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FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS - AEMS

PROJETO DE CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO

Acadêmicos dos 2º,3ºe 5º períodos do curso de Fisioterapia

Capacidade funcional e desempenho físico da pessoa idosa:


uma iniciativa de educação em saúde

Vídeo do Projeto de Extensão Integrada

<https://www.youtube.com/watch?v=HnoAcGamF_w>

Três Lagoas - MS
2023
FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS - AEMS

Capacidade funcional e desempenho físico da pessoa idosa:


uma iniciativa de educação em saúde

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto de Extensão Integrada para
o curso de Fisioterapia da Faculdades
Integradas de Três Lagoas (AEMS).
Disciplinas Geriatria Clinica e Fisioterapia
Preventiva.

1
Três Lagoas - MS
2023
Alunos: ORTIZ, Aline; FERREIRA, Bianca; BARBOSA, Isabela; FREITAS, Leandro;
SALME, Ana; DUARTE, Heloisa; MIRANDA, Iclea; SOUSA, Maressa; OLIVEIRA,
Marcos; BARBOSA, Rita de Cássia; PONÇO, Susanne; FERREIRA, Ana Alice;
ALVES, Ana Carolina; PERALTA, Ana Julia; GARCIA, Beatriz; SILVA, Jheany;
PEREIRA, Suzielen; FERABOLI, Tamyres; SANTOS, Ana Caroline dos; URT, Edith;
SILVA, Hosana de Jesus Soares a da; REGO, Gabriela de Lima; FRANCO,
Guilherme Del Rio; SILVA, Marcela Soares da Silva; BARBOZA, Maria Eduarda
Alves; CARDOZO, Amanda dos Santos; NUNES, Emily Raiany de França;
RODRIGUES, Luana Silva Ferreira; NEVES, Maria Luiza Balta; GOMES, João Victor
Silva; SILVA, Tainara Stefani da; FEITOSA, Tamires Teixeira; SOUZA, Maria Clara;
FERRACINI, Dark Anne Ribeiro; SOUZA, Amanda Monteiro; PIRES, Raquel;
BORGES, Gabrielly; ROCHA, Juliana Valim.
Orientadoras: Prof.ª Me. Fernanda Gabriela Dias e Prof.ª Dra. Viviane Cardoso,
2023.

RESUMO

O envelhecimento naturalmente traz mudanças no corpo e no cérebro, mas atividades


que promovam habilidades cognitivas e funcionais podem ajudar a mínima
independência e a qualidade de vida. O estímulo cognitivo e funcional é crucial para
garantir o bem-estar dos idosos e ajudá-los a manter suas habilidades mentais e
físicas. Este projeto foi desenvolvido com intuito de promover educação em saúde a
pessoa idosa, visando especialmente enfatizar o quanto a capacidade funcional está
relacionada a qualidade de vida. A iniciativa foi realizada em dois locais distintos: em
Três Lagoas (MS) foi realizado no espaço de convivência “Tia Nega” e no Asilo São
Vicente de Paula, localizado na cidade de Andradina (SP). Foram contemplados com
a iniciativa aproximadamente 80 idosos. Para melhor aplicabilidade prática os idosos
foram divididos em 6 grupos para garantir a efetividade das iniciativas e o
estabelecimento de vínculo com os acadêmicos, cada um dos grupos realizou
iniciativas distintas com os seguintes temas: “Prevenção de quedas”; “Avaliação
físico-funcional”; “Desenvolvimento motor-cognitivo (dupla -tarefa)”; “Bem-estar
(compreendendo o idoso nas múltiplas dimensões de saúde)”. Foram dispendidos os
mais variados recursos e instrumentos para realização da ação em educação em
saúde, como: palestras, aplicação de escalas funcionais, dinâmicas e danças. Houve
boa relação entre as instituições, discentes, docentes e idosos. Culminou em um
momento valioso de aprendizado para todos envolvidos na atividade.

PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento biológico; Fisioterapia Geriátrica; Quedas;


Capacidade Funcional.

