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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Sumário

A empilhadeira ................................................................................................................................2
Classificação das empilhadeiras ...........................................................................................3
Classificação quanto as características..................................................................................3

O equilíbrio da empilhadeira..........................................................................................................4
Estabilidade lateral ...............................................................................................................8
Centro de gravidade ..............................................................................................................9

Componentes da empilhadeira......................................................................................................12
Característica dos instrumentos do painel.............................................................................19

Manutenção .....................................................................................................................................27
Verificação diária ..................................................................................................................31

Tabela de observações diárias ..............................................................................................37

Normas de segurança.......................................................................................................................
38
Folha de operação .................................................................................................................44

Dimensionamento de espaços........................................................................................................46

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A Empilhadeira

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação de materiais.


Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a
permitir a movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal com vertical. É

utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade de se autocarregar e


descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.
É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes rolantes, monovias e
também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam várias pessoas.
Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um patrimônio
inestimável.

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Classificação das Empilhadeiras

As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao abastecimento e quanto às


características.

Classificação quanto ao abastecimento. Neste casos temos os seguintes tipos:

 a gasolina – é a empilhadeira que mais polui o ambiente;


 a diesel – apresenta menor poluição que a anterior;
 a álcool – apresenta menor poluição que a diesel;
 a gás – é a que polui menos, por ser mais perfeita a queima do combustível;
 a eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é a mais usada
nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira
existe maior possibilidade de incêndio que nas demais.

Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos primeiros tipos acima um dispositivo denominado
oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de carbono, reduzindo o
índice de poluição.

Classificação quanto às características

 Mecânica normal – possui câmbio com conversor de torque;


 Mecânica normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de
mudanças de marcha ao sair e ao parar.
 Hidramática normal – possui câmbio hidramático.

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O Equilíbrio da Empilhadeira

A empilhadeira é construída de maneira que o seu princípio de operação é o mesmo de uma gangorra.
Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapeso igual ao peso da
carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio

da gangorra.

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada, bastando para isso
deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais próximo da carga.

Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a carga é colocada.

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Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado centro de carga, isto
em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos, ao contrário do que acontece com uma
carga transportada por caminhão.

O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da carga. Tem-
se como norma especificar as empilhadeiras até 4.999Kg a 50 cm de centro de carga e, dessa capacidade
em diante, 60 cm.

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Caso o peso da caga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de carga esteja além do
especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e conseqüente tombamento, com sérios prejuízos
tanto para o operador quanto para o equipamento ou para a carga.

Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seus extremos e as
distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto de equilíbrio. Como não se pode variar o
peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição de seu centro de gravidade em ralação ao centro das

rodas dianteiras, ficamos limitados a procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as


dimensões e peso das carga e sua posição sobre os garfos.

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As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificada o centro de carga e a carga correspondente; é a
Placa de identificação.

A relação carga x distância obedece a tabela de carga abaixo:

Se o operador tentar pegar a mercadoria, com o centro de carga maior que o especificado, sem obedecer
a diminuição de peso relativa, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.

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Para se manter as cargas bem firmes em cima dos


garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir
pelo menos ¾ da profundidade da carga, ou seja,
75%.

Estabilidade lateral

Todo operador deve conhecer o que é estabilidade


lateral, ou seja, como operar a máquina sem
ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

Para que haja estabilidade, qualquer equipamento


precisa ter uma base de apoio. Por exemplo:

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Na Empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas
da tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino
montado no meio do eixo de direção e fixado ao chassi .

Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno,
fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.

Centro de gravidade

Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é coentro de gravidade

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Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa.

Imaginemos que o possamos amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre.
Enquanto a ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém o dia em que a
inclinação for tanta que a ponta do prumo estiver fora da base ela não resistirá e cairá.

Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na altura do motor, mas
não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade.

Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de
acordo com a movimentação feita com a carga.

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Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição.

Considerando o fio de prumo no (CG), no momento em que a empilhadeira passar sobre uma pedra ou
um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará.

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Componentes da Empilhadeira

Carcaça ou chassi

É a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de contrapeso para a carga e de proteção
para vários componentes da empilhadeira

Volante

Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita como para a esquerda.

As empilhadeiras que têm três rodas podem dar uma volta completa sem sair do lugar. O volante deve
ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, bem como tração desnecessária como,
por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na empilhadeira.

