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Cursos na Área: Cargas

1
Cargas

Estrutura
Curso para Operador de Ponte Rolante

2
Ponte Rolante

Estrutura do Curso
Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos;

Unidade 2: Tipos de pontes rolantes;

Unidade 3: Componentes básicos das pontes rolantes;

Unidade 4: Características da atividade: operador de ponte rolante;

Unidade 5: Estudo de Rigging;

3
Ponte Rolante

Estrutura do Curso
Unidade 6: Içamento e movimentação de cargas utilizando pontes
rolantes;

Unidade 7: Conceitos operacionais associados às pontes rolantes;

Unidade 8: Sistemas operacionais das pontes rolantes;

Unidade 9: Segurança e sinalização para operação de pontes


rolantes;

Unidade 10: Conversão de unidades.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

Objetivos

• Conhecer alguns atributos básicos das pontes rolantes;

• Apresentar seus principais usos.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

Pontes rolantes são equipamentos de


levantamento, destinados à movimentação
horizontal e vertical de cargas.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

Equipamentos de elevação

O Equipamentos de elevação são aqueles que levantam


(elevam/suspendem) e movimentam as cargas ou
materiais de qualquer tipo de um local a outro.

Esses equipamentos são largamente empregados nas


indústrias e empresas que movimentam grandes quantidades
de cargas, facilitando o manuseio e transporte das mesmas.

7
Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

Equipamentos de elevação

Os equipamentos de elevação e transporte assumem uma


posição de destaque na indústria, sendo que, dentre todos
eles, as pontes rolantes são os equipamentos mais utilizados.

Em muitas empresas, serviços de manutenções e


reparos em pontes rolantes são responsáveis pelas
principais paralisações dos negócios, trazendo
prejuízos financeiros e operacionais.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

As pontes rolantes

São equipamentos usados para


transportar cargas dentro de um
espaço físico pré-determinado
(galpão industrial, armazém ou
depósito). Esse é constituído
basicamente de uma viga
principal apoiada em cada
extremidades por apoios rolantes.
Esses apoios se deslocam sobre
trilhos elevados.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

As pontes rolantes

O deslocamento da viga principal é tanto para a direita


como para a esquerda, geralmente em planos horizontais.

Em casos especiais, de acordo com o tipo de material que a


ponte rolante desloca e de acordo com as características do
local em que está instalada, os trilhos da ponte rolante
podem seguir trajetória curva ou os planos podem ser
levemente inclinados.

10
Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

As pontes rolantes

Na viga principal geralmente


existe um carro com guincho,
utilizado para suspender as
cargas verticalmente do chão
até a altura da viga principal.

Este guincho está instalado em um carro que se desloca


deslizando de um lado para o outro ao longo da viga principal.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

Utilização das pontes rolantes

Todo equipamento de elevação (elevadores, gruas,


guindastes ou pontes rolantes), deve ser projetado,
construído e operado de maneira que ofereça as
necessárias garantias de resistência e segurança.

Devem ser conservados em perfeitas condições, sendo


expressamente proibido ultrapassar os valores máximos
de capacidade de carga definidos pelo fabricante.

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Unidade 1: Características das pontes rolantes
e seus principais usos

Utilização das pontes rolantes

São utilizadas, principalmente, para elevação e transporte de


cargas de grandes tonelagens, ou seja, as que não possam
ser transportadas manualmente ou por equipamentos
convencionais.

São empregadas nos mais exigentes processos industriais,


quando é necessária a movimentação de cargas com precisão
e segurança, principalmente em ambientes internos.

13
Conclusão da Unidade 1

• As pontes rolantes possuem uma estrutura simples,


mas que permite alta performance de seus componentes
mecânicos e elétricos.

• As pontes rolantes são equipamentos aéreos, dotados


de trilhos, utilizados no transporte e movimentação de
cargas e materiais.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Objetivos

• Apresentar os diferentes tipos de ponte rolante;

• Conhecer as principais características destes


equipamentos.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

No Brasil, as pontes rolantes devem ser classificadas,


projetadas e fabricadas conforme as Normas NBR 8400, NBR
9867 e NBR 9974.

Encontram-se disponíveis diversos modelos, que apresentam


sistemas operacionais diferenciados, tais como:
velocidades,
dispositivos de segurança,
células de carga,
dispositivos de pega,
amarra das cargas etc.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Classificação das pontes rolantes

Os principais tipos de equipamentos conhecidos como


pontes rolantes são: ponte rolante convencional,
ponte rolante leve e ponte rolante empilhadeira.

Além destes, são equipamentos semelhantes às


pontes rolantes: as monovias, os pórticos rolantes e
os guindastes giratórios.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Ponte rolante convencional para


movimentação de materiais

As pontes rolantes são equipamentos usados para transportar


cargas dentro de um espaço físico pré-determinado, pois são
equipamentos fixos. Suas principais características são:

• Capacidade de carga: variável, atingindo até 25 toneladas;


• Vão de trilhos: variável conforme projeto do galpão;
• Vigas: podem ser simples ou duplas;
• Botoeira: pode ser independente ou com controle remoto.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Ponte rolante convencional para


movimentação de materiais

ponte rolante de viga simples e ponte rolante de viga dupla

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Ponte rolante convencional para


movimentação de materiais

Se adaptam facilmente às condições de espaço, mesmo em


plantas relativamente estreitas e baixas. Os seus diversos
modelos permitem a adaptação em qualquer local.

Geralmente dimensionadas para atender às capacidades de


1 a 10 toneladas, cobrindo vãos de até 20 metros. Os
modelos mais comuns possuem dupla velocidade, que
proporciona maior segurança na operação e um aumento na
produtividade em até 40%.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Ponte rolante convencional para


movimentação de materiais

Os equipamentos com uma única viga são bastante


utilizados no setor de comércio e de distribuição de aço,
apresentando capacidade média de 6 toneladas.

