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Operador de Máquinas Pesadas

Professor: Clodoaldo Galvão


INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, o uso de equipamentos , para a abastecimento,


Carregamento e Descarregamento, vem sendo cada vez mais utilizados nos diversos
ramos.
Embora esses equipamentos dia a dia são mais sofisticados e sua operação
está baseada nos princípios físicos de onde se tira toda uma aplicação prática para um
bom desempenho do equipamento no campo de trabalho.

A sofisticação técnica traz novos riscos, que precisam ser bem conhecidos, no
intuito de prevenir possíveis acidentes. Tornando imprescindível nos atuais dias a
utilização destes equipamentos, devido à alta produtividade, cuja a remoção manual
exigiria grande esforço físico por parte das pessoas.

Os equipamentos possuem a disponibilidade de dispositivo para o deslocamento


de materiais no sentido vertical e horizontal. Existem equipamentos de diversas
capacidades, tamanhos e modelos que são apresentados conforme a necessidade,
produção e tipos de materiais a ser transportado.

OBJETIVO DE TREINAMENTO
Capacitar mão-de-obra nos conceitos teóricos e práticos para operadores de
máquinas, no campo de trabalho, devido a grande quantidade de produção, onde
necessitaria expor ao risco no momento do trabalho, um grande número de empregados.

A utilização de Equipamentos cada vez mais modernos, diminui o número de


acidentes de trabalho, porém é necessário e deve-se observar certas normas de operar o
equipamento e as normas de segurança.

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2 – NORMAS REGULAMENTADORAS

3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

3.1 – O Delegado Regional do Trabalho, conforme o caso, à vista de laudo


técnico do serviço competente que demostre grave e iminente risco para o trabalhador,
poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou
embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir,
as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e
doenças profissionais.

3.1.1 – Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de


trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à
integridade física do trabalhador.

3.10 – Durante a paralisação do serviço, em decorrência da interdição ou do


embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo
exercício.

NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM


MEDICINADO TRABALHO
4.1 – As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração
direta e indireta e dos poderes legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho — CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.

4.2 – O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à graduação do risco da atividade
principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros
I e II anexos, observadas as exceções previstas nesta NR.

4.5.2 – Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II anexo,


mesmo considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a contratante
deve estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes
centralizados ou por estabelecimento.

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4.12 – Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:
a) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de
suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
b) promover a realização de atividades de conscientização, educação e
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração
permanente;
c) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
4.13 – Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho deverão manter entrosamento permanente com a CIPA, dela
valendo-se como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações e
solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas.

NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL


7.1.1 – Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
7.2.2 – O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e
a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
7.2.3 – O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico
precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub-clínica,
além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

= 03 =
7.4.1 – O PCMSO deve incluir entre outros, a realização obrigatória dos exames
médicos:

a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) mudança de função;
e) demissional;
7.4.2 – Os exames de que trata o item 7.4.1 compreendem:

a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e


mental;

b) exames complementares, realizados de acordo com os termos especificados


nesta NR, e seus anexos.

NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

9.1.1 – Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da


elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais —PPRA, visando a preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
9.1.2 – As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação
dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das
características dos riscos e das necessidades de controle.

9.1.3 – O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da


empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO previsto na NR 7.

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9.1.5 - Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causar danos á saúde do trabalhador.

9.1.5.1 – Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que


possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não-ionizantes.

9.1.5.2 – Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou


produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que , pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.

9.1.5.3 – Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,


parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO


DEMATERIAIS

11.1.3 – Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolante, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolante, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se
as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga


máxima de trabalho permitida.

11.1.5 – Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador


deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nesta
função.

= 05 =
11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 – O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do
empregador.

11.1.7 – Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).

11.1.8 – Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser
imediatamente substituídas.

NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

12.1.2 – As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e


equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os
transportadores mecanizados possam movimentar-se com segurança.

12.1.6 – Cada área de trabalho, situada em torno da máquina ou do


equipamento, deve ser adequada ao tipo de operação e à classe da máquina ou do
equipamento a que atende.

12.2 – Normas de Segurança para Dispositivos de Acionamento, Partida e


Parada de Máquinas e Equipamentos.

12.2.1 – As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de


acionamento e parada localizados de modo que:

a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;

b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;

12.3.8 – Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de


limpeza, lubrificação , reparo e ajuste, ao fim das quais devem ser, obrigatoriamente,
recolocados.

= 06 =
12.6.1 – Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser
executados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua
realização.

12.6.2 – A manutenção e inspeção somente podem ser executadas por


pessoas devidamente credenciadas pela empresa.

12.6.3 – A manutenção e inspeção das máquinas e dos equipamentos devem


ser feitas de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as
normas técnicas oficiais vigentes no País.

12.6.4 – Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem


permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas.

12.6.5 – Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das


máquinas sob sua responsabilidade, quando em funcionamento.

