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INSTRUTOR: CLAUDIONEI DE LIZ

SANTOS

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRALHO


REGISTRO: 0036723/SC

CELULAR : (49) 99929 8564


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NR 11 E 12;
2. CAUSAS PRICIPAIS DE ACIDENTES COM EMPILHADEIRA E
MANUSEIO DE MATERIAS;
3. EMPILHAMENTO, DESEMPILHAMENTO E PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO;
4. PRATICA OPERACIONAL;
5. CONDUTA DO OPERADOR;
6. CUIDADOS COM O TRANSPORTE;
7. OPERAÇÃO SEGURA;
8. REGRAS GERAIS.
CONCEITO - A empilhadeira é um veículo automotor para transporte
e movimentações de materiais. Dotado de garfos e outros dispositivos
de sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a
permitir a movimentação e o deslocamento de materiais, tanto no
sentido horizontal como no vertical.

CLASSES -
FORMAÇÃO DE OPERADORES
OBJETIVO - O treinamento para operadores de Empilhadeira tem
como objetivo formar/reciclar os conhecimentos de cada participante
através de um detalhamento simples e prático de como aproveitar ao
máximo o equipamento, sendo evidenciado desde os tipos existentes
até os cuidados mais elementares para se obter uma operação
tranquila, onde o indivíduo e a máquina estejam em perfeita sintonia.
É um momento de aprender, tirar dúvidas e partir para a execução de
uma operação prática com uma fundamentação teórica bem
sedimentada. O credenciamento é importante à medida que existe
envolvimento e interesse em absorver todas as informações.
Ponto Cegos Você Acredita?
Antes do acidente, o ponto cego esconde aquilo que você deveria ver, e
logo depois que tudo aconteceu, ele te mostra algo que você não
desejaria ver nem em filme de terror. A ferramenta contra isso, está na
seriedade e comprometimento de todos os envolvidos. Nunca será
responsabilidade somente de uma pessoa.
Vamos ver as fotos e refletir....
Quantas pessoas você vê na foto?
E agora?
MAIS UMA VEZ?
E AGORA, O QUE PODEMOS DIZER SOBRE OS
PONTOS CEGOS?
FORMAÇÃO DE OPERADORES
EMPILHADEIRA/CONCEITO – Veículo motorizado utilizado no
transporte, elevação e movimentação de cargas e materiais, tanto na
horizontal como na vertical.
ACESSÓRIOS -
- Faróis; - Buzina;
- Catalizadores/Silenciadores; - Alerta sonoro de marcha ré;
- Retrovisores; - Giroflex;
- Extintor de Incêndio.

- Transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de
materiais.

- Segurança no Trabalho em
máquinas e equipamentos.
NORMA REGULAMENTADORA
TRANSPORTES MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAS NR 11 LEI 6514 DE DEZEMBRO
1977.

QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO -
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportes industriais e máquinas transportadoras.
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas,
correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados,
permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a
carga máxima de trabalho.
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa,
que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizados só
poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com nome e fotografia, em local visível.
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e,
para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde
completo, por conta do empregador.
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir
sinal de advertência sonoro (buzina).
11.2.12 - Quais são os requisitos para qualificar um operador de
empilhadeira? Somente pessoas treinadas e aprovadas nos testes
teóricos e práticos, ministrados por instrutores qualificados, podem
dirigir empilhadeira. Além do treinamento, o operador deve estar apto,
física e psicologicamente, para este tipo de operação.
CRACHÁ, USO OBRIGATÓRIO!
IMPRUDÊNCIA NA OPERAÇÃO -
O COMPORTAMENTO
OPERACIONAL –
11.2.19 - Quais os cuidados a
serem tomados em ambientes
fechados ou pouco ventilados,
tipo galpões, onde circulam
empilhadeiras movidas a gás?
Nos ambientes fechados ou
pouco ventilados, conforme cita
o subitem 11.1.9, o índice de
monóxido de carbono não deve
ultrapassar 39 ppm ou 43
mg/m3. Caso isso aconteça, as
empilhadeiras com motores a
combustão deverão possuir um
dispositivo catalisador acoplado
ao sistema de descarga;
11.2.20 - Quais os cuidados a serem tomados em áreas classificadas
onde circulam empilhadeiras ou outros equipamentos de
movimentação de carga?
Em áreas classificadas onde exista a probabilidade de formação de
atmosferas explosivas, será proibido o uso de equipamentos de
movimentação elétricos, devendo ser dada à preferência por motores
movidos a Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou gás natural. Mesmo
assim, devem ser feitos estudos de classificação de área para garantir
qual o tipo de equipamento que pode ser utilizado.

QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO -

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a


obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de
emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais
do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta
centímetros).
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a
iluminação, o acesso às saídas de emergências.
12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem
referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção
para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças
do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos...
12.1.7 O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho
em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.

12.1.10 Cabe aos trabalhadores:


a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos
seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza,
manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e
descarte das máquinas e equipamentos;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas
ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de
maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade
física ou de terceiros;
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo
de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para
atender às exigências/requisitos descritos nesta NR;
e) colaborar com o empregador na implementação das disposições
contidas nesta NR.
12.4.9 As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas
não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade física
de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio
de seus dispositivos de acionamento.
12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções
em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, e
autorizados para este fim.
12.16.2 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção,
inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos
devem receber capacitação providenciada pelo empregador e
compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão
expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos
termos desta NR, para a prevenção de acidentes e doenças.

QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO -
12.32. As máquinas equipamentos, cujo acionamento por pessoas
não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade física
de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio
de seus dispositivos de acionamento.
Ao se distanciar da máquina o operador deverá desligar
a máquina e retirar a chave do contato.

QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO –

12.131. Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação


da máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção
rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se
constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades
devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior
hierárquico.
INSPEÇÃO NA EMPILHADEIRA
CHECK LIST

Aplique o freio de estacionamento;


Verifique os conectores da bateria;
Nível de água de as resfriamento do motor;
Verifique óleo do motor e óleo hidráulico
Verifique o horimetro;
Verifique tenção da correia do alternador;
Verifique os controles, procure por folgas;
Ligue a chave da partida;
Verifique o medidor de carga da bateria;
Experimente o conjunto de elevação;
Movimente-se para frente e para trás;
Experimente o freio de estacionamento;
Experimente o freio de pé.
OPERADOR REG:

CHECKLIST EMPILHADEIRA HORÁRIO DATA:

SETOR TURNO

ITENS A SEREM OBSERVADOS SIM NÃO

O colaborador está habilitado a operar o equipamento?


O operador possui identificação da função no crachá?
Os faróis dianteiros estão funcionando normalmente?
O stop de freio está funcionando normalmente?
O sinal sonoro (buzina) está funcionando normalmente?
A empilhadeira possui ré sonora e está funcionando normalmente?
Os pneus estão em boas condições e pressão normal?
O sistema de alimentação (mangueiras e botijão) apresentam algum aspecto ou odor que
indique vazamento de gás?
O sistema hidráulico (mangueiras e bomba) apresentam algum aspecto que indique
vazamento de óleo?
O sistema de frenagem, testado pelo operador no momento da inspeção apresenta algum
problema?
O sistema de refrigeração do motor (radiador) apresenta nível de água normal?
O Operador está portando os EPI’s (Calçado de segurança e Protetor auditivo) necessários
à execução de suas atividades?
A empilhadeira possui extintor de incêndio com carga plena e no prazo de validade para
recarga?
A empilhadeira está com os retrovisores em boas condições de uso?
O cinto de segurança está em boas condições de uso?
A torre, corrente e garfos estão em boas condições de uso?
Tipos de EPI’s
CAPACETE;

ÓCULOS DE SEGURANÇA;

BOTA DE SEG. COM BICO DE AÇO;