As pontes com dupla viga apoiada são bastante utilizadas


na fabricação de torres para antenas de telecomunicação.

Já as pontes rolantes suspensas possuem menor


capacidade e são utilizadas na indústria automobilística.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Pontes rolantes leves

As pontes rolantes leves


apresentam capacidades
menores, variando
geralmente entre 120 kg
e 1,5 toneladas.

Seus componentes são


todos aparafusados, não
necessitando, portanto
de soldas.

22
Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Pontes rolantes leves

Estas pontes permitem movimentos elétricos ou manuais e


são muito silenciosas devido ao revestimento de nylon do
trolley (carro). São equipamentos de fácil montagem e
eletrificação, sendo que, em geral, podem ser extendidas
ou reconfiguradas facilmente.

Os movimentos das pontes rolantes leves são suaves,


proporcionando maior cuidado no transporte do material.
Nestes equipamentos os movimentos de translação e giro
podem ser manuais.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Pontes rolantes empilhadeiras

Este é um equipamento desenvolvido principalmente para


transporte de material paletizado.

As pontes rolantes empilhadeiras também podem ser


utilizadas para o transporte de materiais cilíndricos (bobinas
de aço, rolos de tecido, rolos de papel etc.), para o manuseio
e movimentação de moldes ou para a movimentação e
armazenagem de fardos de chapas paletizadas.

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Unidade 2 – Tipos de pontes rolantes

Pontes rolantes empilhadeiras

As principais características são:

• Máximo aproveitamento do espaço;


• Facilitam a organização de materiais
(porta-paletes ou cantilever);
• Fácil adaptação a corredores estreitos;
• Movimentos suaves;
• Permitem giro 360º contínuo;
• Facilitam uma melhor conservação do
piso industrial.

25
Conclusão da Unidade 2

• Conhecer as pontes rolantes existentes e suas


características é fundamental para que o operador possa
escolher aquele que melhor se adapte às particularidades
do serviço a ser realizado.

• Conhecer os modelos permite operar os equipamentos


com total segurança, evitando acidentes e desgastes
prematuros dos componentes mecânicos e elétricos.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Objetivos

• Apresentar os principais componentes das


pontes rolantes;

• Apresentar as características e funções destes


elementos.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Componentes principais das pontes rolantes

A seguir serão detalhados alguns componentes das pontes


rolantes, que fazem partes dos sistemas estruturais, de translação
e de elevação, que permitem a movimentação das cargas por
estes equipamentos. Dentre esses podemos citar:

Carro, rodas da ponte e do carro, vigas da ponte,


cabeceiras, controle de acionamento da ponte, redutor de
elevação, tambor de guincho, moitão, controles.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Carro
Também chamado de trolley,
é um elemento que consiste
em uma peça estrutural
soldada, de alta rigidez e alta
resistência.

O controle de acionamento
do trolley é semelhante ou
conjunto ao controle da
própria ponte rolante.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Rodas da ponte e do carro


São fabricadas em aço forjado. Os eixos das rodas são de
aço de alta resistência. As rodas motoras são prensadas e
chaveadas aos eixos.

Vigas da ponte
As vigas são do tipo caixa fechada com nervuras internas.
Possuem um passadiço de manutenção (corredor de
manutenção) com corrimão. Nas empilhadeiras as vigas são
apoiadas sobre as travessas da estrutura “porta-paletes”,
através de componentes de fixação projetados para permitir
segurança e rapidez de montagem.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Cabeceiras
As cabeceiras das vigas são construídas em chapas e
perfilados de aço estrutural soldado, montadas rigidamente
para assegurar um rodar livre da ponte com mínimo de
deflexão e vibração.

Acionamento da ponte
Conjunto de motor e redutor, localizados no centro do vão da
ponte ou junto das cabeceiras. O redutor possui engrenagens
de aço, lubrificados em banho de óleo. Os pinhões e os eixos
do redutor são montados em rolamentos de esferas ou em
rolos.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Redutor de elevação
Unidade de redução, fechada e lubrificada em banho de óleo. O
redutor é equipado com conjuntos de engrenagens de alta
precisão, apresentando dentes helicoidais (em formato de hélice)
e retos. Podem ser fabricados com freio de carga mecânico.

Tambor de guincho
Possui ranhuras helicoidais para receber todo o cabo de aço sem
sobreposição. Ambas as extremidades do cabo de aço são fixadas
ao tambor para assegurar um levantamento realmente vertical do
gancho. O cabo de aço é dimensionado para o coeficiente de
segurança indicado pelo fabricante.

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Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Moitão

Este elemento é fabricado


todo em aço, equipado com
polias em ferro ou aço
fundido, com rolantes de
esferas ou buchas de bronze.

O gancho em aço forjado é


montado em rolamento axial
de esferas para permitir
plena rotação.

33
Unidade 3 – Componentes básicos das
pontes rolantes

Controles

São totalmente magnéticos e montados


em painéis instalados em armários de
chapa de aço. Todos os movimentos são
controlados por pontos, através da
inserção de resistência no enrolamento
do rotor dos motores de anéis.

Opcionalmente podem possuir


comandos por botoeira pendente ou
comando remoto via rádio freqüência.

34
Conclusão Unidade 3

• Existem vários tipos de equipamentos associados às


pontes rolantes, diferenciados em termos de capacidade de
carga, uso, forma de instalação, operação e aplicações.