Observe o desenho detalhado a seguir:

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Contrapeso

Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, com o objetivo de equilibrar a empilhadeira
quando carregada.

Torre de Elevação

Dispositivo utilizado na sustentação dos garfos. Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para
frente e para trás. Veja a seguir.

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Garfos

São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais. Podem ser deslocados
manualmente no sentido horizontal e verticalmente pelos controles da empilhadeira.

Pedais

Dispositivos que auxiliam o comando do veículo.


 Embreagem: serve para desligar o motor do câmbio.
Utilizado nas saídas, mudanças de marchas e paradas.
Localiza-se no assoalho, á esquerda da coluna de direção.


Freio: Serve para parar ou reduzir a velocidade.
Localiza-se no assoalho, à direita da coluna de direção.
 Acelerador: Serve para imprimir maior velocidade ao veículo.
Localiza-se no assoalho, à direita do freio.

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Alavanca de Freio e Estacionamento

Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em caso de uma
eventual falha.

Buzina
Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saída de portas e locais de pouca
visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos.
O uso correto é dar três toques curtos.

Motor
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio
mecânico ou hidramático.

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Sistema Elétrico

É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas platinado, alguns instrumentos do painel, lâmpadas
etc. Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto .

Sistema de Alimentação

É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na alimentação do motor
de combustão interna. A água e o óleo são elementos indispensáveis para o bom funcionamento do
motor.

Sistema Hidráulico

Conjunto que movimenta o óleo com a pressão necessária para elevar e inclinar a torre.

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Bateria
Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica á empilhadeira.
Encontra-se na parte lateral da empilhadeira.

Pneus
Componentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira. Podem se maciços ou com câmaras.
A pressão normal dos pneus é de 100 libras.

Radiador
Reservatório de água que refrigera o motor. Situa-se na frente da hélice do motor.

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Alavanca de Câmbio

Dispositivo que serve para mudança de velocidade e sentido de direção do veículo. É conveniente não
dirigir com velocidade máxima, levando carga perigosa no veículo ou quando tiver que fazer curvas
bruscas e rápidas. As direções em que a alavanca deve ser mudada sempre constam em plaquetas fixadas
na empilhadeira.
Nunca mude a alavanca para a ré se a empilhadeira (inclusive a elétrica) estiver em movimento.

Diferencial
É o conjunto de engrenagens que faz as rodas girarem, e conserva o veículo em equilíbrio nas curvas,
permitindo que as rodas traseiras movimentem-se com velocidade diferentes uma das outras.

Caixa de Câmbio
É o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido de movimento do veículo,
a partir do posicionamento que se dá a alavanca de câmbio.

Transmissão automática

É o conjunto que permite a mudança automática das marchas de velocidade.

Sistema de filtros

É o conjunto dos filtros de ar, combustível, lubrificante, hidráulico e suspiro.

Filtro de ar

Para o bom funcionamento do motor e para que este tenha maior durabilidade, é que usamos o filtro de
ar, e como acessório indispensável, a mangueira para o carburador.
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O ar entra no filtro, é jogado contra o óleo, e sai purificado para o carburador.


O motor é prejudicado quando trabalha com sujeira. Por isso nunca deverá funcionar sem a mangueira do
filtro de ar.

Painel de instrumentos

No painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra ao principais pontos vitais dos
componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel.
O painel de instrumentos deve ser conservado sempre limpo, com todos os instrumentos apresentados
com funcionamento.

Componentes do painel

 Manômetro de pressão de óleo


 Lâmpada piloto de óleo
 Lâmpada piloto de gerador
 Chave de contato
 Horímetro
 Marcador de combustível
 Marcador de temperatura
 Afogador
Ao constatar uma anormalidade grave, o operador deve desligar imediatamente a chave de contato, antes
de qualquer outra providência.

Características dos outros instrumentos do painel

Manômetro de pressão do Óleo


É um dispositivo que tem por finalidade indicar a pressão da bomba de óleo do motor.

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Partes principais – ponteiro e mostrador com escala.

2
Leitura – O ponteiro deverá marcar entre 20 e 60 libras/polpara acusar normal.

2.
Em algumas empilhadeiras o manômetro pode indicar em kg/cm

Neste caso, a pressão normal será 1,5 a 4kg/cm2

Em caso de leitura estar fora do normal, o motor estará correndo o risco de ser danificado.
Providência – sempre que o manômetro registrar uma pressão deficiente, deve-se desligar o motor e
avisar a oficina de manutenção.