2
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1– GRUPO 1: INÍCIO DA AÇÃO ................................................................ 8


FIGURA 2– GRUPO 2: EXPLICAÇÃO DO INSTRUMENTO “BEM ESTAR” ..................... 9
FIGURA 3 – GRUPO 3: ACOMPANHAMENTO DO TESTE .......................................... 9
FIGURA 4 - GRUPO 4: INICIANDO A ENTREVISTA .................................................. 10
FIGURA 5 – GRUPO 5: APLICANDO A ATIVIDADE DE COORDENAÇÃO MOTORA ......... 10
FIGURA 6 - GRUPO 6: REUNINDO O GRUPO EM UM ÚNICO LOCAL PARA INICIAR A PALESTRA
SOBRE QUEDAS ............................................................................................... 11
FIGURA 7 – GRUPO 7: ENCERRAMENTO GERAL: CONCLUSÃO DO PROJETO ........... 12

3
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 2
2.1 PROBLEMA E OBJETIVOS ....................................................................................... 2
2.2. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 2
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 3
2.4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR........................ 4
2.5. METODOLOGIA .................................................................................................... 4
3. RESULTADOS ...................................................................................................... 8
3.1. SOLUÇÃO INICIAL ................................................................................................. 8
3.2. SOLUÇÃO FINAL ................................................................................................ 11
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 13
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 13
ANEXOS .................................................................................................................. 14

4
1. INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o envelhecer é um processo


sequencial, individual, cumulativo, irreversível, universal, não patológico de
deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma
espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse
do meio ambiente. Esse fenômeno paulatino, nos seres humanos provoca o
desgaste orgânico, além de desencadear transformações nos aspectos emocionais,
culturais e sociais, que auxiliam para que se instale em diversas idades cronológicas
(BRASIL, 2006).
O envelhecimento é dividido em dois grupos: Senescência (processo fisiológico)
e Senilidade (processo patológico). Dentro do processo fisiológico temos três
subdivisões: bem-sucedido, usual e fragilidade. As quais são determinadas a partir
da hereditariedade, os hábitos de vida e as doenças, que são influenciadores
potencializados no processo do envelhecimento. É grande o efeito dos hábitos
pessoais e do estilo de vida na saúde. Sendo assim, as mudanças comportamentais
podem ser muito ativas na área de prevenção e controle das doenças associadas à
debilidade física, alimentação inadequada e outros hábitos de vida não saudáveis
como tabagismo, etilismo, sedentarismo e o uso de drogas ilícitas (LINK, G;
CROSSETTI, L., 2011).
Neste sentido, a adequada avaliação, acompanhamento e iniciativas de
educação em saúde são de grande valia para a pessoa idosa. Visto que medidas
simples como ajustes da rotina, organização ambiental e conscientização podem
poupá-los dos agravos que ameaçam a manutenção da independência funcional.
A partir desta reflexão e do embasamento teórico abordado durante as aulas de
Geriatria Clínica e Fisioterapia Preventiva surgiu a idealização do presente projeto,
com a finalidade de fundir teoria e prática, extrapolando os “muros” da faculdade por
meio de educação em saúde a pessoa idosa: ênfase na capacidade físico-funcional
e cognitiva.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
Promover educação em saúde a pessoa idosa: com ênfase na capacidade físico-
funcional e cognitiva.

2.1.1 Objetivos específicos


2.1.1.1 Desenvolver atividades de simples aplicação e compreensão dos
idosos utilizando os instrumentos aprendidos em sala de aula
2.1.1.2 Aplicar as diversas escalas funcionais e instrumentos avaliativos
relacionados com as iniciativas de cada grupo
2.1.1.3 Abordar de maneira dinâmica, lúdica e com linguagem simples (para
compreensão adequada do público alvo) as temáticas: “Prevenção de
quedas”; “Avaliação físico-funcional”; “Desenvolvimento motor-cognitivo
(dupla -tarefa)”; “Bem-estar (compreendendo o idoso nas múltiplas dimensões
de saúde)”;
2.1.1.4 Desenvolver a interação entre os idosos e os discentes

2.2. Justificativa e delimitação do problema

Por meio das disciplinas de Geriatria Clínica e Fisioterapia Preventiva,


verificamos a necessidade atenção aplicada na população geriátrica. Os conteúdos
ministrados em sala nos auxiliaram em formular diferentes reflexões referentes ao
público.
A atividade física regular almeja fortalecer o sistema imunológico, prevenir o
aparecimento de doenças crônicas, e minimizar os impactos do tempo no processo
de envelhecimento, como o enfraquecimento dos músculos e manter a saúde mental
(socialização e autonomia), impactando de modo determinante na manutenção da
capacidade funcional do indivíduo, fortemente relacionado ao processo saúde-
doença da pessoa idosa.
Neste sentido foi levantada as seguintes reflexões:
• Essas informações amplamente difundidas em meio acadêmico são
compreendidas para a população de maior interesse?
• Como demonstrar o impacto da atividade física na qualidade do envelhecimento?
• Como, através dos instrumentos aprendidos em sala de aula, mensurar os
impactos no envelhecimento na capacidade físico-funcional dos indivíduos?

