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Uso adequado

dos E’PIs.

SEGURANÇA DO TRABALHO
Bom dia!
Nova manhã, novas oportunidades,
novas conquistas, novos motivos
para sorrir. Bom dia! Lute com todas
as suas forças e faça tudo que está
ao seu alcance para ser feliz.
– TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
– As Normas Regulamentadoras em Hospitais

09/01/2023
O ambiente hospitalar é um dos mais complexos para a gestão de
Segurança e Saúde Ocupacional. Nele estão presentes uma gama de
riscos expressiva, em comparação a outros setores da economia.
Devido a isso, são necessárias normas regulamentadoras em
hospitais.

– NEIL ARMSTRONG
Há uma Norma Regulamentadora específica, a NR-32 sobre
Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, que
apresenta as exigências exclusivas e pontuais para o setor.
Porém, tem-se ainda que considerar a necessidade e controle
de uma infinidade de outras obrigações vinculadas às demais
NRs, que, da mesma forma, aplicam-se aos hospitais e suas
atividades.

– QUAIS SÃO AS NORMAS REGULAMENTADORAS EM


HOSPITAIS?
Citamos, por exemplo, o PCMSO — Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (NR-07) — e o PPRA — Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais (NR-09) —, que possuem exigências próprias
para a área hospitalar, ampliando sua abrangência e as medidas de
controle descritas na NR-32
.

– 1. QUE TRATAM DOS PROGRAMAS (PCMSO  E PPRA)


Questões de insalubridade, previstas na NR-15, decorrentes de agentes químicos, físicos e biológicos,
requerem avaliação apurada dos postos de trabalho. Por exemplo, os níveis de ruído e calor gerados
pelos equipamentos de infraestrutura são usualmente elevados para aqueles que realizam, diariamente,
atividades de manutenção. Esses trabalhadores estão, ainda, sujeitos ao contato com produtos
químicos, como óleos, tintas e graxas, na manutenção mecânica e predial.
Além disso, a presença de agentes biológicos em diversos departamentos das instituições hospitalares é
bastante comum, exigindo, portanto, medidas de controle eficazes para combater os organismos
potencialmente causadores de doença.
Da mesma forma, há a presença da periculosidade, conforme regulamenta a NR-16, que abrange
trabalhadores como os da segurança patrimonial. Afinal, não são raros os atos de violência envolvendo
pacientes sob custódia policial.

– 2. DAS QUE FOCAM NOS ASPECTOS DE INSALUBRIDADE E


PERICULOSIDADE NO AMBIENTE HOSPITALAR (NR-15 E
NR-16)
– 2. DAS QUE FOCAM NOS ASPECTOS DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE NO AMBIENTE HOSPITALAR (NR-15 E
NR-16)
– 2. SEGURANÇA DO TRABALHO PARA
OPERACIONAL.
A melhor maneira de impor limites a comportamentos indesejados é
mantendo a voz firme e mostrando segurança. Não é necessário gritar ou
ser agressivo, basta falar de modo firme que o animal entenderá o
comando. Caso haja qualquer dificuldade, procure um profissional em
adestramento.

– 2. TREINAMENTO ADESTRADOR.
DEVE-SE SEMPRE USAR TODOS OS EPI DURANTE O TREINAMENTO.
SAIBA TUDO SOBRE A NR 6 – A NORMA REGULAMENTADORA QUE
TRATA SOBRE EPI
A NR 6 é conhecida como a Norma Regulamentadora dos Equipamentos de
Proteção Individual. No caso, ela aborda os principais temas referentes ao
fornecimento e utilização de EPI em empresas de qualquer segmento e
porte.
Conhecer a fundo suas regras é essencial para qualquer empresa. Uma vez
que a segurança do trabalho é mais do que uma exigência do Ministério do
Trabalho e Emprego. Mas sim algo que os colaboradores têm direito a
receber, tendo em vista que envolve o seu bem-estar no ambiente laboral.
Tendo em vista a importância do tema, desenvolvemos este conteúdo.
Nele, você vai conhecer os principais aspectos sobre a NR 6. Desde o que é
e sua origem até seus objetivos e as responsabilidades que todas as partes
têm para o seu cumprimento. Vem com a gente!


A NR 6 é a Norma Regulamentadora que estabelece as
medidas que devem ser tomadas em relação à
aquisição, à distribuição e à utilização de Equipamentos
de Proteção Individual nas empresas. 
Por EPI, entende-se todo dispositivo ou produto de uso
individual que se destina à proteção do profissional. Ou
seja: seu objetivo é conter riscos que ameacem a 
segurança e saúde no trabalho.