PROTETOR AURICULAR.
SUBIR E DESCER DA EMPILHADEIRA

1. Mão esquerda na alça de apoio;


2. Pé de esquerdo no degrau de acesso;
3. Mão direita na estrutura;
4. Subir de frente e descer de costas.

1
3 TIPOS
3

2
PAINEL DE ISTRUMENTOS

19 9 10 13 12
8 14

7 11
20 15
6
5
4 7B 16
21 3 1
2
3A
17
14 15 16
25
24 18
23
1 chave de contato / ignição 12. Alavanca de controle de elevação
02. Pedal do acelerador 13. Alavanca do controle de inclinação
03. Pedal freio / aproximação (sist. automático) 14. Horimetro
03A. Pedal da embreagem (manual) 15. Indicador de temperatura da água
04. Botão do afogador (gasolina) 16. Indicador do nível de combustível
05. Interruptor das luzes 17. Lâmpada da Vela de ignição (motor diesel)
06. Alavanca do freio de estacionamento 18. Lâmpada da pressão do óleo do motor 19.
07. Alavanca do reversor frente / ré (sist. automático) Lâmpada de carga da bateria
07A. Alavanca de marchas (sist. manual) 20. Lâmpada da temperatura do óleo do conversor de
07B. Alavanca do reversor frente / ré torque
08. Volante da direção 21. Lâmpada do sedimenta- dor (motor diesel)
09. Buzina 23. Lâmpada de aviso de obstrução do filtro de ar
10. Alavanca da seta direcional 24. Lâmpada de aviso do nível de fluído do freio
11. Painel de instrumentos 25. Lâmpada de aviso do nível de liquido refrigerante
CARGA PADRÃO
1,2m x 1,0
COMO DESCOBRIR A CAPACIDADE NOMINAL -
Uma das mais importantes coisas para se saber a respeito de uma empilhadeira
é sua capacidade nominal. Procure a placa de identificação do fabricante da
máquina, que deve informar a capacidade nominal sob condições normais e com
adaptações especiais.
É importante saber quanto pesa uma carga antes que você tente movimenta-la.
Se o peso da carga não estiver marcado claramente, tente um teste simples para
ver se é seguro movimentar.
Levante a carga 2,5 a 5 cm. Você deve sentir a empilhadeira estável e as rodas de
trás em contato firme com o chão. Se tudo estiver operando bem e se a direção
parecer normal, você pode começar a movimentar a carga.
ESTABILIDADE DE CARGA
EQUILÍBRIO DA EMPILHADEIRA – É construída no princípio da
GANGORRA, onde a carga colocada nos garfos é equilibrada pelo peso da
máquina. O centro de rotação ou apoio da gangorra é o centro das rodas
dianteiras.

Caso o peso da carga


exceda a capacidade
nominal da empilhadeira
ou o centro de carga esteja além do especificado
poderá ocorrer um desiquilíbrio e tombamento da
máquina.
ESTABILIDADE LATERAL - Na empilhadeira a base é feita em três pontos: dois
deles estão na parte frontal da máquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto
é o de união entre o chassi e o eixo de direção, que é formado por um pino
montado no meio do eixo de direção e fixado do chassi. Este tipo de montagem
permite que as rodas de direção acompanhem as irregularidades do terreno,
fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocando o solo.

ABASTECIMENTO DA EMPILHADEIRA GLP –


1.Feche a válvula do tanque e deixe o motor funcionar até parar completamente;
2.Desligue a chave da ignição;
3.Remova com cuidado a conexão de acoplamento;
4. Verificar o anel de vedação (Origin);
5.Retire o cilindro vazio e guarde-o em local apropriado;
6.Coloque o cilindro cheio;
7.Faça a conexão corretamente seguindo o pino guia;
8.Abra a válvula e com água e sabão certifique-se de que não há vazamentos;
9.No fim de cada turno, feche a válvula e espere o motor parar e em seguida,
desligue a chave de ignição.
DICAS PARA UMA OPERAÇÃO SEGURA
Uma operação com empilhadeiras pode às
vezes levar a riscos físicos para as pessoas,
bem como para o próprio operador. Estes
riscos podem variar desde pequenas lesões
graves lesões ou morte. Existem algumas
regras básicas de segurança dependendo da
empilhadeira, que incluem limites de
velocidade, operações não autorizadas,
sinais adequados e capacidade de carga. Na
maioria das vezes, os acidentes ocorrem
quando as regras não forem seguidas
corretamente.