• A escolha do conjunto de equipamentos que será instalado


em cada ponte rolante deve ser feita considerando a
adequação destes equipamentos ao uso.

• Um maior conhecimento sobre esses equipamentos é


importante para que o operador possa se adaptar e
entender todo o seu funcionamento.

35
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Objetivos

• Apresentar os aspectos relevantes da classificação brasileira de


ocupações – CBO para a profissão de operador de pontes
rolantes;

• Conhecer a formação, experiência e condições gerais de


exercício da profissão;

• Informar sobre os recursos de trabalho e as atividades a serem


desenvolvidas.

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Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Classificação brasileira de ocupações - CBO

Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações


– CBO, os operadores de pontes rolantes estão
classificados como operadores de máquinas e
equipamentos de elevação. Nessa categoria,
encontra-se o código 7821 – 30, referente ao
Operador de Ponte Rolante

37
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Responsabilidades
Esses profissionais são responsáveis por operar máquinas e
equipamentos de elevação, ajustando comandos e acionando
movimentos das máquinas. Além disso, devem:
• Avaliar condições de funcionamento das máquinas e equipamentos;
• Interpretar painel de instrumentos de medição, verificando fonte de
alimentação, testando comandos de acionamento;
• Preparar área para operação dos equipamentos que transportam
materiais em máquinas e equipamentos de elevação;
• Trabalhar seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e
proteção ao meio ambiente.

38
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Formação, experiência e condições gerais


de exercício da profissão

É requerido desse profissional ensino médio concluído e curso


básico de qualificação profissional. O pleno desempenho das
atividades ocorre entre 1 e 2 anos de experiência.

Esses trabalhadores atuam em diversas áreas, trabalhando de


forma individual sob supervisão ocasional

39
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Formação, experiência e condições gerais


de exercício da profissão

Estão sujeitos a longas jornadas de trabalho em uma


mesma posição, permanecem em posições
desconfortáveis durante longos períodos e trabalham
sob pressão, o que pode levá-los ao estresse.

Podem ficar expostos a materiais tóxicos, radiação,


ruído intenso, altas e baixas temperaturas, pó, odores
e intempéries

40
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Características necessárias:

• Demonstrar organização e atenção;


• Comunicar-se com eficiência com superiores e
subordinados;
• Demonstrar autocontrole e coordenação motora;
• Ter responsabilidade;
• Adaptar-se a novos trabalhos e situações.

41
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Recursos de trabalho e atividades a


serem desenvolvidas

Além de conseguir manipular as pontes rolantes, o operador


deve conhecer e saber lidar com outros recursos necessários
para o desenvolvimento de suas atividades.

Dentre esses recursos podemos citar: chaves (combinada,


fenda, "allen", inglesa), manômetro, termômetro, martelo,
nível e talha elétrica

42
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Na operação de máquinas e
equipamentos de elevação:
• Adequar a cabine de acordo com ambiente de trabalho;
• Regular assento e encosto do banco;
• Ajustar comandos e apoios das máquinas e equipamentos;
• Posicionar máquinas e equipamentos de elevação para operação;
• Travar máquinas e equipamentos de elevação;
• Acionar movimentos conforme os procedimentos operacionais;
• Conferir capacidade de máquinas e equipamentos;
• Interpretar recomendações dos fabricantes;
• Nivelar máquinas e equipamentos

43
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Na avaliação do funcionamento das


máquinas e equipamentos:
• Interpretar painel de instrumentos de medição;
• Verificar fonte de alimentação do equipamento (elétrica e combustível);
• Testar comandos de acionamento;
• Testar deslocamento e frenagem (rotação, vertical, horizontal);
• Verificar condições e conservação de acessórios (gancho, mangueira,
sinalizadores, friso de roda);
• Inspecionar nível, alinhamento e verticalidade de cabos e correias;
• Inspecionar dispositivos de segurança;
• Vistoriar a manutenção das máquinas e equipamentos de elevação.

44
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

Na preparação da área para operação


de equipamentos de elevação:

• Inspecionar visualmente a área de operação do equipamento no


solo, ar, água e vias de acesso;
• Respeitar a legislação ambiental e as normas técnicas;
• Solicitar limpeza do local de trabalho;
• Solicitar isolamento da área de trabalho;
• Verificar iluminação na área de trabalho;
• Interpretar programação de trabalho

45
Unidade 4 – Características da atividade:
operador de ponte rolante

No transporte de pessoas e materiais:

• Examinar as condições climáticas;


• Conferir autorização de serviço;
• Definir equipamentos conforme sua capacidade;
• Conferir o peso de cargas;
• Selecionar acessórios conforme o tipo de carga e descarga;
• Utilizar acessórios compatíveis com a carga (cabo, cinta);
• Cumprir ordem de serviço.

46
Conclusão Unidade 4

• Como pode ser visto nesta unidade, a atividade de


operador de pontes rolantes não pode ser considerada uma
simples operação mecânica.

• Não basta apenas saber lidar com o equipamento.

• Esta profissão exige qualificação e um perfil específico,


pois requer muita disciplina, comprometimento e
competência por parte do operador

47
Unidade 5 – Estudo de Rigging

Objetivos

• Apresentar os conceitos sobre o estudo de rigging;

• Mostrar algumas das etapas necessárias para o estudo


de rigging.

48
Unidade 5 – Estudo de Rigging

A atividade relacionada à movimentação de cargas muitas


vezes exige a utilização de pontes rolantes.
A operação desse equipamento requer estudos prévios para
garantir que o içamento e movimentação das cargas sejam
realizados com segurança.

