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CAMILA SOUZA SANTOS

GESSICA SANTOS DE MELO

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE IDOSOS PRATICANTES DE


TREINAMENTO RESISTIDO EM ACADEMIAS DE ARACAJU-SE

ARACAJU

2018
CAMILA SOUZA SANTOS

GESSICA SANTOS DE MELO

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE IDOSOS PRATICANTES DE


TREINAMENTO RESISTIDO EM ACADEMIAS DE ARACAJU-SE

Pré-Projeto de Pesquisa apresentado à Universidade


Estácio Fase como um dos pré-requisitos para a
obtenção do grau de Bacharel em Educação Física.

ORIENTADOR:

ARACAJU

2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2.1. FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO..............................................................6
2.2. ATIVIDADE FISICA E ENVELHECIMENTO....................................................8
2.3. BENEFICIOS DA ATIVIDADE FISICA..............................................................8
2.4. TREINAMENTO RESISITIDO PARA O IDOSO..............................................10
2.4. MÉTODO ANTROPOMÉTRICO.......................................................................12
3. METODOLOGIA..................................................................................................14
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...............................................................14
3.2. COLETA DE DADOS..........................................................................................14
3.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA.............................................................................15
3.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO..............................................................................15
4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................16
5. ORÇAMENTO.......................................................................................................16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................17
1. INTRODUÇÃO

Nos últimos decênios percebe uma tendência no aumento da expectativa de vida


dos Brasileiros. Segundo IBGE (Brasil, 2004), o publico de idosos representa um
interino de quase 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos ou mais de idade (8,6%
da população brasileira). As mulheres são maiores numero 8,9 milhões (62,4%) dos
idosos, tem em media, 69 anos de idade e preenchem cada vez mais, um papel de
importância na sociedade.
O envelhecimento pode ser exata sucessão de processos que ocorrem nos
organismos vivos e com o acontecer do tempo ocorre uma perda da modificação e a
alterações funcionais. É um procedimento fisiológico que não necessariamente percorre
juntamente a idade cronológica e que apresenta considerável alteração individual
(ASSUMPÇÃO et al., 2008). Em descrição aos indivíduos, faz-se fundamental a
percepção de seus aspectos anatômicos e fisiológicos. Assim sendo, alguns pontos de
vista serão abordados, dentre eles, alterações antropométricas, neuromusculares e
cardiorrespiratórias.
O sedentarismo e o baixo nível de condicionamento físico vêm sendo
considerado um dos maiores fatores de risco para a mortalidade prematura, tão perigosa
quanto o fumo, diabetes e doenças cardiovasculares. O exercício físico tem efeito
contrario a inatividade, aumenta o gasto calórico, favorece o transporte e a capitação de
insulina, sendo que tanto o exercício aeróbio como os resistidos impulsionam um
aumento do metabolismo basal mais conhecido como metabolismo em repouso, este é
responsável por 60 a 70% dos gastos energético total, auxiliando na perda de peso, e
reduzindo o risco do desenvolvimento das doenças que vem afetando a humanidade nos
últimos tempos.
A ser uma pessoa ativa regularmente tem sido reconhecido como uma forma
preventiva e terapêutica de várias enfermidades. No tratamento de problemas
cardiovascular e crônico a atividade física vem sendo apontada como a maior medida
não farmacológica, assumindo um papel benéfico protetor.
A chegada de uma idade mais avançada é considerada um processo
caracterizado pela atenuação gradativa das aptidões vitais, agregado com a diminuição
da capacidade funcional dos sistemas neuromuscular e neuroendócrino. O treinamento
de força é importante tendo visto as alterações morfológicas e funcionais induzidas por
esse tipo de exercício.

