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Portfólio – Disfunções Orgânicas, Atividade

Física e Saúde

Nome: Augusto Alexandre Marques Fim.


RA: 8115600.
Tutor: Alex Fabricio Borges e Eurípedes Barsanulfo Gonçalves Gomide.

VITÓRIA, ES – 04/09/2023.
Descrição da atividade Fundamentado nas leituras indicadas, responda as
seguintes questões:

1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano


e Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a
reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a
etiologia das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como
agente terapêutico. Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda:

a) qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?

Na população infantil a inatividade física, comedida pelo sedentarismo, pode levar à


obesidade, doenças cardíacas, má formação óssea e disfunção intestinal. A conta pode
não chegar na adolescência, o que pode acarretar a chegar na idade adulta. O
sedentarismo é também considerado o principal fator responsável pelo aumento
pandêmico na incidência de obesidade juvenil Além dos problemas mencionados acima,
nos idosos, a fraqueza física, a depressão, casos de a pessoa ficar acamada mais cedo, ou
dependendo de terceiros para fazer atividades básicas do dia a dia. A inatividade física é
um dos maiores problemas de saúde da sociedade moderna, especialmente considerando
que aproximadamente 70% da população adulta não atinge os níveis mínimos
recomendados de atividade física.

b) qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de


saúde? Quais são os desafios?

Os profissionais e investigadores da educação física precisam de promover a educação


física através da realização de estudos clínicos e mecanísticos de alta qualidade ou da
prescrição de exercícios eficazes e seguros ao público. O exercício físico é um meio
barato, seguro e não patenteável que, quando devidamente prescrito, elimina a
necessidade de muitos medicamentos. Por fim, os professores de educação física
responsáveis pela atenção secundária e terciária às doenças crônicas também devem
compreender os conceitos da fisiopatologia, dos sintomas e das condições clínicas de
doenças específicas, bem como dos benefícios e riscos associados à prática de atividade
física para doenças específicas.

2) O artigo “A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade


física no contexto do SUS“ aborda a institucionalização da promoção da saúde com
a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da
atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São
apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e
sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no
contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.) Após a leitura desse
artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde,
comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de
risco do sedentarismo.

O sedentarismo é um dos problemas que agravam a sociedade e o uso da tecnologia tem


contribuído para o seu crescimento. Assim, o governo lançou uma série de programas
para combater o sedentarismo, reduzir o risco de obesidade e ajudar a melhorar a
qualidade de vida dos seus cidadãos. Esses programas são citados por Malta, como por
exemplo, Academia da Cidade de Belo Horizonte e de Aracaju SE, que são
administradas pela Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de
Sergipe, respectivamente. Além desses, os programas Academia da Cidade do Recife e
CuritibAtiva. As atividades promovidas pelo governo tendem a ser gratuitas e contam
com o acompanhamento de profissionais qualificados. Na minha opinião, se houver
uma maior divulgação em suas regiões e uma maior ênfase em regiões ainda precárias
dessas ações, a estratégia se torna extremamente válida para contribuir com as pessoas
que sofrem com o sedentarismo e necessitam de incentivo para saírem de casa.

3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA et al


(2009), no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como
estratégia de educação a saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento a
prática de atividade física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas,
tanto para o grupo de adultos quanto para o de idosos, independente da região ou
do modelo de assistência, especialmente se considerarmos que as unidades básicas
de saúde devem ser porta de entrada do sistema de saúde e, portanto, nestes locais
deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de conhecimento da
saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças significativas
em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda:

a) O que você entendeu por estudo transversal?


O estudo transversal, também chamado de seccional ou pontual, examina a ocorrência
de um determinado evento na saúde ao longo de um período de tempo, com o objetivo
de fazer um diagnóstico ou mesmo monitorar possíveis ações a serem realizadas.

b) qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde
relacionado ao aconselhamento a Prática de atividade Física?

