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Prof.

º MARCELO
BRAGANÇA
OBJETIVO DO CURSO

Promover a capacitação dos trabalhadores que


realizam trabalhos em altura, no que diz respeito a
prevenção de acidentes no trabalho, análise de
risco, uso correto e particularidades do EPI para
trabalho em altura, condutas em situações de
emergência, e assuntos relacionados.
•Tiver mudanças nos procedimentos,
condições ou operações de trabalho.

•Evento que indique a necessidade de novo


treinamento.

•Retorno de afastamento do trabalho superior


a 90 dias.

•Mudanças de empresas.
CONCEITUAÇÃO:

Atividade executada acima de 2,00m (dois metros)


do nível inferior, onde haja risco de queda

O disposto na NR-35 não significa que não deverão ser


adotadas medidas para eliminar, reduzir ou
neutralizar os riscos nos trabalhos realizados em
altura igual ou inferior a 2,0m.


SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

O que é Trabalho em Altura?


É toda a atividade executada acima de 2 metros do piso de referência.
Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes
envolvendo queda de pessoas e materiais. 30% dos acidentes de trabalho
ocorridos ao ano são decorrentes de quedas. (fonte: MTE).
O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos intervir
nestas situações de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos
mais seguros.
Acidentes fatais por queda de atura ocorrem principalmente em:
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção em telhados;
• Montagem de estruturas diversas;
• Serviços em ônibus e caminhões;
• Depósitos de materiais;
• Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos de manutenção em torres;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção.
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

O que é Segurança do Trabalho?

Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são


adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador e
sua capacidade de trabalho.

O que é Acidente do Trabalho?


Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

As normas e regulamentos estabelecidos pelos órgãos


competentes, e aplicados pela empresa, visam proteger o
trabalhador dos possíveis riscos a qual ele possa estar
exposto. Conforme a complexidade e riscos inerentes ao
trabalho são adotadas as medidas necessárias para
eliminação e minimização dos fatores de riscos presentes
no local e condições do trabalho.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

A NR 35 estabelece os requisitos mínimos e


as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

1
NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1. As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à


segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas e pelos órgãos públicos da administração
direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

1
1.7. Cabe ao empregador:
a)cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e
saúde no trabalho, dando ciência aos empregados
por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;c)
informar aos trabalhadores:
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

1
1.7. Cabe ao empregador:
I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de
trabalho;
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas
adotadas pela empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames
complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos
locais de trabalho.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

1.8. Cabe ao empregado:


1
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;
1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do
empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.
1.9 O não cumprimento das disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a aplicação das penalidades
previstas na legislação pertinente.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma


Regulamentadora, considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado
à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de


Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra
um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.2 O equipamento de proteção individual, de


fabricação nacional ou importado, só poderá ser
posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.6 Responsabilidades do empregador.


6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.6 Responsabilidades do empregador.


6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

6
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
6.7 Responsabilidades do trabalhador.
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR 8 – EDIFICAÇÕES

8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR


estabelece requisitos técnicos mínimos que
devem ser observados nas edificações, para
garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem.

8
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA
10
NR10 – SEGURANÇA E SAÚDE EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de


implementar medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade.
Aplica-se às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas
e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR11-TRANSPORTE,MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1 Normas de segurança para operação de


elevadores, guindastes, transportadores industriais
e máquinas transportadoras.

11
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO


NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece


diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que objetivam a implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho
na Indústria da Construção.

18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura

18
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS
Como
Medidas de Proteção Contra Acidentes em TA

NR 33 – SAUDE E SEGURANÇA EM ESPAÇOS


CONFINADOS

33.1.1 - Esta Norma tem como objetivo estabelecer os


requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existentes, de
forma a garantir permanentemente a segurança e saúde
dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente nestes espaços

33
2.1 Cabe ao empregador:
- Implementar a NR, inclusive nas Contratadas;

- TA: só após as medidas de proteção desta NR;

- AR e, quando aplicável, a emissão da PT;

-Desenvolver procedimento operacional p/ atividades


rotineiras de trabalho em altura;
-Sistematizar autorização de trabalhadores TA
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

35
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e,
quando aplicável,
a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as
atividades rotineiras de trabalho em altura;
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

35
35.2.1 Cabe ao empregador:
d) assegurar a realização de avaliação prévia das
condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar
o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

35.2.1 Cabe ao empregador: 35


f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas
sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie
depois de adotadas as medidas de proteção definidas
nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura
quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