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O treinamento resistido (TR) e consequentemente o aumento da massa muscular
pode diminuir múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DVC), mesmo
que essas evidências ainda não estejam bem definidas. Com a redução da massa
muscular devido ao envelhecimento ou mesmo pelo sedentarismo, levam a uma possível
obesidade e várias doenças ligadas à falta de atividade física. O músculo esquelético é a
maior esponja metabólica para a glicose e os triglicerídios e é um dos principais
determinante da taxa metabólica de repouso. O TR tem como proposta para promover a
saúde, a prevenção de doenças e como melhora da aptidão física.
O treinamento resistido eleva os níveis da capacidade funcional e não somente
impede o crescimento da adiposidade intra-abdominal, como também problemas nas
articulações, melhora a auto-estima e favorece em vários aspectos na saúde.
Sendo assim, o exercício de força, de forma regular e orientada é de grande importância
na preparação do corpo para minimizar os efeitos não benéficos que a chegada da idade
elevada traz, bem como prevenir e contribuir no tratamento de doenças associadas,
favorecendo um estilo de vida mais ativa e de qualidade.
Sabendo que o exercício de resistidos em idosos consegue reduzir ou prevenir as
alterações na massa e força muscular associadas ao envelhecimento, o presente projeto
elaborou o seguinte problema de pesquisa: qual o perfil antropométrico de idosos
praticantes de treinamento resistido em 3 (três) academias da zona sul de Aracaju-SE?
Sendo assim, o objetivo geral dessa pesquisa é: Verificar o perfil antropométrico
de idosos praticantes de exercícios resistidos em três academias de da zona sul de
Aracaju\SE.
Especificamente trata de: identificar os domínios físicos, dos idosos praticantes
de exercício resistido; analisar os aspectos do envelhecimento; avaliar aptidão física.
dos idosos.
O presente estudo justifica-se pela relevância do ponto de vista psicossocial,
porque os resultados obtidos contribuirão para que os profissionais da área da educação
física para que assim possam aprimorar seus conhecimentos sobre esta temática,
contribuindo desta forma para uma possível melhora na qualidade de vida desta
população.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

Do ponto de vista biológico, o envelhecimento é um processo no qual há


redução da capacidade funcional dos órgãos e aumento da vulnerabilidade, tornando o
indivíduo mais susceptível às doenças. Postula-se então que o ser humano é
caracterizado por um processo biopsicossocial de transformações ocorridas ao longo da
existência, suscitando diminuição progressiva de eficiência de funções biológicas,
criação de novo papel social que poderá ser positivo ou negativo de acordo com os
valores sociais e culturais do grupo ao qual o idoso pertence; e pelos aspectos psíquicos
vistos tanto pela sociedade quanto pelo próprio idoso.
De acordo com Papaléo Netto et al (2002 apud FREITAS, HAAG) o fenótipo do
envelhecimento é representado por marcadores típicos, como perda de peso, redução de
massa corpórea magra, cabelos grisalhos, pele enrugada, etc., torna-se reflexo de um
somatório de alterações somáticas que, mais rápida ou mais lentamente, estarão
presentes em todos os idosos.
Estudos de Nieman (1999) afirmam que tanto os fatores genéticos quanto o
estilo de vida adotado pelo idoso influenciam em seu processo de envelhecimento; com
isso, o envelhecimento do organismo é geralmente caracterizado pela diminuição da
capacidade de responder a desafios à função orgânica. Dessa forma, em indivíduos
jovens e saudáveis, esta capacidade funcional se encontra muito além do necessário para
o quotidiano, de forma que existe uma denominada reserva funcional; o envelhecimento
fisiológico ou normal pode também ser entendido como uma diminuição progressiva
desta reserva funcional, de forma a diminuir a capacidade de resposta a estímulos.

“A maioria dos desempenhos atléticos declinam numa taxa constante


durante a meia-idade e a velhice. Essas diminuições são resultantes de
reduções da resistência muscular e cardiovascular, como também da
força.” (WILMORE et al, 2001; p. 549).

Os exercícios resistidos são uma das modalidades mais praticadas de exercício


físico, atualmente, por indivíduos de diferentes faixas etárias, de ambos os sexos e com
níveis de aptidão física variados. Tal fato pode ser facilmente explicado pelos inúmeros

