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ARACAJU
2018
CAMILA SOUZA SANTOS
ORIENTADOR:
ARACAJU
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2.1. FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO..............................................................6
2.2. ATIVIDADE FISICA E ENVELHECIMENTO....................................................8
2.3. BENEFICIOS DA ATIVIDADE FISICA..............................................................8
2.4. TREINAMENTO RESISITIDO PARA O IDOSO..............................................10
2.4. MÉTODO ANTROPOMÉTRICO.......................................................................12
3. METODOLOGIA..................................................................................................14
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...............................................................14
3.2. COLETA DE DADOS..........................................................................................14
3.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA.............................................................................15
3.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO..............................................................................15
4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................16
5. ORÇAMENTO.......................................................................................................16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................17
1. INTRODUÇÃO
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O treinamento resistido (TR) e consequentemente o aumento da massa muscular
pode diminuir múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DVC), mesmo
que essas evidências ainda não estejam bem definidas. Com a redução da massa
muscular devido ao envelhecimento ou mesmo pelo sedentarismo, levam a uma possível
obesidade e várias doenças ligadas à falta de atividade física. O músculo esquelético é a
maior esponja metabólica para a glicose e os triglicerídios e é um dos principais
determinante da taxa metabólica de repouso. O TR tem como proposta para promover a
saúde, a prevenção de doenças e como melhora da aptidão física.
O treinamento resistido eleva os níveis da capacidade funcional e não somente
impede o crescimento da adiposidade intra-abdominal, como também problemas nas
articulações, melhora a auto-estima e favorece em vários aspectos na saúde.
Sendo assim, o exercício de força, de forma regular e orientada é de grande importância
na preparação do corpo para minimizar os efeitos não benéficos que a chegada da idade
elevada traz, bem como prevenir e contribuir no tratamento de doenças associadas,
favorecendo um estilo de vida mais ativa e de qualidade.
Sabendo que o exercício de resistidos em idosos consegue reduzir ou prevenir as
alterações na massa e força muscular associadas ao envelhecimento, o presente projeto
elaborou o seguinte problema de pesquisa: qual o perfil antropométrico de idosos
praticantes de treinamento resistido em 3 (três) academias da zona sul de Aracaju-SE?
Sendo assim, o objetivo geral dessa pesquisa é: Verificar o perfil antropométrico
de idosos praticantes de exercícios resistidos em três academias de da zona sul de
Aracaju\SE.
Especificamente trata de: identificar os domínios físicos, dos idosos praticantes
de exercício resistido; analisar os aspectos do envelhecimento; avaliar aptidão física.
dos idosos.
O presente estudo justifica-se pela relevância do ponto de vista psicossocial,
porque os resultados obtidos contribuirão para que os profissionais da área da educação
física para que assim possam aprimorar seus conhecimentos sobre esta temática,
contribuindo desta forma para uma possível melhora na qualidade de vida desta
população.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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benefícios decorrentes dessa prática, que incluem desde importantes modificações
morfológicas, neuromusculares e fisiológicas, até alterações sociais e comportamentais.
A força é uma adaptação funcional que sempre acompanha os níveis de massa
muscular, onde a mesma faz-se presente na vida diária das pessoas, principalmente do
idoso, pois freqüentemente, este é um sedentário de longa data que perdeu a aptidão
física geral, acentuadamente, a massa muscular e a força.
Wilmore et al (2001) evidenciam a melhora do condicionamento
cardiorrespiratório com o treinamento de força, reduzindo assim a freqüência cardíaca
em taxas submáximas, ou seja, à medida que envelhecemos, ocorre uma diminuição da
potência aeróbica máxima (VO2 máx); segundo Foss et al (2000), tanto homens quanto
mulheres atingem o pico do VO2 máx por volta dos 15 a 20 anos de idade, ocorrendo
um declínio gradual de 10% por década a partir dos 30 anos de idade em ambos os
sexos. Porém os autores ressaltam que grande parte deste declínio é devido à inatividade
física. Entretanto, este declínio pode ser diminuído a partir do momento que estes
indivíduos adotam um estilo de vida ativo.
Fleck et al (2002) ressaltam que, com o processo de envelhecimento, ocorre uma
diminuição de força rápida (potência) devido ao decréscimo de força muscular, sendo
um dos mecanismos protetores de quedas de vital importância no cotidiano dos idosos.
