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TRANSFORMAR A VIDA DAS PESSOAS


ATRAVÉS DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL,
PROPORCIONANDO SEMPRE OPORTUNIDADES
DE QUALIFICAÇÃO PARA TODOS.

SER REFERÊNCIA NO RAMO


EDUCACIONAL EM TODO O PAÍS,
DESENVOLVENDO NOSSOS ALUNOS
E COLABORADORES.

PRIORIZAR SEMPRE NOSSOS


ALUNOS COM MUITA
ÉTICA, RESPEITO E COMPROMETIMEN

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NORMAS REGULAMENTADORAS

As normas regulamentadoras foram criadas pelo MINISTÉRIO DO TRABALHO, hoje Secretaria do Trabalho para
prevenir acidentes na área industrial e o não comprimento dessas pode acarretar em penalidades as
empresas envolvidas e funcionários. Entre as diversas Normas relativas à segurança e medicina do trabalho,
estas são algumas relacionadas à atividade de Operador de Máquinas Pesadas e ferramentas utilizadas nas
atividades.

NR01 – Disposições Gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais.

NR06 – Equipamento de Proteção Individual - EPI

NR07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais.

NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos

NR18 – Condições de Segurança e saúde no trabalho na indústria da construção.

NR26 – Sinalização de Segurança.

NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS


 1.4
Direitos e deveres
1.4.1
Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no


trabalho;

b) informar aos trabalhadores:


I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores forem submetidos; e
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;

d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

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e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho, incluindo a análise de suas causas;

f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no


trabalho; e

g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de


prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou
de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.

 1.4.2 Cabe ao Trabalhador:

• a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as


ordens de serviço expedidas pelo empregador;

• b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

• c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e

• d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

 1.4.2.1 Constitui em ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no


item anterior.

RISCO GRAVE E IMINENTE

1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho onde, a
seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu
superior hierárquico.

1.5.6. PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS

1.5.6.1 A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas aos


cenários de emergências, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das
atividades.

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – E.P.I

 6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho com a devida Certificação.

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 6.1.1. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente
e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
 6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009).

 6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL – PCMSO

7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO nas organizações, com o objetivo de proteger e
preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do
Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização.

7.5.6 O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames médicos:


a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de riscos ocupacionais;

Atestado de Saúde Ocupacional - ASO


7.5.19 Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser
fornecido em meio físico quando solicitado.

Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT


7.5.19.5 Constatada ocorrência de acidente ou doença relacionada ao trabalho a empregadora deverá
emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT.

ACIDENTES MAIS FREQUENTES


Escoriações Engasgo (Alimentos ou Objetos)
Queimaduras (1° e/ou 2°grau) Atropelamentos (Voluntaria e Involuntária)

Esmagamento de Membros Parada Respiratória (Clinica ou Traumática)


Hemorragias (Capilar, Venosa e Arterial) Parada Cardiorespiratória - P.C.R
Fraturas (Aberta e Fechada) Animais Peçonhentos
Amputação de Membros Enxame de abelhas ou marimbondos
Síncopes (Desmaio) Animais Nativos
Convulsões (Clinica e Traumática)

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QUANDO CHAMAR O SAMU E QUANDO CHAMAR OS BOMBEIROS

 NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃ0, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

 11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e


máquinas transportadoras;
 11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores
de carga, guindastes, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
 11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de identificação, com o nome e
fotografia, em lugar visível.
 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
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 11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).
 11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados (CheckList) e as
peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas
de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda
à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas,
sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978,
nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente,
nas normas Europeias tipo “C” harmonizadas.

12.1.1.1 Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção,
inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento.

12.1.10 Cabe aos trabalhadores:


a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento,
limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e
equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se
perdeu sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos
nesta NR;
e) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta NR.

12.12 Sinalização.
12.12.1 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de
segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e
manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

12.12.1.1 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros,
entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.

12.12.1.3 A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e
equipamentos.
12.12.2 A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.

12.12.3 Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
oficiais ou pelas normas técnicas internacionais aplicáveis.

12.12.6 Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e
sonoros intermitentes, que indiquem a iminência ou a ocorrência de um evento perigoso, como a partida, a parada ou a
velocidade excessiva de uma máquina ou equipamento
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12.13.1 As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.

12.16 Capacitação.
12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas
por trabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, e autorizados para este fim.

ANEXO XI da NR-12
MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA USO AGRÍCOLA E FLORESTAL

9. As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de Proteção na Capotagem - EPC e cinto de segurança, exceto as
constantes do Quadro II deste Anexo, que devem ser utilizadas em conformidade com as especificações e recomendações
indicadas nos manuais do fabricante.

15.18 Os pneus, cubos, rodas e para-lamas não são considerados degraus para acesso aos postos de trabalho.
15.19 Os para-lamas podem ser considerados degraus para acesso desde que projetados para esse fim.
15.20 Em máquinas de esteira, as sapatas e a superfície de apoio das esteiras podem ser utilizadas como degraus de
acesso desde que projetados para esse fim e se for garantido ao operador apoio em três pontos de contato durante todo
tempo de acesso.