AFINAL, O QUE É NR 6?
Assim sendo, segundo a NR 6, tais equipamentos são responsáveis pela proteção e integridade do
indivíduo. Prevenindo, assim, acidentes e doenças ocupacionais, bem como afastamentos.
Ela estabelece que os itens devem ser utilizados nas seguintes situações:
•Quando as medidas de ordem geral não garantem a completa proteção do colaborador;
•Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas;
•Para atender situações de emergência.
A NR 6 se destaca pelo fato de se estender a todos os segmentos. Ou seja, não é restrita a uma
atividade ou setor em específico. Diferentemente da NR 12, que trata da segurança de quem atua com
máquinas e equipamentos. E também da NR 15, cujo texto aborda o uso de EPI apenas em operações
insalubres.
A norma salienta, ainda, que todos os equipamentos de proteção devem possuir Certificado de
Aprovação (CA). É ele que garante a qualidade do EPI e, consequentemente, a proteção ao usuário.


A norma foi originalmente editada pela  Portaria MTb nº 3.214, de 8 de
junho de 1978. Sua intenção foi regulamentar os artigos 166 e 167 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que abordavam justamente sobre
o uso de EPI. 
Quando ela foi publicada, trazia todas as disposições sobre o fornecimento
e uso dos equipamentos. Bem como as obrigações de empregadores,
trabalhadores e fabricantes. E, ainda, os procedimentos necessários para a
emissão de CA para a sua comercialização.
Desde então, a NR 6 passou por uma série de alterações pontuais. Até que,
em 2001, ela foi totalmente revista – seja em termos estruturais quanto
textuais. As principais alterações foram as seguintes:

– 2. QUANDO A NR 6 FOI CRIADA?


