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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS


CURSO DE NUTRIÇÃO CLINICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

MANAUS/AM
2023
ANDREZA DO NASCIMENTO CARNEIRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Relatório do Estágio em Nutrição Clínica


como requisito básico para a conclusão do
curso de Nutrição na Faculdade
Metropolitana de Manaus-AM, Fametro.

Preceptora: Edcleusa

MANAUS/AM
2023
Sumário

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................6
2. DADOS ANTROPOMETRICOS DO PACIENTE..........................................................7
3. HISTÓRIA CLÍNICA..........................................................................................................7
4. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL...................................................................7
4.1 Antropometria:.................................................................................................................7
4.2 Exame Físico:....................................................................................................................8
4.3 Exames Laboratoriais:....................................................................................................9
5. Exame Físico..................................................................................................................10
6. Estudos dos aspectos fisiopatológicos...................................................................10
AIDS..........................................................................................................................................10
Tratamento...............................................................................................................................11
Sarcoma de kaposi...............................................................................................................12
Tratamento...............................................................................................................................14
7. TRATAMENTO DIETOETERÁPICO.............................................................................15
8. Tratamento medicamentoso.......................................................................................15
9. Conclusão........................................................................................................................17
1. INTRODUÇÃO

Em 1970, dois professores da recém-criada Faculdade de Medicina do


Amazonas, Heitor Dourado e Carlos Borborema, apoiados por um grupo de
estudantes, deram início a uma instituição destinada exclusivamente ao
diagnóstico e tratamento das Doenças Tropicais no Amazonas. Denominada
inicialmente de Clínica de Doenças Tropicais. Ela funcionou alguns meses com
8 leitos em um anexo construído inicialmente para ser a lavanderia do Hospital
Getúlio Vargas.

Meses depois, a clínica foi transferida para o pavilhão superior daquele


hospital, onde passou a funcionar com 4 enfermarias de 8 leitos cada. Quatro
anos depois, a pequena clínica atingia outras proporções, mudava-se de
endereço e de nome. Já na nova instalação com 1.600 metros quadrados, na
Av. Pedro Teixeira, Dom Pedro I, adquiriu a nova razão social, denominando-se
Hospital de Moléstias Tropicais, com capacidade para 60 leitos.

Em 1979, subiu mais um degrau, transformando-se em Instituto de


Medicina Tropical de Manaus, destinado a desempenhar três funções básicas:
Prestar assistência à saúde; desenvolver pesquisa científica; contribuir para a
formação dos recursos humanos nas áreas de doenças tropicais.

No dia 12 de agosto de 1977, através do Decreto Governamental No


18.073, a instituição de saúde passou a denominar-se Instituto de Medicina
Tropical do Amazonas - IMT-AM. E, no dia 30 de dezembro de 1998, a lei, n.
2.528, altera a natureza jurídica da instituição para Fundação de Medicina
Tropical-FMT. O Grupo de alunos que apoiou e deu início ao serviço de
diagnóstico e tratamento das doenças Tropicais no Amazonas, hoje na direção
do órgão, vem acompanhando e contribuindo para a consolidação da instituição
como referência na região do país. O marco expressivo, no entanto, aconteceu
e 1988, quando foi elaborado um plano de expansão e reformulação das
instalações físicas, nas áreas de atuação da fundação. No primeiro estágio,
construiu-se um novo hospital com 4.800 metros quadrados subdivididos em
cinco blocos. Também tem em suas instalações, um ambulatório com 14
consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas automatizado, serviços
de hemoterapia, radiodiagnóstico e ultrassonografia, que dão suporte a
diversas áreas de responsabilidade da Diretoria de Assistência Médica. O
Centro de ensino e pesquisa com 4.000 metros quadrados de área construída
desenvolve suas atividades através da Diretoria de Ensino, Pesquisa e
Controle de Endemias e demais.

No período de 06 de março a 04 de abril de 2023 de 07h00minh as


12h00minhrs, acompanhado e supervisionado pela preceptora Cecília Souza,
onde a mesma realizou sorteio para que fosse definido cada caso para os
alunos.

1. DADOS ANTROPOMETRICOS DO PACIENTE

O paciente L. C. F de 31 anos do sexo masculino, nasceu na cidade de


Manaus-AM reside em sua residência própria no bairro. Está internado na
Fundação Hospital Tropical desde o dia 11/05/2023 e está no leito 71 com o
número de registro 261187.

O paciente informou que não consume bebidas alcoólicas e não fuma. O


mesmo também informou que pratica atividade física todos.

2. HISTÓRIA CLÍNICA

SIDA. Doença avançada (18/10/2014 – CD4: e CV indetectável em


17/08/22) + Crise convulsional + sarcoma de kaposi (quimioterapia FCECON).

3. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

4.1 Antropometria:

Altura do Joelho:
Técnica para aferição: Posição supina formando ângulo de 90 graus com
o joelho e o tornozelo. Faz-se a medida do calcanhar a superfície anterior da
coxa, próximo à patela, utilizando-se um estadiômetro ou fita métrica (BURR e
PHILLIPS, 1984; FRISANCHO, 1990).