2. 3. Fundamentação teórica
A sociedade vem envelhecendo de modo acelerado, desde a década de 40,
muitas mudanças sociais, econômicas e culturais têm favorecido para ampliar a
perspectiva de vida da população, fenômeno este que cada vez mais ganha
destaque em todo o mundo (KUCHEMANN, 2012). E assim como em outros países,
o Brasil tem vivenciado a diminuição da população jovem e um importante aumento
da população idosa (BIDEL, 2015).
De acordo com o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), existe uma perspectiva de que a população idosa chegue a 32
milhões até o ano de 2025, ou seja, quinze vezes mais do que havia em 1950, e
esta perspectiva fará com que o Brasil fique 6° lugar no mundo com o maior número
de pessoas com faixa etária acima de 60 anos de idade (IBGE, 2013).
Com o avanço da idade cronológica há impacto direto na diminuição da
capacidade funcional. É possível afirmar que os distúrbios funcionais referidos são
comuns a todas as pessoas, não são induzidos por doenças e sobrevém
simplesmente em consequência do avançar dos anos. Essas modificações são,
portanto, decorrentes do envelhecimento natural, termo este que tem como
sinônimos senescência e envelhecimento intrínseco (ALVERENGA et. al, 2011).
O envelhecimento natural acarreta o aumento potencial do risco de queda, na
redução da velocidade de marcha, no isolamento social e redução da capacidade de
resolução de problemas além de aumento exponencial da imobilidade e
dependência de terceiros. Em contrapartida, todos esses apontamentos são
potencialmente evitáveis, com a prática de atividade física regular, uma alimentação
equilibrada, manutenção da autonomia na resolução de problemas cotidianos além
de estimulação da convivência e de novas habilidades a despeito do avanço da
idade.
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto de Extensão Integrada

Em Fisioterapia Preventiva, pôde-se conciliar a importância dos cuidados


antecipados para assim evitar o surgimento de doenças. Tratando-se de uma forma
de estar sempre monitorando a saúde, visando sempre abordar o conceito ampliado
de saúde. Além disso, os profissionais devem manter uma comunicação com a
comunidade e usuários o sistema, sendo possível compreender sobre as questões
do relacionamento social a qual foi questionado aos idosos se eram ativos na
comunidade e se possuem um bom relacionamento com seus amigos, e se tinham
uma boa comunicação tanto com eles, quanto com outras pessoas em sua volta. O
exercício físico está relacionado a uma série de benefícios à saúde, particularmente
em idosos, a ação motora é considerada fundamental para minimizar a velocidade
dos efeitos deletérios do envelhecimento, preservar e melhorar a aptidão física e
funcional, prevenir e controlar doenças e beneficiar a percepção subjetiva de bem-
estar. Sendo assim, de acordo com a matéria de Cinesiologia e Biomecânica, foi
possível compreender que os exercícios ajudam na saúde dos idosos, através das
atividades físicas.
A disciplina de Geriatria Clínica se dedica a prevenção e tratamento de
doenças em idosos. Uma das principais preocupações da geriatria clínica é
preservar a capacidade funcional e cognitiva dos idosos, já que esses são fatores
importantes para uma boa qualidade de vida na terceira idade. Nesse sentindo
atividades que exigem raciocínio, atenção e memória, pode contribuir para a
prevenção de doenças como Alzheimer. Além disso, a estimulação cognitiva ajudar
a melhorar a qualidade de vida dos idosos, ajudando-os a manterem-se ativos e
independentes por mais tempo. Por sua vez, a estimulação funcional visa melhorar a
capacidade física e a autonomia dos idosos. Atividades como a prática de exercícios
físicos, fisioterapia, terapia ocupacional e outras intervenções podem contribuir para
a prevenção de quedas, melhora da capacidade de locomoção e a manutenção das
atividades da vida diária. Assim, a disciplina de geriatria clínica tem um papel
importante na promoção da saúde e na prevenção ou tratamento de doenças em
idosos.

