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NORMAS REGULAMENTADORAS
As normas regulamentadoras foram criadas pelo MINISTÉRIO DO TRABALHO, hoje Secretaria do Trabalho para
prevenir acidentes na área industrial e o não comprimento dessas pode acarretar em penalidades as
empresas envolvidas e funcionários. Entre as diversas Normas relativas à segurança e medicina do trabalho,
estas são algumas relacionadas à atividade de Operador de Máquinas Pesadas e ferramentas utilizadas nas
atividades.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
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e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho, incluindo a análise de suas causas;
1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho onde, a
seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu
superior hierárquico.
6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho com a devida Certificação.
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6.1.1. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente
e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009).
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NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL – PCMSO
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QUANDO CHAMAR O SAMU E QUANDO CHAMAR OS BOMBEIROS
12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas
de proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda
à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas,
sem prejuízo da observância do disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 1978,
nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente,
nas normas Europeias tipo “C” harmonizadas.
12.1.1.1 Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção,
inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento.
12.12 Sinalização.
12.12.1 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de
segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e
manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
12.12.1.1 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros,
entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.
12.12.1.3 A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e
equipamentos.
12.12.2 A sinalização de segurança deve:
a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.
12.12.3 Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
oficiais ou pelas normas técnicas internacionais aplicáveis.
12.12.6 Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e
sonoros intermitentes, que indiquem a iminência ou a ocorrência de um evento perigoso, como a partida, a parada ou a
velocidade excessiva de uma máquina ou equipamento
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12.13.1 As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.
12.16 Capacitação.
12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas
por trabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, e autorizados para este fim.
ANEXO XI da NR-12
MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA USO AGRÍCOLA E FLORESTAL
9. As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de Proteção na Capotagem - EPC e cinto de segurança, exceto as
constantes do Quadro II deste Anexo, que devem ser utilizadas em conformidade com as especificações e recomendações
indicadas nos manuais do fabricante.
15.18 Os pneus, cubos, rodas e para-lamas não são considerados degraus para acesso aos postos de trabalho.
15.19 Os para-lamas podem ser considerados degraus para acesso desde que projetados para esse fim.
15.20 Em máquinas de esteira, as sapatas e a superfície de apoio das esteiras podem ser utilizadas como degraus de
acesso desde que projetados para esse fim e se for garantido ao operador apoio em três pontos de contato durante todo
tempo de acesso.
18.10.1.6 Na operação com máquina autopropelida, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança:
a) as zonas de perigo e as partes móveis devem possuir proteções de modo a impedir o acesso de partes do
corpo do trabalhador, podendo ser retiradas somente para limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, e, após, devem ser,
obrigatoriamente, recolocadas;
b) os operadores não podem se afastar do equipamento sob sua responsabilidade quando em funcionamento;
c) nas paradas temporárias ou prolongadas, devem ser adotadas medidas com o objetivo de eliminar riscos
provenientes de funcionamento acidental;
d) quando o operador do equipamento tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de
um trabalhador capacitado para orientar o operador;
e) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais,
prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios;
f) possuir retrovisores e alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio quando operada em marcha a ré;
g) não deve ser operada em posição que comprometa sua estabilidade;
h) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém
sobre, debaixo ou perto dos mesmos, de modo a garantir que a movimentação da máquina não exponha trabalhadores
ou terceiros a acidentes;
i) assegurar que, antes da operação, esteja brecada e com suas rodas travadas, implementando medidas
adicionais no caso de pisos inclinados ou irregulares.
18.10.1.7 A inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina desligada, salvo se o
movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste.
18.10.1.8 É proibido manter sustentação de máquinas autopropelidas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em
manutenção.
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18.10.1.9 O abastecimento de máquinas autopropelidas com motor a explosão deve ser realizado por trabalhador
capacitado, em local apropriado, utilizando-se de técnica e equipamentos que garantam a segurança da operação.
18.10.1.10 O processo de enchimento ou esvaziamento de pneus deve ser feito de modo gradativo, com medições
sucessivas da pressão, dentro de gaiolas de proteção, projetadas para esse fim, de modo a resguardar a segurança do
trabalhador.
18.10.1.13 A máquina autopropelida com massa (tara) superior a 4.500 kg (quatro mil e quinhentos quilos) deve possuir
cabine climatizada e oferecer proteção contra queda e projeção de objetos e contra incidência de raios solares e
intempéries.