Circunferência da Panturrilha:

Técnica para aferição: Posição sentada. Dobrar a perna esquerda


formando 90o graus com o joelho. Manter a perna relaxada. Contornar a fita
métrica no máximo diâmetro da panturrilha. Realizar a medida (BURR e
PHILLIPS, 1984; FRISANCHO, 1990).

Circunferência do Braço:

Técnica para aferição: Braço direito relaxado e em posição estendida ao


longo do corpo. Deve ser marcado o ponto médio entre o acrômio e olécrano
com o braço flexionado junto ao corpo formando um ângulo de 90º. Contornar a
fita métrica ao longo do braço no ponto médio (BURR e PHILLIPS, 1984;
FRISANCHO, 1990).

IMC:

Para o cálculo do IMC foi utilizado o peso e a altura do paciente e por


segundo o quadro de classificação de IMC (BURR e PHILLIPS, 1984;
FRISANCHO, 1990).

4.2 Exame Físico:

Cabelos: Normal
Face: Um pouco Pálido
Olhos: -
Cavidade Oral: -
Pele: Normal
Unhas: Normal
Abdômen: Normal
Edema: Não apresenta
Capacidade Funcional: Normal
Cabelo:

O cabelo do paciente aparenta firme e forte, com um brilho e aparência


boa.

Mastigação:

O paciente consegue mastigar todos os alimentos que são ofertados


para ele.

Excreção:

O paciente tem pigmentações clara na urina, e não soube informar


quantas vezes evacua e não soube dar características das mesmas.

4.3 Exames Laboratoriais:


Exames: Valores: Referencias: Alteração:
Hematócrito 34, 33 39 a 54 Normal
Hemoglobina 12, 24 13,5 a 5,6 Normal
Leucócitos 12.820 4.000 a 10.000 Normal
Linfócitos 12% 1.500 a 3.500 Baixo
20% a 50%
Plaquetas 444,280 150.000 a Normal
450.000/mm³
Creatinina 0,7 0,7 a 1,3 mg/dL Normal
Albumina 3,5 3,5 a 4,8 g/dL Normal
Ureia 60 26 a 43 g/24 horas Normal
Magnésio 1,2 1,9 a2,6 mg/dL Normal
Potássio 4,0 3,5 a 5 mEq/L Normal
Sódio 138 135 a 145 mmol/L Normal

Exames com linfócitos baixos, ou seja, abaixo de 20% da contagem de


leucócitos, podem significar:

• Danos à medula óssea, que podem ser causados pela quimioterapia ou


tratamentos com radiação.
• Infecções como HIV, tuberculose ou hepatite
• Leucemia
• Infecções severas, como a sepse
• Alguma doença autoimune, como lúpus ou artrite reumatoide.
4. Exame Físico

Somatoscopia, BEG, LOTE, AAA, eupneico em AA, vígil, normocorado;

• CP: sem linfadenomegalias cervicais/ retroauriculares; sem nodulações


ou alterações dermatológicas;
• ORO: mucosa oral sem enantema ou alterações;
• AP: timanismo à percussão ou ulcerações; murmúrio vesiculares
fisiológicos, sem ruídos adventícios;
• AC: ritimo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas; sem
sopros;
• Extremidade: sem edemas ou feridas periféricas, sem empastamento de
panturrilhas, TEC <2s; pulsos digitais presentes:

5. Estudos dos aspectos fisiopatológicos

AIDS

O Vírus da Imunodeficiência Adquirida, do inglês Human


Immunodeficiency Virus (HIV), é um retrovírus causador da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida, do inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome
(AIDS), que é uma síndrome que acomete o sistema imunológico, cujo é o
sistema responsável por defender o organismo contra doenças e infecções
(BRASIL, 2020a).

Transmissão

O HIV é um vírus transmitido por intermédio de relações sexuais de


natureza oral, vaginal ou anal, quando estas são realizadas sem o uso de
preservativos masculinos ou femininos; a transmissão também pode ocorrer
por meio do compartilhamento de objetos cortantes contaminados, como
alicates, agulhas, etc.; ou transmitido verticalmente pela mãe, quando a mesma
é portadora do vírus e não realiza o devido tratamento, que poderia evitar a
infecção fetal durante a gestação, durante o trabalho de parto ou através da
amamentação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016).
Segundo Silva11,31,32 o período entre a infecção pelo HIV e o
aparecimento dos primeiros sintomas da AIDS depende principalmente do
estado de saúde geral do indivíduo, na ausência de tratamento especifico, em
85-90% dos casos, o paciente evolui rapidamente para as infecções
oportunistas, desta forma, características virais podem levar o hospedeiro e as
infecções recorrentes, presumivelmente interagem para produzir variações
clínicas em pessoas que não estejam recebendo terapia antirretroviral.