35
35.2.1 Cabe ao empregador:

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos


trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado
sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de
riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da
documentação prevista nesta Norma.
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

35
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a)cumprir as disposições legais e regulamentares sobre


trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das


disposições contidas nesta Norma;
NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:


35
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,
sempre que constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas
que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho.
Demais normas aplicáveis, deverão ser observadas a fim de
garantir seu cumprimento.
Planejamento para atividade em altura

• Sinalização e isolamento da área, proporcionando


segurança ao local da atividade;

• Definição dos materiais, ferramentas e equipamentos


(EPIs) necessários à realização do trabalho com
segurança.
•Medidas para evitar o trabalho em altura
sempre que existir meio alternativo de execução.

•Medidas que eliminem os riscos de quedas dos


trabalhadores, na impossibilidade da execução
do trabalho de outra forma.

•Medidas que minimizem as consequências da


queda, quando o risco da queda não possa ser
eliminado.
Trabalhar na altura do chão
Eliminar
Trabalhar na altura do chão
Eliminar

Restringir o acesso
Prevenir Usar EPC
Trabalhar na altura do chão
Eliminar

Restringir o acesso
Prevenir Usar EPC

Amenizar os danos da queda


Usar EPI / Redes
Proteger
NR 35 – Aspectos Médicos

• 35.4.1.1 Considera-se trabalhador


AUTORIZADO para trabalho em altura aquele CAPACITADO,
cujo estado de saúde foi AVALIADO, tendo sido
considerado APTO para executar ESSA ATIVIDADE e que
possua anuência formal da Empresa.
NR 35 – Aspectos Médicos
• 35.4.1.2
Cabe ao EMPREGADOR avaliar o estado de SAÚDE dos
trabalhadores que exercem atividades em Altura, garantindo:
√ Exames e Avaliação Periódica – PCMSO
√ RISCOS – Médico do Trabalho Conhecer Análise de Risco,
Exames voltados PATOLOGIAS – Mal súbito, Queda de Altura e
Fatores Psicossociais.


Mal Súbito
Perda da Estabilidade Hemodinâmica
e/ou Neurológica

Quadro Clínico:
Síncope, Desmaios, Hipoglicemia, Vertigens, Tremores,
Convulsão, Perda da Visão, Falta de ar, Sudorese, Náuseas
e Vômitos, Forte Crise de Ansiedade, Alteração do nível de
Consciência ou Pânico, Quadro Infeccioso.
Mal Súbito
Perda da Estabilidade Hemodinâmica
e/ou Neurológica

CAUSAS:
Diabetes Mellitus, Alcoolismo, Drogas Ilícitas,
Medicamentos, Tabagismo, Arritmias Cardíacas,
Estenose Aórtica, Doença Arterial Coronariana, Doença
Carotídea, Epilepsias, Tumores, Fadiga, Estressores
Psíquicos, Doença Mental Descompensada.
AVALIAÇÃO MÉDICA

1-Avaliação Clínica:
Exames para estimar a Probabilidade
de um Evento Clínico.
1.1-Anamnese Ocupacional
1.2-Exame Físico
1.3- Exame Mental
NR 35 – Aspectos Médicos

• 35.4.1.2.1
A APTIDÃO para o trabalho em altura deve ser
consignada no Atestado de Saúde Ocupacional –
ASO - do Trabalhador:
Admissional / Periódicos / Demissional / Retorno ao
trabalho
DECISÃO MÉDICA

• Conhecer a Análise de Risco / Posto de Trabalho /


As Atividades
• Avaliar o Trabalhador Assintomático / Sintomático
• Conhecer o Comportamento da Doença – História
Natural da Doença
• Interpretação dos Dados / Resultados
• Emissão do ASO
ACIDENTES TÍPICOS

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

Ato Inseguro

Condição Insegura
ACIDENTES TÍPICOS

Ato Inseguro
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às
normas de segurança.