NR 18 - CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.10 Máquinas, equipamentos, ferramentas

18.10.1.6 Na operação com máquina autopropelida, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança:

a) as zonas de perigo e as partes móveis devem possuir proteções de modo a impedir o acesso de partes do
corpo do trabalhador, podendo ser retiradas somente para limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, e, após, devem ser,
obrigatoriamente, recolocadas;
b) os operadores não podem se afastar do equipamento sob sua responsabilidade quando em funcionamento;
c) nas paradas temporárias ou prolongadas, devem ser adotadas medidas com o objetivo de eliminar riscos
provenientes de funcionamento acidental;
d) quando o operador do equipamento tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de
um trabalhador capacitado para orientar o operador;
e) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais,
prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios;
f) possuir retrovisores e alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio quando operada em marcha a ré;
g) não deve ser operada em posição que comprometa sua estabilidade;
h) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém
sobre, debaixo ou perto dos mesmos, de modo a garantir que a movimentação da máquina não exponha trabalhadores
ou terceiros a acidentes;
i) assegurar que, antes da operação, esteja brecada e com suas rodas travadas, implementando medidas
adicionais no caso de pisos inclinados ou irregulares.

18.10.1.7 A inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina desligada, salvo se o
movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste.
18.10.1.8 É proibido manter sustentação de máquinas autopropelidas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em
manutenção.

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18.10.1.9 O abastecimento de máquinas autopropelidas com motor a explosão deve ser realizado por trabalhador
capacitado, em local apropriado, utilizando-se de técnica e equipamentos que garantam a segurança da operação.

18.10.1.10 O processo de enchimento ou esvaziamento de pneus deve ser feito de modo gradativo, com medições
sucessivas da pressão, dentro de gaiolas de proteção, projetadas para esse fim, de modo a resguardar a segurança do
trabalhador.

18.10.1.13 A máquina autopropelida com massa (tara) superior a 4.500 kg (quatro mil e quinhentos quilos) deve possuir
cabine climatizada e oferecer proteção contra queda e projeção de objetos e contra incidência de raios solares e
intempéries.

18.10.1.14 A máquina autopropelida com massa (tara) igual ou inferior a 4.500 kg (quatro mil e quinhentos quilos) deve
possuir posto de trabalho protegido contra queda e projeção de objetos e contra incidência de raios solares e intempéries.

18.13 Sinalização de Segurança

18.13.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:


a) identificar os locais de apoio;

b) indicar as saídas de emergência;


c) advertir quanto aos riscos existentes, tais como queda de materiais e pessoas e o choque elétrico;
d) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI;
e) identificar o isolamento das áreas de movimentação e transporte de materiais;
f) identificar acessos e circulação de veículos e equipamentos;
g) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.

18.13.2 É obrigatório o uso de vestimenta de alta visibilidade, coletes ou quaisquer outros meios, no tórax e costas,
quando o trabalhador estiver em serviço em áreas de movimentação de veículos e cargas.

NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A Sinalização de Segurança estabelece padrões quanto à utilização de cores para sinalização no local de trabalho e tem
como finalidade prevenir acidentes, identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas identificando as
canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases.

 26.1 Cor na segurança do trabalho


 26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir acerca dos riscos existentes.
 26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas,
identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao
disposto nas normas técnicas oficiais.
 26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
 26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao
trabalhador.

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ADESIVOS DE SEGURANÇA

Os adesivos de segurança alertam sobre os pontos da máquina que exigem maior atenção. Os adesivos devem
ser mantidos em bom estado e substituídos quando necessário.

10- O QUE É UM ACIDENTE DO TRABALHO?

Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho".

DOENÇA PROFISSIONAL

Assim entendida e produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

DOENÇA DO TRABALHO

Assim entendida e adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

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RESPONSABILIDADES

 Todo operador de máquina pesada, após receber o certificado tem responsabilidade sobre seus atos
quando na utilização da máquina. Determinados acidentes podem comprometer muito o trabalhador
que não atende as normas de segurança e acabam ferindo gravemente ou até levando a óbito um
colega de trabalho.
 Toda vez que adquirimos um ofício, junto com ele vem responsabilidades, não só morais como
também legais, podendo até mesmo incidir na severidade das punições previstas por lei.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA MÁQUINAS

 Conheça os Procedimentos de Segurança da sua empresa e do seu trabalho. Consulte ao seu chefe
imediato (líder) quanto as instruções especiais e necessárias, assim como as informações do manual
técnico do fabricante da máquina pesada.
Existe vários dispositivos de segurança e advertência, que você deve conhecer e conservá-los na sua máquina.

