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ESCOLA TÉCNICA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Rua Oliveira Lisboa, nº 41, Barreiro de Baixo, BH/MG


Fone: 31 33848770 – www.metaescolatecnica.com.br

Material Acadêmico
apresentado ao curso
de edificações da
Meta Escola Técnica
De Formação Profissional
Disciplina: Máquinas e Equipamentos
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

“Dê-me uma alavanca que moverei o mundo”

século III a.C. Arquimedes


MÁQUINAS COMPLEXAS

Máquinas complexas são aquelas que utilizam dispositivos eletrônicos em sua


composição, como os circuitos integrados. Um exemplo de máquina complexa são os
computadores

Foto 1: Sistema eletrônico (avanço da máquina simples)

As máquinas que nós temos a nossa disposição, foram os avanços tecnológicos que o
homem desenvolveu ao longo da sua existência. As máquinas, equipamentos e
ferramentas são utilizada para melhora o serviço e te seu andamento mais rápido como o
prazo de entrega da obra e também melhor conforto para o profissional da obra tanto no
ramo civil, como outros que encontramos.
MÁQUINAS SIMPLES

Máquinas simples são às que modificam e transmitem a ação de uma força para realizar
algum movimento.

Foto 2 : Martelo; exemplo de alavanca, uma das máquinas simples

IMPORTÂNCIA:

 grandes avanços para a humanidade


 tornaram base para todas as demais máquinas (menos ou mais complexas)
criadas ao longo da história
 capazes de alterar forças, ou simplesmente de mudá-las de direção e sentido
Tipos de Máquinas Simples

1- Alavancas

Uma alavanca nada mais é do que uma barra rígida que pode girar em torno de um
ponto de apoio

Foto 3: Uso da alavanca pelo home primitivo

1.1 - Tipos de alavancas

a) INTER-FIXA:

É quando o ponto apoio (A) está entre a aplicação da força potente (P) e a aplicação
da força resistente (R).
Desenho 1: Tesoura e balança

b) INTER-PONTENTE:

É quando a aplicação da força potente (P) está entre a aplicação da força resistente
(R) e o ponto de apoio (A).

Desenho 2 : Cortador de unha e vassoura


c) INTER-RESISTENTE:

É quando a aplicação da força resistente (R) está entre a aplicação da força potente
(P) e o ponto de apoio (A).

Desenho 3 : Abridor de lata e abridor de garrafa

Vamos denominar:
R: valor da força resistente – a força que queremos equilibrar.
P: valor da força potente – é a força que sustentará a resistência.
BR: braço de resistência – é a distância do centro de gravidade do corpo ao ponto de
apoio.
BP: braço de potência – é a distância do ponto de aplicação da força ao ponto de
apoio.
O: Ponto de apoio

EQUAÇÃO:
EXEMPLO DE MAQUINAS SIMPLES

Vamos calcular a força que um pedreiro tem de fazer para carregar 80 kg de terra com a
ajuda de um carrinho de mão que possui 1,80 metros de comprimento. Sabendo que a
distância entre o centro de gravidade do volume de terra até o centro da roda do carrinho
é 90 cm.

Primeiramente vamos verificar qual tipo de alavanca temos.


Como o que fica no meio do carrinho é a terra, ou seja, a resistência, a alavanca é inter-
resistente.

Temos:

braço de resistência = 90 cm = 0,9 m


braço de potência = 1,80 m
resistência = 80 kgf.

Portanto:

RESOLVENDO:

2- ROLDANAS E POLIAS
A polia, roldana ou moitão é uma peça mecânica muito comum a diversas máquinas,
utilizada para transferir força e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de
material rígido, normalmente metal, mas outra comum em madeira, lisa ou sulcada em
sua periferia. Acionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em um
eixo, transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a outra polia
de diâmetro igual ou não, realiza trabalho equivalente ao de uma engrenagem
Uma polia presa a um suporte mantém dois corpos A e B suspensos e unidos por um
fio inextensível (não muda de tamanho) e massa desprezível. Após liberarmos o
sistema do repouso, pode-se deduzir alguns resultados. Considerando que o corpo A
tem uma massa mA > mB (massa de B), o movimento do corpo A será para baixo.
(mesmo sentido da referência adotada).