"Segundo as estatísticas correntes, cerca de 80% do total dos acidentes são


oriundos do próprio trabalhador, portanto os atos inseguros no trabalho
provocam a grande maioria dos acidentes, podendo também ser classificado
como as falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores"

Exemplos:
 Descumprir as regras e procedimentos de segurança
 Não usar o EPI
 Não ancorar o cinto de segurança
 Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas
 Operar máquinas e equipamentos sem habilitação
 Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho
 Utilizar ferramentas inadequadas
 Expor-se a riscos desnecessários
ATOS INSEGUROS
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS

Condição Insegura
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas
instalações físicas, máquinas e equipamentos que
presentes no ambiente geram riscos de acidentes.
Exemplos:
Falta de guarda-corpo em patamares
Falta de pontos de ancoragem
Falta de treinamento
Não fornecimento de EPI adequado
Escadas inadequadas
Falta de sinalização
Equipamentos e/ou ferramentas defeituosas
ACIDENTES TÍPICOS
POR QUE OCORREM OS ACIDENTES NOS TRABALHOS EM
ALTURA?

 Excesso de confiança;

 Não uso ou uso incorreto de EPI;

 Descumprimento e/ou desconhecimento


do Padrão
de Execução.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS AO
TRABALHO EM ALTURA

O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos:


• Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho
em altura
• Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura
(treinado)
• Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO)
• Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados
• Ausência da AR – Análise de Risco, Procedimento operacional,
e/ou PT – Permissão de Trabalho
• Ausência de supervisão
• Ausência de EPI adequado
• Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem
• Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de
trabalho
• Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor
excessivo)
• Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de
segurança
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
AO TRABALHO EM ALTURA

Situações que impedem a realização ou continuidade do


serviço que possam colocar em risco a saúde ou a
integridade física do trabalhador.

Os riscos de queda existem em vários ramos


de atividade e em diversos tipos de tarefas. Faz-
se necessário, portanto, uma intervenção nestas
atuações de grave e iminente risco, regularizando o
processo, de forma a tornar estes trabalhos seguros.
DOENÇAS OU CONDIÇÕES FÍSICAS QUE:

IMPEDEM DESACONSELHAM
 Gripes e resfriados fortes
 Cardíacas  Febre de qualquer
 Hipertensão Arterial natureza
 Epilepsia  Indisposições gástricas
 Labirintite Crônica (diarréias, vômitos)
 Diabetes  Dores de cabeça
 Coluna Vertebral  Falta de alimentação
 Psiquiátricas (tranqüilizantes ou adequada
anti depressivos)  Indisposições físicas
 Visuais e Auditivas parciais  Vertigem
 Que possibilite a perda de  Stress
consciência repentina ou
desequilíbrio
PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
•Perda de equilíbrio do trabalhador à beira
do espaço, sem proteção.
(Escorregão, passo em falso etc.)

•Falta de proteção
• Falha de uma instalação ou de
um dispositivo de proteção.
(Quebra de suporte ou ruptura
de cabo de aço) • Método impróprio de trabalho
• Contato acidental com
condutor ou massa sob
tensão elétrica. • Trabalhador não apto ao
trabalho em altura
(Problemas de Saúde).
TRABALHO DOMESTICO
TRABALHO POSICIONADO

Esta situação de trabalho é típica de eletricistas e


montadores. Nesse caso, deve-se usar o cinto pára-
quedista com a cinta para trabalho posicionado
acoplado.
TRABALHO COM DESLOCAMENTO
CONTROLADO

Trabalho realizado acima de 2 metros,


utilizando os dispositivos de segurança.
TRABALHO COM DESLOCAMENTO
RESTRITO

O trabalhador deve ser protegido do risco de queda


utilizando o talabarte de forma a limitar tal
deslocamento, impedindo que o mesmo alcance o local
de perigo passível de queda.
PROFISSIONAL
HABILITADO

É o profissional que recebeu o treinamento operacional


para “Trabalhos em Altura” e que, no decorrer do
treinamento, demonstrou conhecimento e habilidade
para executar as tarefas de forma segura. Este
trabalha sob responsabilidade de um profissional
competente e/ou qualificado.

Após participar do treinamento para trabalho em altura


e aprovado na avaliação teórica e médica, o
profissional estará habilitado para executar as tarefas
em questão e receberá identificação específica.
PROFISSIONAL
COMPETENTE
É o profissional designado, capaz de identificar
riscos e condições perigosas, podendo, assim,
supervisionar os trabalhos em altura /
andaimes.