Um planejamento deve ser desenvolvido previamente, antes


de qualquer movimentação, e é chamado de estudo de rigging

49
Unidade 5 – Estudo de Rigging

Estudo de Rigging corresponde ao


conjunto de estudos necessários para o
planejamento da operação de içamento e
movimentação de carga. Tal atividade é
desenvolvida por profissionais
qualificados, denominados RIGGER.

50
Unidade 5 – Estudo de Rigging

Atribuições de um RIGGER

• Selecionar os equipamentos da ponte rolante;


• Planejar a operação;
• Configurar a ponte rolante;
• Elaborar plano de “rigging”;
• Compor a carga bruta;
• Calcular as amarrações;
• Especificar acessórios de amarração

51
Unidade 5 – Estudo de Rigging

O Plano de Rigging pode ser desenvolvido a partir


de uma série de questões, as principais são:

• Qual o peso da carga a ser içada?


• Quais são suas dimensões?
• A carga possui pontos de pega para o içamento?
• Qual o posicionamento da carga a ser içada em relação à
ponte rolante?
• Em que ambiente será feito o içamento e a movimentação
da carga?
• Existem interferências entre a carga a ser içada e seu local
de descarregamento?

52
Unidade 5 – Estudo de Rigging

Etapas do Estudo de Rigging


O estudo de rigging se assemelha à
fase de planejamento de uma obra.

Dessa forma, esse estudo contém


uma série de etapas a serem
desenvolvidas que buscam otimizar
custo e tempo nas atividades de
içamento de materiais.

53
Unidade 5 – Estudo de Rigging

1. Coleta de Dados do Projeto

A coleta de dados corresponde à primeira etapa, e dá ao


operador de pontes rolantes subsídios para a escolha do
tipo de equipamento mais adequado a ser utilizado.

a) Estudo de carga;
b) Estudo de movimentação e içamento de carga;
c) Estudo geotécnico.

54
Unidade 5 – Estudo de Rigging

2. Análise Mecânica do Equipamento


Corresponde à análise dos equipamentos disponíveis no
mercado e que se enquadram nas restrições determinadas.
• Os equipamentos e acessórios devem ter peso próprio
compatível com a ponte rolante em que serão acoplados;
• Devem ter dimensões tais que permitam uma confortável
movimentação dentro do espaço destinado à movimentação;
• Os raios de manobra devem ser coerentes com os exigidos
quando o equipamento for solicitado para içamento da carga;
• Devem ser compatíveis com a máxima carga a ser movimentada,
bem como com as suas dimensões e características.

55
Unidade 5 – Estudo de Rigging

3. Definição do Equipamento a ser Utilizado

A escolha deve atender a uma série de requisitos básicos,


além de demandar atenção especial a pequenos detalhes.

Definido o tipo de ponte rolante a ser instalada, deve-se


determinar a capacidade de carga limite aplicada a todo o
equipamento, ou seja, a maior capacidade de carga a que a
ponte rolante estará submetida quando estiver operando na
situação mais desfavorável.

56
Conclusão Unidade 5

• Como pode ser observado nesta unidade, existe um


conjunto de atividades que devem ser desenvolvidas antes
de iniciar as operações de içamento e movimentação de
cargas com a utilização de pontes rolantes.

• O operador deste equipamento deve estar apto a realizar


essas atividades e estudos, de forma a garantir um serviço
de qualidade e realizado com segurança

57
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Objetivos

• Apresentar o plano de içamento e movimentação


de cargas;

• Mostrar as etapas do plano de içamento e


movimentação de cargas.

58
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Plano de içamento e movimentação de cargas

O Plano de Içamento e Movimentação de Cargas,


também conhecido como Plano de Rigging,
é o documento no qual pode-se visualizar e detalhar
todas as operações que serão realizadas com o equipamento
(ponte rolante) e as cargas a serem movimentadas, antes
mesmo da execução de tais operações

59
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Regras durante a operação

Quando o operador não tiver uma visão de toda a


extensão do material que estiver sendo transportado, ele
deve solicitar a presença de um auxiliar para orientá-lo.

Este auxiliar deve verificar o alinhamento dos cabos de


aço ou fitas, alinhamento do objeto, orientar a passagem
de pessoas e, se necessário, isolar o local por onde o
objeto está sendo conduzido.

60
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Atenção!

Quando houver necessidade de


subir na plataforma de manutenção
para execução de qualquer serviço,
durante o qual o equipamento
precise estar energizado e
funcionando, é importante que o
técnico leve com ele o comando
(botoeira) de controle da ponte.

61
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Tabela de cargas

A tabela de cargas é um documento emitido pelo


fabricante do equipamento no qual constam as máximas
capacidades de carga garantidas pelo fabricante para o
equipamento de elevação.

Cada ponte rolante possui sua própria tabela de cargas.


Cabe ao operador conhecer a tabela de cargas da ponte
rolante específica com a qual ele irá operar.

62
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Tabela de cargas

Sob hipótese alguma é permitido consultar tabela de


cargas de qualquer outro tipo de ponte rolante que
não seja a que está usando, mesmo que esta seja
muito parecida.

A tabela de cargas serve para orientar o operador


sobre a segurança e deve ser exposta em local visível
para consulta a cada operação.

63
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Amarração da carga

Existe uma grande variedade de equipamento e acessórios


utilizados para realizar a amarração da carga, sendo essa uma
atividade que requer muito cuidado.

É importante evitar que materiais com “cantos vivos” sejam


içados diretamente por cabos ou cintas de nylon, pois o atrito
entre as eslingas e o equipamento pode causar danos, tanto
nos equipamentos como na carga a ser movimentada.