Assim como:

 Sinais luminosos, Buzina, Faróis, Sinaleira, Pisca, Alarme de partida do motor,


 Sinal sonoro de marcha ré e Cinto de segurança.
 Quando estiver inspecionando uma Máquina, NÂO FUME, pois há o risco de incêndio. O extintor usado
é o de pó químico seco (PQS), que é utilizado para apagar fogo de classe A e B pois reduz o oxigênio.
Saiba o local do extintor na máquina.
 Operador deverá usar trajes que não sejam soltos ou frouxos, sem relógio de punho, anéis, chinelo de
dedo e se estiver muito cansado, alcoolizado, tomando remédios fortes (drogas) e ou com sono não
utilize a máquina.

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 Use apenas degraus que tenham superfícies antiderrapantes.
 Manter a plataforma de operação limpa, livre de graxas, óleos, água, etc. Para evitar escorregões
quedas e possibilidades de acidentes.
 Para evitar escorregões quedas e possibilidades de acidentes.
 Muita atenção ao operar afim de evitar acidentes.
 Não opere a máquina sem estar familiarizado com os dispositivos de controle.
 Use o cinto de segurança durante toda a operação.

 Pessoas alheias ao serviço não devem permanecer na área, nem subir na máquina.
 Antes de ligar a máquina verificar os controles para que todos estejam em neutro, afim de evitar
movimentos bruscos quando o motor funcionar e causar acidentes.
 Nunca carregar passageiros na máquina, estas máquinas não são fabricadas para dar carona e em caso
de acidentes com essas características, quase sempre são fatais.
 Transportar cargas com os garfos a 20 cm do solo, para manter o equilíbrio da máquina e obter maior
visibilidade.

PREVENÇÃO CONTRA ESMAGAMENTOS E CORTES NA MANUTENÇÃO

 Colocá-la em terreno plano.


 Acionar o freio de estacionamento.
 Acionar a trava ou freio de segurança, caso a máquina seja equipada.
 Colocar calço na roda.

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 Abaixar os garfos ao solo.

 Colocar aviso no painel “EM MANUTENÇÃO”.


 Desligar o motor.
 Desligar a chave geral ou ignição.
 Retirar a chave do painel da máquina.
 Cabe ao operador da máquina verificar níveis de óleo e água no reservatório e vazamentos externos.
 O operador NUNCA deve tentar arrumar o problema ou falha no sistema hidráulico ou mecânico da
máquina e deve comunicar a chefia imediata sobre os defeitos ocorridos na atividade do trabalho.

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO

CONFORME INDICADO, OPERADOR NUNCA DEVE FAZER A MANUTENÇÃO DA MÁQUINA. DEVE SEMPRE
SOLICITAR A UMA PESSOA AUTORIZADA E CAPACITADA PARA TAL MANUTENÇÃO. SOMENTE IRÁ FAZER O
QUE LHE COMPETE QUE É A OPERAÇÃO DA MÁQUINA E NÃO A MANUTENÇÃO!!!

PREVENÇÃO CONTRA QUEIMADURAS

 Não toque em parte alguma de um motor em funcionamento, deixe que o motor esfrie antes de iniciar
qualquer reparo ou manutenção no motor.
 Alivie a pressão do sistema de ar, no sistema de óleo, no sistema de lubrificação, de combustível e no
sistema de arrefecimento antes de desconectar tubulações.
 Qualquer contato com líquido arrefecedor quente ou com vapor poderá causar graves queimaduras,
deixe que os componentes do sistema esfriem.

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 A tampa do bocal de enchimento do radiador deve estar a uma temperatura que o operador possa
retira-la com a mão sem proteção e deve ser removida com cuidado a fim de deixar sair a pressão do
vapor.
 Óleos e componentes quentes podem causar ferimentos, não permita o contato de óleo quente com a
pele.
 Remova a tampa do reservatório de óleo hidráulico somente depois do motor desligado e a tampa do
bocal de enchimento do reservatório deve estar a uma temperatura que o operador possa retira-la
com a mão sem proteção.
 O eletrólito é um ácido e pode causar ferimentos, use sempre óculos ao verificar a bateria e lave as
mãos depois de tocá-la.

PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E INCÊNDIOS

 Todos os combustíveis, a maioria dos lubrificantes e algumas misturas de líquidos são inflamáveis.
 Vazamentos de combustível, derramamento de combustível sobre superfícies quentes ou sobre
componentes elétricos podem causar incêndios.
 Remova todos os materiais inflamáveis da máquina, não permita o acúmulo de materiais desse tipo na
máquina.
 Não opere a máquina próxima a chamas.
 Não solde tubulações ou tanques que contenham fluidos inflamáveis e não os corte com maçarico.
 Inspecione todas as fiações elétricas, se não estão frouxas ou desfiadas, limpe e aperte as conexões
elétricas.

 Quando abastecer a máquina, não fume, não reabasteça a máquina próximo a chamas e faíscas.
 Gases provenientes da bateria podem explodir.

DICAS DE OPERAÇÃO ANTES DE INICIAR OS TRABALHOS

Antes de dar a partida no motor

 Verificar se não a partes soltas ou quebradas que possam causar danos.