12.6.6 – Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem


colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas, com o
objetivo de eliminar riscos provenientes de deslocamentos.

12.6.7 – E proibida a instalação de motores estacionários de combustão interna


em lugares fechados ou insuficientemente ventilados.

NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1.5 – Entende-se por Limite de Tolerância, para os fins desta Norma, a


concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.

15.2 – O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com


os sub-ítens do item anterior, assegura ao trabalhadora percepção de adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

= 07 =
15.2.1 – 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

15.2.2 – 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

15.2.3 – 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

15.4.1 – A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de


trabalho dentro dos limites de tolerância;

b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

15.4.1.2 – A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada


através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco
à saúde do trabalhador.

Limites de Tolerância Para Ruídos Continuo ou Intermitente

1 – Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de


Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

2 – Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis


(d13) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação
“A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador.

3 – Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será


considerado a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais
elevado.

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.2 – O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao


trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário,
sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da
empresa.

= 08 =
16.3 – É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do
Trabalho, a realização de perícia em estabelecimento ou setor da empresa, com o
objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.

NR 17 – ERGONOMIA

17.1 – Esta Norma Regulamentora visa estabelecer parâmetros que permitam a


adaptação das condições de trabalho ás características psicofisiológicas dos
trabalhadores de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente.

17.1.2 – Para avaliar a adaptação das condições de trabalho ás características


psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar análise ergonômica do
trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.2.1.1 – Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso


da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o
levantamento e a deposição de carga.

17.3.1 – Sempre que o trabalho puder ser executados na posição sentada, o


posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

17.3.2.1 – Para trabalho que necessite também a utilização dos pés, além dos
requisitos estabelecidos no sub-ítem 17.3.2, os pedais e demais comandos para
acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance, bem com ângulos adequados entre as diversas partes do corpo detrabalhador,
em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.

17.3.3 – Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos


seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;

c)encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região


lombar.

= 09 =
17.4.1 – Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem
estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e a natureza do
trabalho a ser executado.

17.5.2.2 – Os parâmetros previstos no sub-item 17.5.2 devem ser medidos nos


postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as
demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.

17.5.3 – Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada,


natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada á natureza da atividade.

17.5.3.1 – A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

17.5.3.2 – A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de


forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

17.5.3.4 – A medição dos níveis de iluminamento previstos deve ser feita no


campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com foto
célula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de
incidência.

17.6.2 – A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em


consideração, no mínimo:a)

a) as normas de produção;

b) o modo operatório;

c) a exigência de tempo;

d) a determinação do conteúdo de tempo;

e) o ritmo de trabalho;

f) o conteúdo das tarefas.

= 10 =
NR 21 - TRABALHO A CÉU ABERTO

21.1 – Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatório a existência de


abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.

21.2 – Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra


a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

23.11.1 – Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser


utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos
técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial —
INMETRO -garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de
conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.

23.13.5 – Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com prévia


autorização da autoridade competente em matéria de segurança do trabalho.

23.14.1 – Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção.

23.14.3 – Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu
bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa
etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.

23.14.6 – As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo


com Normas Técnicas oficiais vigentes no país.

23.17.1 – Os extintores deverão ser colocados em locais:

a) de fácil visualização;

b) de fácil acesso;

c) onde haja menos probabilidade de fogo bloquear o seu acesso.

= 11 =
RESPONSABILIDADE
Tudo isso está dissertada em Lei e deve ser cumprida para evitarassim
penalizações desde multas financeiras até penalizações jurídicas.

CULPA: É uma conduta positiva ou negativa segundo a qual alguém não quer
que o dano aconteça, mais se ele ocorrer pela falta de previsão daquilo que
perfeitamente previsível.

IMPRUDÊNCIA: É aforma de culpa que consiste na falta involuntária de


observância de medidas de precaução e segurança de consequências previsíveis, que se
faziam necessárias no momento para evitar um mal ou infração da Lei.

IMPERÍCIA: É a falta de aptidão especial, habilidade ou experiência, ou de


previsão noexercício de determinada função ou profissão.

O Código Civil Brasileiro Prevê: Art. 159 - Aquele que por ação ou emissão
voluntária negligência ou imprudência , violar direito ou causar prejuízo a outrem fica
obrigado a reparar o dano.

Art. 1518 - Os bens do responsável pela ofensa, ou violação do direito de


outrem ficam sujeitos a reparação do dano causado e se tiver mais um autor a ofensa,
todos responderão solidariamente pela reparação.

Parágrafo único: São soIidariamente responsável com os autores os cúmplices


e as pessoas designadas no Art. 1521.

Art. 1521 - São também responsáveis pela reparação civil, o Patrão, Amo ou
Comitente, por seus empregados serviçais e preposto, no exercício do trabalho que lhes
competir por ocasião dele.