Lâmpada piloto do óleo

Utilidade – serve para verificar a pressão da bomba de óleo do motor.


Funcionamento – ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende. Quando o motor entrar em

funcionamento, a lâmpada deve apagar-se.

Defeitos:
- lâmpada queimada
- falta de pressão

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- excesso de temperatura

Conseqüências – danificação do motor.

Verificação:
- lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada

- lâmpada sempre acesa – falta de pressão.

Providências: para o motor e avisar a manutenção

Lâmpada- piloto do gerador


Utilidade: indica se o gerador está produzindo carga
Funcionamento – ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende;
ao acelerar, esta deverá apagar-se, assim como a do óleo.
Defeitos:
- lâmpada queimada
- gerador não produzindo carga
- regulador de voltagem defeituoso

Verificação:
• lâmpada não acende ao ligar a chave – lâmpada queimada
• lâmpada sempre acesa – falta de carga
• lâmpada piscando – regulador de voltagem defeituoso
Conseqüência:
- descarga de bateria
-
queima do gerador
- queima do regulador de voltagem
Providências – recolher o veículo a oficina de manutenção

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Chave de contato
A chave de contato deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e o operador deve sempre
lembrar que nela está uma das primeiras providências a ser tomada em caso de emergência, pois desliga
toda a parte elétrica da máquina.
Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina de ignição.

Horímetro
É um relógio que indica quantas horas o motor
trabalhou. Serva para que a manutenção seja feita de
acordo com as especificações do fabricante da
máquina. O funcionamento do horímetro é muito
importante, devendo portanto, ser feita uma
verificação constante.
Em caso de não funcionamento, levar a empilhadeira
à oficina de manutenção.

Marcador de combustível
É um dispositivo que acusa o nível de combustível no tanque. Um operador precavido, por questões de
segurança deve conservar sempre a metade da capacidade do tanque de combustível.
Partes principais – ponteiro e mostrador
E = tanque vazio
½ = meio tanque
F = tanque cheio

Marcador de temperatura
É um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água do sistema de arrefecimento do motor.
Partes principais – ponteiro e mostrador com marcador.
Á esquerda – frio
Á direita – quente

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Na metade – normal
Lâmpada de piloto
Acende com o sistema de arrefecimento superaquecido. O motor pode ser danificado pelo excesso de
temperatura.
Providências – parar, desligar o motor do veículo e avisar a oficina de manutenção.

Afogador
É um dispositivo que reduz a entrada de ar no carburador.
Defeitos – cabo arrebentado ou borboleta solta.
Providências – recolher o veículo á oficina de manutenção.

Comando da torre
Alavancas que acionam o sistema hidráulico, movimentando a torre. Dependendo da marca da
empilhadeira, diferem na localização, número de alavancas e posições das mesmas.

- Empilhadeira Yale
Possui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizadas á direita do operador.

- Empilhadeira Hyster
Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada á direita do operador.

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- Empilhadeira Clark
Possui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada á direita da coluna de direção.

Há empilhadeiras que possuem acionamento hidráulico dos garfos no sentido horizontal e movimento
giratório de 360º (graus).

- Empilhadeira Toyota

Caixa de Câmbio

É um conjunto de engrenagens que servem para mudar as velocidades e o sentido de movimento do


veículo.

Alavanca de Câmbio

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Serve para mudar a velocidade, reduzindo o esforço do motor nos dois sentidos. Dependendo da marca
da empilhadeira, defere na localização, número de alavancas de marchas e posições destas.
- Empilhadeira Yale
Possui uma alavanca situada á direita do operador.

- Empilhadeira Toyota

- Empilhadeira Hyster
Possui uma alavanca de reversão (frente- ré) localizada á esquerda, na coluna de direção, e outras de
mudança de marchas á direita do operador.

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- Empilhadeira Clark
Possui uma alavanca de reversão (frente –ré) e outra de mudança de marchas: localizam-se á direita do
operador.

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MANUTENÇÃO

Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidas providências antes que
estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada da máquina.