18.10.1.14 A máquina autopropelida com massa (tara) igual ou inferior a 4.500 kg (quatro mil e quinhentos quilos) deve
possuir posto de trabalho protegido contra queda e projeção de objetos e contra incidência de raios solares e intempéries.
18.13.2 É obrigatório o uso de vestimenta de alta visibilidade, coletes ou quaisquer outros meios, no tórax e costas,
quando o trabalhador estiver em serviço em áreas de movimentação de veículos e cargas.
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A Sinalização de Segurança estabelece padrões quanto à utilização de cores para sinalização no local de trabalho e tem
como finalidade prevenir acidentes, identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas identificando as
canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases.
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ADESIVOS DE SEGURANÇA
Os adesivos de segurança alertam sobre os pontos da máquina que exigem maior atenção. Os adesivos devem
ser mantidos em bom estado e substituídos quando necessário.
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho".
DOENÇA PROFISSIONAL
Assim entendida e produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
DOENÇA DO TRABALHO
Assim entendida e adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
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RESPONSABILIDADES
Todo operador de máquina pesada, após receber o certificado tem responsabilidade sobre seus atos
quando na utilização da máquina. Determinados acidentes podem comprometer muito o trabalhador
que não atende as normas de segurança e acabam ferindo gravemente ou até levando a óbito um
colega de trabalho.
Toda vez que adquirimos um ofício, junto com ele vem responsabilidades, não só morais como
também legais, podendo até mesmo incidir na severidade das punições previstas por lei.
Conheça os Procedimentos de Segurança da sua empresa e do seu trabalho. Consulte ao seu chefe
imediato (líder) quanto as instruções especiais e necessárias, assim como as informações do manual
técnico do fabricante da máquina pesada.
Existe vários dispositivos de segurança e advertência, que você deve conhecer e conservá-los na sua máquina.
Assim como:
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Use apenas degraus que tenham superfícies antiderrapantes.
Manter a plataforma de operação limpa, livre de graxas, óleos, água, etc. Para evitar escorregões
quedas e possibilidades de acidentes.
Para evitar escorregões quedas e possibilidades de acidentes.
Muita atenção ao operar afim de evitar acidentes.
Não opere a máquina sem estar familiarizado com os dispositivos de controle.
Use o cinto de segurança durante toda a operação.
Pessoas alheias ao serviço não devem permanecer na área, nem subir na máquina.
Antes de ligar a máquina verificar os controles para que todos estejam em neutro, afim de evitar
movimentos bruscos quando o motor funcionar e causar acidentes.
Nunca carregar passageiros na máquina, estas máquinas não são fabricadas para dar carona e em caso
de acidentes com essas características, quase sempre são fatais.
Transportar cargas com os garfos a 20 cm do solo, para manter o equilíbrio da máquina e obter maior
visibilidade.
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Abaixar os garfos ao solo.
CUIDADOS NA MANUTENÇÃO
CONFORME INDICADO, OPERADOR NUNCA DEVE FAZER A MANUTENÇÃO DA MÁQUINA. DEVE SEMPRE
SOLICITAR A UMA PESSOA AUTORIZADA E CAPACITADA PARA TAL MANUTENÇÃO. SOMENTE IRÁ FAZER O
QUE LHE COMPETE QUE É A OPERAÇÃO DA MÁQUINA E NÃO A MANUTENÇÃO!!!
Não toque em parte alguma de um motor em funcionamento, deixe que o motor esfrie antes de iniciar
qualquer reparo ou manutenção no motor.
Alivie a pressão do sistema de ar, no sistema de óleo, no sistema de lubrificação, de combustível e no
sistema de arrefecimento antes de desconectar tubulações.
Qualquer contato com líquido arrefecedor quente ou com vapor poderá causar graves queimaduras,
deixe que os componentes do sistema esfriem.
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A tampa do bocal de enchimento do radiador deve estar a uma temperatura que o operador possa
retira-la com a mão sem proteção e deve ser removida com cuidado a fim de deixar sair a pressão do
vapor.
Óleos e componentes quentes podem causar ferimentos, não permita o contato de óleo quente com a
pele.
Remova a tampa do reservatório de óleo hidráulico somente depois do motor desligado e a tampa do
bocal de enchimento do reservatório deve estar a uma temperatura que o operador possa retira-la
com a mão sem proteção.