 Andar ao redor da máquina para ter certeza de que não a pessoas na área antes de movimentar a
máquina.
 Siga as recomendações do fabricante quanto a verificações diárias de reservatórios de combustível,
hidráulico, cárter, ar, pneus, sistema elétrico, correias, transmissão, etc.
 O operador deve estar sentado no acento para ligar a máquina e o mesmo deve ser ajustado para
maior conforto.

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Partida no motor

 Se o motor não funcionar, aguardar um minuto e dar partida novamente e não mantenha a chave de
partida acionada por mais de 30 segundos para não aquecer o motor de partida.
 Inspecionar o painel de instrumentos e verificar anormalidades.
 Verificar o funcionamento da buzina, faróis e luzes, sistema de freios e demais itens expostos no
checkList.
 Colocar a alavanca de mudanças em neutro, com a trava de segurança e o freio de estacionamento
acionados.
 Posicionar os controles em neutro.
 Ligar a chave geral.
 Dar a partida.

Antes de movimentar a máquina

 Afaste todo pessoal da área de atuação da máquina.


 Limpe os vidros e prenda as portas da cabine.
 Ajuste os espelhos retrovisores para obter melhor visibilidade.
 Colocar o cinto de segurança.

 Acionar a buzina

Desligamento do motor

 Abaixe os garfos no chão.

 Acione o freio de estacionamento.


 Colocar a alavanca de mudanças em neutro.
 Não desligue o motor imediatamente depois que a máquina tiver funcionado com carga, isso pode
causar danos aos componentes do motor em especial ao turbo compressor.
 Deixar a velocidade do motor em lenta por 5 minutos, a fim de que haja circulação de água e óleo.
 Desligue o motor.
 Desligue a chave geral e retire da máquina.

Operando em via pública

 Responsabilidade, bom julgamento e consideração com o próximo são peças fundamentais da


segurança no trânsito.
 Como operador você é considerado um usuário de vias públicas e portanto, é seu dever saber e seguir
as leis de trânsito.

 Mantenha atenção no tráfego atrás de você e facilite as ultrapassagens.


 Os garfos devem estar vazios e baixos na posição de transporte (20 cm do solo) e inclinados
totalmente para trás.
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 As lâmpadas giratórias devem ser ligadas.

 O pisca - alerta não deve ser usado em vias públicas.


 IMPORTANTE QUE A MÁQUINA SEJA EMPLACADA E O MOTORISTA TENHA HABILITAÇÃO B.

TÉCNICAS DE OPERAÇÃO

 Transportar a carga com os garfos 20 cm do solo para boa estabilidade e visibilidade do operador.
 Áreas irregulares fazem com que a máquina receba todos os golpes, danificando-a.
 Em descidas acentuadas, transportar a carga em marcha ré, nas subidas andar para frente, mantendo
a caçamba próxima do solo, 20 cm.

CUIDADOS ANTES DAS OPERAÇÕES

 Verificar o ajuste das peças de fixação: Parafuso, Pinos, Contrapinos e Anéis de Retenção.
 Verificar o nível de óleo no reservatório com o máximo de hastes recolhidas.

 Lubrifique adequadamente todos os pontos.


 Verificar as condições gerais das máquinas.

OPERAÇÕES - PONTOS IMPORTANTES

 O operador deve se familiarizar com os controles e ter conhecimentos de segurança, antes de usar a
máquina.
 Apenas o operador pode acionar a máquina, posicionado em seu assento.
 Em serviço não permita a aproximação de pessoas e animais.
 Não carregue passageiros na máquina.
 Inspecione a área antes de começar o serviço.

 Não comece a elevar sem antes abaixar os Braços Estabilizadores.


 Nunca use a máquina para elevar pessoas ou animais. Não a use para empurrar coisas ou como bate-
estacas.
 Não amarre cabos ou correntes na máquina para levantar cargas.
 Tenha mais cuidado em solos encharcados e soltos.
 Não verifique vazamentos com as mãos, a alta pressão do sistema hidráulico pode provocar lesões
graves; use papelão ou outro objeto adequado.
 A pressão do sistema deve ser aliviada antes de se desconectar qualquer tubulação.

 Esteja sempre atento para o trabalho que está executando.

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 Conheça as limitações da máquina. Não a use em serviços para as quais não foi projetada.

 Nunca opere a máquina montado na estrutura ou ao lado da mesma. Opere sempre do assento.
 Vista roupas e calçados adequados para operar.

Operação Segura!

 O grande motivo para segurança no trabalho pode ser um BEM pequeno!

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Conceito De Caminhão Munck
São equipamentos móveis montados em caminhões não projetados exclusivamente para o serviço de guindaste, porém
montados em chassis comerciais que
Foram reforçados para o trabalho de levantamento e
Ou movimentação de pequenas cargas.

Tipos de Caminhão Munck.

Existem dois tipos de configurações básicas do caminhão munck.