Torre
Defeitos Causas
Não atinge o limite máximo de elevação Falta de óleo devido a vazamentos em válvulas
de comando, mangueiras ou retentores
Tombaparaafrente Gaxetaestragada
Quebradacorrente Desgasteporfadiga
Quebradorolete Deficiência do material, p enetração de corpos
estranhos, desgaste por fadiga
Não eleva e nem inclina Quebra do eixo da bomba, trava do rolamento da
bomba, quebra da correia da bomba, trava da

válvula principal
Desce devagar quando suspensa sem ser Desgaste de trava
de gaxeta, elevação ou de inclinação
da válvula
acionada

Conseqüências – possíveis acidentes

Providências:
- Notificar a chefia
- Levar a empilhadeira a oficina
- Completar o nível do óleo

Volante
Defeito Causas
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Volante duro ao movimentar Desregulagem d a v álvula d e p ressão d o ó leo,


quebra da correia da bomba, trava do rolamento
da bomba, quebra do terminal no pistão de
direção

Conseqüências – dificuldades para manobrar a empilhadeira.

Pedais
Embreagem
Defeitos Causas
Commuitaousemfolga desregulagem
Discogasto Usoexcessivo/pedalsemfolga,dirigircomopé
apoiado no pedal
Rolamentogasto Málubrificação,dirigircomopéapoiado

Conseqüências – dificuldades de engatedas marchas dificuldades em saída.


Providências- notificar a chefia e levar a empilhadeira na oficina.

Nunca dirija descansando o pé no pedal da embreagem.

Acelerador
Defeitos Causas
Acionando o pedal do acelerador, não se altera a Quebra do terminal da haste.
rotação do motor.
Motoracelerado Molassoltasouquebradas

Conseqüências- impossibilidades de trafegar com a empilhadeira.


Providências- notificar a chefia e chamar o mecânico.
Freios
Defeitos Causas
Perda total dos freios Vazamento de fluído na borrachinha do cilindro
mestre ou borrachinha do cilindro de roda,
tubulação
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Perdaparcialdosfreios Lonasexcessivamentegastas

Conseqüências- possíveis acidentes.


Providências- notificar a chefia e chamar o mecânico

Freio de Mão
Defeito Causa
Freio não trava as rodas Quebra docabo deaço, desregulagem

Conseqüências- possíveis acidentes.


Providências:
- regular o freio através da porca situada na extremidade da alavanca girando no sentido:
- horário: maior tensão no cabo
- anti- horário: menor tensão no cabo
- quebra do cabo, levar a empilhadeira à oficina e notificar a chefia.

Pneus
Defeitos Causas
Cortadosoufurados Choques contra obstáculos, manobras em
lugares apertados e impróprios para transitar.
Com desgastes excessivos Saídas e freadas bruscas: pneus abaixo da
pressão.
Vazamento na válvula Bico torto; válvula solta; sujeira na válvula.

Conseqüências:
- cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes.
- Abaixo da pressão ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará dura ao movimentar e
acarretará uma diminuição na vida útil doa pneus.
Providências:
- Notificar a chefia;
- Levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou toca de pneus.
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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

- Nunca ande com a empilhadeira com opneu furado ou sem a pressão correta.

Baterias
Defeitos Causas
Descarregada Falta de água destilada, alternador não carrega,
quebra da coreia que aciona o alternador,
desgaste dos contatos do regulador de voltagem.

Placasgrudadas Faltadeáguadestilada.

Conseqüências- não armazenamento de energia.


Providências- não insistir no botão de partida, chamar o mecânico e notificar a chefia.

Motor
Defeitos Causas
Superaquecimento
Motornãopega Carburador entupido, bobina queimada,
platinado danificado, velas desgastadas, bateria
descarregada, motor de partida danificado,
entupimento de circuito de gás, falta de
combustível.

Conseqüências – fundir o motor. Descarregar a bateria.

Providências:
- Se tiver superaquecido, para a empilhadeira imediatamente .
- Notificar a chefia e chamar o mecânico.

Verificação Diária
As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamenbte.

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SENAI – DOURADOS/MS 30
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Para seu bom funcionamento, e para de que não haja interrupção durante a jornada de trabalho, é
imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintes verificações:

Bateria – água e cabos


- Retirar as tampas

- Verificar se a água cobre as placas.


- Completar o nível com água destilada, caso necessário
- Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados
- Conservar os pólos da bateria untados com vaselina neutra ou graxa especial.