PROFISSIONAL
QUALIFICADO
(SMS, MANUTENÇÃO e ENGENHARIA): É o
profissional com curso superior reconhecido e/ou
com registro profissional, mas também com
conhecimento e experiência no assunto em
questão e que é capacitado a projetar, analisar,
avaliar e especificar componentes ou produtos a
serem utilizados nos trabalhos em altura.
RISCOS POTENCIAIS INERENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
Além dos riscos de queda em altura, existem outros riscos, específicos de cada
ambiente ou processo de trabalho que, direta ou indiretamente, podem expor a
integridade física e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades
em altura. Existe, portanto, a determinação de obrigatoriedade da adoção de
medidas preventivas e de controle para tais riscos “adicionais”:

 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
RISCOS POTENCIAIS INERENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
RISCOS POTENCIAIS INERENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
RISCOS POTENCIAIS INERENTES
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
 Elétricos
 Trabalhos a quente
 Confinamento
 Explosividade
 Intempéries
 Temperaturas extremas
 Soterramento
 Flora e fauna
 Riscos Mecânicos
 Outros riscos
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA
No planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas, de acordo
com a seguinte hierarquia:
a)medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio
alternativo de execução;
b)medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
c)medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO

 Eliminar o risco;
 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
CONTRA QUEDAS DE ALTURA
Quem deve montar, modificar ou desmontar?
• Pessoal treinado e
qualificado na
montagem e
desmontagem de
andaimes
• Supervisão especial
• Inspeção: Manutenção
e SMS
O QUE DEVEMOS FAZER ANTES DE MONTAR O ANDAIME ?
Avaliação do Local / Planificação
- Condições do terreno
- Condições ambientais
- Proximidade a linhas elétricas
- Interferência com outros trabalhos
- Proteção ao pessoal que não trabalha em andaimes
- Entrada e saída de plataformas
- Barreiras e proteções
- Acessos
- Bases
- Amarras
ESTRUTURAS METÁLICAS

ANTES DA ESCALADA

a) Selecionar o ponto de ancoragem


apropriado;

b) Visualizar a trajetória do movimento


pendular para identificar áreas de contato
físico;

c) Selecionar e inspecionar os equipamentos


/ferramentas a serem utilizados, mantendo-
os em recipiente próprio ou amarrados;
ANTES DA ESCALADA

d) Realizar avaliação clínica do trabalhador;

e) Instalar, com auxílio de um bastão universal, o


gancho de ancoragem com a corda de segurança, em
ponto de ancoragem, situado no ponto mais alto de
alcance do bastão, efetuando o teste de ancoragem;
ESTRUTURAS METÁLICAS

DURANTE A ESCALADA

f) Toda a linha de vida horizontal deverá ser instalada


acima da linha da cintura ou mínimo de 1,20
metros.

g) Recomenda-se: sempre ao escalar uma escada usar


três pontos de contato (2 mãos e 1 pé ou 2 pés e 1
mão).
ESCADAS PORTÁTEIS

 Escada confeccionada com montante em


cabo de aço somente poderá ser utilizada
para trabalho em espaço confinado.

0m
7 ,0
 É proibida a utilização dos degraus no
último metro do final da escada quando não
for possível a ancoragem acima ou igual à
linha da cintura do trabalhador.

1,75m
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO

 Quando utilizado apenas um guincho de


sustentação por armação é obrigatório o uso
de um cabo de segurança adicional de aço,
ligado ao dispositivo de bloqueio mecânico
automático, observando-se a sobrecarga
indicada pelo fabricante do equipamento.
Exemplo: balancins empregados em trabalhos
de costado de tanques.
PLATAFORMAS FIXAS

 Possuir tela metálica vazada de abertura


com intervalo de 20 a 40 mm do travessão
superior até o rodapé, fixada
adequadamente;
 (soldada / aparafusada)

 É proibida, sobre o piso da plataforma, a


utilização de escadas portáteis e outros
meios improvisados, para se atingir lugares
mais altos;
ACESSO POR CORDA

 Toda movimentação por corda


deverá ser realizada mediante a
utilização de sistema de freio
auto-blocante (Ex.: stop, ID,
etc.).

 Todo trabalho deve ser


executado com dois pontos de
ancoragem indepedentes, sendo
um para a corda de trabalho e
outro de segurança.
Atmosfera de Risco

• Condição em que a atmosfera, em um


ambiente ocupacional, possa oferecer riscos
ao local e expor os trabalhadores ao perigo de
morte, incapacitação, restrição da habilidade
para auto-resgate ou, lesão.
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA
Fator de Quedas
Relação entre a altura da queda e o comprimento do talabarte.
Quanto mais alto for a ancoragem menor será o fator de queda.
FQ = distância da queda / comprimento do talabarte
Fator 0: condição ideal
Fator 0: Praticamente sem queda
Fator 1
Fator 1
Fator 2
Fator 2

WORK -SAFE

I.C. Leal
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA

O trabalhador deve permanecer


conectado ao sistema de
ancoragem durante todo o
período de exposição ao risco
de queda.