O eletrólito é um ácido e pode causar ferimentos, use sempre óculos ao verificar a bateria e lave as
mãos depois de tocá-la.
Todos os combustíveis, a maioria dos lubrificantes e algumas misturas de líquidos são inflamáveis.
Vazamentos de combustível, derramamento de combustível sobre superfícies quentes ou sobre
componentes elétricos podem causar incêndios.
Remova todos os materiais inflamáveis da máquina, não permita o acúmulo de materiais desse tipo na
máquina.
Não opere a máquina próxima a chamas.
Não solde tubulações ou tanques que contenham fluidos inflamáveis e não os corte com maçarico.
Inspecione todas as fiações elétricas, se não estão frouxas ou desfiadas, limpe e aperte as conexões
elétricas.
Quando abastecer a máquina, não fume, não reabasteça a máquina próximo a chamas e faíscas.
Gases provenientes da bateria podem explodir.
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Partida no motor
Se o motor não funcionar, aguardar um minuto e dar partida novamente e não mantenha a chave de
partida acionada por mais de 30 segundos para não aquecer o motor de partida.
Inspecionar o painel de instrumentos e verificar anormalidades.
Verificar o funcionamento da buzina, faróis e luzes, sistema de freios e demais itens expostos no
checkList.
Colocar a alavanca de mudanças em neutro, com a trava de segurança e o freio de estacionamento
acionados.
Posicionar os controles em neutro.
Ligar a chave geral.
Dar a partida.
Acionar a buzina
Desligamento do motor
TÉCNICAS DE OPERAÇÃO
Transportar a carga com os garfos 20 cm do solo para boa estabilidade e visibilidade do operador.
Áreas irregulares fazem com que a máquina receba todos os golpes, danificando-a.
Em descidas acentuadas, transportar a carga em marcha ré, nas subidas andar para frente, mantendo
a caçamba próxima do solo, 20 cm.
Verificar o ajuste das peças de fixação: Parafuso, Pinos, Contrapinos e Anéis de Retenção.
Verificar o nível de óleo no reservatório com o máximo de hastes recolhidas.
O operador deve se familiarizar com os controles e ter conhecimentos de segurança, antes de usar a
máquina.
Apenas o operador pode acionar a máquina, posicionado em seu assento.
Em serviço não permita a aproximação de pessoas e animais.
Não carregue passageiros na máquina.
Inspecione a área antes de começar o serviço.
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Conheça as limitações da máquina. Não a use em serviços para as quais não foi projetada.
Nunca opere a máquina montado na estrutura ou ao lado da mesma. Opere sempre do assento.
Vista roupas e calçados adequados para operar.
Operação Segura!
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Conceito De Caminhão Munck
São equipamentos móveis montados em caminhões não projetados exclusivamente para o serviço de guindaste, porém
montados em chassis comerciais que
Foram reforçados para o trabalho de levantamento e
Ou movimentação de pequenas cargas.
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Partes do Caminhão Munck:
Sistema hidráulico
A tomada de força movimenta uma bomba hidráulica que retira óleo de um tanque, o óleo passa pelos controles, vai para
o sistema de apoio e para o sistema de movimentação de carga. Em seguida, o óleo retorna ao tanque, passando antes
por um filtro.
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Sistema de apoio
Também conhecido como “patolamento”. Tem a finalidade de se criar um apoio melhor para o Munk no solo, livrando de
esforços o chassi do caminhão, nivelar o equipamento e garantir a estabilidade durante toda a operação. No caso de
Munck de menor capacidade existe um conjunto de patolas que se compõe de dois cilindros hidráulicos cujas
extremidades se apoiam no solo através de uma peça, a “patola”, estes conjuntos de patolas também são chamados de
estabilizadores.
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Alguns modelos maiores de Munk possuem um recurso para aumentar a distância entre as patolas, aumentando com isto a
estabilidade do conjunto e, portanto, permitindo aumentar sua capacidade de carga.
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Se o corpo for apoiado sobre um objeto cujo centro de gravidade (CG1) estiver diretamente abaixo do centro de gravidade (CG)
deste corpo, ele estará em equilíbrio.
INSTÁVEL EM EQUILÍBRIO
Determinação do Centro de Gravidade
Para corpos homogêneos e regulares, isto é, com a mesma densidade em qualquer ponto e formato regular, o centro de
gravidade coincide com seu centro geométrico. Este é encontrado, procurando-se o cruzamento de suas diagonais
Para corpos não homogêneos e/ou não regulares, determina-se o centro de gravidade do seguinte modo:
Suspende-se o corpo e sobre o mesmo traça-se uma vertical a partir do ponto de suspensão na situação de equilíbrio.