2.5. Metodologia
O projeto de curricularização foi executado no dia 14 de abril de 2023, em
duas localidades diferentes: No centro de convivência do idoso “Tia Nega” em Três
Lagoas (MS) e no Asilo São Vicente de Paula em Andradina (SP). As instituições
foram escolhidas por exercerem atividades com o público-alvo da ação, sem
interesses comerciais ou conflitos de interesse.
Para que a abordagem fosse efetiva, que todos os aspectos de saúde fossem
comtemplados e que o vínculo acadêmico-idoso fosse estabelecido de maneira mais
rápida os acadêmicos foram divididos em 6 grupos:
Grupo 1 – “Estímulo cognitivo e funcional do idoso”: Foi feito um círculo com
os bambolês e cada idoso ficou dentro de um bambolê, formando assim uma roda,
iniciamos com uma pequena “entrevista” perguntando aos participantes o nome de
cada um, quais atividades gostam de realizar no dia a dia e no centro de
convivência, e qual a música que geralmente gostam de ouvir, visto que na nossa
dinâmica haveria um momento para o estímulo cognitivo e motor juntamente com
músicas para distrai-los. Realizado a partir de entrega de crachás após as
apresentações foram entregues os crachás para cada participante, com cores e
tipos de frutas diferentes, com o intuito de trabalhar a memorização de cada um e do
colega ao lado (imagem em anexo). Após isso foi colocada a música escolhida por
eles, e com a música tocando, foi solicitado que dançassem e saíssem do lugar,
após a distração pedimos que retornassem aos seus lugares e cada participante
lembrasse a fruta ou cor que ele e o colega ao lado estava, assim podemos ver o
desenvolvimento de observação, atenção e memorização de cada participante. Após
a dinâmica explicamos aos participantes que manter o cérebro ativo desde a
juventude, pode ajudar na prevenção de diagnósticos neurodegenerativos muito
comuns e que, normalmente, surgem após os 60 anos no caso da doença de
Alzheimer, por exemplo. Idosos que já possuem essa condição, inclusive, podem ter
mais qualidade de vida e controlar o avanço do quadro por meio dos estímulos
cognitivos. Isso porque essas atividades atuam diretamente nos mecanismos
neurológicos. Na fase da dança foi de trabalhado a atividade física e a interação
entre todos. A Dinâmica se baseia no miniexame do estado mental de Folstein
(ANEXO I), um excelente instrumento de avaliação do estado cognitivo, que abrange
orientação, memória e atenção.
Grupo 2 – “Bem Estar”: Na aplicabilidade do projeto dinâmico, foram utilizados
banner para uma palestra sobre o "Bem-Estar", pontuando os tópicos do pentáculo.
A estrela do bem-estar (ANEXO II) é composta por cinco elementos interconectados,
que juntos compõem um estilo de vida saudável e equilibrado. É uma demonstração
gráfica dos resultados obtidos através do questionário do perfil do estilo de vida
individual, que inclui: Características nutricionais; Nível de estresse; Atividade física
habitual; Relacionamento social e Comportamentos preventivos. A estrela é
demonstrada em figura no formato do Pentáculo, com intuito de facilitar a
visualização dos segmentos abordados (NAHAS, 2003). Em segundo momento,
foram distribuídos a cada idoso 1 pentáculo impresso e 3 com cores diferentes.
Conforme as perguntas iam sendo realizadas sobre Nutrição/alimentação, atividade
física, relacionamento, convivência, controle de estresse, o pentáculo foi sendo
preenchido conforme a legenda nunca, às vezes e sempre, identificadas com as
cores pelo próprio idoso. Logo, com a identificação das áreas a serem avaliadas,
conforme o questionário e cada tópico, cada aluno ia auxiliando os idosos nas
mesas a preencherem o espaço com a cor escolhida na legenda conforme a sua
resposta de autoavaliação. Na conclusão dos questionários, cada idoso teve seu
momento de reflexão ao avaliar as áreas que foram preenchidas e legendadas em
cores escolhidas por eles, identificando as áreas que precisam de melhorias para
promover bem-estar. Após autoavaliação de cada idoso, o projeto foi finalizado com
uma palestra de ações de melhorias para Nutrição/alimentação, atividade física,
relacionamento, convivência e controle de estresse. Foi aberto espaço para
discussões e troca de experiências.
Grupo 3 – “Avaliação cardiorrespiratória do idoso – teste sentar/levantar”:
Explicação do procedimento o(a) idoso(a) sentar-se-á em uma cadeira sem braços
de altura padrão contra uma parede e depois se levantem. De forma verbal iremos
instruir o paciente a dobrar os joelhos e os quadris a 90 graus e colocar os pés
apoiados no chão na largura dos quadris. Os idosos descansam sobre os quadris e
não usar qualquer apoio, incluindo as extremidades superiores. Um método é pedir
ao paciente que cruze as mãos na frente do peito. O paciente sentou-se por 1
minuto e levantou-se da cadeira o mais rápido possível, o teste é iniciado por
comando verbal e o paciente é avisado quando restam 15 segundos. Foram
contabilizadas as repetições e depois verificada a dispneia e a fadiga usando a
escala modificada de Borg (ANEXO III). Metodologia refere-se aos métodos e
instrumentos adotados para a execução do projeto.
Grupo 4 – “Aplicação de dupla-tarefa/ ação e cognição”: Foi executada com
todos os idosos em volta de uma mesa. Foram executadas atividades cognitivas
associadas a coordenação motora – trabalho com balões, música e contagem. Além
disso foi aplicada o instrumento de escala de Barthel (ANEXO IV), para
dimensionamento da capacidade funcional dos idosos.
Grupo 5 – “Aplicação de dupla-tarefa/ ação, agilidade e coordenação motora”:
A atividade constituía em dois cestos: um vazio e outro cheio de bexigas coloridas
no qual cada cor tinha uma pontuação. A bexiga deveria ser lançada para o alto,
enquanto ela estava suspensa o idoso deveria bater uma palma, pegá-la novamente
sem se desequilibrar e/ou deixar a bexiga cair e por fim, colocá-la no sexto vizinho.
Se conseguir fazer esse processo iria poder pegar uma bola e mudar de cesto.
Assim o jogador que fizesse mais pontos, seria o vencedor da atividade. O intuito da
atividade era avaliar as condições físicas, psíquicas e motoras: Como o equilibro de
ficar em pé, força muscular dos membros inferiores e superiores, coordenação
motor, memória (para pontuação e toda a sequência de atividades solicitadas).
Grupo 6 - “Prevenção de quedas”: Realizado no Asilo São Vicente de Paula.
Neste local os idosos residem, dessa forma, o intuito foi verificar a instituição e
orientar sobre o risco de queda. A metodologia inicial foi uma palestra com tópicos
mais importantes sobre o assunto algumas indicações de conscientização para
desenvolver nesses idosos a conscientização de riscos de queda nessa idade.
Assunto foi abordado com a participação dos indivíduos, para que pudéssemos
analisar mais a fundo os impactos desse fato no ambiente em que estávamos, após
o “bate papo”, foi possível averiguar o local e auxiliar os coordenadores e
profissionais com ajustes simples do local.
3. RESULTADOS