As figuras logo abaixo mostra uma aplicação de polias para reduzir a força necessária
para levantar um objeto. Nessa configuração com duas polias, a força de tração T
necessária para segurar um objeto de peso P é igual à metade P:
2.1 ROLDANAS FIXAS
Mesma força aplicada para realizar o movimento do corpo

Desenho 3 : Roldana Fixa

2.2- ROLDANAS MÓVEIS


A força necessária para equilibrar a carga é dividida por dois

Desenho 4: Roldana Móvel


Foto 4: Equipamentos da construção civil com uso de roldanas

3- PLANO INCLINADO
Quanto menor a inclinação, menor a força.
4- RODAS E EIXOS

Multiplica as forças por eixo ou correias

Veja abaixo como é a relação entre as vária componentes envolvidas no


sistema de rodas e eixos.

a) Velocidade angular = w = (deslocamento angular)/(intervalo de tempo


b) Período = T = MCU
c) Freqüência = f = (No de voltas)/(intervalo de tempo unitário) = N/Dt = 1/T
d) Velocidade linear = V = (deslocamento escalar)/(intervalo de tempo)
5- ENGRENAGENS
Aumenta ou diminuição da velocidade angular da rotação

Vários tipos usados em vários componentes elétricos ou não

Foto 5: vários tipos de engrenagens

O Sistema de engrenagens pode ter dois sentidos de funcionamento: mesmo


sentido e sentidos opostos.
6- PARAFUSOS

Planos inclinados em formas de espiras

Desenho 5: exemplos de parafusos

Parafuso de Arquimedes ou bomba de parafuso é uma máquina utilizada para


transferir líquidos entre dois pontos com elevações diferentes. A sua invenção
é atribuída a Arquimedes.

Desenho 6: Sistema de parafuso usado para transportar materiais em níveis


diferentes.

7- CUNHAS

Serve para: inserir no vértice de um corte para melhor fender algum material,
calçar, nivelar, ajustar uma peça qualquer.
Desenho 5 : cunha em metal e ferro

8- Mola

É um Objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica.

8.1 -TIPOS

Foto 6: Helicoidal (ou bobina): feita enrolando um fio em torno de um cilindro; e


cónica: molas helicodais e cónias são tipos de molas de torção, porque o fio próprio é
torcido quando a mola é comprimida ou esticada.

Foto 7: Lâmina: quando montada em feixes é usada na suspensão traseira de veículos


pesados de veículo , apenas uma lâmina interruptores elétricos.

Foto 8: Espiral: usada nos pulsos de disparo e nos galvanômetros.


Foto 9: Torção: alguma mola projetada ser torcido melhor que comprimido ou
estendido

Foto 10: Gás: um volume do gás que é comprimido

Foto 11: Pneumáticas: O sistema de suspensão a ar consiste da própria mola


pneumática, sua conexão de ar e fixações, válvula de controle de altura, linhas
de ar comprimido, reservatório de ar e compressor
LISTA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL

A divisão de máquinas e equipamentos obedecem a 19 classes que


agrupam equipamentos com afinidades entre si. O título da classe constitui
uma primeira identificação do equipamento.
As classes adotadas são as seguintes:

Classe 1 – Água e esgoto


Classe 2 – Estacas
Classe 3 – Ar comprimido
Classe 4 – Movimento de Terras
Classe 5 – Transporte terrestre
Classe 6 – Elevação
Classe 7 – Estradas
Classe 8 – Concreto
Classe 9 – Energia
Classe 10 – Ferrovias
Classe 11 – Serralheria
Classe 12 – Carpintaria
Classe 13 – Instalações
Classe 14 – Topografia
Classe 15 – Trabalhos marítimos
Classe 16 – Fundações especiais
TIPOS DE MAQUINAS USADAS NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

A intenção deste tópico é mostrar dados acerca de algumas das máquinas mais
comuns encontrados em um canteiro de obras. A arquitetura e a engenharia,
atualmente, são altamente dependentes do uso de máquinas.. A consignação é uma
das diversas formas disponíveis para a venda e aluguem, Maior risco para o
fornecedor.

Exemplos de Máquinas e Equipamentos usados na construção civil:

Complete com o nome específico de cada classe dos equipamentos.

Foto 12: Furadeiras e martelete

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Foto 13- Tipos de betoneiras

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Foto 14 - Serras

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Foto 15- Perfuratriz

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Foto 16- Tratores

Foto 17 - Veículos

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Foto 18 - Compactadores
Foto 19- Recicladoras de entulho

Nota: É constituída por um conjunto de componentes que permitem transformar


resíduos descartados em materiais reutilizáveis.
Aqui foram mostrados apenas alguns do vários equipamentos usados na construção
civil, sempre consulte sites e catálogos técnicos para sua atualização!
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas


18.22.1 A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou
terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por
crachá.

18.22.2 Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e
partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.

18.22.3 As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes


móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de
proteção adequada.

18.22.4 As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger


adequadamente o operador contra a incidência
de raios solares e intempéries.

18.22.5 O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve


ser realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de
técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação.

18.22.6 Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o


operador estava habituado a
usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos.