O talabarte e o dispositivo trava quedas


devem estar fixados acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustados de modo a
restringir a altura de queda.
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA

Cinturão de segurança tipo paraquedista


O cinturão de segurança tipo paraquedista fornece segurança quanto a possíveis
quedas e, posição de trabalho ergonômico.
É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta
distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte.
Vantagem Desvantagem

Importância do
Ponto de Conexão
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA

Talabarte de Segurança
Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no
posicionamento e movimentação nos trabalhos em altura, sendo utilizado em
conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista.
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA

Trava-quedas
É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado
com cinturão de segurança tipo paraquedista.
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PARA TRABALHO EM ALTURA

Demais EPI necessários à atividade


Cintos
TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDA
TRAVA-QUEDAS
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
ACESSÓRIOS DOS EPI’S
ACESSÓRIOS DOS EPI’S
METÁLICOS
ACESSÓRIOS DOS EPI’S

NÃO METÁLICOS
ELEMENTOS DE CONEXÃO

São dispositivos utilizados para a conexão


em pontos de ancoragem e nos elementos de
ancoragem.

Ex: Talabartes, trava-quedas, mosquetões,


absorvedores de energia, cordas, trava-
quedas retráteis, cintos pára-quedistas e
abdominais.
ELEMENTOS DE CONEXÃO

 Avaliar sempre, antes da atividade.


 Não utilizar para outras finalidades
equipamentos amassados, costuras soltando,
desgastes naturais, partes
metálicas/mecânicas danificadas.
 Não reutilizar absorvedores de energia
danificados (descartar).
 Não utilizar cordas desgastadas ou com nós.
 Nunca “enforcar” o talabarte.
 Guardar os elementos em local apropriado, livre
de umidade / agentes químicos.
ELEMENTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos
instalados nos “Pontos
de Ancoragem” para
permitir a adequada
colocação dos
elementos de conexão.

Ex: Fitas de nylon


(slings), ganchos de
ancoragem.

Gancho de
Slings
Ancoragem
Proteções

As proteções são acessórios de uso obrigatório


destinados a preservar cordas e fitas tubulares de
superfícies abrasivas ou cortantes. Podem ser
industrializadas ou feitas com pedaços de mangueira,
carpete, lona ou qualquer outro material similar.
A PREVENÇÃO INCLUI :
 Identificação do risco;
 Avaliação do risco;
 Seleção das medidas.
CHEK LIST DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM ALTURA

I- REALIZAR INSPEÇÃO NO LOCAL DO SERVIÇO ANTES DO INÍCIO DA OBRA, A FIM DE


SE REALIZAR LEVANTAMENTO DOS RISCOS EXISTENTES.

II- REALIZAR UM MICRO -PLANEJAMENTO DO SERVIÇO A SER EXECUTADO.

III- INSPECIONAR OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, VERIFICANDO SE ESTÃO EM


BOM ESTADO, SE OFERECEM RESISTÊNCIA AOS ESFORÇOS A QUE SERÃO
SUBMETIDOS. NUNCA IMPROVISAR DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO

IV- PREPARAR E MONTAR TODO EQUIPAMENTO NECESSÁRIO PARA PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

V- VERIFICAR SE TODO PESSOAL ENVOLVIDO ESTÁ APTO AO SERVIÇO.


VI- ISOLAR E SINALIZAR TODA A ÁREA SOB O SERVIÇO. A ÁREA A SER ISOLADA DEVERÁ SER
SEMPRE MAIOR QUE A PROJEÇÃO DA SOMBRA DA ÁREA DO SERVIÇO.

VII- QUANDO A EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO ESPECIFÍCO E DE POUCA DURAÇÃO QUE EXIGE A


RETIRADA DE UM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA, MEDIDAS SUPLEMENTARES DE SEGURANÇA
DEVEM SER TOMADAS.

TODO DISPOSITIVO RETIRADO DEVERÁ SER RECOLOCADO NO FIM DA EXECUÇÃO DO


SERVIÇO.

VIII- OS OPERÁRIOS DEVERÃO POSSUIR PORTA-FERRAMENTAS E/OU AMARRAR AO CINTO


OU PUNHO AS FERRAMENTAS DE PEQUENO PORTE.