Para os autores, uma possível explicação para esta redução na força muscular e potência
com a idade envolve fatores como: diminuição da massa muscular (causada pela
redução no tamanho e perda das fibras musculares, especialmente das fibras do tipo II),
alterações no sistema nervoso (com a idade, há uma perda de contato permanente dos
nervos com algumas fibras musculares, comprometendo, assim, a capacidade funcional
das unidades motoras, ocasionando uma perda no número de motoneurônios alfa em
idosos; contudo, as fibras perdidas são substituídas por gordura ou tecido conjuntivo
fibroso), alterações dos níveis hormonais (com o envelhecimento, as concentrações de
hormônios anabólicos, como testosterona, hormônio do crescimento, insulina,
diminuem), atrofia por desuso e estado nutricional.
Estudos de Frontera et al (1991) concluíram que a sarcopenia independe da
localização do músculo, sejam eles na extremidade superior ou inferior e da sua função
de flexor ou extensor. Várias estratégias para o aumento ou preservação da massa
muscular em idosos devem ser implantadas, ou seja, com maior força muscular, os
níveis de atividade espontânea têm aumentado em indivíduos mais velhos e saudáveis.
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2.2. ATIVIDADE FISICA E ENVELHECIMENTO
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A atividade física produz benefícios a curto e longo prazo, entre os de curto
prazo estão, regularização dos níveis de glicemia sanguíneo, de adrenalina e
noradrenalina, qualidade e quantidade de sono; os de longo prazo se relacionam com o
funcionamento cardiovascular que implicam na melhoria deste, flexibilidade, potencia,
resistência e fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação e velocidade motora dos
movimentos. Além, disso os benefícios interferem diretamente na redução dos agravos
músculo-esqueleticos, cardiovasculares e funcionais (YWAZAKI, 2012)..
De acordo com Suzuki Ywazaki (2012) a atividade física regular de moderada a
vigorosa produz aprimoramentos fisiológicos, independente da idade. É evidente que a
magnitude das alterações depende de vários fatores, incluindo estado inicial de aptidão,
genética e tipo específico de treinamento. Com relação ao fator idade, parece que os
indivíduos mais idosos não são capazes de aprimorar sua força e sua capacidade de
endurance no mesmo grau que as pessoas mais jovens.
As razões para esse menor potencial de treinamento não são bem
compreendidas, embora tenha sido atribuído a um declínio geral na função
neuromuscular e a deteorização relacionada à idade na capacidade celular de realizar a
síntese protéica e a regulação química. O exercício regular neutraliza os efeitos
deletérios do fumo e do peso corporal excessivo. Até mesmo para as pessoas com a
pressão arterial alta, aquelas que se exercitam regularmente reduzem à metade sua taxa
de morte (YWAZAKI, 2012).
Dentre alguns benefícios da atividade física regularmente para a terceira idade
está o aumento da força muscular, a melhora na qualidade do equilíbrio e da
coordenação motora possibilitando a minimização de acidentes diários. Alguns idosos
que possuem o hábito regular de praticar atividade física existem melhora na promoção
do bem estar e o aumento na auto-estima, proporcionando o tratamento e a prevenção da
depressão. Muito importante enfatizar que o exercício físico deve ser realizado como
prevenção e devem ser criadas de acordo com as necessidades de cada individuo, pois
os indivíduos com maiores faixas etários possuem a consciência de que adquirir um
estilo de vida saudável pode aumentar a qualidade de vida do mesmo. (TRUFILHO et
al.2013).
A atividade física pode contribuir para a redução dos índices de
morbimortalidade, pois influencia na qualidade de vida e longevidade das pessoas.
Pode-se observar que no caso de algumas patologias, a importância da pratica de
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atividade física regular auxilia na prevenção e manutenção de qualidade de vida.
(TRUFILHO et al.2013).
O exercício físico, seja ele de força, aeróbio, ou algum outro tipo, só tem a
favorecer para uma melhor qualidade de vida, proporciona benefícios que são de
extrema importância para quem está passando pelo processo de envelhecimento. A
atividade física é uma promoção de saúde e também uma prevenção contra doenças,
podendo ser praticada por todos os tipos de pessoas, sejam elas doentes ou sadias jovens
ou adultas, ativas ou não, enfim a sua prática só tem a proporcionar benéficos ao
praticante (CALVINHO; LIRA, 2012).
A realização de exercícios físicos de forma regular pode inferir na melhoria das
funções relacionadas com a aptidão física do idoso, assim sendo, quanto mais ativa uma
pessoas for menos limitações físicas ela tem. Idosos que são ativos desenvolvem níveis
de força maiores do que os sedentários. Diante disso, a atividade física vem com intuito
principal de retardamento do processo inevitável do envelhecimento, diante da
manutenção e estabilização de um estado saudável e equilibrado, possibilitando a
normalização da vida e afastando os fatores de risco para algumas patologias
decorrentes da terceira idade (ARAUJO; SALES; JUNIOR, 2008).