PROCEDIMENTOS

Certificar-se do funcionamento da buzina (checklist). Sempre buzinar antes de


passar ao lado de um pedestre que estiver caminhando no mesmo sentido que
você (pois o pedestre estará de costa para o veículo industrial, e pode não
perceber presença do mesmo). Sempre buzinar nas saídas e entradas dos
pavilhões assim como também nos cruzamentos externos e internos da fábrica.
Transitar com o veículo industrial sempre com os faróis acesos (dia e noite).
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
Antes de iniciar qualquer serviço, inspecione detalhadamente o equipamento.
Não faça "gambiarras" no
equipamento, só opere se o mesmo
estiver em boas condições de
funcionamento.

Não opere o equipamento sob efeito


de medicamento forte ou bebida
alcoólica.

Não transporte pessoas em hipótese


nenhuma (caronas).
Não trafegue com braços, pernas e
Não permita que pessoas não cabeça fora do equipamento.
habilitadas operem o equipamento.

Não freie bruscamente,


principalmente quando estiver
com a carga.

O operador deverá
ser treinado e
autorizado a
operar a
empilhadeira, e
deve estar ciente e
praticar as normas
de segurança.
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

Não se desloque em rampas acentuadas, quando necessário a carga deve estar


para o lado mais alto.

Jamais realize deslocamento ou


fique com a máquina parada
Não esqueça de acionar o freio
com os garfos elevados.
de estacionamento quando
estacionar o equipamento.
Não eleve cargas mais pesadas
REGRAS GERAIS que as indicadas e nem trafegue
sem visibilidade.

SE NÃO TIVER VISÃO, MUDE A DIREÇÃO!


Alerte os trabalhadores no perímetro antes de realizar a
movimentação de paletes suspensos.
Jamais movimente cargas sobre Não realize movimentação de
o palete acondicionada de cargas suspensas com pessoas
forma irregular. próximos.

Em piso úmido, escorregadio ou irregular, a velocidade deve ser reduzida ao


máximo possível;
Buzinar sempre ao cruzar portas e corredores com cruzamento e certifique-se
se a passagem está livre;
Buzinar antes de passar por trás ou próximo de outros veículos que estejam
também manobrando e certificar-se que foi visto pelo outro operador e se a
passagem está liberada para passar com o equipamento;
Jamais passe por cima de objetos ou obstáculos que estejam sobre o
pavimento (piso);
Ter cuidados especiais quando trabalhar em lugares que contenham degraus,
rampas, depressões, lombadas e buracos, pois o equipamento poderá tombar
e vira prensar, pessoas, objetos ou até mesmo o operador;
O operador deverá dar sempre a preferência ao pedestre;
Dar preferência para o pedestre atravessar a rua na respectiva faixa, nunca parar o
veículo próximo à faixa, mas sim a uma distância de segurança que impeça um possível
atropelamento caso alguém venha a bater atrás de seu veículo projetando-o em
direção ao pedestre. Continuar seu trajeto somente depois de ter a certeza de que o
pedestre atravessou por completo a rua/faixa. Nunca passe por trás dele enquanto o
mesmo ainda estiver sobre a faixa a ele destinada.
Respeite os limites de velocidade estipulados pela sua empresa!

Processos: Capotamento
A empilhadeira pode capotar se for operada de uma
INÍCIO maneira inadequada.

1. Não salte!
1
2. Incline-se ao contrário;
3. Segure-se firmemente ao
2 volante;
4. Firme os pés.
3
4
Tombamento ou choque de empilhadeiras Descarregamento de paletes

CARREGAMENTO
Sequência correta de carga e descarga da estrutura. O Palete deve ser
movimentado sobre as longarinas, sem tocá-las e quando estiver
corretamente posicionado, apoia-lo sobre as longarinas. Uma vez
posicionado o palete o garfo da empilhadeira não deve descer além do
alívio necessário para a sua saída, evitando desta forma o apoio e arrasto
do garfo dos mesmos sobre as longarinas.
DESCARREGAMENTO

RISCOS DA OPERAÇÃO
A movimentação de carga sobre locais onde circulam pessoas implica em
riscos adicionais, que devem ser evitados isolando-se a área onde esteja
ocorrendo a operação. Desta forma, não deve ser permitida a
movimentação onde pessoas executem outras atividades, sendo esta uma
condição de grave risco de acidentes fatais.