- Com lança fixa com extensão manual (em desuso)


- Com lança telescópica (mais encontrados)

No caminhão Munck com lança telescópica,


As seções da lança são engavetadas
(abertas / fechadas) hidraulicamente.

No Caminhão Munck com lança fixa, a extensão é ejetada ou


recolhida manualmente.

Em Alguns modelos temos uma lança telescópica de três estágios

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Partes do Caminhão Munck:

Descrição de um sistema de Caminhão Munck


Um Caminhão Munck é basicamente constituído de braço e lança, articulados, sapatas estabilizadoras e sistema
hidráulico. Contém, ainda, bomba hidráulica e acessórios opcionais, dentro das necessidades de cada operação (tais
como caçamba isolada, lança suplementar metálica, saca-postos e garra pantográfica para movimentação de postes).
De forma esquemática é constituído por:
 Sistema hidráulico
 Sistema de apoio
 Sistema de movimentação de carga
 Controles

Sistema hidráulico
A tomada de força movimenta uma bomba hidráulica que retira óleo de um tanque, o óleo passa pelos controles, vai para
o sistema de apoio e para o sistema de movimentação de carga. Em seguida, o óleo retorna ao tanque, passando antes
por um filtro.

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Sistema de apoio
Também conhecido como “patolamento”. Tem a finalidade de se criar um apoio melhor para o Munk no solo, livrando de
esforços o chassi do caminhão, nivelar o equipamento e garantir a estabilidade durante toda a operação. No caso de
Munck de menor capacidade existe um conjunto de patolas que se compõe de dois cilindros hidráulicos cujas
extremidades se apoiam no solo através de uma peça, a “patola”, estes conjuntos de patolas também são chamados de
estabilizadores.

21
Alguns modelos maiores de Munk possuem um recurso para aumentar a distância entre as patolas, aumentando com isto a
estabilidade do conjunto e, portanto, permitindo aumentar sua capacidade de carga.

Conceitos importantes relativos a Munck


Centro de gravidade (CG)
Centro de gravidade de qualquer objeto é o ponto onde se pode supor estar concentrado todo o seu peso.

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Se o corpo for apoiado sobre um objeto cujo centro de gravidade (CG1) estiver diretamente abaixo do centro de gravidade (CG)
deste corpo, ele estará em equilíbrio.

INSTÁVEL EM EQUILÍBRIO
Determinação do Centro de Gravidade
Para corpos homogêneos e regulares, isto é, com a mesma densidade em qualquer ponto e formato regular, o centro de
gravidade coincide com seu centro geométrico. Este é encontrado, procurando-se o cruzamento de suas diagonais

Para corpos não homogêneos e/ou não regulares, determina-se o centro de gravidade do seguinte modo:
Suspende-se o corpo e sobre o mesmo traça-se uma vertical a partir do ponto de suspensão na situação de equilíbrio.
Muda-se a posição e traça-se uma nova vertical, o centro de gravidade estará localizado no cruzamento das duas linhas.

23
Princípio de equilíbrio
O Munck usa o princípio da alavanca para levantar cargas.

Vejamos agora o princípio da alavanca no caso do Munck.

Raio de ação
É a distância horizontal entre o centro de gravidade do Munck e a vertical, baixada na extremidade da lança passando
pelo centro da carga.

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Área de alcance
É a área total dentro da qual o Munck alcança.

ALTURA DE ELEVAÇÃO HOPOTÉTICA = Hm


RAIO DE AÇÃO HIPOTÉTICO = Rm
Área de alcance
É a área total dentro da qual o Munck alcança.

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Momento útil
É o produto da carga a ser levantada pela distância entre o centro da coluna e o centro da peça levantada. Indica a
capacidade de levantamento do Munck.

Gráfico de carga do Munck


O gráfico de carga representa as capacidades de carga do Munck levando-se em consideração o comprimento do braço
independentemente de sua inclinação. O operador deverá obedecer rigorosamente as informações deste gráfico durante
o uso do equipamento para uma operação segura.

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Estabilidade de um Munck
Estabilidade de um Munck é a capacidade que ele tem de operar sem tombar.
A estabilidade de um Munck diminui quando o raio de operação cresce ou quando o peso da carga aumenta.
Se o piso for capaz de suportar a carga, pode-se tornar o Munck mais estável afastando o ponto de apoio de seu centro
de gravidade. Isto é o que ocorre no caso dos Munck com recursos de aumentar a distância entre as patolas.
Uma sobrecarga num Munck pode causar o seu tombamento. São vários os modos pelos quais o Munck pode ser
sobrecarregado.
 Erguer uma carga mais pesada que o especificado em tabelas.
 Abaixar a lança aumentando o raio de operação.
 Estender a lança aumentando o raio de operação.

Estabilidade do piso
O piso em que apóia o equipamento deve ser razoavelmente nivelado, compactado e estável o suficiente para suportar o
peso do Munck e sua carga sem problemas. Siga estas recomendações:
Sempre que possível, evite trincheiras, escavações, locais escorados e declives laterais, pois o peso e a vibração da
máquina podem provocar o seu tombamento (o piso pode ceder).
 Sempre que trabalhar próximo a novas construções pere um piso não rígido. O material não compactado irá
inclinar tudo em volta da fundação.
 Mantenha distância de esgotos, dutos, canais, etc., pois o peso e a vibração da máquina podem provocar
problemas.