64
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Amarração da carga

Antes de efetuar as amarras das cargas é necessário verificar:


• Peso da peça ou do material a ser içado;
• A velocidade e distância de deslocamento;
• A capacidade do gancho;
• A capacidade dos dispositivos e/ou acessórios de içamento;
• A existência de cantos agudos ou cortantes (quinas vivas).

65
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Amarração da carga

• Mantenha sempre reto os laços ou o conjunto de laços;


• Nunca diminuir os laços com nó;
• Os laços devem ser sempre utilizados com cuidados;
• Nunca utilizar estropos retorcidos ou com fios quebrados;
• As cargas de trabalho dos laços são baseadas em diâmetros
mínimos de curvatura de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo;
• Usar proteção nos cantos agudos das peças;
• Procure sempre que possível o centro de gravidade da peça.
66
Unidade 6 – Içamento e movimentação de
cargas utilizando pontes rolantes

Movimentação da carga
• Aproxime-se da carga a ser movimentada;
• Avalie peso e demais condições da carga;
• Conheça a capacidade da ponte rolante;
• Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;
• Verifique ângulo dos cabos;
• Fixe a carga adequadamente;
• Use velocidade reduzida;
• Redobre a atenção ao operar da cabine e/ou controle;
• Utilizar aviso sonoro durante movimentação horizontal.

67
Conclusão Unidade 6

• Existem atividades e procedimentos com as quais o


operador de pontes rolantes deve se preocupar para realizar
as operações de içamento e movimentação de cargas.

• O cuidado com essas atividades é o diferencial entre uma


operação eficiente e segura e uma operação onerosa,
insegura e ineficiente.

• Cabe ao operador buscar esse conhecimento e aplicá-lo


em sua atividade

68
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Objetivos

• Mostrar conceitos sobre carga, capacidade, peso e centro


de gravidade;

• Apresentar conceitos sobre a movimentação de carga.

69
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Carga e capacidade de pontes rolantes

Carga Líquida Estática

Carga Bruta Estática

Carga Bruta Dinâmica

Capacidade Bruta

Capacidade Nominal

70
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Carga Líquida Estática: é o peso real da peça, parada, a ser içada.

Carga Bruta Estática: é a somatória de todos os pesos reais, parados,


que são aplicados no guincho.

Carga Bruta Dinâmica: é a somatória da carga bruta estática e as


cargas eventuais originadas pelo movimento da peça.

Capacidade Bruta: é a capacidade real máxima da ponte rolante,


conforme sua configuração, determinada pelo seu fabricante.

Capacidade Nominal: é a capacidade expressa comercialmente pelo


fabricante, a qual depende de condições especiais na operação.

71
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Peso efetivo
Corresponde à força que um elemento exerce num sistema
devido a sua posição.

Cada acessório exerce sobre


este um peso efetivo diferente.

O peso exercido pelos


acessórios pode ser menor,
igual ou maior que seu peso real

72
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Movimento de carga

O movimento de carga é o produto da multiplicação


do peso ou (força) pela distância do ponto de apoio
até o ponto de aplicação do peso.

As unidades mais utilizadas são:


tm (tonelada metro) ou
kgcm (kilograma centímetro).

73
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

LMI – LOAD MOMENT INDICATOR (Indicador de


Momento de Carga)
é um instrumento incorporado ao equipamento que permite configurar e
operar a ponte com relação a algumas informações.

Este instrumento alerta o operador


quando o equipamento está operando
em situações inseguras, emitindo
alarmes audiovisuais. Além disso, o
instrumento pode bloquear a operação
da ponte rolante caso o equipamento
esteja operando em situação limite.

74
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Centro de Gravidade

O centro de gravidade corresponde ao ponto de


equilíbrio, ou seja, é onde está determinada a
resultante total das massas de um objeto.

É importante observar que dependendo da


geometria da peça, o Centro e Gravidade pode se
localizar fora do objeto.

75
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Trabalhos em altura e resgate

É obrigatório a utilização de EPC onde há risco de queda.


Quando não for viável torna-se obrigatório à utilização de EPI:

• Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário


contra quedas em operações com movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para
proteção contra quedas;

• Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos


de queda em trabalhos em altura;

76
Unidade 7 – Conceitos operacionais
associados às pontes rolantes

Para trabalhos onde não há possibilidade de subir


na ponte rolante utilizando escada apoiada,
deverá ser utilizado andaime ou Plataforma de
Trabalho Aéreo – PTA que atenda as exigências
legais determinadas pela NR-18.

A empresa que utilizar pontes rolantes deverá


estar preparada com métodos e técnicas de
resgate, além de treinar e capacitar seus
trabalhadores a executar o resgate e prestar os
primeiros socorros especialmente por meio de
reanimação cardiorrespiratória.

77
Conclusão Unidade 7

• Alguns conceitos são fundamentais para a operação


segura e eficiente de içamento e movimentação de materiais
utilizando pontes rolantes. Conhecer estes procedimentos
pode ser o fator capaz de gerar uma operação de sucesso.

• Os conceitos relacionados à carga estão dentre os mais


importantes, por refletir a principal propriedade das pontes
rolantes, que é a de elevar e movimentar produtos.

• A relação de carga a ser movimentada deve ser


previamente conhecida.

78
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

Objetivos

• Apresentar aspectos relacionados aos sistemas


operacionais de pontes rolantes;

• Conhecer a configuração de cabos e o check list.

79
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

Sistemas componentes das pontes rolantes

Considerando os aspectos operacionais, os


componentes das pontes rolantes podem ser agrupados
de acordo com suas características mecânicas e sua
função na operação.

Alguns elementos são componentes da superestrutura,


outros são elementos do sistema de translação ou do
sistema de elevação

80
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

Sistemas componentes das pontes rolantes

81
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

1. Estrutura da ponte rolante

A superestrutura da ponte rolante possui uma viga principal e


uma passarela de manutenção.