Muda-se a posição e traça-se uma nova vertical, o centro de gravidade estará localizado no cruzamento das duas linhas.
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Princípio de equilíbrio
O Munck usa o princípio da alavanca para levantar cargas.
Raio de ação
É a distância horizontal entre o centro de gravidade do Munck e a vertical, baixada na extremidade da lança passando
pelo centro da carga.
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Área de alcance
É a área total dentro da qual o Munck alcança.
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Momento útil
É o produto da carga a ser levantada pela distância entre o centro da coluna e o centro da peça levantada. Indica a
capacidade de levantamento do Munck.
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Estabilidade de um Munck
Estabilidade de um Munck é a capacidade que ele tem de operar sem tombar.
A estabilidade de um Munck diminui quando o raio de operação cresce ou quando o peso da carga aumenta.
Se o piso for capaz de suportar a carga, pode-se tornar o Munck mais estável afastando o ponto de apoio de seu centro
de gravidade. Isto é o que ocorre no caso dos Munck com recursos de aumentar a distância entre as patolas.
Uma sobrecarga num Munck pode causar o seu tombamento. São vários os modos pelos quais o Munck pode ser
sobrecarregado.
Erguer uma carga mais pesada que o especificado em tabelas.
Abaixar a lança aumentando o raio de operação.
Estender a lança aumentando o raio de operação.
Estabilidade do piso
O piso em que apóia o equipamento deve ser razoavelmente nivelado, compactado e estável o suficiente para suportar o
peso do Munck e sua carga sem problemas. Siga estas recomendações:
Sempre que possível, evite trincheiras, escavações, locais escorados e declives laterais, pois o peso e a vibração da
máquina podem provocar o seu tombamento (o piso pode ceder).
Sempre que trabalhar próximo a novas construções pere um piso não rígido. O material não compactado irá
inclinar tudo em volta da fundação.
Mantenha distância de esgotos, dutos, canais, etc., pois o peso e a vibração da máquina podem provocar
problemas.
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Operação
Acione as alavancas de comando com suavidade, evitando movimentos bruscos que possam prejudicar a durabilidade e
eficiência do equipamento.
Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se não existem pessoas ao redor, ou qualquer outro
obstáculo dentro das áreas de alcance do Munck.
Antes de iniciar qualquer trabalho, teste todos os movimentos do Munck e, caso haja qualquer anormalidade, avise à manutenção.
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Distração ou descuido é frequentemente causa de sérios acidentes. Opere com máxima prudência e atenção
Saiba corretamente as capacidades do seu equipamento e veja se estão de acordo com as cargas que serão movimentadas.
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Só inicie uma manobra quando receber o sinal de ordem do coordenador do trabalho.
Acione a alavanca de comando da lança de maneira que comece a levantar, projetando-se para fora do alinhamento da carroceria
do caminhão, coloque a lança numa posição semelhante a da figura.
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Opere novamente a alavanca de comando do braço, para que o mesmo abaixo o suficiente para trazer a extremidade da lança
externa ao alcance do operador. Nesta posição, retire o gancho de seu alojamento.
Retire o pino de trava da lança externa: deixe-a deslizar até que o furo da lança interna coincida com o furo da lança externa. Trave
novamente o Pino.
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Se o alcance máximo do Munck é de 4 metros ou menos, faça a operação do item anterior com o braço e a lança externa estendidos
sobre o comprimento da carroceria do veículo, conforme mostrado na figura, em lanças curtas (igual ou menor do que 4 metros), a
operação fica mais difícil e corre-se o risco de fazer com que ela se desprenda do seu alojamento.
Caso não haja nenhuma anormalidade, continue a operação de elevação da carga até a altura necessária. Mantenha a carga
suspensa apenas o tempo necessário. Não abuse do seu equipamento.
Não ultrapasse os limites dados no gráfico de carga. Não permita que ninguém entre na área de trabalho.
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Cuidado deve ser tomado ao se elevar cargas no local de vento muito forte. O equipamento pode tombar.
Evite manobras com a carga sobre áreas de trabalho ou trânsito. Se isto não for possível, coloque sinalização de advertência por
toda área de trabalho.
