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04/05/2019

Normas
Regulamentadoras
NR

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NORMA REGULAMENTADORA

São obrigatórias por todas as empresas privadas e públicas, que


possuam empregados regidos pela CLT.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares


sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao
empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação
pertinente.

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Interação da NR-32 com as demais NR

NR – 04 Serviços Especializados em Engenharia de segurança e


em Medicina do Trabalho – SESMT
NR – 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
NR – 06 Equipamento de Proteção Individual- EPI
NR - 07 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
PCMSO
NR – 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
NR- 15 Atividades e Operações Insalubres
NR- 16 Atividades e Operações Perigosas
NR – 17 Ergonomia
NR – 24 Condições Sanitárias e de Conforto
NR - 26 Sinalização de Segurança
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NR1 - Disposições Gerais

Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas


Regulamentadoras, bem como os direitos e obrigações do
Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a
este tema específico.

A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá


embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a
159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT

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NR4 - Serviço Especializado

Empresas privadas ou públicas, que possuam empregados


regidos pela CLT, manterão obrigatoriamente Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT), com a finalidade de promover a saúde e
proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho,
vinculados à graduação do risco da atividade principal e do
número total de empregados do estabelecimento.

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NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

As empresas privadas, públicas e órgãos governamentais que


possuam empregados regidos pela CLT ficam obrigados a
organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento,
uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA com o
objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da
apresentação de sugestões e recomendações ao empregador
para que melhore as condições de trabalho,
eliminando as possíveis causas de acidentes
do trabalho e doenças ocupacionais

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NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão


obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as
condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
Considera-se EPI todo dispositivo de
uso individual, de fabricação
nacional ou estrangeira, destinado
a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador.
A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados gratuitamente.

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NR15 - Atividades e Operações Insalubres

Descreve as atividades, operações e agentes


insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo,
assim, as situações que, quando vivenciadas nos
ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a
caracterização do exercício insalubre, e também os meios
de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas
à sua saúde. Estabelece os procedimentos obrigatórios,
nas atividades ou operações insalubres que são
executadas acima dos limites de tolerância previstos na
Legislação, comprovadas através de laudo de inspeção
do local de trabalho. Agentes agressivos: ruído, calor,
radiações, pressões, frio, umidade, agentes químicos

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NR16 - Atividades e Operações Perigosas

Regulamenta as atividades e as operações legalmente


consideradas perigosas, estipulando as recomendações
prevencionistas correspondentes às Atividades e Operações
Perigosas com Explosivos, e Atividades e Operações Perigosas
com Inflamáveis e o 3° agente periculoso, que institui o adicional
de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. A
portaria MTb n° 3.393 de 17 de dezembro de 1987, numa atitude
casuística e decorrente do famoso acidente com o Césio 137 em
Goiânia, veio a enquadrar as radiações ionozantes, que já eram
insalubres de grau máximo, como o 4° agente periculoso, sendo
controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que
não existe lei autorizadora para tal.
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NR- 17 Ergonomia

Estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente

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NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de


Trabalho

Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem


observados nos locais de trabalho, especialmente no que
se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios,cozinhas,
alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais
de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores

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NR26 - Sinalização de Segurança

Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas


como sinalização de segurança nos ambientes de
trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade
física dos trabalhadores.

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NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos


de Saúde

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NR 32 - Segurança e Saúde no
Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde

Esta Norma
Regulamentadora tem por
finalidade estabelecer as diretrizes
básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança
e à saúde dos trabalhadores dos
serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades
de promoção e assistência à saúde
em geral.
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NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos


de Saúde

Fonte:
PMSP – SMS 2007
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NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos


de Saúde

Fonte:
PMSP – SMS 2007
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NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos


de Saúde

Fonte:
PMSP – SMS 2007
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NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos


de Saúde
Sumário

32.1 Do Objetivo e Campo de Aplicação


32.2 Dos Riscos Biológicos
32.3 Dos Riscos Químicos
32.4 Das Radiações Ionizantes
32.5 Dos Resíduos
32.6 Das Condições de Conforto por Ocasião das Refeições
32.7 Das Lavanderias
32.8 Da Limpeza e Conservação
32.9 Da Manutenção de Máquinas e Equipamentos
32.10 Das Disposições Gerais
32.11 Das Disposições Finais
Glossário
Anexos

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NR 6 - EPI

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Medidas de Proteção

EPI –
Equipamentos de Proteção Individual

EPC –
Equipamentos de Proteção Coletiva

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Equipamento de Proteção Coletiva - EPC �

São aqueles que neutralizam a fonte do risco no lugar em


que ele se manifesta.

É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de


abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e
terceiros.
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Equipamento de Proteção Coletiva - EPC �

Descarte e remoção de lixo


Cabines de segurança química e biológica
Extintores de incêndio
Sinalização
Corrimão
Barreiras de proteção e de proteção contra luminosidade e
radiação
Antiderrapantes em degraus de escada e piso
antiderrapante

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Equipamento de Proteção Coletiva - EPC �

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Equipamento de Proteção Coletiva - EPC �

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Recomendações específicas devem ser seguidas


durante a realização de procedimentos que envolvam a
manipulação de material pérfuro-cortante:

• Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;


• Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de
procedimentos que envolvam materiais pérfuro-cortantes;
• As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas
ou retiradas da seringa com as mãos;
• Não utilizar agulhas para fixar papéis;
• Todo material pérfuro-cortante (agulhas, scalp, lâminas de
bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser
desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com
tampa;
• Os recipientes específicos para descarte de material não devem
ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e
devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado
o procedimento.
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Equipamento de Proteção Coletiva - EPC �

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Equipamento de Proteção Individual – EPI

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual

De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho


de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego

Os EPI são todos os dispositivos ou produtos utilizados


individualmente pelo trabalhador, com a finalidade de
protegê-lo contra possíveis riscos à sua saúde ou
segurança durante a realização de determinada
atividade.