18.22.7 As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e


parada localizado de modo que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o
operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por
qualquer outra forma acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.
18.22.8 Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu
acionamento por pessoa não autorizada.

18.22.9 As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção


e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se
especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão,
sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.

18.22.10 Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com


iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a NBR
5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT.

18.22.11 As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em


documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas
adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que
as realizou.

18.22.12 Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as


seguintes medidas de segurança:
a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da
banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O
enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com
medições sucessivas da pressão;
b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas
precauções especiais, prevenindo se de possíveis explosões ou incêndios;
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de
que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos;
d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro
acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado;
e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo
possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de
circulação, transporte de materiais e de pessoas;
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua
estabilidade;
g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos
cilindros hidráulicos, quando em manutenção;
h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e
equipamentos próximos a
redes elétricas.

18.22.13 As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-


se o emprego das defeituosas,danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas
pelo empregador ou responsável pela obra.

18.22.14 Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura


das ferramentas, especialmente os que irão manusear as ferramentas de fixação a
pólvora.

18.22.15 É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais


inapropriados.

18.22.16 As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas
com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes,
quando não estiverem sendo utilizadas.

18.22.17 As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida


instalado de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental.

18.22.17.1 A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão


da mão do operador sobre os dispositivos de partida.

18.22.17.2 As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas


devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de
saída e afastadas das vias de circulação.

18.22.17.3 O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a


pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso.

18.22.17.4 As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser


retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido.
18.22.18 As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente operadas
por trabalhadores qualificados e devidamente autorizados.

18.22.18.1 É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por trabalhadores


menores de 18 (dezoito) anos.

18.22.18.2 É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes


contendo substâncias inflamáveis ou explosivas.

18.22.18.3 É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo,


inclusive o ajudante.

18.22.18.4 As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o


pino e o finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas.

18.22.19 Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser


manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o
trânsito de trabalhadores e equipamentos.

18.22.20 É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo


isolamento.

18.22.21 Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da


movimentação de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos
relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos.
Cálculo de consumo elétrico de equipamentos
elétricos

Considerar para consumo adequado:

a)dimensionamento do sistema elétrico


b)remuneração do serviço público concedido
c)ICMS : energia consumida, intensidade em que ela é consumida ( demanda de
potência)
d) kWh sua unidade de medida

Intervenções:

a)Para suprir as necessidades: consumidores Grupos A, B, C, D


b)Os atendidos em alta tensão, faz-se necessária uma rede de alta potência:
c)Linhas de transmissão que operam em alta tensão
d)Condutores com grandes bitolas

Objetivo do Cálculo de Demanda:

 mecanismo fundamental para administrar a segurança e a estabilidade do sistema


elétrico,
 importa que a potência utilizada seja monitorada a cada quinze minutos, por
equipamento próprio,
 aferição de que esteja sendo respeitado o cálculo da demanda máxima
contratada e disponibilizada,
 pode gerar riscos de incêndio e quedas de fornecimento.
Consumidor intensivo de energia elétrica vê-se:

 Consumidor intensivo de energia elétrica vê-se: Contratar com a


concessionária o fornecimento de energia elétrica na intensidade requerida
pela soma das cargas dos aparelhos elétricos a serem atendidos,
 Expressar em "quilowatts", ajustando o valor da tarifa por cujo pagamento
deverá responder.
 Destina-se a remunerar os investimentos feitos na rede e é devida
integralmente pelo valor fixado no contrato, enquanto a tarifa de energia,
exigida em razão da quantidade consumida, destina-se a suportar os custos de
sua geração, segundo o autorizado magistério doutrinário de Walter T. Álvares
(in "Instituições de Direito da Eletricidade", Ed. Bernardo Álvares, 1962, p. 449).

Modalidade tarifária

 os grupos e classes de consumidores,


 dividindo-os conforme a tensão de fornecimento (altas, médias e baixas
tensões) e a
 atividade em que a energia é empregada (industrial, comercial, residencial,
etc.),
 adotar a tarifa binômia, assim conhecida por abrigar valores distintos para a
potência contratada e para a energia consumida,
 atende à necessidade de ratear os custos de forma proporcional ao impacto
que cada consumidor causa ao sistema elétrico,
 composição dos custos de geração da energia e de disponibilização dos
sistemas de distribuição para viabilizar um determinado consumo.
 14, do Decreto nº 86.463/81.