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Operação
Acione as alavancas de comando com suavidade, evitando movimentos bruscos que possam prejudicar a durabilidade e
eficiência do equipamento.
Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se não existem pessoas ao redor, ou qualquer outro
obstáculo dentro das áreas de alcance do Munck.

Antes de iniciar qualquer trabalho, teste todos os movimentos do Munck e, caso haja qualquer anormalidade, avise à manutenção.

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Distração ou descuido é frequentemente causa de sérios acidentes. Opere com máxima prudência e atenção

Saiba corretamente as capacidades do seu equipamento e veja se estão de acordo com as cargas que serão movimentadas.

29
Só inicie uma manobra quando receber o sinal de ordem do coordenador do trabalho.

Posicionamento para o trabalho


Estacione o caminhão o mais próximo possível da carga a ser levantada, tendo em vista o raio de ação e lanças
estendidas. Além disto, o caminhão deve estacionar em local plano e firme, e a peça a ser apanhada deve ficar entre o
controle do Munck e as rodas traseiras.
Coloque o caminhão em ponto morto e acione o freio de mão. Para maior segurança use calços nas rodas traseiras.
Quando o serviço tiver de ser feito, numa rampa, procure estacionar o caminhão com a frente para a subida para
aumentar a estabilidade. Nesta operação o giro deverá ser feito com a menor velocidade possível.
Num serviço de rampa, evite operar o equipamento próximo aos seus limites dados no gráfico de carga, pois devido
a posição do Munck, a sua capacidade de carga fica reduzida.

Acione a alavanca de comando da lança de maneira que comece a levantar, projetando-se para fora do alinhamento da carroceria
do caminhão, coloque a lança numa posição semelhante a da figura.

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Opere novamente a alavanca de comando do braço, para que o mesmo abaixo o suficiente para trazer a extremidade da lança
externa ao alcance do operador. Nesta posição, retire o gancho de seu alojamento.

Retire o pino de trava da lança externa: deixe-a deslizar até que o furo da lança interna coincida com o furo da lança externa. Trave
novamente o Pino.

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Se o alcance máximo do Munck é de 4 metros ou menos, faça a operação do item anterior com o braço e a lança externa estendidos
sobre o comprimento da carroceria do veículo, conforme mostrado na figura, em lanças curtas (igual ou menor do que 4 metros), a
operação fica mais difícil e corre-se o risco de fazer com que ela se desprenda do seu alojamento.

Caso não haja nenhuma anormalidade, continue a operação de elevação da carga até a altura necessária. Mantenha a carga
suspensa apenas o tempo necessário. Não abuse do seu equipamento.

Não ultrapasse os limites dados no gráfico de carga. Não permita que ninguém entre na área de trabalho.

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Cuidado deve ser tomado ao se elevar cargas no local de vento muito forte. O equipamento pode tombar.

Procedimentos operação e segurança


Só opere o Munck se estiver seguro de conhecê-lo completamente sob o aspecto de operação e segurança. Procure
conhecer bem os comandos.
Procure saber exatamente qual o serviço que será executado e qual o peso das cargas que serão movimentadas.

Evite manobras com a carga sobre áreas de trabalho ou trânsito. Se isto não for possível, coloque sinalização de advertência por
toda área de trabalho.

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Características construtivas

Horímetro
Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico, principalmente para controle de
horas de trabalho do equipamento. O horímetro deve ser instalado no painel do veículo e acionado
quando ligada a tomada de força.

Tomada de força
Sua função é acoplar o eixo cardan do compressor ao câmbio do veículo. Além do horimetro, a
tomada de força deverá acionar a sinalização visual (painel), indicativa de operação do circuito
hidráulico. O sistema de acionamento da tomada de força deverá ser de fácil operação e estar
localizado em lugar visível.

Eixo cardan da tomada de força


Sua função é transmitir o movimento do motor para a bomba hidráulica.

Bomba hidráulica
Sua função é operar o sistema hidráulico do equipamento, acionado pelo motor do veículo.
A bomba hidráulica deve ter um dispositivo de aceleração manual para as solicitações do
sistema hidráulico.

Comando do equipamento
Sua finalidade é direcionar o óleo para movimentar os cilindros hidráulicos. O
comando do equipamento possui um circuito paralelo que permite o acionamento
de dois ou mais cilindros ao mesmo tempo.
A operação das alavancas deve ser com suavidade em todos os movimentos do
guindaste. O comando deve estar localizado do lado esquerdo ou de ambos os
lados do veículo. As alavancas de comando devem estar dispostas verticalmente,
uma ao lado da outra, devendo ser espaçadas e posicionadas convenientemente,
de modo que o operador, ao manusear uma delas, não acione acidentalmente as
demais.