IX- É PROIBIDA A REALIZAÇÃO DE OUTRO TRABALHO SIMULTÂNEO AO TRABALHO EM


ALTURA. SE NECESSÁRIA A EXECUÇÃO DESTE SERVIÇO, O TRABALHO EM ALTURA DEVE SER
PARALISADO.
X- SEMPRE QUE HOUVEREM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AÉREAS NAS PROXIMIDADES
DO SERVIÇO, É NECESSÁRIA A INSTALAÇÃO DE PROTEÇÃO (BARREIRAS) QUE EVITE
O CONTATO ACIDENTAL.

XI- A EXECUÇÃO DE TRABALHOS ACIMA E NA MESMA DIREÇÃO DE PONTA


TUBOS E DE FERROS VERTICAIS DESPROTEGIDOS DEVE SER EVITADA.
QUANDO ISSO NÃO FOR POSSÍVEL, TAIS PONTAS DEVEM SER PROTEGIDAS.

XII- ANTES DO INICIO DO SERVIÇO, O DEPTO DE SEGURANÇA DEVERÁ SER


COMUNICADO, A FIM DE TOMAR TODAS AS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS QUANTO
À PREVENÇÃO DE ACIDENTES, BEM COMO, QUANDO ACHAR NECESSÁRIO,
PROMOVER PALESTRA À EQUIPE QUE
REALIZARÁ O SERVIÇO, NO SENTIDO DE ORIENTÁ-LA QUANTO ÀS MEDIDAS DE
SEGURANÇA.
XIII- O IÇAMENTO DE MATERIAIS PESADOS DEVERÁ SER FEITO SOMENTE COM O
USO DE TALHAS AMARRADAS NA ESTRUTURA DO PRÉDIO. NUNCA NO ANDAIME OU
TUBULAÇÕES.

XIV-INSPECIONAR E VERIFICAR OS EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO,COMO: PESO


MÁXIMO PERMITIDO, ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BEMCOMO OS CABO DE AÇO E
CORDAS.

XV- O TRABALHO SOBRE MÁQUINAS EM MOVIMENTO DEVE SER EVITADO.


QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL, TOMAR MEDIDAS COMPLEMENTARES DE
SEGURANÇA, PREVENINDO O RISCO DE PRENSAMENTO DOS OPERÁRIOS.

XVI-TODO CUIDADO DEVE SER TOMADO PARA EVITAR A QUEDA, SOBRE


TRABALHADORES E MAQUINAS OU EQUIPAMENTOS EM NÍVEIS INFERIORES, DE
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS TAIS COMO:
MARTELO, FURADEIRA, LIXADEIRA , ETC.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA DAS TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS

1- TEMPO DE EXPOSIÇÃO: TEMPO NECESSÁRIO PARA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO;

2-NUMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS: QUANTIDADE DE OPERÁRIOS QUE


TRABALHARÃO NO SERVIÇO;

3- REPETITIVIDADE DO SERVIÇO: OS SERVIÇOS SÃO FEITO COM FRENQUENCIA OU


OS EQUIPAMENTOS PODEM SER USADOS EM OUTROS SERVIÇOS;

4- CUSTO X BENEFÍCIO: VERIFICAR QUANTO CUSTA A PROTEÇÃO E QUANTO DE


PROTEÇÃO EFICAZ ELA OFERECE;

5- PRODUTIVIDADE: A PROTEÇÃO AUMENTA A PRODUTIVIDADE DOS


TRABALHADORES;

6- ESPAÇO FÍSICO E INTERFERÊNCIA: HÁ ESPAÇO PARA COLOCAÇÃO DA PROTEÇÃO


E NÃO HA INTERFERÊNCIA.
AR – ANÁLISE DE RISCO

Definições
Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou
danos à saúde das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou
controlado.
Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão
física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

Causa de acidente: é a qualificação da ação,


frente a um risco/perigo, que contribuiu para um
dano seja pessoal ou impessoal.