As cabeceiras da estrutura e a cabine da ponte são


geralmente construídas de perfis de aço, chapas de aço e
parafusos de fixação.

82
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

2. Sistema de translação da ponte rolante


O sistema de translação apresenta um motorredutor de tração,
composto por carcaça, eixos, rolamentos, retentores,
engrenagens e parafusos de fixação.

O eixo de translação é composto por mancais, rolamentos,


retentores, engrenagens, acoplamentos e parafusos. O sistema
de translação apresenta uma roda motriz, uma roda movida e
um trilho, que possibilitam, em conjunto, o movimento de
translação.
83
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

3. Sistema de elevação da carga


O sistema de elevação de cargas em uma ponte rolante
apresenta um carro de fixação do guincho, um motorredutor
de translação do carro, um eixo de translação do carro. O
carro apresenta uma roda motriz e uma roda movida.

O sistema de elevação apresenta, também, um guincho e um


motorredutor de elevação do guincho. Para finalizar, este
sistema possui também cabos de aço.

84
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

Configuração dos cabos

Para conseguir realizar a movimentação da carga, o carro, gancho


e cabos devem exercer uma força maior que o peso da carga.

Para realizar essa movimentação, o equipamento deve conseguir


vencer, além do peso da carga, as forças de atrito dos cabos com as
polias e ainda a própria rigidez dos cabos.

85
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

Configuração dos cabos

É importante observar que normalmente os


fabricantes fornecem, nos manuais dos
equipamentos, uma tabela de passadas de cabo e o
moitão adequado para a carga a ser içada.

86
Unidade 8 – Sistemas operacionais das
pontes rolantes

Cecklist da ponte rolante

Para garantia das condições de operação, o operador deverá


realizar um check list verificando as condições de seus diversos
acessórios. O check list deve ser programado para realizações
periódicas, sendo que alguns componentes são verificados a
cada utilização, enquanto outros componentes são verificados
mensalmente ou bimestralmente.

87
Conclusão Unidade 8

• O conteúdo apresentado nesta unidade mostrou uma


série de particularidades operacionais que devem ser
observadas pelo operador de pontes rolantes.

• Conhecer esses aspectos operacionais e saber definir


cada um de acordo com as necessidades de operação
de içamento ou movimentação de cargas é papel
fundamental do operador

88
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Objetivos

• Apresentar aspectos relacionados à operação no que diz


respeito à segurança;

• Mostrar o sistema manual de orientação ao operador de


pontes rolantes.

89
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

A operação de pontes rolantes pode gerar risco de


acidentes com o próprio operador, com pessoas
ligadas à área de movimentação, bem como, à própria
carga movimentada. Para evitar que acidentes
ocorram, o operador deve estar atento a uma série de
cuidados antes de iniciar as operações.

Conhecer os cuidados necessários para realizar as


atividades de içamento e movimentação de carga é
essencial para os operadores de pontes rolantes.

90
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Vantagens operacionais das pontes rolantes

As pontes rolantes apresentam algumas vantagens


operacionais, sendo que as principais são:

• Possuem elevada durabilidade;


• Movimentam cargas ultrapesadas;
• Carregam e descarregam em qualquer ponto;
• Configuração com posicionamento aéreo.

91
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Desvantagens operacionais das pontes rolantes

Apesar de serem amplamente utilizadas, as pontes rolantes


apresentam algumas desvantagens e restrições operacionais,
dentre as quais podemos destacar:

• Exigem estruturas robustas;


• Investimento inicial elevado;
• Área de movimentação pré-definida e fixa.

92
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Segurança na operação com pontes rolantes

A maioria dos acidentes envolvendo as pontes


rolantes atinge trabalhadores que estão localizados
abaixo ou próximos às cargas suspensas.

Os acidentes ocorrem pela queda das cargas


devido às falhas de amarração ou ganchos
colocados de forma insegura.

93
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Segurança na operação com pontes rolantes

Os cabos e os prendedores devem ser examinados


diariamente e inspecionados completamente pelo
menos uma vez por semana e com maior frequencia
ao se aproximarem do fim de sua vida útil.

O número de arames quebrados, a quantidade de


desgaste dos arames externos e a evidência de
corrosão são indicadores de perigo.

94
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Principais Causas de Acidentes


% de
Responsável Causa
participação
Planejamento e organização 12
Gerência Normas e procedimentos 7 46
Supervisão 27
Homem Falta de concentração 14
Desobediência às normas e 8
Operação 48
procedimentos
Imperícia 26
Equipamentos Falha mecânica 6 6
TOTAL 100 100

95
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Uso dos equipamentos de elevação e transporte

O equipamento de elevação deve ser operado de maneira que


ofereça as necessárias garantias de resistência e segurança:

• Devem ser utilizadas em condições ideais de iluminação;


• Antes de movimentar o equipamento de elevação, certificar-se
de que o gancho está suficientemente alto para evitar choques
contra outros equipamentos ou estruturas;
• Todo equipamento deve ser rigorosamente inspecionado no
início de cada jornada de trabalho;

96
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

• O operador não deve trabalhar se não estiver em perfeitas


condições físicas;
• Os limites da tabela de carga nunca devem ser excedidos;
• O operador deve certificar-se de que a carga está corretamente
distribuída entre os ganchos e eslingas antes de iniciar o içamento;
• Ao rebaixar a carga, certifique-se de que os equipamentos estão
bem posicionados, sem que haja o risco de deslizamento;
• Nãomover o equipamento se não tiver certeza do sinal recebido;
• Nivelar o equipamento antes de iniciar as atividades de içamento;
• As operações devem ser realizadas com baixa velocidade

97
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Preparação da área para operação de pontes rolantes

• Inspecionar visualmente a área de operação do equipamento no


solo, ar, água e vias de acesso;
• Solicitar limpeza do local de trabalho;
• Durante a operação o local deve estar devidamente isolado e
sem a presença de pessoas não autorizadas no eixo de
isolamento e movimentação;
• Verificar iluminação na área de trabalho;
• Avaliar a rede elétrica para evitar choque com o equipamento.

