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TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA

Apresentado por
Emilly Fernanda Costa
Tec. Segurança do Trabalho
Objetivo do treinamento
• Promover a capacitação dos trabalhadores que
realizam trabalhos em altura, no que diz respeito s
prevenção de acidentes no trabalho, analise de
risco, uso correto e particularidades do EPI para
trabalho em altura, condutas em situações de
emergência, e assuntos relacionados.
O QUE É TRABALHO EM ALTURA

É toda a atividade executada acima de 2 metros do piso de referência.

O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos intervir nestas


situações de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos mais
seguros. Acidentes fatais por queda de atura ocorrem principalmente em:
• Obras da construção civil
• Montagem de estruturas diversas;
• Depósitos de materiais;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção.
• O que é Segurança do Trabalho?
Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando
minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade do trabalhador e sua capacidade de trabalho.

• O que é Acidente do Trabalho?


Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da
capacidade para o trabalho.
NR 35
A NR 35 estabelece os requisitos
mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em
altura,
envolvendo o planejamento, a
organização e a
execução, de forma a garantir a
segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou
indiretamente com esta atividade.
NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
• 1.7. Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b)
elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por
comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; c) informar aos trabalhadores:
• I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
• II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
• III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
• trabalhadores forem submetidos;
• IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
• 1.8. Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador; 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao
cumprimento do disposto no item anterior. 1.9. O não cumprimento das disposições legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na
legislação pertinente.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
• 6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
• 6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
• 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
• 6.6 Responsabilidades do empregador. 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
• 6.7 Responsabilidades do trabalhador. 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 6
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e
máquinas transportadoras

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO


18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho
na Indústria da Construção. 18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura.
35.2.1 Cabe ao empregador:
• Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

• Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;

• Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;

• Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações
e das medidas complementares de segurança aplicáveis;

• Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;

• Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;

• Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;

• Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível;

• Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

• Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
• cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;

• colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

• interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem


evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis;

• zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho
ATO INSEGURO E CONDIÇÃO INSEGURA
ATO INSEGUR0
• São atitudes, atos, ações ou comportamentos
do trabalhador contrários às normas de
segurança.

"Segundo as estatísticas correntes, cerca de 80%


do total dos acidentes são oriundos do próprio
trabalhador, portanto os atos inseguros no
trabalho provocam a grande maioria dos
acidentes, podendo também ser classificado como
as falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores"
CONDIÇÃO INSEGURA
• São deficiências, defeitos ou
irregularidades técnicas nas
instalações físicas, máquinas e
equipamentos que presentes no
ambiente geram riscos de
acidentes.
O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos:
● Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho em altura
● Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura (treinado)
● Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO)
● Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados
● Ausência da AR – Análise de Risco, Procedimento operacional, e/ou PT – Permissão de
Trabalho
● Ausência de supervisão
● Ausência de EPI adequado
● Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem
● Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho
● Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor excessivo)
● Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de segurança
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
• Para as atividades rotineiras de trabalho em altura, deverão ser
desenvolvidos procedimentos operacionais para cada atividade.
Objetivo Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de
trabalhos em altura, visando garantir segurança e integridade física dos
trabalhadores que realizaram este tipo de trabalho e a proteção dos que
transitam nas áreas próximas. O procedimento operacional deve ser
documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido por todos
os trabalhadores e demais pessoas envolvidas
TREINAMENTO EM CAMPO
CONHECENDO
TREINAMENTO EM CAMPO
• COLOCAÇÃO DO CINTO DE SEGURANÇA
• USO DO TALABARTE E PONTOS DE ANCORAGEM
Montagem de “linhas de vida” – cordas ou cabos de aço fixados em estruturas que
proporcionam pontos de ancoragem para os cintos de segurança.

• MONTAGEM/DESMONTAGEM DE ANDAIMES

• INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

• SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA AREA

• RESGATE

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