Controle: é uma ação que visa


eliminar/controlar o risco ou quando isso não é
possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na
execução de uma determinada etapa do
trabalho, seja através da adoção de materiais,
ferramentas, equipamentos ou metodologia
apropriada.
AR – ANÁLISE DE RISCO
35.3.2.1
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;

AR – ANÁLISE DE RISCO - É uma técnica de análise prévia de


riscos. Uma visão do trabalho a ser executado, que permite a
identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e
ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em
segurança.
A partir da descrição dos riscos, são identificadas as causas (agentes) e
efeitos (conseqüências) dos mesmos, o que permitirá a busca e
elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis
falhas detectadas.
A Análise de Risco é importante para a determinação de
uma série de medidas de controle e prevenção de riscos,
antes do início dos trabalhos, permitindo revisões de
planejamento em tempo hábil, com maior segurança, além
de definir responsabilidades no que se refere ao controle
de riscos e permissões para o trabalho.
AR – ANÁLISE DE RISCO

Planejamento
Antes da fase de execução, serão analisados todos os fatores de risco e possíveis
condições de insegurança existentes no ambiente de trabalho e etapas da
atividade.
AR deverá contemplar no mínimo:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento a requisitos de segurança e saúde;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
AR – ANÁLISE DE RISCO

AR
Analise de Risco

Atividade PT – Permissão
rotineira
N de Trabalho

S
Procedimento
Supervisão
de trabalho

Execução da
Atividade
AR – ANÁLISE DE RISCO

Modelo
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
35.3.2.1
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;

PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
• A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do trabalho,
tendo sido avaliados os riscos envolvidos na atividade, com a devida
proposição de medidas de segurança aplicáveis;
• A PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade;
• A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações;
• A PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições
estabelecidas ou na equipe de trabalho.
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT

Modelo
PROCEDIMENTO OPERACIONAL

Para as atividades rotineiras de trabalho em altura, deverão ser


desenvolvidos procedimentos operacionais para cada atividade.

Objetivo
Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em
altura, visando garantir segurança e integridade física dos trabalhadores que
realizaram este tipo de trabalho e a proteção dos que transitam nas áreas
próximas.

O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido,


entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas
envolvidas.
TRABALHO EM ALTURA
• A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar
pendurado pelo cinturão de segurança é também perigoso.

• Ficar pendurado pelo cinto de segurança gera a ¨suspensão


inerte¨, quando a parte inferior do cinto de segurança, que se
prende às pernas, impede a circulação do sangue e este se
acumula nelas. Se estas não se movem, o sangue fica lá e o
coração não consegue bombear o sangue para a cabeça
provocando a ¨intolerância ortostática¨ que se caracteriza por
atordoamento, tremor, fadiga, dor de cabeça, fraqueza e desmaios.

• Suspensão prolongada causada por sistemas de detecção de


quedas pode causar a intolerância ortostática que, por sua vez,
pode resultar em perda de consciência seguida por morte em
menos de 30 minutos.
CONSEQUÊNCIAS DE UMA QUEDA

“É muito mais fácil e melhor evitar uma queda que


cuidar de suas consequências.”

“A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de


cinto de segurança pode causar sérios danos fisiológicos.”

“Em caso de quedas o resgate deve ser urgente!


O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos
agravos fisiológicos é muito curto, portanto é necessário
atendimento rápido e eficaz.”
O que acontece durante uma queda ?

• Antes que o sistema protetor atue a pessoa


está em queda livre.
• O sistema se ativa depois de percorrer uma
distância determinada.
• Recorre distância adicional antes
de parar (DESACELERAÇÃO).
• A força requerida para deter a queda,
impacta o corpo com o sistema protetor.
A TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE QUEDAS E A FILOSOFIA DA
PREVENÇÃO DE QUEDAS DE ALTURA DEVE ATENDER A UMA
SEQÜÊNCIA, PARA OS DIFERENTES GRAUS DE PREVENÇÃO DE
QUEDAS,

1- REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO: TRANSFERIR O


QUE FOR POSSÍVEL A FIM DE QUE O SERVIÇO POSSA SER EXECUTADO
NO SOLO, ELIMINADO O RISCO. - EX.: PEÇAS PRÉ-MONTADAS.
2-IMPEDIR A QUEDA: ELIMINAR O RISCO ATRAVÉS DA CONCEPÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA OBRA. - EX.: COLOCAÇÃO DE
GUARDA-CORPO.