Art. 1 522 A responsabilidade do artigo antecedente, abrange as pessoas


jurídicas que exercem a exploração industrial.

= 12 =
4 – INSPEÇÃO INICIAL DA MÁQUINA E EQUIPAMENTO

ANTES DE DAR A PARTIDA

Antes de por o motor em funcionamento, efetue os itens de manutenção


referentes e a cada 10 Horas ou Diariamente.

Além destes itens, faça também o seguinte:

1 – Examine todos os sistemas quanto à eventuais vazamentos;

2 – Verifique o aperto das porcas de fixação das rodas, a fixação correta das
braçadeiras das mangueiras, conexões, ligações elétricas e funcionamento dos
instrumentos do painel;

3 – Verifique se o trator está com todos os sistemas adequados ao trabalho que


irá ser feito. Por exemplo: Altura e comprimento da barra de tração, controle remoto, etc;

4 – Além dos ajustes no trator, você deve saber como proceder os ajustes do
implemento a ser utilizado. Para estas regulagens, você deve consultar Manual de
utilização do implemento;

5 – Verifique nível de fluido dos freios;

6 – Verifique o nível do óleo do motor;

7 – Verifiqueonível da água do sistema de abastecimento do motor;

8 – Verifique o estado e a tensão da(s) correia(s) do ventilador;

9 – Quantidade de combustível no(s) tanque(s);

NOTA:Abasteça o trator sempre ao fim de cada dia. Isto evita a formação de


água pela condensação do vapor dentro do tanque vazio durante a noite.

= 13 =
LISTA DE VERIFICAÇÃO

Relatório de Inspeção Diária

Operador:

Verificação Semana 2a 3a 4a 5a 6a Sáb

Dia

01) Horímetro

02) Aquecimento anormal

03) Folga do volante da direção

04) Alavanca de elevação

05) Alavanca de inclinação

06) Freio de mão

07) Freio de serviço

08) Pneus

09) Vazamentos óleos/mangueiras

10) Ruídos anormais

11) Instrumentos do painel

12) Buzina

13) Lâmpadas e luzes

Descrição do Problema

Observações

= 14 =
VISTORIA DIÁRIA

No________ Data:____/____/____ Operador: ____________________________________

OPERAÇÕES Padrão/Dias 2a 3a 4a 5a 6a Sáb

Verificar o nível de óleo no motor Cheio

Verificar o nível de água do radiador Cheio

Verificar o nível de água da bateria Cheio

Verificar o nível de óleo hidráulico Cheio

Verificar a pressão dos pneus 100 PSI

Fazer a limpeza do radiador, com ar Sim

Fazer a limpeza do motor Sim

Fazer a limpeza geral da máquina Sim

Fazer a limpeza no filtro de ar Sim

Ver o nível de óleo de freio Cheio

Revisar o aperto dos paraf. Das rodas Sim

Vrificar o nível do extintor de incêndio Cheio

= 15 =
CUIDADOS PARA A UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA

- Fazertroca de óleo do carter conforme determina o fabricante;


- Não fume quando estiver reabastecendo ou fazendo serviço de manutenção;
- Não reabasteça o trator com o motor ligado;
- Nunca utilize iluminação com chama (isqueiro, fósforo, vela, etc.) para verificar o
nível de eletrólito da bateria;
- Instale um extintor de incêndio;
- Nunca provoque curto-circuito nos cabos da bateria para verificar carga, e se
desligar os cabos desligue primeiro ocabo negativo;
- Cuidado ao abrir a tampa do radiador com o motor aquecido;
- use cinto de segurança:
Uso Correto do Cinto de Segurança

Coloque o cinto de segurança sempre que trabalhar com um Trator equipado

com estrutura protetora contra capotamento ou com cabine.

= 16 =
Testetodos os componentes do trator antes de iniciar o trabalho;

- Usar óleo hidráulico adequado conforme orientação do Fabricante;


- Usar peças originais;
- Fazer manutenção com pessoal habilitado;
- Usar ferramentas adequadas;
- Não bater em peças, porcas, parafusos com metal, usar chave apropriada;
- Lubrificar o equipamento regularmente;
- Manter os comandos sempre limpos;
- Prender bem as garras para não forçar o hidráulico;
- Usar creme protetor nas mãos para limpeza e lubrificação;
- Verificar diariamente nível de óleo hidráulico;
- Manter o local de trabalho e tráfego limpos;
- Manter o equipamento protegido do Sol, Chuva e Sereno;
PRÁTICAS RECOMENDÁVEIS PARA USO DA MÁQUINA/EQUIPAMENTO