98
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Medidas de segurança para o operador


Relacionadas à manutenção do equipamento e de peças:

• Manutenção corretiva e preventiva do equipamento e dos itens


como: elevação, cabos, trilhos, roldanas e lubrificação dos freios;
• Tomar providências mediante irregularidades do equipamento,
levantadas pelo formulário de inspeção diária e/ou periódica;
• Manter atualizado o cadastro e o histórico de manutenção de
equipamentos de levantamento e movimentação de cargas no
sistema de manutenção;
• Realizar testes periódicos em ganchos, correntes e cabos.

99
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Medidas de segurança para o operador


Relacionadas à operação

• Utilizar o manual de operação do equipamento.


• Efetuar a inspeção diária, visual e/ou funcional, antes de ligar o
equipamento e ou durante o funcionamento, verificando:
- Cabos, correntes e ganchos;
- Parte elétrica;
- Freio;
- Travas;
- Vazamentos.

100
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Medidas de segurança para o operador


Utilizar os EPI (Equipamentos de Proteção Individual)
necessários para exercício da atividade, tais como:

- Capacete;
- Luvas;
- Óculos;
- Protetores auriculares;
- Botinas de segurança com biqueira de aço.

101
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes

Sinalização manual para operador de pontes rolantes

1.-IÇAR: 2.- ABAIXAR: 3.- LEVANTAR A LANÇA: 4.- BAIXAR A LANÇA:


Com o antebraço na vertical Com o braço esticado para Braço esticado, dedos Braço esticado, dedos
e o dedo indicador para baixo, dedo indicador fechados, polegar fechados, polegar
cima, mova a mão em apontado para baixo, mova apontando para cima. apontando para baixo.
pequenos círculos a mão em pequenos
horizontais. círculos horizontais.

102
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
operação de pontes rolantes
1.-IÇAR: 2.- ABAIXAR: 3.- LEVANTAR A LANÇA: 4.- BAIXAR A LANÇA:
Com o antebraço na vertical Com o braço esticado para Braço esticado, dedos Braço esticado, dedos
e o dedo indicador para baixo, dedo indicador fechados, polegar fechados, polegar
Sinalização manual para operador de pontes rolantes
cima, mova a mão em apontado para baixo, mova apontando para cima. apontando para baixo.
pequenos círculos a mão em pequenos
horizontais. círculos horizontais.

5.- PARE: 6.- PARADA DE 7.- DESLOCAMENTO DA 8.- TRAVAR TUDO:


Braço esticado, palma da EMERGÊNCIA: MÁQUINA: Junte as duas mãos em
mão para baixo, mantendo Braço esticado, palma para Braço esticado para frente do corpo.
esta posição firme. baixo, mova a mão frente, mão aberta e
rapidamente para direita e erguida, faça movimento
esquerda. de empurrar na direção do
deslocamento.

103
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
5.- PARE: operação
6.- PARADA DE de pontes rolantes
7.- DESLOCAMENTO DA 8.- TRAVAR TUDO:
Braço esticado, palma da EMERGÊNCIA: MÁQUINA: Junte as duas mãos em
mão para baixo, mantendo Braço esticado, palma para Braço esticado para frente do corpo.
esta posição firme. baixo, mova a mão frente, mão aberta e
Sinalização manual para operador de pontes rolantes
rapidamente para direita e erguida, faça movimento
esquerda. de empurrar na direção do
deslocamento.

9.- MOVIMENTO LENTO: 10.- LEVANTAR A LANÇA 11.- BAIXAR A LANÇA / 12.- GIRAR A LANÇA:
Use uma das mãos para dar / BAIXAR A CARGA: LEVANTAR A CARGA: Braço esticado, aponte
o sinal do movimento Com o braço esticado, Com o braço esticado, com o dedo a direção do
desejado, e coloque a mão polegar para cima, flexione polegar para baixo, abra e giro da lança.
parada em frente da outra. O os dedos (abrindo e feche os dedos enquanto
desenho mostra "Içar fechando) enquanto durar durar o movimento de
lentamente". o movimento de carga. carga.

104
Unidade 9 – Segurança e sinalização para
Use uma das mãos para daroperação de pontes
LEVANTARrolantes
9.- MOVIMENTO LENTO: 10.- LEVANTAR A LANÇA 11.- BAIXAR A LANÇA / 12.- GIRAR A LANÇA:
/ BAIXAR A CARGA: A CARGA: Braço esticado, aponte
o sinal do movimento Com o braço esticado, Com o braço esticado, com o dedo a direção do
desejado, e coloque a mão polegar para cima, flexione polegar para baixo, abra e giro da lança.
Sinalização manual para operador de pontes rolantes
parada em frente da outra. O os dedos (abrindo e
desenho mostra "Içar fechando) enquanto durar
feche os dedos enquanto
durar o movimento de
lentamente". o movimento de carga. carga.