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benefícios decorrentes dessa prática, que incluem desde importantes modificações
morfológicas, neuromusculares e fisiológicas, até alterações sociais e comportamentais.
A força é uma adaptação funcional que sempre acompanha os níveis de massa
muscular, onde a mesma faz-se presente na vida diária das pessoas, principalmente do
idoso, pois freqüentemente, este é um sedentário de longa data que perdeu a aptidão
física geral, acentuadamente, a massa muscular e a força.
Wilmore et al (2001) evidenciam a melhora do condicionamento
cardiorrespiratório com o treinamento de força, reduzindo assim a freqüência cardíaca
em taxas submáximas, ou seja, à medida que envelhecemos, ocorre uma diminuição da
potência aeróbica máxima (VO2 máx); segundo Foss et al (2000), tanto homens quanto
mulheres atingem o pico do VO2 máx por volta dos 15 a 20 anos de idade, ocorrendo
um declínio gradual de 10% por década a partir dos 30 anos de idade em ambos os
sexos. Porém os autores ressaltam que grande parte deste declínio é devido à inatividade
física. Entretanto, este declínio pode ser diminuído a partir do momento que estes
indivíduos adotam um estilo de vida ativo.
Fleck et al (2002) ressaltam que, com o processo de envelhecimento, ocorre uma
diminuição de força rápida (potência) devido ao decréscimo de força muscular, sendo
um dos mecanismos protetores de quedas de vital importância no cotidiano dos idosos.
Para os autores, uma possível explicação para esta redução na força muscular e potência
com a idade envolve fatores como: diminuição da massa muscular (causada pela
redução no tamanho e perda das fibras musculares, especialmente das fibras do tipo II),
alterações no sistema nervoso (com a idade, há uma perda de contato permanente dos
nervos com algumas fibras musculares, comprometendo, assim, a capacidade funcional
das unidades motoras, ocasionando uma perda no número de motoneurônios alfa em
idosos; contudo, as fibras perdidas são substituídas por gordura ou tecido conjuntivo
fibroso), alterações dos níveis hormonais (com o envelhecimento, as concentrações de
hormônios anabólicos, como testosterona, hormônio do crescimento, insulina,
diminuem), atrofia por desuso e estado nutricional.
Estudos de Frontera et al (1991) concluíram que a sarcopenia independe da
localização do músculo, sejam eles na extremidade superior ou inferior e da sua função
de flexor ou extensor. Várias estratégias para o aumento ou preservação da massa
muscular em idosos devem ser implantadas, ou seja, com maior força muscular, os
níveis de atividade espontânea têm aumentado em indivíduos mais velhos e saudáveis.

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2.2. ATIVIDADE FISICA E ENVELHECIMENTO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua atividade física como


qualquer movimento produzido pela musculatura esquelética que produza energia
expandida, podendo ser quantificada em termos de kilo-houles (kj) e kilocalorias (Kcal)
ou ainda, que possa incluir atividades cotidianas, trabalho, esporte e exercícios físicos
(SUZUKI, 2005).
A atividade física quando regular pode provocar alterações positivas no
organismo do idoso, no entanto, pode desencadear alguns riscos em potenciais,
necessitando de um bom planejamento e prescrição conforme os princípios do
treinamento esportivo. A maneira correta para escolher a atividade que atinja os
objetivos específicos do treinamento é classificá-la de acordo com sua atuação dentro
dos Componentes da Aptidão Física que são: o Morfológico, o Cardiorrespiratório, o
Muscular e o Articular. Lembrando que cada componente da aptidão física exige o
desenvolvimento de Qualidades Físicas específicas.
O exercício físico serve como auxilio para a prevenção e o retardamento do
processo de envelhecimento. Sendo assim, os idosos precisam ser manter ativos para
garantia de autonomia, bem estar, aumento de força muscular, melhoria ou manutenção
da flexibilidade; maior coordenação motora e equilíbrio; controle de peso corporal,
maior sociabilidade; diminuição da ansiedade e depressão; maior independência pessoal
e o auxílio ao tratamento e prevenção de doenças, entre outros (FERNANDES et al.,
2013).
A finalidade do exercício físico para o idoso é fazer com que este saia do
isolamento, descobrindo novas alternativas de movimento para o seu corpo tornando-o
menos vulnerável para enfermidades. Além de ser de suma importância para a
manutenção de alguns sistemas, cardiovascular, medular e ósseo, esta associado ao
controle de peso, incremento da potência aeróbia, melhoria da hipertrofia, da imagem
corporal, da glicemia capilar, da postura, das funções cognitivas e de socialização,
diminuição do estresse, da insônia e da ansiedade. Alguns estudos revelam que o índice
corporal de uma pessoa fisicamente ativa, a partir de 60 anos, tem uma tendência à
estabilidade com o passar dos anos (BARROS; BESSA, 2003).