EMPILHADEIRAS/PEDESTRES
É expressamente proibido a circulação de pedestres no perímetro de
movimentação de empilhadeiras.
MOVIMENTAÇÃO IRREGULAR

BATERIAS

EMPILHADEIRAS

CARREGADOR 48V 120 A – 48V 140 A


CARREGADOR48V 90 A
Transpaleteira elétrica – Operador
embarcado

Carregador 24V 70 A
Carregador 24V 50 A

FORMAÇÃO DE OPERADORES
POSIÇÃO DAS LONGARINAS: Os montantes
são dimensionados conforme a disposição das
longarinas, a distância entre as longarinas,
altera os esforços da coluna, diminuindo a
capacidade do montante. O apoio irregular do
palete ou apoiado fora do centro de gravidade
coloca em risco a estrutura, pois o palete pode
quebrar e cair sobre o palete inferior,
sobrecarregando o módulo e provocando um
efeito continuo. Mantenha as folgas
operacionais e a posição correta dos paletes
armazenados. Essas folgas são essenciais para
uma operação segura e com menor custo.
SOBRECARGAS: Quando carregadas as
longarinas apresentam uma deformação natural
ao longo de sua extensão, conhecida como
flecha e que é prevista no projeto. O
dimensionamento das longarinas é feito para
uma carga distribuída, portanto deve-se ter
alguns cuidados na colocação das cargas.
A carga a ser armazenada, não deve exceder o perímetro do palete, altura
e carga máxima estabelecido em projeto. Para permitir um
armazenamento seguro é importante que esteja estável, compacta e
uniformemente distribuída.

Mudanças na configuração do Porta


Paletes podem alterar a sua
capacidade de carga. Os Porta
Paletes devem ser montados
conforme
projetos fornecidos pelo fabricante
ou por seus representantes.
Assim quaisquer alterações devem
ser informadas ao fabricante que irá
assegurar a nova configuração, ou
adequá-los a esta.
CUIDADOS:
• Evitar paletes sem uniformidade na altura dos blocos de apoio;
• Saliências ou sarrafos soltos na parte inferior do palete podem provocar
a torção da longarina;
• Quando se utilizam porta paletes de dupla profundidade, os paletes já
posicionados sobre as longarinas posteriores, nunca deverão ser utilizados
como limitador de profundidade do próximo palete sendo posicionado.

CARREGAMENTO IRREGULAR
SEGURANÇA: As estruturas de PORTA PALETE são projetadas e fabricadas
para receberem cargas no sentido vertical, desta forma, sua estrutura não
suporta grandes esforços horizontais.
Em relação as empilhadeiras devem-se observar:
Impactos contra as longarinas;
Impactos contra os montantes.

29.3.5.8 É proibido o transporte de


trabalhadores em empilhadeiras e
similares, exceto em operações de
resgate e salvamento.
RESPONSABILIDADE CIVIL: A Responsabilidade civil surge da obrigação de
reparar um dano causado a outra pessoa. Está caracterizado o dever de reparar
civilmente sempre que uma pessoa sofrer prejuízos jurídicos como
consequência de atos praticados por outra pessoa. O art. 927 do Código do Civil
é claro nesse sentido: “Art. 927. aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187)
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Art. 159 do Código Civil:
• Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar o direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
RESPONSABILIDADE CRIMINAL
Quem poderá ser responsabilizado criminalmente:
- A Chefia;
- O colega de trabalho;
- O responsável pela segurança do acidentado.

Responsabilidade penal ou criminal:


É a sanção imposta ao sujeito ativo de um ato (Ação ou
Omissão) criminoso.
O Artigo 121, parágrafo 3.º, do Código Penal define o CRIME DE HOMICÍDIO
CULPOSO, no qual se compreende também, a hipótese da morte provocada
pelo acidente do trabalho. Logo, no acidente do trabalho, a culpa pela morte
do trabalhador pode ser imputada à chefia imediata ou mediata ou qualquer
preposto, ou ainda a qualquer colega de trabalho, que tenham, por
imprudência, imperícia ou negligência, contribuído na colisão do evento morte.
A culpa decorre não da vontade do agente em causar o evento morte, mas de
ato de negligência, ou imprudência ou imperícia. Assim, a não observância de
uma Norma Técnica na realização de um trabalho, decorrendo, em
consequência, a morte de um empregado (ou terceiro), o responsável poderá
ser penalizado. Ainda que o acidente tenha havido culpa recíproca (da vítima e
da chefia, por exemplo).
PENALIDADES

- Choque na estrutura porta paletes sem comunicação imediata.