- Utilize o seu equipamento com o máxima eficiência possível regulando


corretamente os implementos, utilizando implementos adequados, operando nas
condições adequadas (marcha, rotação e velocidade...);
- Tire o máximo de proveito do seu equipamento, durante o máximo de tempo
possível. Isto se consegue através de manutenção preventiva adequada;
- Evite as queimadas a todo custo;
- Dê as peças e fluidos trocados em seu trator, o destino previsto em lei;
- Manter os comandos sempre limpos;
- Não operar os comandos com as mãos sujas de graxa ou molhadas;
- Fazer inspeção diária;
- Conferir mangueiras se há vazamentos e amassados;
- Ver se as conexões das mangueiras tem vazamentos, como porca espanada,
porcas amassadas, etc;
- Observar se os comandos (alavancas) estão operando livres e sem prender;
- Fazer todos os movimentos operacionais do carregador, para verificar possíveis
problemas (aquecimento do óleo);
Não fazer movimentos bruscos;
- Não fazer paradas violentas;
- Manter o assento em posição confortável de trabalho;
- Operar suavemente o equipamento;
- Fazer troca de óleo no prazo previsto;
- Fazer troca de água no radiador conforme recomendações ( com o motor frio);

= 17 =
- Para ver o nível de óleo deixar em lugar plano;
- Utilizar óleo recomendado;
- Limpeza do trator deve ser diária;
- Além dos ajustes no trator, você deve saber como proceder os ajustes do
implemento a ser utilizado. Para estas regulagens , você deve consultar o
manual de utilização do implemento;
- Verifique o estado e a tensão da (s) correia (s) do ventilador;
- Quantidade de combustível no(s) tanque(s);
- Abasteça o trator sempre ao final de cada dia. Isto evita a formação de água pela
condensação do vapor dentro do tanque vazio durante a noite;
- Observe se há ruídos normais;
- Nunca descanse o pé sobre o pedal da embreagem ou pedais dos freios. Este
procedimento provoca desgaste nos discos de freio, rolamento e disco da
embreagem;
- Verifique o nível hidráulico;
- Verifique o nível de fluido de Freio;
- Verifique se há folga de volante.

= 18 =
- CARREGADOR FLORESTAL

- Não fazer movimentos bruscos. (paradas e arrancadas);


- Ver vazamentos de óleo hidráulico;
- Não amassar mangueiras hidráulicas;

- Usar chave adequada para aperto de parafusos, não bater com martelo;
- Usar ferramenta adequada para o aperto de conexões de mangueira hidráulica;
- Não bater garras e toras;
- O operador deve manter os comandos hidráulicos limpos e secos;
- Colocar as em local firme e plano;
- Lavar regularmente o equipamento;
- Ter muito cuidado com a rede elétrica próxima;
- Puxar as alavancas do comando hidráulico suavemente e gradativamente;
- Evite batidas no equipamento;
- Proibido puxar equipamento com trator, caminhões, carros, etc. que não pegam
ou estão atolados, com o braço do carregador;
- O operador só deve usar o equipamento para a finalidade a que se destina;
- Ao se deslocar com o trator ou caminhão descance as garras no local indicado;
- Limpe seu calçado antes de subir para operar o equipamento/manter o local
limpo;
- Não deixe objetos no local de trabalho como: pano, estopa, ferramentas ou
qualquer coisa que atrapalhe;
- Se estourar uma mangueira hidráulica, abaixe imediatamente a garra no chão;
- Ter cuidado ao pegar toras e ergue-la, para que não solte alguma e que venha
atingir alguém ou algum equipamento.

= 19 =
USO DO EPI

- Usar protetor auricular – quando operando o equipamento;


- Usar óculos de segurança;
- Usar sapato de segurança;
- Usar capacete de segurança;
- Ter um local adequado para guardar um material contra chuvas (capa de chuva,
guarda-chuva, bota de borracha, etc.).

OPERAR COM SEGURANÇA


Recomenda-se operar sempre com o máximo cuidado, pois a distração ou a
desatenção são as causadoras de sérios acidentes. Partindo do princípio que o operador
conheça as funções dos comandos, devem ser observados as seguintes regras:
1 – A operação e uso da máquina / equipamento são atribuições reservadas
exclusivamente para pessoas treinadas para esse fim.
2 – Antes de começar operar com o equipamento verificar se não existem
pessoas ao redor, ou outro obstáculo na área de alcance do carregador.
3 – Testar todos os movimentos do equipamento antes de começar qualquer
operação, a fim de constatar se há alguma irregularidade com a máquina. Se caso existir
algum defeito avisar imediatamente a pessoa encarregada da manutenção da
máquina/equipamento.
4 – Não levantar cargas cujo peso ultrapasse os limites de carga do
equipamento. Consulte o gráfico de carga na página correspondente ao seu
equipamento.
5 – Não fazer movimentos bruscos com o carregador tanto na saída ou
paradas, principalmente quando estiver sustentando carga, tomando cuidado para nunca
chegar com velocidade nos finais de curso dos cilindros hidráulicos.
6 – Jamais fazer uso da garra para encabeçar toras, ajeitar cargas, ou
movimentos que provoquem batidas na mesma.