Nível de óleo do cárter


- Retirar a vareta
- Limpar a vareta com pano limpo

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SENAI – DOURADOS/MS 31
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

- Introduzir até o fim no local de onde foi retirada


- Retirar novamente a vareta

- Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços da vareta


- Completar com óleo SAE-20-30-4-, caso o nível esteja abaixo do traço inferior da vareta.

Óleo do hidráulico – nível


Proceder do mesmo modo que para o óleo do cárter, e caso o nível esteja abaixo do traço inferior da
vareta, completar com óleo, recomendado pelo fabricante.
Deixar a torre mais ou menos na vertical; se for vareta curta, a torre deve permanecer abaixada.

Óleo do Hidramático
Verificar o nível de óleo pela vareta. Se necessário, completar com o óleo para transmissão hidramáticas.

Embreagem –folga
- comprimir o peda1l a verificar se a folga está entre 20 25 mm.

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SENAI – DOURADOS/MS 32
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Freio –Folga
- Comprimir o pedal e constatar se este encontra resistaa6encia e se a folga está entre 15 e 25 mm.
- O pedal nunca deve encostar no assoalho da empilhadeira.

- Com a máquina em funcionamento, ver se está freando bem.

Freio de mão (de estacionamento)– Verificar se está com boa pressão na alavanca.

Combustível- Quantidade
- Verificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores.

- Recomenda-se a colocação de botijão reserva (GLP).


Painel – Funcionamento
Verificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com o motor ligado.

Filtro de Ar
Verificar o nível de óleo, se necessário, os entupimentos ou mangueira soltas.

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SENAI – DOURADOS/MS 33
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Pneus – pressão e condições


- Retirar a tampa da válvula do pneu.
- Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu.
- Fazer a leitura tomando como referência a borda do corpo.

- Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras.


- Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras.
- Verificar se os pneus encontram-se cortados ouexcessivamente gastos.
Quanto à calibragem, observar especificação do fabricante.
Vazamento da bomba de gasolina e docarburador

O vazamento da bomba de gasolina ou do carburador, além da perda de combustível, pode ocasionar


incêndio na empilhadeira. Sempre que se observar vazamento, para a máquina.

Radiador- Colméia e água

- Usar luvas para retirar a tampa.


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SENAI – DOURADOS/MS 34
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

- Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão.


- Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo.

- Completar o nível com o motor em funcionamento, se estiver quente.


- Verificar se a colméia está suja, passar ar comprimido.

Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e chamar a manutenção.

Rolamento do encosto
Lubrificar com graxa, se necessário .

Extintor de Incêndio
Examinar o lacre ou a pressão do relógio.
Buzina
Verificar se está funcionado, acionando-a (apertando-a).

A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser preenchido após cada 8
horas de operação.

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SENAI – DOURADOS/MS 35
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

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SENAI – DOURADOS/MS 36
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

NORMAS DE SEGURANÇA

Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que a máquina for colocada

em movimento, o operador deve estar preparado para os imprevistos.

As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ou autorizadas para
isso.

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SENAI – DOURADOS/MS 37
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deve observar o
ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.

O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades da máquina.

Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa de câmbio leva bastante
tempo para ser consertada e conseqüentemente haverá prejuízos em dinheiro e tempo para a Empresa.

As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagens violentas são
perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.

O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras. Nessas
condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção) dos veículos.
A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia. Qualquer
pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podem realizá-lo com segurança.

A segurança é um fator básico quando se opera uma empilhadeira.

Veja, agora, estas 100 (cem) Normas de Segurança, que todo bom operador deve seguir:

1. Ao ligar a empilhadeira, verifique sempre se a marcha está desengatada.


2. Movimentar a alavanca de marcha: se for para a frente, colocá-la para a frente; se for àré, colocá-la
para trás, sem arranhar, pisando na embreagem até o fim.
3. Verificar se o freio de mão está desengatado.
4. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20cm).

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

5. Se for andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que estiverem nas
proximidades.
6. Se for andar para a frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas à sua frente.
7. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.
8. Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na vertical.
9. Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que os mesmos entrem embaixo do que vai
ser levantado.
10. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga até que esta enc oste na
torre, e levantar os garfos.
11. Deslocar de ré a empilhadeira até que a mesma tenha saído do lugar onde se encontrava.
12. Levantar os garfos o mínimo possível para o transporte. O suficiente para evitar lombadas.
13. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que tiver carga.
14. Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que está às suas costas e de ambos
os lados, para evitar colisões e acidentes.
15. Dirigir com cuidado pelos caminhos.
16. Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.
17. Não fazer curvas em alta velocidade.
18. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.
19. Tomar o cuidado de levantar e abaixar os garfos sempre que tiver de ultrapassar obstáculos.
20. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possível, para evitar a
queda da mesma.

21. Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstáculos, pois uma parada
brusca pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a sua queda. Os tambores devem sempre
ser amarrados entre si, com cordas ou correntes.
22. Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da máquina ou da carga com o

que estiver no caminho.


23. Procurar sempre os caminhos mais fáceis e mais seguros de serem percorridos.
24. Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar de pessoas que estejam
andando, puxando algum carrinho, ou carregando algo; evitando assustá-las.
25. Evitar as manobras muito difíceis.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

26. Não provocar situações embaraçosas e perigosas.


27. Não assustar propositalmente os colegas.
28. Nao andar em grande velocidade.
29. Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.
30. Segurar sempre o volante com as duas mãos, a não ser quando tiver que acionar dispositivos de
comando.
31. Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.
32. Considerar sempre o tipo de material a ser transportado.
33. Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material.
34. Verificar sempre o peso e o volume da carga.
35. Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.
36. Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré, após a descarga.
37. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados.
38. Usar sapatões apropriados.
39. Ao iniciar o serviço, limpar a máquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar o volante,
limpar as partes fixas da empilhadeira.
40. Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira.
41. Comunicar imediatamente, ao Supervisor ou à Manutenção, qualquer defeito verificado na
empilhadeira.
42. Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.
43. Com a empilhadeira carregada, descer rampas em marcha à ré.
44. Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.

45. Quando estiver dirigindo de marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usar sempre o pé
direito para o freio e acelerador.
46. Andando para a frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo para frear (hidramático).
47. Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultr apassá-la, a não ser que ela pare e seja

avisada.
48. Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.
49. Para verificação dos níveis de óleo, deixar a máquina em lugar plano.
50. Encher o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço.
51. Quando estiver operando a empilhadeira, nunca deixar de observar: pressão de óleo, amperagem,

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

temperatura e nível de combustível.


52. Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora.
53. Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivo alegado.
54. Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira, o que pode
ocasionar incêndios.
55. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito interno estabelecido pela
Empresa.
56. Observar os regulamentos de trânsito, quando operando forad~ propriedade da Empresa.
57. Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois há possibilidade de tombamento.
58. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminhão estejam devidamente
calçadas, antes de nela entrar com a empilhadeira.
59. Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientes especiais.
60. Verificar o lacre do extintor de incêndio.
61. Usar macacão ou outra indumentária especificada ao dirigir empilhadeira.
62. Usar luvas, sempre que possível, para mexer na carga.
63. Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna.
64. Não utilizar o acelerador como buzina.
65. Nunca soltar os garfos totalmente no chão para chamar a atenção de pedestres.
66. Não utilizar garfos para empurrar, qualquer que seja o objeto.
67. Pessoas não autorizadas ou não treinadas não devem dirigir empilhadeira.
68. Usar somente macaco do tipo “jacaré” para trocar os pneus da empilhadeira.
69. Tomar cuidado ao passar embaixo de pontes rolantes, utilizando a faixa de segurança.

70. Nunca colocar ou deixar a máquina em movimento estando fora dela.


71. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo da empi1 hadeira.
72. Nos dias chuvosos, use capa ao trafegar em pátio aberto, usando encerados para proteção da carga.
73. Não dirija com as mãos molhadas ou sujas de graxa.

74. Tambores somente devem ser transportados em estrados.


75. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados choques violentos e contatos da
válvula com substâncias graxas.
76. Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás.
77. Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser carregadas e descarregadas por

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este mesmo lado.


78. Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão.
79. Deve-se empilhar somente materiais iguais.
80. Pilhas de tambores devem ser feitas até o limite máximo de três camadas. Entre as camad as,
recomenda-se utilizar chapas de madeira.
81. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo de dois metros de
altura.
82. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.
83. Observar sempre uma distância de aproximadamente 5cm entre as pilhas.
84. Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha não fique inclinada por má
arrumação destes.
85. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundo fechado. Se não
tiver, não empilhe.
86. Observar 5 camadas de sacos por estrado, no máximo.
87. Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por uma empilhadeira e que permita o
acesso aos demais equipamentos.
88. Se for pegar estrados no sentido longitudina (lado maior), coloque luvas de prolongamento nos
garfos, pots somente o garfo não atinge o lado posterior da palheta e isto provocará, ao levantar, a
queda da carga.
89. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve redobrara atenção,
poiso equilíbrio da máquina e da pilha se tornam bastante instáveis.

