9º ANO – 1º BIMESTRE

Semana 7: 01 a 05/06

I.Objeto(s) de Conhecimento: REVISÃO


II. Habilidade(s) Explorada(s):
- Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances,
contos contemporâneos, minicontos, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
-Distinguir fato de opinião em textos diversos.

III. Orientações para a sua realização:


 Antes de responder as questões, leia todo o material da aula para auxiliá-lo a rever e/ou aprofundar
os conteúdos estudados.
 As atividades serão corrigidas posteriormente.
 Você poderá imprimir esse material ou responder as atividades em seu caderno. Se for imprimir,
sugiro que faça um portfólio ou guarde em uma pasta com elástico. Evite acumular as atividades;
tente, portanto, realizá-las dentro do prazo.
 Teremos UM encontro no chat. Para tal, é imprescindível que leia todo o material e realize os
exercícios para verificar possíveis dúvidas.
Tempo estimado para a realização da atividade: 50 minutos

RELEMBRANDO FATO E OPINIÃO:

FATO: tudo aquilo que independe de quem escreve. “O fato em si não tem nenhum significado: ele pode ser
decisivo na vida de uma pessoa, importante na vida de outra, curioso para um terceiro participante ou
observador, insignificante para outro e nem notado por algum passante distraído. O fato tem o significado
que a ele atribuímos, e isso é particularmente verdadeiro para os fatos trazidos para comprovar ou
demonstrar argumentos em textos.”

OPINIÃO: “é a visão pessoal que se tem sobre determinado assunto. Nós a formamos com base em nossa
experiência e nos conhecimentos adquiridos ao longo do tempo. Antes de expressar nossa opinião sobre o
que quer que seja, cabe a reflexão e também a capacidade de nos imaginarmos no lugar de outras pessoas,
para tentar entender experiências pelas quais não passamos necessariamente.”

Leia o texto abaixo.


Uma vida melhor que a encomenda
[...] Domingo passado, comentei sobre o documentário Eu Maior, em que Rubem Alves também participou
[...]. Entre outras coisas, ele contou que certa vez um garoto se aproximou dele para perguntar como havia
planejado sua vida para chegar onde chegou, qual foi a fórmula do sucesso. Rubem Alves respondeu que
chegou onde chegou porque tudo que havia planejado deu errado.
Planejar serve para colocar a pessoa em movimento. Se não houver um objetivo, um desejo qualquer, ela
acabará esperando sentada que alguma grande oportunidade caia do céu, possivelmente por merecimento
cósmico.
É preciso querer alguma coisa – já alcançar é facultativo, explico por quê.
Uma vez determinado o rumo a seguir, entra a melhor parte: abrir-se para os acidentes de percurso. Você
que sonha em ser um Rubem Alves, é possível que já tenha começado a escrever num blog (parabéns, pôs-
se em ação). No entanto, esses escritos podem conduzi-lo a um caminho que não estava nos planos.
Dependendo do conteúdo, seus posts podem levá-lo a um convite para lecionar no interior, [...] a estagiar com
um tio engenheiro, a fazer doce pra fora, a pegar a estrada com um amigo e acabar na Costa Rica, onde
conhecerá a mulher da sua vida e com ela abrirá uma pousada, transformando-se num empresário do ramo
da hotelaria.
Não é assim que as coisas acontecem, emendando uma circunstância na outra?
A vida está repleta de exemplos de arquiteta que virou estilista, [...] estudante de Letras que virou
maquiadora, publicitário que virou chef de cozinha, professor que virou dono de pet shop, economista que
virou fotógrafo. Tem até gente que almejava ser economista, virou economista, fez uma bela carreira como
economista e morreu economista. A vida é surpreendente.
Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27 anos, João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem
chegou a exercer o ofício, e Rubem Alves teve até restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito certo . A
vida joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: a nós, cabe apenas continuar apostando.
MEDEIROS, Martha. Disponível em: <http://cadeomeuabraco.blogspot.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2014. Fragmento.

1. Nesse texto, o trecho que marca uma opinião é:


A) “Domingo passado, comentei sobre o C) “A vida é surpreendente.”. (6° parágrafo)
documentário...”. D) “Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27
B) “Você que sonha em ser...”. (4° parágrafo) anos,...”.

Leia o texto a seguir.


Há saída para os jovens
O Brasil tem hoje um grande exército de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos aguardando uma
possibilidade de apresentar ao mercado de trabalho o seu potencial. O maior drama deste exército juvenil é a
ausência de vagas oferecidas àqueles que procuram o seu primeiro emprego. [...]
Além disso, parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos, já que o desemprego também
afeta gravemente os chefes de família, que desesperados, aceitam qualquer coisa. [...]
Apesar de tudo [...], há saídas para os jovens [...]. Por não haver alternativas individuais para todos, apenas
para alguns, o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento que viabilize o crescimento
econômico em mais de 5,5% ao ano e por toda uma década.
Fonte: http://www.estudeonline

2. O trecho do texto que revela uma opinião é


(A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento [...]”
(B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos [...]”
(C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens [...]
(D) “[...] o desemprego também afeta gravemente os chefes de família [...]”

Leia o texto para responder a questão abaixo:


Os livros e suas vozes
Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas
estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental,
muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o
seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e formidáveis e
também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.
(...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o
mundo.
MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.

3. O trecho em que se identifica a opinião da autora é


(A) “Sempre gostei muito de livros...” (C) ”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)”
(B) “(...) além dos livros escolares, li os de histórias (D) “quando eu ainda não sabia ler, brincava com
infantis, (...)” os livros (...)”
Leia o texto para responder a questão abaixo:
Cidadania, direito de ter direitos

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem
constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar
o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse
comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para
que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.

4. O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é


(A) ...“é o direito de ter uma idéia e poder (C) ...“revelam estágios de cidadania:...”
expressá-la...”. (D) ... “Foi uma conquista dura.”
(B) ...“É poder votar em quem quiser...”.
Leia a crônica a seguir e responda às questões a seguir:

A outra noite

Rubem Braga

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em
cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade
eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas. Uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
— O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra − pura, perfeita e linda.
— Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva.
Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra
coisa.
— Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão
sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960.

5. O fato que desencadeou a história foi


(A) a viagem a São Paulo. (C) o agradecimento do taxista.
(B) o mau tempo em São Paulo. (D) a conversa ouvida pelo taxista.

6. Como era a noite vista pelo taxista e pelo amigo do narrador?


(A) calor e chuva                 (C) luar lindo                       
(B) vento e chuva                           (D) lua cheia

7. Considerando a maneira como é narrada, a reação do taxista (no final), pode-se inferir que ele
ficou:
(A) sensibilizado com a (C) agradecido com o
conversa                                             presente.                                              
(B) curioso por mais informações. (D) desconfiado com o pagamento
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