Contrato fornecimento da energia elétrica

 os custos dos melhoramentos introduzidos na rede de distribuição,


 em que se apóia e o preço da energia elétrica consumida,
 circunstância que realça a existência de um nexo lógico entre obras e serviços
 Celso Antônio Bandeira de Mello ("Curso de Direito Administrativo", 21ª Ed., p.
702).
Decreto nº 62.724/68;

“estabelece normas gerais de tarifação para as empresas concessionárias de serviços


públicos de energia elétrica:

• "Art. 11. As tarifas a serem aplicadas aos consumidores do Grupo A serão


estruturadas sob forma binômia, com uma componente de demanda de
potência e outra de consumo de energia.
Art. 12. A demanda de potência faturável para as unidades consumidoras do
Grupo A será a maior dentre as seguintes:
I - a maior demanda medida, integralizada no intervalo de quinze minutos
durante o período de faturamento;
II - a demanda contratada, observado o disposto no art. 18 deste Decreto e no
art. 3º do Decreto n. 86.463, de 13 de outubro de 1981".

Base de cálculo do ICMS

 Constituição de 1988 confiou também ao domínio normativo de lei


complementar a disciplina jurídica da definição da base de cálculo do ICMS
 no art. 146, III, "a", da CF e, especificamente, no que concerne ao imposto de
competência estadual, à definição da sua base de cálculo (CF, art. 155, § 2º,
"i")
 diretamente relacionados com diplomas normativos de âmbito nacional
 “Ives Gandra da Silva Martins ("O Sistema Tributário na Constituição", Saraiva,
6ª edição, p. 632)”
 "O ICMS deve incidir sobre o valor real da operação, descrito na nota fiscal de
venda do produto ao consumidor" (AgRg/REsp nº 625.001, Relator Min. Castro
Meira).

Como Economizar Energia Elétrica

 Eficiência Elétrica do Equipamento;


 Segurança;
 Ciclo de Trabalho;

 Garantia;
 Recursos;
 Trifásico Ou Bifásico;
 Custo da Manutenção.

Causas de perda e desperdício

 ocorrem perdas geradas pela resistência interna


 características da Fonte
 instalação incorreta do equipamento, como um todo.
 ligados e consumindo energia
 Ex.: Consumo de Energia em Vazio ( Máquina ligada sem estar soldando
 “No final do mês, sua empresa paga este desperdício”

Calculando a Eficiência da Energia !

Ele = P x t x R$

Obs.: Tempo conforme o especificado no problema

Qual o consumo elétrico dos equipamentos necessários para uma etapa da obra
(demolição) com os seguintes dados e períodos de funcionamento:

martelo elétrico.................... 680 W e 127 V....................................... 15 minutos dia


martelo perfurador ..............1150W 127V................................ 1 hora e 45 minutos dia
furadeira de impacto ............650 w 127 V ................................2 horas e 30 minutos

Como calcular combustível para máquinas


O Objetivo deste calculo é estimar consumo de combustível das grandes máquinas
usadas na construção civil, observando os seguintes dados:

 quase sempre trabalham sem se locomover


 litros por hora trabalhada (l/h)
 manual do equipamento (tabela com valores)

Quando não se tem tabela fabricante, calcular o consumo estimado considerando:


1) o tipo de combustível consumido pelo motor (gasolina ou diesel);
2) a intensidade de uso do equipamento;
3) a potência da máquina
4)o preço do combustível
Tabela1- Tabela de conversão

W KW CV VA KVA HP

1W 1 0,001 0,0013596 1 0,001 0,01333

1 KW 1000 1 1,3596216 1000 1 1,34

1 CV 735,49875 0,7354988 1 735,49875 0,7354988 0,986

1 VA 1 0,001 0,0013596 1 0,001 0,75

1 KVA 1000 1 1,3596216 1000 1 1,34

750W 750 0,75 1,0197 750 0,75


1
Para fazer a conversão:

1 - Potência nominal da máquina:


o encontrada no manual do equipamento
medida em HP (do inglês "Horse Power"), kW (quilowatts) ou cv (cavalo vapor).

Potência nominal (HP) = Potência nominal (kW) x 1,341


Potência nominal (HP) = Potência nominal (cv) x 0,9863

2 - Intensidade de uso:

 funcionam em potência máxima (100%)


 "Fator de potência".
 Para usos de intensidade:
o Baixa.....................................potência de 40%
o Média...................................potência de 55%
o Alta.......................................potência de 75%
3 - Tipo de combustível

 Motores mais comuns nos equipamentos são os movidos a gasolina e a diesel.


 Regra geral: diesel mais econômico
 Em condições ideais, o consumo médio de um motor a diesel é de 0,15 l/HP.h.

4- CÁLCULO PRÁTICO
Considere uma retro escavadeira a diesel com 119,3 kW de potência nominal.
O equipamento faz escavações em um ritmo normal, sem correria nem tempo
ocioso. Quanto se gasta com combustível em cada hora trabalhada,
considerando que o preço do diesel é de R$ 1,90/litro

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