90. Fardos de alumínio devem ser transportados, no máximo, dois por vez, pois é uma carga muito
instável, fácil de cair nos garfos ao menor solavanco.
91. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de circulação.
92. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não ob strui extintor de incêndio ou
passagem de pessoas ou equipamentos.

93. Não transportar latas empilhadas. Transportar no máximo duas latas, dispostas uma ao lado da
outra.
94. Não se atirar contra as cargas; você pode danificar o material e também a si mesmo.
95. Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.
96. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.

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97. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos com a
empilhadeira.
98. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma distância equivalente a
três empilhadeiras.
99. Utilizar sempre na empilhadeira o “protetor do operador” e o “protetor de carga
100. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a tabela “Observações
Diárias” deixada pelo outro operador.
101.Ao subir uma rampa com carga, sem ter visão à frente, procurar um ajudante para auxiliar.
102.Não utilizar a empilhadeira como elevador de pessoas, a não se
r com a gaiola acoplada.
103.Em ultrapassagem de portas verificar antes, e sempre, a altura e largura das mesmas.
104.A velocidade máxima de segurança para deslocamento em linha de produção, deve ser de
5 KmIh.

Folha de Informação

A capacidade nominal de uma empilhadeira geralmente é válida somente quando a máquina está no
plano com a coluna vertical. Convém lembrar que qualquer empilhadeira pode ser tombada, se houver

descuido quando da elevação da carga.

Antes de tentar elevar uma carga, o operador deve observar se o peso dessa carga está dentro da
capacidade do veiculo.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Quando apanhar objetos de forma cilíndrica, que estejam deitados (por exemplo, tambores) incline os
garfos ligeiramente para a frente, de modo que as pontas dos garfos deslizem no chão e penetrem sob tais
objetos (fig. 22).

Rolos, barris, tambores e objetos semelhantes, que possuem bordas ou arestas, podem ser transportados
mais facilmente, prendendo-os lateralmente com ambos os garfos (fig. 23).

Quando a carga tiver sido elevada até a altura desejada, leve a alavanca para a posição neutra e aproxime
o veículo até a base da pilha sobre a qual a carga será colocada.

Embora uma carga possa ser removida ou colocada sobre uma pilha usando-se o sistema de
elevação, o operador descobrirá que, com prática, as cargas podem ser colocadas e removidas
inteiramente, inclinando-se os garfos para frente ou para trás.

Procurar elevar a carga somente quando a máquina estiver perto da pilha. Este procedimento reduzirá os
esforços no motor e freios.

Ao operador compete estudar o problema de movimentação de cargas, estar sempre atento às operações
que exigem cuidados e obter o máximo rendimento de trabalho, com o mínimo de fadiga para ele e para
a empilhadeira.

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Sempre que houver dúvidas sobre a resistência de pisos (de instalações ou de outros veículos), o
operador deverá efetuar uma cuidada inspeção antes de ter acesso a eles com a empilhadeira.

DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS

O problema de dimensionamento de espaços envolve toda a instalação de um indústria, desde a recepção,


passando pela produção, até a expedição.
Planta leiaute convencional

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Um leiaute de armazenagem leva em conta as exigências de estocagem de curto e longo prazo, partindo
de um conhecimento bastante aproximado das tendências do material estocado e das eventuais flutuações
da demanda, informações sem as quais o leiaute se torna simples previsão sem base.

Antes de se efetuar um planejamento do espaço, é necessário obter um grande quantia de dados


detalhados, tais como:
- máximo estoque
- estoque médio
- política de reposição
- unidades de estocagem
- volume recebido/expedido por período de tempo
- tipo de área de estocagem (disponível ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurança,
refrigeração, porta-pallets, prateleiras, estantes e área externa.
- Métodos de movimentação atuais ou planejados
- Capacidade do equipamento disponível ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc.

