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CENTRO UNIVERSITÁRIO

CLARETIANO
Disfunções Orgânicas, Atividade Física
e Saúde

PORTFÓLIO

Adailton lima Ferreira Júnior


RA: 8083052
Educação Física (Bacharelado)
Turma: DGEFB1802PAMA0S
Prof.: Alex Fabricio Borges

2021
Palmas – TO
Descrição da atividade
Fundamentado nas leituras indicadas, responda as seguintes questões:

1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano e


Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a
reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia
das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como agente
terapêutico. Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda:
a) Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa?
b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de
saúde? Quais são os desafios?

2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física


no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a
aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da
atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as
ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de
estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do Sistema Único
de Saúde” (MALTA et al, 2009.) Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do
CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, comente as ações desenvolvidas
pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo.

3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA et al (2009), no


artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à
saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade física nas
unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos quanto
para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente se
considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema
de saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas
áreas de conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover
mudanças significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais
informações, responda:
a) O que você entendeu por estudo transversal?
b) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde
relacionado ao aconselhamento à Prática de atividade Física?

4) De forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de


Educação Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico frente as
patologias e suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a atividade
física como estratégia de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia de realizar uma
pesquisa epidemiológica dentro da área de atuação do educador físico.

5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um


programa de Exercícios Físicos que inclua aquisição das aptidões cardiorrespiratória,
força e flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes para a prevenção de
doenças crônicas degenerativas em indivíduos aparentemente saudáveis de todas as
idades. Além disso, esses programas podem ser adaptados de acordo com as condições
ou necessidades específicas do indivíduo. A partir desta premissa, exemplifique um
programa de exercícios físicos para uma população com obesidade leve em uma
Unidade Básica de
Saúde com cada capacidade física a ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas.

1 a) Estudos mostram que a inatividade física pode desencadear uma serie de doença
crônicas e desencadear inúmeras outras.
Além disso a inatividade é um fator geral desencadeante de agravos cardiovasculares,
endócrinos, neuromusculares, renais e osteoarticulares.
Onde na população infantil, adulta e idosa pode ocasionar problemas como: decadência
da força muscular, problemas articulares, obesidade, aumento do colesterol, risco de
aumentado para AVC e infarto agudo do miocárdio além de complicações cardíacas,
aumento da incidência de diabetes melitos tipo 2 dentre outras inúmeras que vem sendo
estudadas pelos pesquisadores da área.
1 b) O papel do educador físico é de fundamental importância na inserção da atividade
física de modo a incentivar a prática regular, tendo como objetivo a recuperação,
promoção e prevenção trazendo assim uma melhora na qualidade de vida dos indivíduos
de uma sociedade além de diminuir as incidências de disfunções orgânicas. Os desafios
são a crescente e alarmante da pandemia de sedentarismo e a subvalorização dos
exercícios das atividades físicas pelos profissionais de saude.

2 De um tempo para cá o ministério da saude em conjunto como estados e municípios


vem implementando inúmeras ações institucionalizadoras da promoção em saude
através das atividades físicas através de abordagens físico praticas de modo a tentarem
conter o avanço do sedentarismo na população e suas consequências de modo que as
PNPS vem estabelecendo compromissos dentro do SUS trazendo melhorias
significativas nas populações atendidas de maneira a ocorrer nos diversos níveis das
instituições de gestão. Sendo assim o ministério da saude busca desenvolver ampliar e
diversificar as medidas ao combate e diminuição da evolução de fatores de risco ligados
ao sedentarismo e suas disfunções.

3 a) São estudos que tem por finalidade eminente o foco em populações bem definidas
com características preá determinadas de modo a ser realizado um monitoramento em
um tempo determinado e de uma única vez. Cujo os resultados obtidos trazem um
possível projeto de intervenção e resolução do problema diagnosticado.
3 b) Seu papel é fundamental importância pois ele atuara em uma equipe interdisciplinar
no setor de atenção a saude de modo a trazer a garantia das atividades voltadas a
promoção, prevenção e recuperação de indivíduos cujo a presente alguma disfunção
relacionadas as atividades físicas e também de formas preventivas promovendo um
bem-estar físico e psicossocial além de orientar e incentivar as práticas de atividade
física.

4 Bem como a palavra “pandemia” esta em alta hoje no cotidiano das pessoas devido a
COVID 19 , é de bom grado que nós como profissionais da saude devamos fazer o
alerta que a muito vem acontecendo e as mídias não falam de uma pandemia já existente
ao qual nunca foi dado sua real importância e dimensão e quanto a suas consequências
e problemáticas não só no contexto o de saude públicas mas também no contexto de
mortalidade e sequelas causadas que é o sedentarismo e suas disfunções advindas dela.

5 É sempre bom ressaltar que a prática de atividades físicas é sempre recomendada seja
qual for sua condição, mesmo quando possuímos limitações físicas e psicológicas, pois
mesmo assim é possível realizar adaptações nas atividades e realizadas. E um programa
para pessoas obesas e com sobrepeso deve se observar os objetivos deste individuo de
modo a organizar estas atividades prestando atenção a alguns componentes como:
modalidade, duração da sessão, intensidade, frequência semanal, progressão e
continuidade.
Portanto tendo um individuo com obesidade leve é interessante começar com
alongamentos para a melhor flexibilidade, em seguida uma ginastica moderada para
melhora das condições cardiorrespiratórias, e logo após uma atividade resistida com
elásticos para uma melhora em termos de força e tônus muscular respeitando sempre a
individualidade biológica de cada indivíduo e suas condições atuais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, D. M. Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016.

GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira
da Educação Física. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011, n
MALTA, D. C. et. all. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física
no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 18, n. 1, p. 79-86, jan./mar.
2009.

SIQUEIRA, F. V. et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de


educação à saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(1):203-213, jan, 2009.

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