2.3. BENEFICIOS DA ATIVIDADE FISICA

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A atividade física produz benefícios a curto e longo prazo, entre os de curto
prazo estão, regularização dos níveis de glicemia sanguíneo, de adrenalina e
noradrenalina, qualidade e quantidade de sono; os de longo prazo se relacionam com o
funcionamento cardiovascular que implicam na melhoria deste, flexibilidade, potencia,
resistência e fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação e velocidade motora dos
movimentos. Além, disso os benefícios interferem diretamente na redução dos agravos
músculo-esqueleticos, cardiovasculares e funcionais (YWAZAKI, 2012)..
De acordo com Suzuki Ywazaki (2012) a atividade física regular de moderada a
vigorosa produz aprimoramentos fisiológicos, independente da idade. É evidente que a
magnitude das alterações depende de vários fatores, incluindo estado inicial de aptidão,
genética e tipo específico de treinamento. Com relação ao fator idade, parece que os
indivíduos mais idosos não são capazes de aprimorar sua força e sua capacidade de
endurance no mesmo grau que as pessoas mais jovens.
As razões para esse menor potencial de treinamento não são bem
compreendidas, embora tenha sido atribuído a um declínio geral na função
neuromuscular e a deteorização relacionada à idade na capacidade celular de realizar a
síntese protéica e a regulação química. O exercício regular neutraliza os efeitos
deletérios do fumo e do peso corporal excessivo. Até mesmo para as pessoas com a
pressão arterial alta, aquelas que se exercitam regularmente reduzem à metade sua taxa
de morte (YWAZAKI, 2012).
Dentre alguns benefícios da atividade física regularmente para a terceira idade
está o aumento da força muscular, a melhora na qualidade do equilíbrio e da
coordenação motora possibilitando a minimização de acidentes diários. Alguns idosos
que possuem o hábito regular de praticar atividade física existem melhora na promoção
do bem estar e o aumento na auto-estima, proporcionando o tratamento e a prevenção da
depressão. Muito importante enfatizar que o exercício físico deve ser realizado como
prevenção e devem ser criadas de acordo com as necessidades de cada individuo, pois
os indivíduos com maiores faixas etários possuem a consciência de que adquirir um
estilo de vida saudável pode aumentar a qualidade de vida do mesmo. (TRUFILHO et
al.2013).
A atividade física pode contribuir para a redução dos índices de
morbimortalidade, pois influencia na qualidade de vida e longevidade das pessoas.
Pode-se observar que no caso de algumas patologias, a importância da pratica de

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atividade física regular auxilia na prevenção e manutenção de qualidade de vida.
(TRUFILHO et al.2013).
O exercício físico, seja ele de força, aeróbio, ou algum outro tipo, só tem a
favorecer para uma melhor qualidade de vida, proporciona benefícios que são de
extrema importância para quem está passando pelo processo de envelhecimento. A
atividade física é uma promoção de saúde e também uma prevenção contra doenças,
podendo ser praticada por todos os tipos de pessoas, sejam elas doentes ou sadias jovens
ou adultas, ativas ou não, enfim a sua prática só tem a proporcionar benéficos ao
praticante (CALVINHO; LIRA, 2012).
A realização de exercícios físicos de forma regular pode inferir na melhoria das
funções relacionadas com a aptidão física do idoso, assim sendo, quanto mais ativa uma
pessoas for menos limitações físicas ela tem. Idosos que são ativos desenvolvem níveis
de força maiores do que os sedentários. Diante disso, a atividade física vem com intuito
principal de retardamento do processo inevitável do envelhecimento, diante da
manutenção e estabilização de um estado saudável e equilibrado, possibilitando a
normalização da vida e afastando os fatores de risco para algumas patologias
decorrentes da terceira idade (ARAUJO; SALES; JUNIOR, 2008).

2.4. TREINAMENTO RESISITIDO PARA O IDOSO

O treinamento resistido ou de força pode ser iniciado para indivíduos idosos,


desde que o seja planejamento corretamente para que os exercícios ofereçam benefícios
do treinamento com pesos. Aspectos de saúde, como postura, mobilidade, locomoção,
flexibilidade, serão alguns dos objetivos visando melhorar a qualidade de vida dos
idosos e torná-los indivíduos mais saudáveis e independentes (CAMPOS, 2004 apud
SILVEIRA; PANDA, 2012).
É importante realizar exercícios resistidos durante todas as fases da vida, e dessa
maneira reduzir os impactos causados pela redução da massa muscular nas últimas
décadas da vida. O sexo feminino possui duas ou três vezes mais chances de fraturas
que o sexo masculino. Esta afirmação se justifica, pois, em mulheres, ocorre uma maior
perda da densidade mineral óssea que os homens (RENNÓ et al., 2001 apud
YWAZAKI, 2012).