Leiaute

No projeto do leiaute há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, tais como:
• tamanho do produto;
• tamanho do pallet;
• equiapmento mecânico a ser usado (empilhadeira para corredor estreito Vs e empilhadeira
contrabalanceada);
• razão entre a largura do corredor e o tamanho do pallet;
• o espaçamento do pallet nos porta-pallets;
• o espaçamento entre dois pallets;
• o espaçamento das colunas;
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• formato e tamanho da edificação;


• localização desejada do recebimento e expedição;
• localização dos corredores;
• área de serviço requerida, sua localização e tamanho desejados.

Espaçamento entre colunas

Este espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é difícil a sua determinação.


Ele determinará as dimensões da estrutura porta-lets, que por sua vez influenciará no espaçãmento das
colunas.

Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para se conseguir otimização no
uso do espaço.

Corredores
O arranjo e dimensionamento dos corredores é uma das chaves se conseguir a máxima eficiência do
armazém.

Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem, recebimento e expedição.

Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e
descarga, e às áreas de serviços auxiliares.

Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são:
• tipo de estrutura de armazenagem;
• equipamentos de movimentação( tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc);
• tamanho dos itens estocados;
• distância e acessibilidade às portas e às áreas de carregamento e descarregamento;
• tamanho dos lotes estocados;
• localização das paredes corta-fogo;
• capacidade de carga do piso;
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• localização de elevadores e rampas;


• facilidade de acesso desejado.

Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são:


• corredores de trabalho
São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem:

- Corredores de transporte principal.


Se extendem através do todo o prédio e permitem tráfego nos dois sentidos.

- Corretores de cruzamento.
Se extendem através de todo o prédio, geralmente conduzindo ás portas opostos do armazém.

- Corredores de pessoal
São aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ou interiores de
edificação.
Devem, na medida do possível serem demarcados.

- Corredores auxiliares
Necessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos anti-incêndios, etc.

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Abaixo estão relacionados algumas sugestões úteis para dimensionamento do corredores, obtidos da
prática:
1- Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível).
2- Não devem ser obstruidos.
3- Devem conduzir às portas quando possível;
4- As interseções devem ser minimizadas;
5- Os corredores devem ser suficeientemente largos para permitir uma operação eficiente;
6- As colunas podem ser utilizadas frequentemente como linhas de fronteira;
7- Todos os itens estocados devem ser conveniente acessíveis;
8- Os corredores devem ser identificados por um alinha de largura de 8 a 10cm demarcada no piso;
9- Todos os corredores devem Ter mão única de direção, menos os corredores de transporte principais.

Determinação do espaço de manobra para empilhadeira


No momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para os operações de movimentação de
materiais, o corredor da operação deve condicionar a largura livre necessária para o equipamento num
giro de 90º, para depósito, remoção, empilhamento, desempilhamento de materiais e produtos, como um
dos fatores mais importantes de decisões.

A largura desses corredores depende de três elementos em prioridade fundamental.


• ser suficiente para empilhadeiras possam se colocar na perpendicular ao corredor;
• deve incluir o comprimento da carga no sentido de deslocamento;
• incluir uma folga, para possibilitar manobras mais rápidas e seguras.

Na determinação de mínimo espaço necessário á manobras das empilhadeiras, devem ser consideradas as
seguintes dimensões:

raio de giro externo;
• raio de giro interno;
• ângulo reto de empilhamento;
• plano vertical de empilhamento;
• plano horizontal de empilhamento;
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• mínima intercessão de corredores.

Mínima largura do corredor para empilhamento em ângulo reto

A largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto, significa a largura necessária do corredor
para girar uma empilhadeira em 90º, a fim de depositar um material na lateral de um corredor, três
fatores são envolvidos para determinar esta dimensão:

• raio de giro;
• distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos garfos, mais o
fator (C).
• comprimento da carga.

A folga adequada para empilhamento entre as cargas usadas para se calcular a largura mínima do
corredor necessária para empilhamento em ângulo reto.

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Conforme mostra a figura acima, à medida que aumenta a folga entre as cargas, a largura necessária do
corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensão da largura do corredor para
empilhamento ou a largura entre os suportes verticais das prateleiras.

Como as especificações do raio de giro, as dimensões do corredor para empilhamento em ângulo reto são
determinadas sob condições ideais de operação.

Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150 a 300mm á largura
do corredor para empilhadeiras de pequeno porte (1000 a 4000kg de capacidade) e até 800mm ou mais
quando trata-se de empilhadeiras de maior porte.

Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operação sem preocupar-se
com a precisão da aproximação na área de empilhamento.

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