ACELERADOR

Estruturas
O Munck deve ser construído de aço, proporcionando alta resistência mecânica e elevada segurança operacional.

Dimensões
É afixada ao guindauto, em local visível para o operador, com uma
placa metálica contendo o diagrama de capacidade e a área de
trabalho. A capacidade da maioria dos guindautos é de 6
toneladas/metro, o que significa que as cargas a serem levantadas
são inversamente proporcionais às distâncias da ponta da lança ao
eixo da coluna.

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Isto é possível.

E isto, seria possível?

Braço inferior (lança elevação) grande ou I


Serve para elevar ou abaixar a carga.

Lança externa (inclinação) média ou II


Serve para inclinar a carga.

Lança telescópica (extensão) III


Serve para estender e/ou recolher a carga.

Lança mecânica (extensível)


É estendida manualmente e tem dois estágios, sendo que o travamento se faz
pela colocação de pinos de furação.

Sapata mecânica de apoio (pé de pato)


Pode ser de haste prolongada ou extensível lateralmente, e fica do lado da
coluna (ver figuras),

Sapata hidráulica de apoio


Sua função é nivelar e tirar o esforço do chassi do veículo. Devem ser usados calços largos e chatos. Se estes calços
forem altos, eles diminuem o curso da sapata e a estabilidade do veículo.

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Mangueiras
As mangueiras devem ser de alta pressão e resistência e devem estar protegidas para
evitar atritos com partes metálicas que as possam danificar.

Acessórios opcionais
Lança suplementar
É acoplada à lança mecânica, também fixada através de pinos. Sua principal função é na
instalação e remoção de transformadores, sendo confeccionada em aço com 2,5 m de
comprimento e dotada de gancho para suporte 3 toneladas de cargas.

Perfuratriz
É um equipamento destinado exclusivamente à abertura de buraco para implantação de poste. É
acoplada à ponta da lança e ligada hidraulicamente através de mangueiras sobressalentes. É
munida de um motor que funciona através da pressão do óleo.

Saca-poste
Basicamente, é um cilindro hidráulico de dupla ação, de capacidade aproximada de 15.000 kg.
Equipamento utilizado restritamente para retirada de postes. Funciona amarrando-se o mesmo
ao pé do poste, através de corrente e é ligado hidraulicamente por mangueiras sobressalentes.

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Garra pantográfica para poste
Composta de 2 (dois) setores de aço que, por efeito pantográfico, tendem a se fechar quando o
peso é levantado. É adaptável ao gancho de carga do guindauto.
A garra pantográfica não deve ser usada para levantar a carga muito alto; o poste deve ser
suspenso o suficiente para passar o estropo de aço.

Caçamba ou cesto aéreo


Confeccionada em fibra de vidro e resina poliéster ou epóxi, instalada lateralmente à lança do
guindauto (ou à lança suplementar). Permite elevar 1 (um) elemento na vertical, no máximo a 8,90 m
do solo.

Manutenção do veículo e guindauto


Inspeção diária do veículo
 Água do radiador
 Nível do óleo
 Pressão dos pneus
 Bateria
 Freios
 Luzes em geral
 Macaco
 Triângulo
 Chave de roda
 Correias
 Cinto de segurança

Inspeção diária do guindauto


 Nível do óleo
 Mangueira
 Tubulações
 Cilindros hidráulicos
 Tomada de força
 Bomba hidráulica
 Alavanca de comando

Manutenção semanal
 Lavagem
 Lubrificação
 Reaperto geral
 Limpeza do respiro do reservatório de óleo

Operações com guindaste


Posicionamento do veículo
Procure a melhor posição para estacionar o veículo.

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Verifique se há inclinação do solo. Se você trabalha numa ladeira, estacione o veículo voltado para cima ou para baixo. Use calços
para evitar que o mesmo desloque quando em operação.

Use calços largos e chatos. Não use calços muito altos, eles diminuem o curso das sapatas e a estabilidade do veículo.

Ao executar operações, independente do tipo do terreno e carga utilize sempre sapata mecânica de apoio, que evita sobre esforços
no chassi, permitindo que o mesmo tenha maior durabilidade.

Sinalização da área de trabalho


Sinalize, utilizando, cones e/ou bandeirolas, toda a área de trabalho, impedindo
que pessoas ou veículos de terceiros invadam o loca, podendo ocasionar acidente.

Ligação da tomada de força


Com o veículo desengatado, pise na embreagem e puxe a alavanca para trás.
Nunca movimente o veículo com a tomada de força ligada.

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Operação com alavancas.
Normalmente, quando levam-se as alavancas para a frente do veículo, os cilindros se estendem e o giro é dado do lado
para onde se leva a sua alavanca.

Placa indicativa de limite de carga.


A placa indicativa de estar localizada em local visível.

Carga e descarga
Tipos de materiais e equipamentos

Bobinas de cabo
Transformadores, religadores, seccionadores, etc.