Com a iniciativa por volta de 80 idosos foram contemplados (nas duas


instituições). As ações ocorreram simultaneamente sob orientação e supervisão em
loco da Prof.ª Dra. Viviane Cardoso.

3.1. Solução inicial


• Grupo 1: Foi iniciada uma conversa para conhecer melhor os pacientes, na qual
foram questionados seus nomes, atividades de interesse e a visão deles sobre o
Projeto Tia Nega. Em seguida, foram feitos alguns alongamentos para melhor
coordenação das dinâmicas. Logo depois iniciamos as dinâmicas, entregando
crachás identificados com cores ou frutas, eles teriam que gravar o seu
respectivo crachá e os dos colegas ao lado esquerdo e direito, depois todos
teriam que virar os crachás ao contrário; em seguida colocamos músicas que
eles mais gostavam, como: flashbacks e chamamés, típicos da região; depois
que a música acabasse, teriam que responder qual era a cor ou fruta do seu
crachá e qual era o dos colegas ao lado. Seguindo assim, iniciamos outra
dinâmica para exercitar a coordenação deles, simulamos uma dança das
cadeiras com os bambolês; colocamos as músicas novamente e assim que
parasse teriam que entrar dentro de um bambolê e quem ficasse de fora teria
que se retirar da dinâmica.

Figura 1 Grupo 1 início da ação


• Grupo 2: O estudo foi realizado no espaço Tia Nega, com 15 idosos, com
idades entre 60 e 85 anos, de ambos os sexos. Para execução da proposta
foi entregue um Tentáculo impresso em folha sulfite A4 para cada idoso e
lápis de cores diferentes para o preenchimento.

Figura 2 Grupo 2 Explicação do instrumento bem-estar

• Grupo 3: Anotamos algumas informações dos idosos, dentre elas idade, sexo
e pressão arterial, alguns alegaram sentir dor no corpo grande parte do tempo
e outros sentem decorrentes a algum acontecimento ou não sentem nada. Os
idosos que apresentaram pressão alta foram vetados de realizar o teste, o
teste em si era para realizar atividades de repetição, para descobrirmos o
grau de mobilidade dos idosos assim chegamos à conclusão de que todos os
idosos conseguiram realizar o teste sem dificuldade, mas muitos
apresentaram uma certa dificuldade, não chegando ao nível fácil.