• Inserção de uma lista de EPI como anexo I;
Exclusão do equipamento do tipo cadeira suspensa, que protege contra
queda de altura;  
Alocação dos procedimentos para emissão de CA, com formulário para
cadastro de fabricante anexado;
Atualização das obrigações das empresas, incluindo a substituição de
EPI quando danificado ou extraviado;
Ampliação de obrigações de fabricantes e importadores dos
equipamentos;
Exigência de marcação de lote de fabricação no equipamento;
Previsão de que os EPIs são passíveis de restauração, lavagem e
higienização;
Definição de procedimentos para a suspensão de CA após fiscalização.
Após essa grande atualização, a norma passou, ainda, por duas
modificações, em que foram inseridos novos equipamentos.
São eles:
Vestimentas condutivas de segurança para proteção do corpo
todo contra choques elétricos;
Colete à prova de balas para vigilantes que manuseiam arma de
fogo.
Principais objetivos da NR 6
As previsões da norma têm os seguintes objetivos:
•Orientar quanto ao uso adequado de EPI;
•Definir as responsabilidades de empregadores e empregador;
•Estabelecer critérios para fabricantes e importadores;
•Relacionar os equipamentos que devem ser utilizados; 
•Deliberar aspectos técnicos acerca dos ítens.
Na prática, a NR 6 visa atuar na prevenção de acidentes, especialmente
aqueles considerados previsíveis devido ao perfil da atividade
desempenhada. Logo, é essencial para garantir a segurança do
trabalho e, consequentemente, o bem-estar físico e mental aos
profissionais.
Como escolher o EPI mais adequado?
Essa é uma dúvida comum a qualquer empresa. Porém, é essencial esclarecer
porque a falta de um dos equipamentos pode acarretar em danos sérios.
Então, como selecionar o EPI? É preciso realizar uma análise preliminar de risco.
Ou seja, avaliar as ameaças existentes no ambiente de trabalho, sejam elas:
•Químicas;
•Físicas;
•Biológicas;
•Ergonômicas;
•De acidentes.
De acordo com a NR 6, somente é possível escolher os equipamentos depois dessa
etapa. Uma vez que cada atividade ou processo possui riscos próprios, bem como
níveis de exposição a eles.
É importante ressaltar, ainda, que a proteção individual não modifica a dimensão da
ameaça. Mas sim reduz as chances de causar danos à saúde do profissional.
Quer um exemplo? Uma pessoa que trabalha com equipamentos está exposta a
ruídos. Ao utilizar protetor auricular, o barulho é minimizado. Apesar de continuar
no mesmo ambiente e de se expor ao som.
Após a escolha dos equipamentos, o ideal é criar uma espécie de checklist de EPI.
Com essa lista de verificação, sabe-se quais materiais precisam ser adquiridos e
entregues para cada colaborador. Sem falar que auxilia na conferência dos
mesmos.
Além disso, há ainda uma etapa tão importante quanto as outras: a de
conscientização. Isto é, os colaboradores devem entender o porquê precisam
utilizá-lo corretamente.
Para isso, é preciso oferecer treinamentos periódicos – seja sobre o uso e a sua
importância, bem como a melhor forma de manusear e higienizar os itens.
Quais são os principais tipos de EPI?
O anexo I da NR 6 apresenta os principais tipos de Equipamento de
Proteção Individual, separados pelas partes do corpo humano.
Confira, a seguir, alguns exemplos:
Cabeça
•Capacete;
•Capuz ou balaclava.
Olhos, face e ouvido
•Óculos;
•Máscara de solda;
•Protetor facial;
•Protetor auditivo.
Respiratório
•Respirador purificador de ar motorizado e não motorizado;
•Respirador de adução de ar;
•Máscaras descartáveis.
Tronco
•Vestimentas;
•Colete à prova de balas.
Mãos e pés
•Luvas;
•Creme protetor;
•Manga;
•Braçadeira;
•Dedeira;
•Calçado (botas e sapatos);
•Meia;
•Perneira;
•Calça.
Proteção do corpo inteiro
•Macacão;
•Avental;
•Vestimentas especiais.
Contra quedas
•Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda ou com talabarte;
•Ancoragem.
Mas atenção: as empresas não precisam utilizar todos os EPIs. Na
verdade, elas devem selecionar aquelas que estão de acordo com as
atividades desempenhadas.
Qual a importância da Norma Regulamentadora 6 para as empresas?
A NR 6 é essencial para as organizações porque serve como uma
espécie de guia. No caso, com ela, eles sabem exatamente como
proceder no que tange ao uso e fornecimento de EPI.
Tendo em vista que o Ministério do Trabalho fiscaliza esse fator, ela
evita que as empresas sejam multadas ou mesmo tenham que parar o
seu funcionamento por tempo indeterminado.
Outrossim, a norma é importante para tornar o ambiente de trabalho
mais seguro e saudável para os colaboradores. Isso impacta
diretamente na produtividade, uma vez que reduz a incidência de
acidentes e doenças ocupacionais que podem levar ao afastamento.
Quais são as responsabilidades e obrigações presentes na NR 6?
Lembra que falamos que a NR 6 descreve as
responsabilidades dos empregadores, empregados e até
fornecedores em relação ao EPI? Pois bem, ela aborda o
assunto de forma clara e objetiva, para evitar interpretações
distintas.
Responsabilidades da empresa
•Selecionar os equipamentos de acordo com os riscos de cada atividade;
•Adquirir apenas EPIs com Certificado de Aprovação;
•Fornecer e exigir o seu uso adequado;
•Registrar o seu fornecimento ao trabalhador;
•Orientar e treinar o colaborador para o correto uso, guarda e conservação do
material fornecido;
•Promover o armazenamento adequado de todos os itens;
•Responsabilizar-se pela higienização de EPI, bem como sua manutenção
periódica;
•Substituir imediatamente o equipamento, em caso de dano ou extravio; 
•Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego caso observe alguma
irregularidade.
Responsabilidades dos colaboradores
•Utilizar os itens fornecidos apenas para a finalidade a que estes se
destinam ;
•Responsabilizar-se pelo armazenamento e pela conservação do EPI;
•Comunicar o empregador caso ocorra alguma alteração que torne o item
impróprio para uso;
•Notificar a perda do equipamento;
•Manter o EPI em boas condições;
•Cumprir com todas as orientações e determinações da empresa no que
tange ao uso dos itens. 
Principais desafios para o cumprimento da norma
O principal desafio, certamente, é fazer com que o trabalhador
entenda a necessidade de utilizar adequadamente os
Equipamentos de Proteção Individual. Bem como ter um
cuidado extra com a sua conservação.
Os argumentos para isso são diversos, desde esquecimento a
incômodos durante o serviço.
Porém, essa conscientização é essencial. Uma vez que é a vida deles que está sendo
exposta aos riscos. Logo, sem a sua ajuda, eles mesmos ficam sujeitos a danos
físicos e mentais.
Da mesma forma, muitos empresários consideram o uso de EPI apenas como uma
exigência legal. Ou seja, como algo que são obrigados a adotar, mas que, de fato,
não é de seu interesse. Logo, acabam fazendo as coisas pela metade,
disponibilizando apenas o básico para não serem punidos.
Eles esquecem, porém, que esse desleixo pode acarretar em acidentes graves. Que
podem levar a afastamentos ou mesmo multas altas em caso de processo
trabalhista.
Para enfrentar esses desafios, é preciso que haja conscientização de todos,
fortalecendo o papel da segurança do trabalho na empresa. Ao mesmo tempo, deve-
se entender o EPI como um investimento e um item essencial de proteção. E não
como um gasto ou peça que prejudica no desempenho.
O entendimento da NR 6 ajuda muito nessa missão, uma vez que ela esclarece uma
série de pontos. Deixando claro a importância que os equipamentos possuem para
todas as partes.

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