13.- ACIONE UMA 14.- ACIONE AMBAS 15.- ESTENDER A 16.- RECOLHER A
ESTEIRA: ESTEIRAS: LANÇA: LANÇA:
Travar a esteira no lado Use os dois punhos em Ambos os punhos em Ambos os punhos em
indicado pelo punho erguido. frente ao corpo, fazendo frente ao corpo, com o frente ao corpo, com um
Acione a esteira oposta na um movimento circular, polegar apontando para polegar apontando para
direção indicada pelo indicando a direção do fora. outro.
movimento circular do outro movimento para frente ou
punho, que gira para trás.
verticalmente em frente ao
corpo.

105
Conclusão Unidade 9

• Existem uma série de atividades que o operador de


pontes rolantes deve se executar para garantir a
segurança e a qualidade nas operações de içamento e
movimentação de carga.

• Além de promover segurança, a forma de operar o


equipamento pode promover redução nos custos de
operação deste, gerando benefícios econômicos.

• Um auxiliar contribui para a efetividade do processo,


bem como na redução dos acidentes.

106
Unidade 10 – Conversão de unidades

Objetivos

• Apresentar aspectos relacionados aos sistemas de medida;

• Mostrar as principais conversões de unidades

107
Unidade 10 – Conversão de unidades

Na movimentação de cargas utilizando pontes rolantes


exige-se o conhecimento de propriedades da carga, tais
como suas dimensões, peso, volume, além de aspectos
relacionados à operação do equipamento, como
capacidade e velocidade.

Dessa forma, conhecer essas unidades, bem como as


conversões que elas permitem é importante para o
operador de ponte rolante

108
Unidade 10 – Conversão de unidades

Sistemas de Medida

Países distintos adotam sistemas de medidas e


unidades diferentes. Como as pontes rolantes são
produzidas em diferentes países, e as cargas que
movimentam podem ter origens distintas, conhecer
as unidades e como convertê-las é importante para
o operador deste equipamento. Assim, vamos agora
conhecer os principais sistemas de medidas.

109
Unidade 10 – Conversão de unidades

Sistema Inglês Sistema Métrico


Origem Inglaterra – idade média França 1799
Locais que Paises de língua inglesa Europa, Ásia, América do Sul e América
utilizam (Inglaterra e América do Norte) Central
Milímetro (mm)
Polegadas (pol) Centímetro (cm)
Comprimento
Pés (ft) Metro (m)
Quilômetro (km)
Libra – pound (lb) Quilograma (kg)
Peso
Tonelada Curta (ton) Tonelada (t)
Polegada quadrada (pol2)
Superfície Metros quadrados (m2)
Pé quadrado(ft2)
Galão Americano Metro cúbico (m3)
Volume
Galão Inglês Centímetro cúbico (cm3)
Libra por polegada ao quadrado Quilograma/centímetro quadrado (kg/cm2)
Pressão (PSI) Quilograma/metro quadrado (kg/m2)
(lb/ pol2) Tonelada/metro quadrado (t/m2)

110
Unidade 10 – Conversão de unidades

Conversão de unidades de medida


Fator de conversão para o comprimento. Y = kX
Comprimento
Unidades de medida Fator de conversão
X Y k
in (inches, cm (centímetros) 2,54
polegadas)
ft (pés) m 0,3048
km mi (milhas terrestres) 0,6214
km nmi (milhas 0,5396
náuticas)
léguas (marítimas) nmi (milhas 3,0
náuticas)
m yd (yards, jardas) 1,094
yd (yards, jardas) ft (pé) 111 3,0
Unidade 10 – Conversão de unidades

Conversão de unidades de medida


Fator de conversão para área. Y = kX

Área
Unidades de medida Fator de conversão
X Y k
cm2 sq in 0,1550
km2 sq mi 0,3861
sq ft m2 0,0929
sq in cm2 6,452
sq mi km2 2,590
sq yd sq ft 9,0
sq yd m2 0,8361

112
Unidade 10 – Conversão de unidades

Conversão de unidades de medida


Fator de conversão para massa e peso. Y = kX

Massa e Peso
Unidades de medida Fator de conversão
X Y k
kg lb (pounds, libras) 2,205
lb (pounds, oz (onças) 16,0
libras)
lb (pounds, kg 0,4536
libras)
oz (onças) lb (pounds, libras) 0,0625
oz (onças) g (gramas) 28,349527

113
Unidade 10 – Conversão de unidades

Conversão de unidades de medida


Fator de conversão para pressão. Y = kX
Pressão
Unidades de medida Fator de conversão
X Y k
atm mmHg 760,0
atm kgf/cm2 1,033
atm psi 14,70
bar atm 0,9869
bar psi 14,50
inHg atm 0,03342
psi atm 0,06802
psi bar 0,06897
psi kgf/cm2 0,07027
psi mmHg 51,7

114
Unidade 10 – Conversão de unidades

Conversão de unidades de medida


Fator de conversão para velocidade. Y = kX

Velocidade
Unidades de medida Fator de conversão
X Y k
ft/s (pés por segundo) m/min (metros por 18,29
minuto)
km/h mph (milhas por hora) 0,6214
kt (knots, nós, milhas náuticas por km/h 1,8532
hora)
mph (milhas por hora) km/h 1,609

115
Unidade 10 – Conversão de unidades

Conversão de unidade de temperatura

Para converter entre graus Celsius (centígrados) e


graus Farhenheit, utilize a fórmula:

C / 5 = (F - 32) / 9

em que:

C é a temperatura em graus Celsius (centígrados);


F é a temperatura em graus Farhenheit.
116
Conclusão Unidade 10

• Existem diferentes sistemas de unidade, bem como


fatores de conversão para as mais diferentes unidades
de medida.

• Conhecer esses fatores de conversão é importante


para o operador de pontes rolantes, uma vez que o
mesmo deve adequar o equipamento às características
da carga, bem como às características de operação.

117

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