Figura 3 Grupo 3: acompanhamento do teste


• Grupo 4: Nessa imagem temos aplicação da escala de Barthel para avaliar a
capacidade funcional do idoso nas atividades diárias, avaliando o grau de
independência.

Figura 4 Grupo 4: iniciando a entrevista

• Grupo 5: A atividade foi aplicada conforme o planejado. Os idosos


compreenderam e se empenharam para a execução da mesma.

Figura 5 Grupo 5: aplicação da atividade de coordenação motora

• Grupo 6: aplicação inicial: organização dos idosos em um único ambiente.


Conversa com o grupo de modo coletivo.
Figura 6 Grupo 6: reunindo o grupo em um único local para início da palestra sobre quedas

3.2. Solução Final

Globalmente todos os grupos alcançaram seus respectivos objetivos. As principais


dificuldades enfrentadas foram: vencer o receio de falar em público, explicar o que
foi aprendido de modo simples e compreensível para o público-alvo. Além disso
adaptar o planejado ao que foi ocorrendo no momento, por exemplo, com o clima,
com o tempo e interação dos idosos. Todas solucionadas com a supervisão da
professora e diálogo entre o grupo.
Figura 7 - encerramento geral. Conclusão do projeto
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade foi de extrema valia para o aprendizado acadêmico. Aplicar os


conhecimentos adquiridos em sala de aula fazem com que a absorção do conteúdo
seja maior e mais efetiva. Foi necessário promover a prática de exercícios com o
objetivo de beneficiar tanto a mente quanto o corpo do idoso, visando aperfeiçoar
sua capacidade funcional e aumentar sua qualidade de vida. Esse enfoque foi
direcionado para aprimorar suas AIVD (Atividade instrumentais de vida diária) e
ABVD (atividade básica de vidas diárias), visando a melhoria geral da saúde e do
bem-estar. Considerando esses fatores, a qualidade de vida na terceira idade torna-
se crucial para a sociedade em geral. Com um grande número de idosos
independentes em suas atividades diárias, é possível obter uma compreensão mais
completa e abrangente de um envelhecimento saudável e das preocupações
necessárias para garantir a manutenção da autonomia e da dignidade nessa fase da
vida.

REFERÊNCIAS
Alvarenga MRM, Oliveira MAC, Domingues MAR, Amendo la F, Faccenda O. Rede
de suporte social do idoso atendido por equipes de Saúde da Família. Ciênc Saúde
Coletiva. 2011;16(5):2603-11.

Bidel, R. M. R., Tomicki, C., Pichler, N. A., & Portella, M. R. (2016). Envelhecimento
ativo na concepção de um grupo de enfermeiros. Revista Kairós Gerontologia,
19(Número Especial 22, “Envelhecimento e Velhice”), pp. 207-225. ISSNe 2176-
901X. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP

Brasil. Ministério da Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde; Departamento de


Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília; 2006.
(Cadernos de Atenção Básica, n. 19).

IBGE. (2013). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Número de idosos no


Brasil vai quadruplicar até 2060, diz IBGE. Acesso em:
ttp://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130829_demografia_ibge_populaca
o_bras il_lgb.shtml.

Küchemann, B. A. (2012). Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: velhos


dilemas e novos desafios. Brasília, DF: Revista Sociedade e Estado, 27(1), 165-180.
2015, de: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922012000100010.

Linck CL, Crossetti MGO. Fragilidade no idoso: o que vem sendo produzido pela
enfermagem. Rev Gaúcha Enferm 2011;32(2):385-93.

ANEXOS

ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO

Orientadoras: Prof.ª Me. Fernanda Gabriela Dias e Prof.ª Dra. Viviane de Freitas
Cardoso

Curso: 2º,3º e 5º períodos de FISIOTERAPIA Data: 08/05/2023

Integrantes: Aline Ortiz


Amanda Dos Santos Cardozo
Amanda Monteiro Souza
Ana Alice Ferreira
Ana Carolina Alves
Ana Caroline Dos Santos
Ana Julia Peralta
Ana Salme
Beatriz Garcia
Bianca Ferreira
Dark Anne Ribeiro Ferracini
Edith Urt
Emily Raiany De França Nunes
Gabriela De Lima Reg
Gabrielly Borges
Guilherme Del Rio Franco
Heloisa Duarte
Hosana De J. Soares Silva
Iclea Miranda
Isabela Barbosa
Jheany Silva
João Victor Silva Gomes
Juliana Valim Rocha
Leandro Freitas
Luana Silva Ferreira Rodrigues
Marcela Soares Da Silva
Marcos Oliveira
Maressa Sousa
Maria Clara Feitosa
Maria Eduarda Alves Barboza
Maria Luiza Balta Neves
Raquel Pires
Rita De Cássia Barbosa
Susanne Ponço
Suzielen Pereira
Tainara Stefani Da Silva
Tamires Teixeira Souza
Tamyres Feraboli