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A diminuição da massa muscular e da força muscular é uma das manifestações
mais conhecidas nesta fase da vida. Essa perda, chamada de sarcopenia, mostra-se como
um importante fator de contribuição para a redução da capacidade funcional no
envelhecimento, dificultando a execução das atividades diárias (FLECK; KRAEMER,
1999)
A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e
generalizada da força e massa muscular, que ocorre em conseqüência do
envelhecimento. Embora a sarcopenia seja vista principalmente em idosos, também
pode se desenvolver em adultos jovens, em casos de demência e osteoporose. Os
principais fatores de risco para a sarcopenia incluem sexo feminino, sedentarismo,
tabagismo, atrofia por desuso, saúde fragilizada e fatores genéticos (EVANS, 1996 apud
PÍCOLE et al., 2011).
Segundo Evans (1996 apud PÍCOLE et al., 2011), a etiologia da sarcopenia, não
é ainda totalmente conhecida, porem alguns dos fatores causais são apontados e
discutidos pela literatura, como o sedentarismo e as alterações do processo metabólico
por decréscimo na produção ou ação endócrina de hormônios do crescimento (GH) e
sexual. Também a distúrbios da inervação, causados pela degeneração do
motoneurônios, ao aumento na produção de mediadores inflamatórios e diminuição da
ingestão proteico-calórica, comum no indivíduo idoso.
O indivíduo idoso, também sofre em função da osteoporose. A osteoporose é
uma doença metabólica, sistêmica, que acomete os ossos. A osteoporose, acompanhada
da fragilidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta com o passar dos anos
(DOMENICO; SHUTZ, 2007).
De acordo com o autor acima, sabe-se que o exercício físico com pesos é eficaz
na prevenção e tratamento de doenças como osteoporose, aumentando a massa
muscular, densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho relacionado à força,
melhorando as condições funcionais da pessoa idosa, fazendo-a com que evite dores,
quedas, e a execução das tarefas e movimentos diários sem a ajuda de terceiros.
A artrose é mais uma doença que causa dor no indivíduo e pode levar a uma
perda considerável de qualidade de vida, chegando a ocasionar danos irreversíveis,
como a deformação e enrijecimento de membros. Alguns dos principais sintomas da
patologia podem ser facilmente percebidos em um rápido exame clínico, como uma
articulação com dores, inchada, com falta de firmeza ou rangidos. Dificuldades ou
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reduções na capacidade de movimento também podem ser indícios da artrose
(CAMANHO, 2001).
Camanho (2001), ainda diz que, o joelho é uma das partes do corpo que mais
suporta carga e tem muitas articulações, por isso acaba sendo muito afetado pela artrose.
As causas podem ser fatores genéticos, sobrepeso, falta de exercício físico, exagero no
uso da articulação, sobrecarga em esportes e desgaste das cartilagens. Ao contrário do
que se pensa, exercícios são fundamentais para manter uma boa articulação. Os
melhores são os treinamentos de força, que fortalecem os músculos, e os de
alongamento, que permitem um ângulo de movimentos adequado. O tratamento
cirúrgico só é recomendado quando o tratamento medicamentoso associado aos
exercícios falha e o paciente tem uma dor incapacitante.
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sobrepeso; acima de 30 configuram um diagnóstico de obesidade. O IMC é utilizado
para identificar desnutrição ou obesidade e para monitorar alterações da
composição corporal dando suporte nutricional (LEITE, 2004).
A presença de patologia e ausência de pontos específicos para faixa etária
também dificultam na realização do método, apesar dos pontos de cortes serem
similares para homens e mulheres a diferenças no risco de doenças cardiovasculares
associado à localização de gordura, que é diferente nos dois sexos (SANTOS;
SICHIERI, 2005).
Cervi et al.(2005) afirmam que o IMC não diferencia massa gorda e massa
magra, podendo ser um indicador menos útil de adiposidade para idosos. Alterações
como declínio na estatura, resultados da cifose torácica, escoliose, osteoporose e
compreensão dos discos intervertebrais, essas mudanças decorrentes do envelhecimento
são fatores a ser considerado em relação a esse método.