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A diminuição da massa muscular e da força muscular é uma das manifestações
mais conhecidas nesta fase da vida. Essa perda, chamada de sarcopenia, mostra-se como
um importante fator de contribuição para a redução da capacidade funcional no
envelhecimento, dificultando a execução das atividades diárias (FLECK; KRAEMER,
1999)
A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e
generalizada da força e massa muscular, que ocorre em conseqüência do
envelhecimento. Embora a sarcopenia seja vista principalmente em idosos, também
pode se desenvolver em adultos jovens, em casos de demência e osteoporose. Os
principais fatores de risco para a sarcopenia incluem sexo feminino, sedentarismo,
tabagismo, atrofia por desuso, saúde fragilizada e fatores genéticos (EVANS, 1996 apud
PÍCOLE et al., 2011).
Segundo Evans (1996 apud PÍCOLE et al., 2011), a etiologia da sarcopenia, não
é ainda totalmente conhecida, porem alguns dos fatores causais são apontados e
discutidos pela literatura, como o sedentarismo e as alterações do processo metabólico
por decréscimo na produção ou ação endócrina de hormônios do crescimento (GH) e
sexual. Também a distúrbios da inervação, causados pela degeneração do
motoneurônios, ao aumento na produção de mediadores inflamatórios e diminuição da
ingestão proteico-calórica, comum no indivíduo idoso.
O indivíduo idoso, também sofre em função da osteoporose. A osteoporose é
uma doença metabólica, sistêmica, que acomete os ossos. A osteoporose, acompanhada
da fragilidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta com o passar dos anos
(DOMENICO; SHUTZ, 2007).
De acordo com o autor acima, sabe-se que o exercício físico com pesos é eficaz
na prevenção e tratamento de doenças como osteoporose, aumentando a massa
muscular, densidade óssea, aperfeiçoando o desempenho relacionado à força,
melhorando as condições funcionais da pessoa idosa, fazendo-a com que evite dores,
quedas, e a execução das tarefas e movimentos diários sem a ajuda de terceiros.
A artrose é mais uma doença que causa dor no indivíduo e pode levar a uma
perda considerável de qualidade de vida, chegando a ocasionar danos irreversíveis,
como a deformação e enrijecimento de membros. Alguns dos principais sintomas da
patologia podem ser facilmente percebidos em um rápido exame clínico, como uma
articulação com dores, inchada, com falta de firmeza ou rangidos. Dificuldades ou

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reduções na capacidade de movimento também podem ser indícios da artrose
(CAMANHO, 2001).
Camanho (2001), ainda diz que, o joelho é uma das partes do corpo que mais
suporta carga e tem muitas articulações, por isso acaba sendo muito afetado pela artrose.
As causas podem ser fatores genéticos, sobrepeso, falta de exercício físico, exagero no
uso da articulação, sobrecarga em esportes e desgaste das cartilagens. Ao contrário do
que se pensa, exercícios são fundamentais para manter uma boa articulação. Os
melhores são os treinamentos de força, que fortalecem os músculos, e os de
alongamento, que permitem um ângulo de movimentos adequado. O tratamento
cirúrgico só é recomendado quando o tratamento medicamentoso associado aos
exercícios falha e o paciente tem uma dor incapacitante.

2.4. MÉTODO ANTROPOMÉTRICO

A avaliação da composição corporal permite identificar os componentes do


corpo humano de forma quantitativa e utiliza os dados da análise para identificar
medidas eficazes para minimizar as principais alterações.
Os métodos mais utilizados pelos profissionais de Educação Física são as
medidas antropométricas, pois a antropométrica utiliza métodos simples e de baixo
custo que são aplicáveis para grandes amostras e podem propiciar estimativas nacionais
e dadas para analise de mudanças seculares. Utiliza-se medidas como estatura,
perímetros, diâmetros ósseos e espessura de pregas cutâneas, sendo que a maioria dos
métodos antropométricos, usados para determinar a composição, é baseada em
dois compartimentos, a massa gorda e a massa livre de gordura (LEITE, 2004). São
bastante utilizados também equipamentos sofisticados em estudos que exigem uma
maior fidedignidade nos resultados, porém o custo financeiro é um pouco mais
elevado.
A antropométria avalia o índice de massa corporal (IMC) que é expresso pela
relação entre a massa corporal em kg e estatura em m², é utilizada como indicador de
massa corporal e baixa relação com a estatura. (SANTOS; SICHIERI, 2004).
Segundo a organização Mundial da Saúde (OMS), um IMC entre 18,5 e 24,9
é sinônimo de normalidade; abaixo de 18,4 é considerado abaixo do peso, o que
pode ocasionar riscos á saúde. Valores de IMC entre 25 e 29,9 revelam um