Levantamento de indicadores para avaliação colaborativa


Em grupo, identifique os indicadores que nortearão as avaliações.
Critério Justificativa
Envolvimento
Construção e participação nas
iniciativas
Dedicação

Avaliação Colaborativa
Pensando nos critérios de avaliação elencados acima, atribua nota de 0 a 5 para
cada participante do grupo.

Nota
Nome dos Integrantes Justificativa
(0 a 5)
1. ALINE ORTIZ 5
2. AMANDA DOS SANTOS 5
CARDOZO
3. AMANDA MONTEIRO 5
SOUZA
4. ANA ALICE FERREIRA 5
5. ANA CAROLINA ALVES 5
6. ANA CAROLINE DOS 5
SANTOS
7. ANA JULIA PERALTA 5
ANA SALME 5
BEATRIZ GARCIA 5
BIANCA FERREIRA
DARK ANNE RIBEIRO 5
FERRACINI
EDITH URT 5
EMILY RAIANY DE 5
FRANÇA NUNES
GABRIELA DE LIMA 55
REG
GABRIELLY BORGES 5
GUILHERME DEL RIO 5
FRANCO
HELOISA DUARTE 5
HOSANA DE J. SOARES 5
SILVA
ICLEA MIRANDA 5
ISABELA BARBOSA 5
JHEANY SILVA 5
JOÃO VICTOR SILVA 5
GOMES
JULIANA VALIM ROCHA 5
LEANDRO FREITAS 5
LUANA SILVA 5
FERREIRA RODRIGUES
MARCELA SOARES DA 5
SILVA
MARCOS OLIVEIRA 5
MARESSA SOUSA 5
MARIA CLARA FEITOSA 5
MARIA EDUARDA 5
ALVES BARBOZA
MARIA LUIZA BALTA 5
NEVES
RAQUEL PIRES 5
RITA DE CÁSSIA 5
BARBOSA
SUSANNE PONÇO 5
SUZIELEN PEREIRA 5
TAINARA STEFANI DA 5
SILVA
TAMIRES TEIXEIRA 5
SOUZA
TAMYRES FERABOLI 5
ANEXO VI - PLANO DE AÇÃO

Integrantes
Aline Ortiz João Victor Silva Gomes
Amanda Dos Santos Cardozo Juliana Valim Rocha
Amanda Monteiro Souza Leandro Freitas
Ana Alice Ferreira Luana Silva Ferreira Rodrigues
Ana Carolina Alves Marcela Soares Da Silva
Ana Caroline Dos Santos Marcos Oliveira
Ana Julia Peralta Maressa Sousa
Ana Salme Maria Clara Feitosa
Beatriz Garcia Maria Eduarda Alves Barboza
Bianca Ferreira Maria Luiza Balta Neves
Dark Anne Ribeiro Ferracini Raquel Pires
Edith Urt Rita De Cássia Barbosa
Emily Raiany De França Nunes Susanne Ponço
Gabriela De Lima Reg Suzielen Pereira
Gabrielly Borges Tainara Stefani Da Silva
Guilherme Del Rio Franco Tamires Teixeira Souza
Heloisa Duarte Tamyres Feraboli
Hosana De J. Soares Silva
Iclea Miranda
Isabela Barbosa
Jheany Silva

Disciplinas Geriatria Clínica e Fisioterapia Preventiva


Tema escolhido pelo grupo com
base no tema norteador da
Saúde do Idoso
FACULDADES INTEGRADAS
DE TRÊS LAGOAS - AEMS
Capacidade funcional e desempenho físico
Título do trabalho da pessoa idosa:
uma iniciativa de educação em saúde
Como demonstrar o impacto da atividade física
Problema
na qualidade do envelhecimento?

Promover educação em saúde a pessoa idosa:


Objetivo com ênfase na capacidade físico-funcional e
cognitiva
Orientador do Projeto de Prof.ª Me. Fernanda Gabriela Dias e Prof.ª Dra.
Curricularização da Extensão Viviane de Freitas Cardoso
5
Descreva o processo de escolha do local de realização do Projeto de Curricularização
da Extensão.