Ele irá trabalhar na prescrição de atividades que podem ser produtivas na prevenção de
doenças ou no auxílio ao tratamento de doenças, além de prescrever atividades para a
reabilitação física e cardiopulmonar. Lembrando que ele estará restrito a prescrever a
atividade, mas o acompanhamento da prática das atividades, muito provavelmente, será
da responsabilidade de outros profissionais.

4) de forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de


Educação Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico
frente as patologias e suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a
atividade física como estratégia de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia
de realizar uma pesquisa epidemiológica dentro da área de atuação do educador
físico.

Minha ideia seria realizar uma pesquisa epidemiológica que me trouxesse informações
sobre a fibromialgia, patologia que vem sendo cada vez mais recorrente na sociedade
que ocasiona bastante busca de atividades físicas. Esses estudos são muito importantes
porque produzem resultados científicos que fornecem parâmetros fisiológicos
específicos para humanos e mostram como eles respondem a situações específicas de
interesse em pesquisa. Facilita o diagnóstico, pode bloquear a atividade de determinadas
patologias e, adicionalmente, mostra a atividade celular de algumas patologias,
auxiliando na seleção dos métodos de tratamento celular de algumas patologias,
auxiliando na escolha de um método de tratamento.

5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um


programa de Exercícios Físicos que inclua aquisição das aptidões
cardiorrespiratória, força e flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes
para a prevenção de doenças crônicas degenerativas em indivíduos aparentemente
saudáveis de todas as idades. Além disso, esses programas podem ser adaptados de
acordo com as condições ou necessidades específicas do indivíduo. A partir desta
premissa, exemplifique um programa de exercícios físicos para uma população
com obesidade leve em uma Unidade Básica de Saúde com cada capacidade física a
ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas.

Atividades sugeridas: Esteira, bicicleta ergométrica, simulador de caminhada, dança e


atividades aeróbicas.

Tempo: 60 a 90 minutos por dia.

Frequência: 3 a 5 vezes por semana.

Intensidade: Alta.

Capacidade físicas trabalhadas: mobilidade, velocidade, flexibilidade (no caso de


praticar dança ou determinadas atividades aeróbicas) e resistência.

Objetivos:

 Mobilidade: alívio na sobrecarga de alguns músculos e a um aumento na


amplitude dos movimentos, o que leva a uma maior capacidade do corpo de lidar
com os desafios do dia a dia e dos treinamentos.
 Velocidade: melhora na velocidade dos movimentos corporais, na capacidade
respiratória e auxilia na fortificação dos músculos inferiores.
 Flexibilidade: auxilia o corpo na execução dos movimentos, trabalha na melhora
da circulação sanguínea, no aprimoramento das funções respiratórias e também
na sensação de rejuvenescimento corporal.
 Resistência: melhora a capacidade de recuperação, diminui os riscos de
hipertensão, promove o controle da frequência cardíaca e do peso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Oliveira, D.M.D. Disfunções orgânicas, atividade física e saúde. Batatais: Claretiano,


2016. Caderno de Referência de Conteúdo – CRC.

Gualano, B; Tinucci, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Scielo, 2011.


Disponível:https://www.scielo.br/j/rbefe/a/LdkT3DR37Cp8b7SzBXSjfhM/?
format=pdf&lang=pt.

Malta, D.C; Castro, A.M.D; Gosch, C.S; Cruz, D.K,A; Bressan, A; Nogueira, J.D; Neto,
O.L.D.M; Temporão, J.G. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da
atividade física no contexto do SUS. Scielo, 2008. Disponível:
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742009000100008.

Siqueira, F.V; Nahas, M.V; Facchini, L.A; Silveira, D.S; Piccini, R.X; Tomasi, E;
Thumé, E; Hallai, P.C. Aconselhamento para a prática de atividade física como
estratégia de educação à saúde. Scielo, 2008. Disponível:
https://www.scielo.br/j/csp/a/QHDdBpjWnvbjsYkWmkbZDKc/.

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