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sobrepeso; acima de 30 configuram um diagnóstico de obesidade. O IMC é utilizado
para identificar desnutrição ou obesidade e para monitorar alterações da
composição corporal dando suporte nutricional (LEITE, 2004).
A presença de patologia e ausência de pontos específicos para faixa etária
também dificultam na realização do método, apesar dos pontos de cortes serem
similares para homens e mulheres a diferenças no risco de doenças cardiovasculares
associado à localização de gordura, que é diferente nos dois sexos (SANTOS;
SICHIERI, 2005).
Cervi et al.(2005) afirmam que o IMC não diferencia massa gorda e massa
magra, podendo ser um indicador menos útil de adiposidade para idosos. Alterações
como declínio na estatura, resultados da cifose torácica, escoliose, osteoporose e
compreensão dos discos intervertebrais, essas mudanças decorrentes do envelhecimento
são fatores a ser considerado em relação a esse método.
As dobras cutâneas também é uma técnica antropométrica que avalia a massa
corporal. Este método baseia-se no fato de que a metade do conteúdo corporal está
armazenada no compartimento subcutâneo, porém apresenta também uma dificuldade
por causa das alterações como elasticidade da pele, causando um menor acúmulo de
gordura no organismo por conta da idade (LEITE, 2004).
As equações de predição de dobras cutâneas devem ser baseadas em alguns
fatores como idade, sexo, etnia e nível de atividade física. Essas são as equações
mais utilizadas as de Durnin&Womerstey (1974); Faulkner (1968); Guedes (1985);
Jackson, Pollock & Ward (1980) e Petroski (1995). Ao adotar essa técnica os valores
adquiridos com a medida e a espessura das dobras cutâneas podem ser utilizados
considerando-se os valores absolutos das dobras cutâneas ou utilizando estes
valores em equações para a predição da densidade corporal da porcentagem de
gordura corporal (SILVA et al., 2012).
Outro método de avaliação é a pesagem submersa (Hidrodensitometria) que foi
desenvolvido para a mediação do volume corporal, ou seja, para verificar a gordura
corporal. Baseia-se no princípio de Arquimedes, onde todo corpo mergulhado no fluido
sofre uma força vertical paracima, e a intensidade é igual ao peso do fluido deslocado
pelo corpo (LEITE, 2004). Para o processo do cálculo da densidade corporal pela
pesagem hidrostática, confere-se, primeiramente, a massa do indivíduo fora da água, e
em seguida dentro de água. Nesta última pesagem, o avaliado deve realizar uma
expiração máxima, visando eliminar o máximo possível de ar dos pulmões.

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Uma vez calculada a densidade corporal, pode-se substituir este valor em
porcentagem de gordura corporal, que, em última análise, é o resultado que mais
interessa quando se realizam avaliações da composição corporal. Essa conversão é
realizada por meio de equações que assumem que a gordura corporal apresenta
densidade constante a 37°C. As equações mais utilizadas para este fim são a de Siri e a
de Brozek (LEITE, 2004).
Esta técnica apresenta valores de densidade corporal preciso, e apenas
indivíduos com adaptação ao meio aquático podem ser submetidos a esta avaliação.
Este método tem um custo financeiro elevado, e o modo de realização causa um
certo desconforto, por isso se torna menos abordado em alguns estudos, apesar da
sua eficácia (LEITE, 2004).

3. METODOLOGIA

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

A presente pesquisa trata-se de um estudo descritivo, percentual, transversal e


subtópicos com abordagem quantitativa. Através dos procedimentos descritos, busca-se
descrever as características, propriedades ou relação existentes na comunidade, grupos
ou da realidade que ser pesquisada. (CERVO e BERVIAN, 2002).