Centro de convivência do idoso “Tia Nega” em Três Lagoas (MS) e no Asilo São Vicente
de Paula em Andradina (SP). As instituições foram escolhidas por exercerem atividades
com o público-alvo da ação, sem interesses comerciais ou conflitos de interesse.
Ambas as instituições atendem idosos e tem o intuito de promover a convivência e o
cuidado dessa população.
Contudo poucas ações voltadas para avaliação de aspectos físicos e cognitivos são
desempenhadas nessas inst

Descreva como foi a conversa com a comunidade externa que participará do projeto e
que acolheu o grupo.

Na instituição “tia nega” em Três lagoas fomos recepcionadas pela coordenadora do


local, que nos apresentou o espaço. Durante a visita foi observado como os idosos
interagem em pequenos grupos e o quão amplo é o espaço.
Alguns idosos estavam em rodas de conversas, outros participando de atividades como
aulas de música, partidas de jogos (dominó, bilhar) e outros realizando artesanato.

Descreva, a partir da conversa com a comunidade externa,quais problemas podem


ser pesquisados e que se relacionam com o tema norteador definido pela
FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS - AEMS.

A coordenadora nos relatou que o intuito do centro de convivência é oferecer um espaço


para reduzir o isolamento, os idosos que fazem parte do projeto são direcionados via
CRAS. Iniciativa da Assistência social.
Realizam atividade física e outras atividades ali no local, mas não costumam realizar
ações de saúde e que nossa iniciativa é bem vinda.

Frente ao tema norteador e aos problemas levantados junto à comunidade externa,


descreva qual o tema específico a ser trabalho pelo grupo no Projeto de
Curricularização da Extensão.

Pretendemos aplicar avaliações especificas para essa população e realizar ações de


educação em saúde bem como ações visando a fisioterapia preventiva.
Objetivos:
Analisar o cenário do projeto e iniciar o levantamento bibliográfico para abordar o
problema;
Interagir com a comunidade externa, definir o problema e organizar o plano de ação;
Definir título do trabalho, visitar o local de pesquisa, dar continuidade ao
desenvolvimento do trabalho;
Construir e apresentar e coletar sugestões com a comunidade externa;
Analisar os resultados, finalizar o protótipo e preparar o vídeo de apresentação;

Data
de Data de
Atividade Responsável início finalização Observação
Definir projeto e Alunos e Profa Março Abril 2023
título Fernanda 2023
Visitar o local de Alunos e Profa Março Abril 2023
pesquisa Viviane 2023
continuidade ao Alunos Março Abril 2023 Foram divididos em 6
desenvolvimento do 2023 gurpos para pensar
trabalho em ações diferentes
com mesmo objetivo.
Construir e Alunos Março Abril 2023
apresentar a ação 2023
Ação Alunos Abril Abril 2023
2023
Analisar os Alunos e Abril
resultados, finalizar o orientadoras 2023
protótipo e preparar
o vídeo de
apresentação
Entregar o Relatório Alunos Maio 2023
Final e o Vídeo de
apresentação.
ANEXO V - FICHA TÉCNICA DO VÍDEO

Aline Ortiz
Amanda Dos Santos Cardozo João Victor Silva Gomes
Amanda Monteiro Souza Juliana Valim Rocha
Ana Alice Ferreira Leandro Freitas
Ana Carolina Alves Luana Silva Ferreira
Ana Caroline Dos Santos Rodrigues
Ana Julia Peralta Marcela Soares Da Silva
Ana Salme Marcos Oliveira
Beatriz Garcia Maressa Sousa
Bianca Ferreira Maria Clara Feitosa
Dark Anne Ribeiro Ferracini Maria Eduarda Alves
Grupo
Edith Urt Barboza
Emily Raiany De França Nunes Maria Luiza Balta Neves
Gabriela De Lima Reg Raquel Pires
Gabrielly Borges Rita De Cássia Barbosa
Guilherme Del Rio Franco Susanne Ponço
Heloisa Duarte Suzielen Pereira
Hosana De J. Soares Silva Tainara Stefani Da Silva
Iclea Miranda Tamires Teixeira Souza
Isabela Barbosa Tamyres Feraboli
Jheany Silva
Curso Fisioterapia

Disciplina Geriatria clínica e Fisioterapia Preventiva

Orientador do
Projeto de Prof.ª Me. Fernanda Gabriela Dias e Prof.ª Dra. Viviane de
Curricularização Freitas Cardoso
da Extensão

Título do Capacidade funcional e desempenho físico da


trabalho
pessoa idosa:
uma iniciativa de educação em saúde

Link do vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=HnoAcGamF_w>

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