3-LIMITAR A QUEDA: SE A QUEDA FOR IMPOSSÍVEL, DEVE-SE


RECORRER A PROTEÇÕES QUE A LIMITEM. - EX.: REDES DE PROTEÇÃO.
TREINAMENTO EM CAMPO

INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS


TREINAMENTO EM CAMPO

MONTAGEM/DESMONTAGEM DE ANDAIMES
TREINAMENTO EM CAMPO

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREA


TREINAMENTO EM CAMPO

TECNICAS DE RESGATE
TREINAMENTO EM CAMPO

COLOCAÇÃO DE CINTO DE SEGURANÇA


TREINAMENTO EM CAMPO

USO DO TALABARTE E PONTOS DE ANCORAGEM


Montagem de “linhas de vida” – cordas ou cabos de aço fixados em estruturas
que proporcionam pontos de ancoragem para os cintos de segurança.
A Importância da linha de vida

•São instalações de cordas ou fitas ligadas ao


cinto de segurança e ancoragem, com o
objetivo de permitir que as pessoas trabalhem
em altura com segurança.

• E caso aconteça um acidente, a linha de vida


impede que o trabalhador tenha uma queda e
atenue os danos.
O Trabalhador poderá interromper suas
atividades exercendo o direito de recusa,
sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis.
EQUIPAMENTOS
GANCHO DE 50MM EM AÇO

24KN

CA
MOSQUETÃO EM AÇO GATILHO AUTOMÁTICO

RESCUE 65KN

CE / UIAA
MOSQUETÃO EM AÇO ROSCA

RESCUE 65KN

CE / UIAA
MOSQUETÃO AÇO TRAVA AUTOMÁTICA,

OVAL 30KN
16KN
8KN

CE / UIAA
MOSQUETÃO AÇO ROSCA

25KN
OVAL 9KN
8KN

CE / EN / UIAA / CSA
MOSQUETÃO EM AÇO ROSCA

D ASSIMÉTRICO 50KN

CE / EN
MOSQUETÃO EM AÇO AUTOMÁTICO

TRAVA DUPLA 23KN

CE / EN / CSA
MOSQUETÃO EM AÇO

PERA 41KN

CE
ASSENTO DE SUSPENSÃO EM MADEIRA
ASSENTO DE SUSPENSÃO REGULAVEL

25KN
CHAPELETA EM AÇO INOX

30KN

CE / EN
ESTRIBO ALTO ESTILO 7 DEGRAUS
PARABOLT CHUMBADOR

A: 10mm
B: 75mm
C: 25mm

AÇO INOXIDAVEL
PEITORA AJUSTÁVEL

CE / EN
PLACA DE ANCORAGEM

DURALUMINIO 36KN

CE / EN / NFPA
TRILHO DE FIXAÇÃO

LINHA DE VIDA
VAGÃO PARA LINHA DE VIDA

AÇO INOX
26KN
COSTURA 10CM
22KN

CE / EN
DESTORCEDOR DE CORDA

CE / EN 22 KN

ROLAMENTO INTERNO
DESCESOR AUTOMÁTICO CLASS

ANTI PANE EN
POLIA DUPLA EM LINHA

CE / UIAA 25 KN

TIROLESA
CADEIRA SUSPENSA PARA CORDA

CA
CADEIRA SUSPENSA PARA CORDA

CA
CADEIRA SUSPENSA PARA CABO DE AÇO

CA
ANEL DE FITA

UIAA 22KN
FITA DE ANCORAGEM COM OLHAIS EM AÇO

UIAA 30KN
ASCENSOR DE PUNHO

CE / EN / UIAA 22KN
CINTO DE SEGURANÇA

LOCAIS CONFINADOS
FRALDÃO DE RESGATE

CORDURA DE ALTA RESISTENCIA


MONOTRIPÉ PARA ESPAÇOS CONFINADOS
SISTEMA TRIPÉ PARA ESPAÇOS CONFINADOS
POLIA DUPLA OSCILANTE

CE / EN 24KN
TRAPÉZIO PARA LOCAIS CONFINADOS
POLIA FIXA

CE / EN 22KN

AÇO INOX
TALABARTE

COM CORDA POLIETILENO


TALABARTE

COM CORDA POLIAMIDA


TALABARTE EM Y

FITA ELÁSTICA MOSQUETÃO GRANDE


TALABARTE EM Y

MOSQUETÃO GRANDE COM ABSORVEDOR DE ENERGIA


BLOCANTE SMC

NFPA 5KN
TRAVA QUEDA

FITA 15KN
CA
CONECTOR 22KN
TRAVA QUEDAS

CA
TRAVA QUEDAS RETRÁTIL

CA

COM ABSORVEDOR DE ENERGIA


AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO ADQUIRIDO
Emergência e Salvamento

190 - Militar
191 - Policia Rodoviária
Federal
192 SAMU
193 Bombeiros
OBRIGADO

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