3.2. COLETA DE DADOS

O presente projeto será realizado na cidade de Aracaju-SE, no qual se busca


analise os benefícios do treinamento resistido em idosos, a fim de identificar o perfil
antropométrico em idosos. Estarão envolvidas no projeto pessoas na faixa etária de 50 a
70 anos
Os dados serão coletados nas fichas de 20 idosos que praticam exercícios
resistidos nas academias: Academia Alfa, total de 7 idosos; Academia R3, total de 6
idosos e 7 idosos da Academia Fisio Form, no total de 10 homens e 10 mulheres.
Serão coletados alguns dados dos alunos para a análise da pesquisa que são:
sexo, idade, altura, peso, IME, frequência semanal na academia, o tipo de patologia e os

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medicamentos que os alunos usam. Os dados contribuirão para construir o perfil
antropométrico dos praticantes do treinamento resistido das academias pesquisadas.

3.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA

A presente pesquisa se estruturou de forma amostral, já que uma pesquisa de


todos os elementos da população pode permitir um preciso conhecimento sobre todos os
aspectos que estão sendo pesquisados, porém nem sempre se podem obter os dados de
todos os elementos referentes à população. Dentro da pesquisa existem limitações de
tempo, custo e vantagens do uso de técnicas de inferências que justificam o uso de
amostras. Dessa forma se utilizou de uma amostra para trabalhar, ou seja, usa-se uma
pequena parte dos elementos que compõe o universo (GIL, 2010). Vale ressaltar que a
representatividade da amostra foi determinada através do seu tamanho e da forma que
foi coletada objetivando obter uma amostra significativa que representasse toda
população.
Na cidade de Aracaju são registradas 447 academias no sistema cadastral do
CREF20 (2017) na capital Aracaju, porém nessa pesquisa será pesquisadas apenas 3
academias da zona sul da referida cidade. Para o calculo amostral da pesquisa será
utilizado 60% de erro amostral e 95% de nível de confiança. O número de academia
registrada em Aracaju de acordo com o sistema cadastral do CREF20 é de 447, desta
forma, o resultado obtido para a aplicação da pesquisa foi de 3 academias.
Figura 1: Formula do Cálculo Amostral:

Fonte: SANTOS, 2017.

3.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

A seleção para todos os participantes teve como critério de inclusão os idosos


com idade cronológica a partir dos 60 anos de acordo com a ONU - ORGANIZAÇÃO
DAS NAÇÕES UNIDAS, serem praticantes de exercícios resistidos; não possuírem
patologias osteomioarticulares, cardiovasculares ou sistêmicas limitantes de suas

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atividades de vida diária; deveriam ser voluntários, autorizando sua participação através
de um termo de consentimento para a obtenção dos dados da pesquisa a ser realizada
desde que os dados somente pudessem ser publicados em meios científicos sem a
divulgação dos seus nomes.

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4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Ago
Atividades Fev. Mar. Abr. Mai Jun. Jul. Set. Out. Nov. Dez.
.
.
Ampliação
da Revisão
x x x
Bibliográfic
a
Coleta de
x x
dados
Análise de
x
Dados
Elaboração
dos
X
Resultados e
Discussão
Finalização
e Revisão da X x
Pesquisa
Defesa do x
TCC

5. ORÇAMENTO

Discriminação Quant. Referência Valor (R$)


1 Caneta 14 Pç 21,00
2 Papel A4 1 Resma 20,00
3 Transporte 12 Meses 100,00
4 Pen-drive 1 Pç 16,50
5 Impressão 120 Páginas 60,00
Total 217,50

17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSUMPÇÃO, C. O. et al. Controle da intensidade progressiva de exercícios


localizados em mulheres idosas por meio da percepção subjetiva de esforço (BORG).
Revista da educação física da Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR, 2008 a,
v.19, n.1, p. 33-39. Disponível em: < file:///C:/Users/Not/Downloads/4312-12273-1-
PB.pdf> Acesso em: 16 de maio de 2018.

ARAUJO, Cleber Júnior de; SALES, Rodrigo Rocha; JUNIOR, Nozelmar Borges de
Sousa. Pratica de exercícios físicos na população idosa em academias. Artigo
(graduação). 17f. UNIVERSO - Campus Goiânia, 2008. Disponível em:<
http://docplayer.com.br/277520-Pratica-de-exercicios-fisicos-na-populacao-idosa-em-
academias-palavras-chave-exercicio-fisico-terceira-idade-conscientizacao-
indicacao.html> Acesso em: 16 de maio de 2018.

BARROS, Natália Vieira; BESSA, Letícia de Barros R.S. Impacto da sarcopenia na


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