= 20 =
– CUIDADOS COM PNEUS E RODAS
Uma das partes mais importantes dequalquer veiculo é opneu. É um artigo de
custo elevado que requer cuidados especiais do operador, a fim de se evitar um desgaste
muito rápidos e até acidentes.
Fatores de importância na escolha
depneu

- Condições de trabalho;
- Tipo de configuração;
- Curvas fechadas;
- Aclives;
- Velocidade de trabalho;
- Temperatura ambiente;
- (baixa pressão);
- Qualidade do pneu.
Fatores que determinam o desgaste prematuro dos pneus

- Arrancadas bruscas;
- Freadas bruscas;
- Baixa pressão;
- Alta pressão;
- Desalinhamento da direção;
- Excesso de carga;
- Transposição de obstáculos (saliências e depressões no piso) em velocidade.
Causas de estouro de pneus

- Pressão muito alta, arrebenta os fios das lonas;


- Pneus lisos;
- Excesso de carga;
- Rachaduras.

= 21 =
Para verificar a pressão de ar a ser utilizada nos pneus, verifique o manual.

Aperte os Parafusos

Apertar as porcas das rodas depois dos intervalos indicados nos capítulos
“Amaciamento” e “Rodas, Pneus e Bitolas”.

= 22 =
–SISTEMA HIDRÁULICO

- Manter os comandos limpos (alavancas);


- Observar se existem mangueiras dobradas ou cano amassados, restrições
aquecem o óleo do sistema hidráulico;
- Manter as conexões dos canos e das mangueiras corretamente apertados;
- Observar e manter o nível de óleo hidráulico no reservatório;
- Usar o óleo indicado pelo fabricante;
- Fazer as trocas de óleo nos períodos recomendados pelo fabricante;
- Observar se existem folgas nas alavancas dos comandos;
- Trocar filtro de óleo nos períodos recomendados pelo fabricante;
- Verificar se há vazamento nos retentores e conexões diariamente;
- Não deixar entrar impurezas (pedaços de borracha, arame, pedras, areia, terra,
água, querosene, óleo diesel, etc.) no óleo do sistema hidráulico;
- Use óleo hidráulico com viscosidade de 68 CST a 380C;
- Opere o equipamento conforme recomendação do fabricante corretamente;
- A manutenção deve ser feita por pessoal treinado;
- Em circuito com cilindros hidráulicos, evitar operar em final de curso, pois este
fato gera cargas desnecessárias na bomba e equipamento, além de aquecer o
óleo, reduzindo a vida útil da bomba.

= 23 =
RELAÇÕES COM O MEIO AMBIENTE (POLÍTICA AMBIENTAL)
DIRETRIZES
1 – Atender à legislação e normas aplicáveis.
2 – Realizar melhoria continua do desempenho ambiental, adotar medidas e
costumes práticos de prevenção da poluição, através de ações que virem reduzir a
geração de poluentes.
3 – Promover a conscientização e capacitação de seus colaboradores, da
sensibilização dos prestadores de serviços e fornecedores quanto a prevenção do meio
ambiente.
O QUE É ISO 14000.
É um conjunto de Normas Diretrizes pela Organização internacional de
Normatização (ISO) para padronizar o gerenciamento ambiental. A série ISO 14000é
composta por 6 grupos de Normas, cada uma abordando um assunto específico da
questão ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA
É um conjunto de procedimentos para gerir ou administrar uma empresa, de
forma a obter o melhor relacionamento com o meio ambiente.
A implantação deste sistema, vem analisar por completo as atividades, produtos
e serviços da empresa no que se refere a sua influência obre o meio ambiente e assumir
um compromisso continuo com a qualidade ambiental.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
É um novo tipo de desenvolvimento, que busca compatibilizar o atendimento
das necessidades sociais e econômicas do ser humano com a necessidade de
prevenção do meio ambiente e dos recursos naturais, de modo a assegurar a
sustentabilidade da vida na terra.
Acredita-se que o Desenvolvimento Sustentável será a única maneira de
enfrentarmos a miséria, desperdícios, degradação ambiental e problemas sociais.
ÁGUA
Sabemos que 97,4 % da água do planeta está presente nos oceanos e mares,
restando apenas 2,6 % da água doce que engloba geleiras, rios, água subterrânea,
umidade do solo e da atmosfera, água presente nos organismos animais e vegetais.