Encontre o ponto de equilíbrio


Para isso, utilize a garra pantográfica, levante-o somente para passar o estropo de aço.

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Para dar o “tombo” num poste, deve-se deixá-lo um pouco mais pesado ao lado do pé.

Práticas seguras
As informações seguintes são propostas para aumentar as práticas de segurança estabelecidas e representam um
mínimo de segurança que deve ser observado pelo operador.
 Frear e calçar o veículo. O veículo poderá se deslocar durante a operação causando graves acidentes com o
pessoal e o veículo.
 Manter a carroceria do veículo arrumada.
 Não colocar ou deixar que coloquem objetos sobre a lança ou carga.
 Só levantar cargas dentro das normas de peso indicadas.


Levantar cargas sem permitir que oscilem, evitando atingir funcionários, veículos, rede energizada ou causar
estragos mecânico no conjunto da coluna, braço e lança.
 Evitar solavancos ao abaixar a carga.
 Não arrastar utilizando o giro do guindaste. Isto poderá danificar o conjunto da coluna.
 Evitar para bruscamente a rotação da lança.
 Somente movimentar o giro em velocidade moderada.
 Observar para que a carga ou a lança não se aproximem da rede energizada.
 Somente movimentar o veículo se não houver carga suspensa pelo guindauto.
 Em trabalhos próximo a rede elétricas, respeitar a distância mínima segura:
1. 5 m até 125.000 V
2. 6 m de 125.000 a 250.000 V
3. 7,5 acima de 250.000

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Situações comuns

Cabos de aço
São constituídos por um conjunto de fios de aço doce, trançados em espiral e enrolados numa alma de material têxtil ou
aço.

Precauções
Examine cuidadosamente e afaste cabos que apresentam:
 Deformação
 Uma perna quebrada
 20% dos fios quebrados
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Cuidados ao utilizá-lo
 Colocar calços nos cantos vivos
 Evitar abalos violentos
 Evitar a formação de nós

Capacidade dos cabos


Estropos de 1 perna

Estropos de 2 pernas ou dobrado

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Na ausência de dados mais exatos, fornecidos pelos fabricantes, podemos admitir de 110 a 130 Kg por mm2 de seção
aparente. Sua resistência, entretanto, está também em função de sua composição, qualidade do aço e desgaste.
Deveres e obrigações dos motoristas e operadores
· Operar conscientemente o veículo, obedecendo as suas características técnicas e observando rigorosamente as
instruções sobre manutenção.
· Dirigir o veículo de acordo com as normas e regras de trânsito acatando sem ponderação as ordens dos policiais de
trânsito.
· Abster-se de conduzir pessoas estranhas aos quadros de empregados da Cia. (caronas), sem prévia autorização do
superior exceto policial rodoviário, quando em serviço ou para atender dispositivo do Código Nacional do Trânsito, que
determina seja o veículo e o seu condutor colocados a disposição de autoridades policiais, devidamente identificadas,
para evitar a fuga de delinquentes ou em caso de emergência.
· Prestar socorro às vítimas de acidentes, sempre que seja solicitado ou quando presenciar o fato. A omissão de socorro
quando possível fazê-Io sem risco ou deixar de pedir (desde que possível e oportuno) o socorro da autoridade pública,
constitui crime contra a pessoa (art. 135 do código penal).
· Não rebocar ou empurrar outro veículo de forma inadequada.
· Manter-se atualizado com as normas e regras de trânsito, acompanhando as modificações introduzidas.
· Não transitar com o veículo em marcha neutra (banguela).
· Não transportar simultaneamente cargas e pessoas (NR-18).
· Não transportar pessoas por equipamento de guindar (NR-18).
· Quando em viagem, o motorista deverá conduzir o veículo com velocidade moderada para segurança dos
acompanhantes.
· Não conduzir o veículo em vias preferenciais e de trânsito rápido com velocidade mínima inferior a metade da
velocidade máxima para ela estabelecida (CNT).
· Os veículos que transportar passageiros terão prioridade sobre os de carga, respeitando as demais regras de
circulação (CNT).

· É proibido a todo condutor de veículos transportar passageiros, com veículos de carga, sem que tenha autorização
especial fornecida pelas autoridades de trânsito (CNT). Todo veículo de carga utilizado para transporte de pessoal, mesmo
temporariamente e a curta distância, deve ser preparado para vistoria da autoridade competente atendendo o seguinte:
(a) bancos fixos em número suficiente;
(b) carroceria totalmente coberta e dotada de guardas altas (toldo);
(c) passageiros viajarão sempre sentados nos bancos, não sendo permitido viajarem pendurados, com as pernas ou
partes do corpo do lado de fora (MST).
· Ao condutor de veículo, nos casos de acidente de trânsito que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem
se exigirá fiança, se prestar socorro pronto e integral a vítima (CNT).
· Não permitir excesso de elementos na cabine (máximo 3), se a cabine for simples.

43
Sinalização

44
O
SEGREDO
DO
SUCESSO
É
NÃO
DESISTIR 45

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