As dobras cutâneas também é uma técnica antropométrica que avalia a massa
corporal. Este método baseia-se no fato de que a metade do conteúdo corporal está
armazenada no compartimento subcutâneo, porém apresenta também uma dificuldade
por causa das alterações como elasticidade da pele, causando um menor acúmulo de
gordura no organismo por conta da idade (LEITE, 2004).
As equações de predição de dobras cutâneas devem ser baseadas em alguns
fatores como idade, sexo, etnia e nível de atividade física. Essas são as equações
mais utilizadas as de Durnin&Womerstey (1974); Faulkner (1968); Guedes (1985);
Jackson, Pollock & Ward (1980) e Petroski (1995). Ao adotar essa técnica os valores
adquiridos com a medida e a espessura das dobras cutâneas podem ser utilizados
considerando-se os valores absolutos das dobras cutâneas ou utilizando estes
valores em equações para a predição da densidade corporal da porcentagem de
gordura corporal (SILVA et al., 2012).
Outro método de avaliação é a pesagem submersa (Hidrodensitometria) que foi
desenvolvido para a mediação do volume corporal, ou seja, para verificar a gordura
corporal. Baseia-se no princípio de Arquimedes, onde todo corpo mergulhado no fluido
sofre uma força vertical paracima, e a intensidade é igual ao peso do fluido deslocado
pelo corpo (LEITE, 2004). Para o processo do cálculo da densidade corporal pela
pesagem hidrostática, confere-se, primeiramente, a massa do indivíduo fora da água, e
em seguida dentro de água. Nesta última pesagem, o avaliado deve realizar uma
expiração máxima, visando eliminar o máximo possível de ar dos pulmões.
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Uma vez calculada a densidade corporal, pode-se substituir este valor em
porcentagem de gordura corporal, que, em última análise, é o resultado que mais
interessa quando se realizam avaliações da composição corporal. Essa conversão é
realizada por meio de equações que assumem que a gordura corporal apresenta
densidade constante a 37°C. As equações mais utilizadas para este fim são a de Siri e a
de Brozek (LEITE, 2004).
Esta técnica apresenta valores de densidade corporal preciso, e apenas
indivíduos com adaptação ao meio aquático podem ser submetidos a esta avaliação.
Este método tem um custo financeiro elevado, e o modo de realização causa um
certo desconforto, por isso se torna menos abordado em alguns estudos, apesar da
sua eficácia (LEITE, 2004).
3. METODOLOGIA
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medicamentos que os alunos usam. Os dados contribuirão para construir o perfil
antropométrico dos praticantes do treinamento resistido das academias pesquisadas.
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atividades de vida diária; deveriam ser voluntários, autorizando sua participação através
de um termo de consentimento para a obtenção dos dados da pesquisa a ser realizada
desde que os dados somente pudessem ser publicados em meios científicos sem a
divulgação dos seus nomes.
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4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Ago
Atividades Fev. Mar. Abr. Mai Jun. Jul. Set. Out. Nov. Dez.
.
.
Ampliação
da Revisão
x x x
Bibliográfic
a
Coleta de
x x
dados
Análise de
x
Dados
Elaboração
dos
X
Resultados e
Discussão
Finalização
e Revisão da X x
Pesquisa
Defesa do x
TCC
5. ORÇAMENTO
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, Cleber Júnior de; SALES, Rodrigo Rocha; JUNIOR, Nozelmar Borges de
Sousa. Pratica de exercícios físicos na população idosa em academias. Artigo
(graduação). 17f. UNIVERSO - Campus Goiânia, 2008. Disponível em:<
http://docplayer.com.br/277520-Pratica-de-exercicios-fisicos-na-populacao-idosa-em-
academias-palavras-chave-exercicio-fisico-terceira-idade-conscientizacao-
indicacao.html> Acesso em: 16 de maio de 2018.
CERVI, Adriane. et al. Análise crítica do índice de massa corporal para idosos.
Rev. Nutr; Campinas, 18 (6):765-775,Dez.2005. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
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18
DOMNICO, Leonardo. (2007). Motivação em Idosos Praticantes de Musculação.
Disponível em
http://www.pergamum.udessc.br/dadosbu/000000/00000000008/00000873.pdf Acesso
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FREITAS, Milene Oliveira de; HAAG, Milene Oliveira de. Sentimentos do Idoso
Frente a dependência física. stud. interdiscipl. envelhec., Porto Alegre, v. 14, n. 2, p.
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NIEMAN, D. C. Exercício e Saúde. Como se prevenir de doenças usando o exercício
como seu medicamento.Ed: Manole., São Paulo 1999.
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