= 24 =
POLUIÇÃO DA ÁGUA

Esta geralmente é causada pelas indústrias que lançam nos rios substâncias
tóxicas, poluição das águas também por ser causado pelos dejetos
humanos, quando erradamente conduzidos ás águas dos reservatórios.
Rios e Lagos podem ser contaminados quando esgotos domiciliares são
lançados sem tratamento prévio. O lançamento à água de materiais
orgânicos proveniente de indústria ou, esgotos residenciais provoca um
aumento no número de microorganismos decompositores. Esses
microorganismos respiram consumindo todo o oxigênio dissolvido na
água.
SOLO

Compactação do Solo Através do Processo:


Evitar a penetração da água no solo, provocando o aumento das
enxurradas, onde são transportados para os rios e lagos a camada fértil do solo,
bem como poluição produzida pelo homem.
Rede de Entrada:
As redes de estradasprovocam a abertura de sulco no Solo, portanto se
não houver cuidados especiais transformam em grandes erosões do solo.

Erosão do Solo:
É a retirada da camada Fértil da terra onde são transportadas para os rios
e lagos provocando assoriamento dos mesmos e levando junto os poluentes
produzidos pelos seres humanos.
Poluição do Solo
A poluição do ar da água e do solo estão intimamente relacionados. E
esse ciclo de contaminação pode continuar, atingindo os vegetais, através dos
resíduos do solo ou ingerindo estes alimentos, o homem pode contrair uma série
de doenças, como micoses e verminoses.

= 25 =
Também os inseticidas usados no combate ás pragas da lavoura são altamente
tóxicos, prejudicando animais e plantas. Eles podem acumular no solo impregnado-o pois
ligam muito tempo para decompor.
Forma-se uma cadeia que espalha esses contaminantes : os insetos
intoxicados são comidos pelos pássaros, os quais são comidos por outros animais, o
gado come o pasto envenenando-se e as substâncias tóxicas passa para a carne e o
leite que vão servir de alimentação ao homem. Estes poluentes sendo consumido através
do alimento podem provocar tumores cancerígenos e mutações genéticas futuras no ser
humano.
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Evitar Queimadas: Evitar as queimadas de cobertura do solo, bem como de
resíduos industriais, como líquidos inflamáveis, plásticos, borrachas,, .etc.
Resíduos de Alojamentos : Evitar a liberação de resíduos no solo na água,
deve-se destinar um local adequado, e fazer a reciclagem dos materiais.
Na Oficina Mecânica e Solda: Na mecânica, evitar a liberação de óleos, graxas
e solventes para a lavagem de peças, no solo e nos córregos. Hoje recicla líquidos
combustíveis, graxas, papel, metal, plásticos, etc. esta é a forma mais correta de trabalho
no campo e na indústria. Nos processos de solda deve-se lavar o equipamento, para a
retirada de óleo, graxas e pinturas, isto são altamente tóxicas.
Evitar que a água usada na lavação de peças, máquinas e equipamentos,
alcance os córregos, que existe óleo, graxas, inseticidas, etc.
FAUNA
Desaparecem por dia 03 espécies da face da terra. Até o ano 2000
desapareceram 1 milhão de espécies. É a primeira vez que isso ocorre em 65 milhões de
anos.
Os cuidados com a Fauna constitui em uma responsabilidade de todos, pois ela
funciona como um equilíbrio dos seres sobre a terra. Este desequilíbrio pode trazer
graves conseqüências para o ser humano. Exemplo: Aparecimento de nuvem de
gafanhotos.
FLORA
A derrubada e matas ciliares de grandes projetos de irrigação estão esgotando
os mananciais e causando grave assoreamento dos rios. A morte dos rios está
acarretando o êxodo rural das populações ribeirinhas que deles sempre dependeram
para sobreviver, Enfraquecida em sua capacidade de controlar os recursos naturais e de
garantia de preservação de seus direitos ambientais, as famílias camponesas,
despossuídas emigram.

= 26 =
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO

1 – Use cinto de segurança;

2 – Mantenha o local limpo de: terra, mato, pano estopa, óleo, graxa,
ferramentas ou qualquer objeto que atrapalhe os movimentos;
3 – Não fazer arrancadas violentas;

4 – Não fazer paradas violentas;

5 – Não andar em velocidade alta;

6 – Não dirigir com as mãos molhadas ou sujas de graxa ou óleo;

7 – Observar os locais de aclive, declive e ladeiras. Há riscos de tombamento;

8 – Não fumar durante o abastecimento;

9 – Não fumar enquanto opera a máquina ou equipamento;

10 – Use sapato de segurança;

11 – Com o motor ligado uso obrigatório de protetor auricular e onde não tem
cabine;

12 – Cuidados com locais úmidos e lamacentos;

13 – Manter o assento firme e bem regulado na posição confortável para o


operador;

14 – Leia o manual do equipamento;

= 27 =
15 – Familiarize-se com o equipamento;

16 – Não ingerir bebidas alcoólicas ou drogas e medicamentos que produzam


reações;
17 – Nunca deixe pessoas em volta do equipamento e objetos;

18 – Não transporte pessoas sobre estribos, paralamas ou na barra de tração;

19 – Em declive verifique as condições de freio utilize marcha;

20 – Somente pessoas habilitadas e treinadas podem operar o equipamento;

21 – Adote o uso de triângulo refletor na parte traseira do trator.