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Características construtivas
Horímetro
Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico, principalmente para controle de
horas de trabalho do equipamento. O horímetro deve ser instalado no painel do veículo e acionado
quando ligada a tomada de força.
Tomada de força
Sua função é acoplar o eixo cardan do compressor ao câmbio do veículo. Além do horimetro, a
tomada de força deverá acionar a sinalização visual (painel), indicativa de operação do circuito
hidráulico. O sistema de acionamento da tomada de força deverá ser de fácil operação e estar
localizado em lugar visível.
Bomba hidráulica
Sua função é operar o sistema hidráulico do equipamento, acionado pelo motor do veículo.
A bomba hidráulica deve ter um dispositivo de aceleração manual para as solicitações do
sistema hidráulico.
Comando do equipamento
Sua finalidade é direcionar o óleo para movimentar os cilindros hidráulicos. O
comando do equipamento possui um circuito paralelo que permite o acionamento
de dois ou mais cilindros ao mesmo tempo.
A operação das alavancas deve ser com suavidade em todos os movimentos do
guindaste. O comando deve estar localizado do lado esquerdo ou de ambos os
lados do veículo. As alavancas de comando devem estar dispostas verticalmente,
uma ao lado da outra, devendo ser espaçadas e posicionadas convenientemente,
de modo que o operador, ao manusear uma delas, não acione acidentalmente as
demais.
ACELERADOR
Estruturas
O Munck deve ser construído de aço, proporcionando alta resistência mecânica e elevada segurança operacional.
Dimensões
É afixada ao guindauto, em local visível para o operador, com uma
placa metálica contendo o diagrama de capacidade e a área de
trabalho. A capacidade da maioria dos guindautos é de 6
toneladas/metro, o que significa que as cargas a serem levantadas
são inversamente proporcionais às distâncias da ponta da lança ao
eixo da coluna.
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Isto é possível.
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Mangueiras
As mangueiras devem ser de alta pressão e resistência e devem estar protegidas para
evitar atritos com partes metálicas que as possam danificar.
Acessórios opcionais
Lança suplementar
É acoplada à lança mecânica, também fixada através de pinos. Sua principal função é na
instalação e remoção de transformadores, sendo confeccionada em aço com 2,5 m de
comprimento e dotada de gancho para suporte 3 toneladas de cargas.
Perfuratriz
É um equipamento destinado exclusivamente à abertura de buraco para implantação de poste. É
acoplada à ponta da lança e ligada hidraulicamente através de mangueiras sobressalentes. É
munida de um motor que funciona através da pressão do óleo.
Saca-poste
Basicamente, é um cilindro hidráulico de dupla ação, de capacidade aproximada de 15.000 kg.
Equipamento utilizado restritamente para retirada de postes. Funciona amarrando-se o mesmo
ao pé do poste, através de corrente e é ligado hidraulicamente por mangueiras sobressalentes.
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Garra pantográfica para poste
Composta de 2 (dois) setores de aço que, por efeito pantográfico, tendem a se fechar quando o
peso é levantado. É adaptável ao gancho de carga do guindauto.
A garra pantográfica não deve ser usada para levantar a carga muito alto; o poste deve ser
suspenso o suficiente para passar o estropo de aço.
Manutenção semanal
Lavagem
Lubrificação
Reaperto geral
Limpeza do respiro do reservatório de óleo
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Verifique se há inclinação do solo. Se você trabalha numa ladeira, estacione o veículo voltado para cima ou para baixo. Use calços
para evitar que o mesmo desloque quando em operação.
Use calços largos e chatos. Não use calços muito altos, eles diminuem o curso das sapatas e a estabilidade do veículo.
Ao executar operações, independente do tipo do terreno e carga utilize sempre sapata mecânica de apoio, que evita sobre esforços
no chassi, permitindo que o mesmo tenha maior durabilidade.
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Operação com alavancas.
Normalmente, quando levam-se as alavancas para a frente do veículo, os cilindros se estendem e o giro é dado do lado
para onde se leva a sua alavanca.
Carga e descarga
Tipos de materiais e equipamentos
Bobinas de cabo
Transformadores, religadores, seccionadores, etc.
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Para dar o “tombo” num poste, deve-se deixá-lo um pouco mais pesado ao lado do pé.
Práticas seguras
As informações seguintes são propostas para aumentar as práticas de segurança estabelecidas e representam um
mínimo de segurança que deve ser observado pelo operador.
Frear e calçar o veículo. O veículo poderá se deslocar durante a operação causando graves acidentes com o
pessoal e o veículo.