- Abandonar equipamento ligado;
- Abandonar equipamento com a chave no contato;
- Obstruir saídas de emergência, extintores e hidrantes;
- Lesionar pedestre;
- Danificar portas automáticas;

Caso 1- Capotamento de Empilhadeira


18 de setembro de 1996, aos 43 anos de idade o presidente de uma companhia
de placas de publicidade morreu enquanto usava uma empilhadeira para
descarregar tubos de aço de um caminhão. Ele estava dirigindo a empilhadeira
aproximadamente 15 quilômetros por hora ao lado do caminhão, sobre uma
calçada de concreto com 3% de inclinação. A vítima contornou por atrás do
caminhão, e o empilhadeira começou a virar para seu lado. A vítima saltou do
assento de operação para a calçada. Quando a empilhadeira capotou a estrutura
da cobertura atingiu a cabeça da vítima e pescoço contra a calçada de concreto,
ficando debaixo da proteção. Uma inspeção da empilhadeira revelou que o eixo
traseiro direito estava danificada antes do incidente e não estava restringindo o
balanço lateral da empilhadeira. Também, uma folga no mecanismo de direção
exigiu que o operador girasse a direção mais que meia volta antes das rodas
começassem a virar. A empilhadeira não estava equipada com cinto de
segurança.
Caso 2- Capotamento de Empilhadeira: 25 de abril de 1995, aos 37
anos de idade, um encarregado de oficina morreu depois da empilhadeira que
ele estava operando ter capotado. A vítima estava girando (mudando de
direção) a empilhadeira enquanto descia uma rampa com inclinação de 4%. A
empilhadeira estava transportando uma pilha de papelão de 1,5 metros de
altura com os garfos elevados aproximadamente 1,5 metros do solo. Ninguém
testemunhou o incidente.

A vítima foi encontrada debaixo da estrutura de proteção da empilhadeira. A


empilhadeira não estava equipada com cinto de segurança.

Caso 3 - Queda de Empilhadeira: 24 de setembro de 1997, aos 61 anos


de idade um gerente de manutenção de uma casa para desabrigados morreu
depois de cair 3,5 metros de uma plataforma de segurança que tinha sido
elevada por uma empilhadeira.
A vítima tinha sido levantada por uma plataforma de segurança, do tipo gaiola,
que não tinha sido fixada com segurança á empilhadeira.
A vítima removeu um bulbo de luz fluorescente da instalação e pisou de um lado
da plataforma de segurança, quando a vítima trocou o peso dele do centro da
plataforma para a extremidade, a plataforma de segurança caiu dos garfos.
A queda da vítima foi de aproximadamente 3,5 metros, caindo diretamente num
piso de concreto, sendo em seguida atingido pela plataforma de aço.
Conclusões: - Os dados de fatalidades indicam que as três maiores causas
dos acidentes relacionados com empilhadeira é o de capotamento,
trabalhadores sendo erguidos através dos garfos das empilhadeiras, e
trabalhadores que caem de empilhadeiras.
Os estudos destes casos indicam que a empilhadeira, o ambiente de fábrica, e
ações do operador podem contribuir para incidentes fatais com empilhadeiras.
Somando-se a tudo isto, estas fatalidades indicam que muitos trabalhadores e
empregadores não estão usando ou não estão conscientes dos procedimentos
de segurança e do uso adequado de empilhadeiras, de forma a reduzir o risco
de dano e morte.

CONCLUSÃO FINAL
As Normas Gerais de Segurança aqui mencionadas, não representam tudo o que
se pode dizer sobre PREVENÇÃO DE ACIDENTES. As diferentes situações que
diariamente se apresentam exigem, muitas vezes, uma solução especial para
aquele determinado problema.

Nunca é demais repetir aos nossos funcionários que:

“PREVENÇÃO DE ACIDENTES DEPENDE DA ATITUDE DE CADA


UM E DA COOPERAÇÃO MÚTUA.”

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