NORMAS DE SEGURANÇA

-Não deixar pessoas em volta do carregador.


-Cuidar para o braço do carregador não bater no caminhão, carreta, etc.
-Pegar bem o material para o carregamento, para que com o movimento não se
solte e atinja alguém.
-Usar cinto de segurança na operação.
-Não saltar do equipamento em caso de tombar.
-Colocar os sapatos em local sempre firme e plano.
-Manter a carreta ou caminhão em local plano e piso firme, para o bom desempenho
do equipamento.

= 28 =
-Não trabalhar próximo a rede elétrica.
-Não fazer movimento bruscos.
-Não fumar, a fumaça pode atrapalhar.
-Usar óculos de segurança na operação.
-Usar capacete de segurança número 21.
-Ao e deslocar com o carregador, prender bem as garras para não se deslocar.
-Usar calçado de segurança com sola antiderrapante.
-Não transportar pessoas em cima ao trator, caminhão, carreta.
-Não fumar ao abastecer o trator, caminhão.
-Não transporte pessoas no carregador e na carreta.

EPIs NECESSÁRIOS À SEGURANÇA


- sapato de segurança;
- capacete;
- protetor auricular;
- óculos de segurança incolor;
- óculos de segurança para proteção solar;
- luvas de couro para mexer a madeira;
- luvas de borracha para lubrificação e limpeza;
- avental de PVC para lubrificação e limpeza;
- creme protetor para mãos na lubrificação.

= 29 =
NORMAS DE SEGURANÇA PARA OPERAÇÃO DO TRATOR

- Familiarizar-se com o trator antes de iniciar o trabalho.


- Leia o manual do trator.
- Não ingerir bebidas alcoólicas , calmantes e estimulantes antes do trabalho.
- Somente de partida no motor quando estar no assento.
- Antes de iniciar o trabalho, verifique o funcionamento dos principais sistemas e
dispositivos de Segurança.
- Corrija imediatamente os problemas do trator.
- Manter limpo de graxa, óleo, barro os estribos e pedais e demais componentes
do trator.
- Não de partida em local de pouca ventilação.
- Nunca deixe crianças ou curiosos dirigir trator nem permanecer próximo durante
manobras, e objetos.
- Não transporte pessoas nos estribos, pára-lamas ou na barra de tração.
- Em declives, utilize a mesma marcha que seria necessário para subir, jamais
desça em “Ponto Morto” ou com a embreagem desacoplada.
- Não ande com velocidade alta, principalmente em curvas fechadas , terrenos
inclinados ou acidentados.
- Havendo necessidade de rebocar o trator verifique os equipamentos a ser
utilizados: cabo de aço, corrente, pinos, etc. O mais correto é o uso de cambões.
- Não freiar bruscamente. Pise nos pedais de forma suave e gradativa. Lembre-se:
após o travamento das rodas, a eficiência da frenagem diminui.
- Ao manobrar com equipamento de arraste, o espaço necessário é maior.
Observe a largura e o comprimento do equipamento antes de efetuar a manobra.
- Ao rebocar uma carreta carregada, use o lastro adequado no trator, observe as
condições da estrada (aderência e declividade) e condições dos freios. Respeite
o limite máximo de carga, que garanta a segurança no deslocamento.
- A condução de tratores em estradas não é uma prática recomendável . Prefira o
uso de caminhões para fazer o transporte. Porém quando o fizer, por conta
própria, observe as seguintes regras:
1 – Consulte a legislação de trânsito vigente para a sua região.
2 – Permita que somente pessoas devidamente habitada conduza ou opere o
trator.
3 – Una sempre os dois pedais de freio através da trava de união. O
acionamento do freio de uma roda só , pode desgovernar o trator, provocando acidentes
sérios.
4 – Conduza o trator sempre no lado correto da estrada.
5 – Mantenha velocidade compatível com a segurança.
6 – Mantenha sempre em funcionamento, todos os faróis, sinaleiras e luzes
indicadoras de direção e pisca alerta.
= 30 =
7 – Mesmo durante o dia, mantenha as luzes acesas. Se trafegar à noite, os
cuidados devem ser redobrados.
8 – Use o triângulo refletor na parte traseira do trator.
9 – Dirija o fecho de luz do(s) farol(s) traseiro(s) para baixo, para não ofuscar a
visão dos outros motoristas.
10 – Acione o pisca alerta.

a.

= 31 =
USAR ROUPA ADEQUADA E EPI,S
Evitar roupa solta e utilizar equipamento de segurança adequados conforme o
tipo de trabalho.
A exposição prolongada ao ruído pode afetar o ouvido. Como medida
preventiva, proteger seus ouvidos com protetor auricular.
O manejo seguro da máquina requer toda a atenção do operador. Não colocar
fones para escutar o rádio durante o trabalho com a máquina

11.2 –ESTAR PREPARADO EM CASO DE EMERGÊNCIA


Esteja preparado em caso de emergência. Ter a mão uma caixa de primeiros
socorros e um extintor.