Manter a carroceria do veículo arrumada.
Não colocar ou deixar que coloquem objetos sobre a lança ou carga.
Só levantar cargas dentro das normas de peso indicadas.
Levantar cargas sem permitir que oscilem, evitando atingir funcionários, veículos, rede energizada ou causar
estragos mecânico no conjunto da coluna, braço e lança.
Evitar solavancos ao abaixar a carga.
Não arrastar utilizando o giro do guindaste. Isto poderá danificar o conjunto da coluna.
Evitar para bruscamente a rotação da lança.
Somente movimentar o giro em velocidade moderada.
Observar para que a carga ou a lança não se aproximem da rede energizada.
Somente movimentar o veículo se não houver carga suspensa pelo guindauto.
Em trabalhos próximo a rede elétricas, respeitar a distância mínima segura:
1. 5 m até 125.000 V
2. 6 m de 125.000 a 250.000 V
3. 7,5 acima de 250.000
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Situações comuns
Cabos de aço
São constituídos por um conjunto de fios de aço doce, trançados em espiral e enrolados numa alma de material têxtil ou
aço.
Precauções
Examine cuidadosamente e afaste cabos que apresentam:
Deformação
Uma perna quebrada
20% dos fios quebrados
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Cuidados ao utilizá-lo
Colocar calços nos cantos vivos
Evitar abalos violentos
Evitar a formação de nós
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Na ausência de dados mais exatos, fornecidos pelos fabricantes, podemos admitir de 110 a 130 Kg por mm2 de seção
aparente. Sua resistência, entretanto, está também em função de sua composição, qualidade do aço e desgaste.
Deveres e obrigações dos motoristas e operadores
· Operar conscientemente o veículo, obedecendo as suas características técnicas e observando rigorosamente as
instruções sobre manutenção.
· Dirigir o veículo de acordo com as normas e regras de trânsito acatando sem ponderação as ordens dos policiais de
trânsito.
· Abster-se de conduzir pessoas estranhas aos quadros de empregados da Cia. (caronas), sem prévia autorização do
superior exceto policial rodoviário, quando em serviço ou para atender dispositivo do Código Nacional do Trânsito, que
determina seja o veículo e o seu condutor colocados a disposição de autoridades policiais, devidamente identificadas,
para evitar a fuga de delinquentes ou em caso de emergência.
· Prestar socorro às vítimas de acidentes, sempre que seja solicitado ou quando presenciar o fato. A omissão de socorro
quando possível fazê-Io sem risco ou deixar de pedir (desde que possível e oportuno) o socorro da autoridade pública,
constitui crime contra a pessoa (art. 135 do código penal).
· Não rebocar ou empurrar outro veículo de forma inadequada.
· Manter-se atualizado com as normas e regras de trânsito, acompanhando as modificações introduzidas.
· Não transitar com o veículo em marcha neutra (banguela).
· Não transportar simultaneamente cargas e pessoas (NR-18).
· Não transportar pessoas por equipamento de guindar (NR-18).
· Quando em viagem, o motorista deverá conduzir o veículo com velocidade moderada para segurança dos
acompanhantes.
· Não conduzir o veículo em vias preferenciais e de trânsito rápido com velocidade mínima inferior a metade da
velocidade máxima para ela estabelecida (CNT).
· Os veículos que transportar passageiros terão prioridade sobre os de carga, respeitando as demais regras de
circulação (CNT).
· É proibido a todo condutor de veículos transportar passageiros, com veículos de carga, sem que tenha autorização
especial fornecida pelas autoridades de trânsito (CNT). Todo veículo de carga utilizado para transporte de pessoal, mesmo
temporariamente e a curta distância, deve ser preparado para vistoria da autoridade competente atendendo o seguinte:
(a) bancos fixos em número suficiente;
(b) carroceria totalmente coberta e dotada de guardas altas (toldo);
(c) passageiros viajarão sempre sentados nos bancos, não sendo permitido viajarem pendurados, com as pernas ou
partes do corpo do lado de fora (MST).
· Ao condutor de veículo, nos casos de acidente de trânsito que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem
se exigirá fiança, se prestar socorro pronto e integral a vítima (CNT).
· Não permitir excesso de elementos na cabine (máximo 3), se a cabine for simples.
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Sinalização
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O
SEGREDO
DO
SUCESSO
É
NÃO
DESISTIR 45