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Equipamento de Proteção
Individual – EPI

Obrigações da Empresa

Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI


adequado ao risco
Em perfeito estado de conservação e funcionamento
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade
Exigir seu uso
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho

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Equipamento de Proteção
Individual – EPI

Obrigações da Empresa

Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso


adequado, guarda e conservação
Substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

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Equipamento de Proteção
Individual – EPI

Obrigações do Empregado

Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se


destina
Responsabilizar-se pela guarda e conservação
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para uso
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

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Equipamento de Proteção
Individual – EPI

Os pontos fundamentais na utilização dos EPI são os


seguintes:

Por que utilizar um determinado EPI?


Qual o tipo de proteção que ele garante?
Qual o tipo de proteção que ele NÃO garante?
Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI
garante a proteção esperada?

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Proteção dos Olhos e do Rosto

A máscara cirúrgica e óculos de


proteção ou escudo facial são
utilizados em procedimentos e
servem para proteger as mucosas
dos olhos, nariz e boca de
respingos (gotículas) gerados pela
fala, tosse ou espirro de pacientes
ou durante atividades de
assistência e de apoio.
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Estas gotículas geradas por fonte humana tem diâmetro


de até 5µ e se dispersam até um metro de distância
quando se depositam nas superfícies.

Elas podem ser de


sangue, fluidos
corporais, secreções e
excreções ou líquidos
contaminados como
aquelas geradas durante
a lavagem de materiais
contaminados.

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Os procedimentos de
maior risco e dispersão
de respingos são:

broncoscopia,
aspiração oral, nasal ou endotraqueal,
passagem de sonda gástrica,
cirurgias,
suturas,
técnicas laboratoriais de bioquímica e
microbiologia
atendimento odontológico.
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Outra indicação de uso destes equipamentos é durante a


manipulação de produtos químicos como em farmácia
hospitalar, áreas de expurgo ou de desinfecção de
artigos onde existe o risco químico de contato.

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As máscaras cirúrgicas
devem ter um filtro
bacteriano de até 5 µ de
diâmetro.

São de uso único, mas


durante procedimentos de
longa duração, sua troca
deverá ocorrer quando
úmidas ou submetidas a
respingos visíveis.

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Proteção das Vias Respiratórias – Respiradores


N-95 ou PFF2

Protege as vias respiratórias contra poeiras tóxicas e


vapores orgânicos ou químicos.

É indicado para entrar em


quarto de isolamento de
pacientes com tuberculose
pulmonar, sarampo, varicela,
gripe H1N1, etc. doenças que
são transmitidas via aérea
(aerossóis)

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Proteção das Vias Respiratórias - Respiradores

protetor com carvão ativado

filtra gases tóxicos e odores

manuseio prolongado de glutaraldeído 2% em


ambiente pouco arejado

ambientes ou atividades com odor fétido e


desagradável.

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Proteção das Vias Respiratórias – Respiradores

É de uso individual, intransferível e reutilizável.

Tem vida útil variável dependendo do tipo de


contaminante, sua concentração,
da freqüência respiratória do
usuário e da umidade do ambiente.

Deve ser trocado sempre que


se encontrar saturado (entupido),
perfurado, rasgado ou com elástico
solto, ou quando o usuário perceber
o cheiro ou gosto do contaminante.

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Proteção do Tronco

O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser


confeccionado em diferentes tecidos.

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Proteção do Tronco - Jalecos

Protegem a parte superior e


inferior do corpo
Deve ser de algodão, mangas
longas, fechado
Previnem contaminação de origem
biológica, química e radioativa, além
da exposição direta a sangue e
fluídos corpóreos.

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Proteção dos Pés e dos Membros Inferiores

A proteção dos pés deve ser considerada quando há


possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos,
térmicos, químicos ou biológicos.

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Proteção dos Pés e dos Membros Inferiores

Os calçados indicados para o ambiente com sujeira


orgânica são aqueles fechados de preferência
impermeáveis (couro ou sintético).
Evita-se os de tecido que umedecem e retém a sujeira.
Escolha os calçados cômodos e do tipo anti-derrapante.
Se o local tiver muita umidade, como em lavanderias, usar
botas de borracha.

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Proteção dos Ouvidos

Há fundamentalmente, dois tipos de protetores de ouvidos:

tipo plug
tipo concha (tipo abafador)

Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e


visam diminuir a intensidade das variações de pressão que
alcançam o tímpano.

Usados em locais como Central de Material.

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Proteção das Mãos e dos Membros Superiores

Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais


frequente que ocorre na área da saúde.
Daí a necessidade da sua proteção.

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Proteção das Mãos e dos Membros Superiores

As luvas são utilizadas como barreira de proteção,

Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam


sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto
suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a
manipulação de artigos contaminados.

As luvas reduzem a possibilidade


de transmissão de micro-organismos
presentes nas mãos para pacientes
ou materiais

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Proteção das Mãos e dos Membros Superiores

As luvas devem ser trocadas após contato com


material biológico, entre as tarefas e procedimentos
num mesmo paciente.

Remova as luvas logo após usá-


las, antes de tocar em artigos
e superfícies sem material
biológico e antes de atender
outro paciente,

Lave as mãos assim que retirar


as luvas.

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Proteção das Mãos e dos Membros Superiores

As luvas estéreis estão indicadas para procedimentos


invasivos e assépticos.

Luvas grossas de borracha estão indicadas para limpeza de


materiais e de ambiente.

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Precauções

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Precauções

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Precauções

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Precauções

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