= 32 =
SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO

1 – Limpe sempre o combustível derramado.

2 – Não fume quando estiver


reabastecendo o trator ou
realizando algum serviço de
manutenção no sistema de
combustível.
3 – Não reabasteça o trator com o motor
em funcionamento.

4 – Nunca utilize iluminação com chama


(isqueiro, fósforo, vela, etc.), para
verificar o nível da solução eletrolítica
da bateria.
5 – Tenha cuidado para que a solução
eletrolítica não atinja seus olhos ou
qualquer parte do corpo. Se isto
acontecer, lave abundantemente com
água limpa e procure um médico. Em
caso de ingestão ,tome bastante líquido
e procure imediatamente um médico. A
solução eletrolítica da bateria é também
altamente corrosiva. Por isto, proteja-se
para manuseá-la e mantenha a bateria
sempre limpa.
6 – Nunca tente testar a carga da bateria
provocando um “curto-circuito” entre
seus terminais. Utilize um densímetro
ou então leve-a ao eletricista.
7 – Ao remover os cabos da bateria, retire
sempre o negativo primeiro para
assegurar-se de não provücar um
“curto-circuito” com a “massa” através
da chave.

= 33 =
8 – Para maior segurança, é aconselhada a
instalação de um extintor de incêndio
em local adequando do trator.
9 – Antes de executar qualquer trabalho de
manutenção no trator, desligue o motor.
10 – Mantenha todas as conexões
hidráulicas firmemente apertadas.
11 – Alivie a pressão dos sistemas antes
de conectar ou remover conexões,
tubos ou tampas. Um jato sob pressão
pode perfurar a pele, provocar irritações
ou infecções graves. Se isto ocorrer,
procure atendimento médico
imediatamente.
12 – Fluidos escapando de pequenos
orifícios podem ser quase invisíveis.
Quando estiver procurando detectar um
vazamento, use um pedaço de papel ou
luvas. Não utilize as mãos
desprotegidas. Especialmente quando
o sistema estiver sob pressão e/ou
altas temperaturas.
Se houver deficiência de iluminação,
jamais utilize chama viva, como
isqueiro ou fósforo. Isto certamente
provocará incêndio.
13 – Todos os fluidos devem ser
manuseados e armazenados de forma
adequada. Longe do alcance de
crianças. Em caso de ingestão, beba
bastante líquido e procure atendimento
médico.

= 34 =
14 – Antes de retirar objetos, como
pedaços de metal, que tenham
penetrado no pneu, esvazie-o primeiro.

15 – Se durante a movimentação de uma


roda, a mesma ameaça cair, não tente
segurá-la, mas afaste-se rapidamente,
evitando ferimentos ou esforço
excessivo.

15 – Sempre que precisar suspender o


trator ou um de seus eixos, jamais
utilize o próprio macaco para calçar o
peso do trator.
Utilize cavaletes que ofereçam o
máximo de segurança, tanto em
resistência quanto na estabilidade.

16 – Ao abrir a tampa do radiador com o


motor aquecido, deixe-o em marcha
lenta e solte a tampa vagarosamente,
até o primeiro estágio apenas, até
aliviar a pressão. Somente então
remova a tampa completamente, utili-
zando sempre uma proteção para as
mãos: luvas ou um pano grosso.

= 35 =
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS DE RISCOS ADOTADOS MUNDIALMENTE

= 36 =
SÍMBOLOS GRÁFICOS ADOTADOS MUNDIALMENTE

= 37 =
- Transportar o mais rente do chão;
- Sempre subindo e descendo;
- Velocidade baixa principalmente em piso inregular.

- Para encher bem a conha pega-se na base do monte, vai andando e basculando.
- Se precisar subir em um monte de cavaco (biomassa),subir e ao descer pelo mesmo
trilho dos pneus.
- Trabalhar com as portas e janelas fechadas.
- Use o ar condicionado.
- Não transporte carga elevada, risco de tombamento.
- Muito cuidado com o piso molhado.

- Cuidado para não bater na caçamba ou caminhão.


- Manter os freios em boas condições.
- Se usar trator agricola, a estabilidade fica um pouco comprometida.
- Não transporte pessoas no trator.
- Quando trabalhar com garra cuidar para não soltar toras (madeira) da garra.
- Transporte o mais baixo possível.
- Ao descarregar cuidado com buracos, pedras ou toras mesmo.
- Também são usados garfos para carregar, descarregar e transportar toras.
- Se ela fecha com mandimbula fica mais seguras o trabalho.
- cuidar para não bater nos fueros do caminhão.

- Só com os garfos fica um pouco mais perigoso o trabalho.

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