Sinais e Sintomas

Uma vez que houve a infecção pelo vírus do HIV, o sistema


imunológico da pessoa começa a receber ataques, ocorrendo então a fase
aguda onde o vírus ficará incubado e seu diagnóstico quase sempre não é
realizado porque os sintomas se parecem com uma gripe, o indivíduo não
associa a uma doença. Depois, ele passa a ter os primeiros sinais da doença
que aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica . O
organismo gasta em torno de 12 semanas para produzir anticorpos para
eliminar a infecção. Após esta fase, ocorre a estabilização da viremia em níveis
variáveis, definidos pela velocidade da replicação e clareamento viral. É preciso
realizar vários exames para detectar o vírus no organismo e a queda 13 da
contagem de linfócitos T CD4+ está diretamente relacionada à velocidade da
replicação viral (BRASIL. Ministério da Saúde, 2003).

A maior parte dos sinais e sintomas desaparece em três a quatro


semanas, por causa da autolimitação da SRA. Linfadenopatia, letargia e
astenia podem persistir por vários meses (BRASIL, Ministério da Saúde, 2018).

Diagnostico

O diagnóstico do HIV é feito por meio de testes, sendo ele Autoteste,


Exame de sangue através de punção venosa e Exame rápido Hilab.

Tratamento

O tratamento da doença é muito complexo, com difícil aceitação por


parte do paciente e de seus familiares, trata-se de um tratamento com objetivo
não de cura, mas sim de prolongar a vida do paciente. Com isso o profissional
se torna de grande importância na adesão ao tratamento, auxiliando no
fornecimento de informações relacionadas quanto ao uso dos medicamentos
antirretrovirais, com intuito de oferecer um acompanhamento de qualidade,
seguro e eficaz para a comunidade, evitando assim outras complicações
referentes ao tratamento (PRADO et al., 2016).

O tratamento da infecção pelo HIV é realizado por meio de


medicamentos antirretrovirais (TARV).

Prognostico

Sem o devido tratamento, há um grande risco de progressão da infecção


pelo HIV cerca de 1 a 2% ao ano nos primeiros 2 a 3 anos de infecção e de
cerca de 5 a 6% ao ano que segue. portanto, quase invariavelmente a infecção
passa a evoluir para aids em pacientes não tratados.

Sarcoma de kaposi

Conforme Costa, o Sarcoma de Kaposi (SK) é um tipo de tumor mais


comumente associado à infecção causada pelo HIV, e pode ser classificada em
quatro formas distintas: Clássico, endêmico (África), iatrogênico e epidêmico
quando relacionado diretamente a AIDS.

Desta forma, o SK clássico acomete tipicamente pacientes idosos do


sexo masculino de origem mediterrânea e judeus do leste Europeu, apresenta-
se como uma doença assintomática, com apenas lesões para-nodulares na
pele e raramente apresenta envolvimento visceral.

• A forma endêmica pode ser vastamente encontrada na região


subequatorial da África entre jovens do sexo masculino e crianças na fase
pré-puberal, e, pode promover um envolvimento sistêmico com progressão
rápida da doença. Já a forma iatrogênica, inclui o SK induzido por
corticosteroide e a forma pós-transplante, assim como na forma endêmica,
pode apresentar envolvimento sistêmico.
• O SK clássico acomete tipicamente pacientes idosos do sexo masculino
de origem mediterrânea e judeus do leste Europeu, apresenta-se como
uma doença assintomática, com apenas lesões para-nodulares na pele e
raramente apresenta envolvimento visceral33-35.
• Já a forma iatrogênica, inclui o SK induzido por corticosteroide e a forma
pós-transplante, assim como na forma endêmica, pode apresentar
envolvimento sistêmico. Quando desenvolvido SK associado ao AIDS é
apresentado como a forma mais agressiva deste tipo de tumor,
caracterizado pela presença de lesões na pele e vísceras com progressão
variável.
• Quando desenvolvido SK associado ao AIDS é apresentado como a
forma mais agressiva deste tipo de tumor, caracterizado pela presença de
lesões na pele e vísceras com progressão variável.

Sinais e sintomas

Conforme descrito por Fonseca, o SK habitualmente inicia-se como


maculas violáceas na porção distal dos membros inferiores e progridem de
maneira lenta, podendo levar anos até evoluir para nódulos/placas e lesões
tumorais. Por seu caráter multicêntrico, novas lesões podem surgir em outras
áreas do corpo, com a progressão da doença, as lesões tornam-se mais
endurecidas, acastanhadas e com superfície irregular, podendo haver
ulceração e edema Peri-lesiona.

Tratamento
Apesar dos avanços cada vez maiores na compreensão dos mais
variados aspectos do SK, ainda não existe um tratamento único e eficaz, ainda
se é discutida um consenso sobre a abordagem terapêutica desta doença em
indivíduos com AIDS, a escolha de um tratamento deve ser individualizada e
levar em considerações vários fatores, como: gravidade do caso, extensão e
localização das lesões, progressão, grau de comprometimento imunológico,
efeitos colaterais dos medicamentos e até mesmo questões estéticas
associadas a localização das lesões, abordagens diferentes podem ser
utilizadas mesmo para pacientes com apresentações semelhantes da doença.

Neurocritoptococose
A criptococose é uma doença fúngica e oportunista (QUEIROZ et al.,
2008; CHAYA et al., 2013), causada pelo fungo da classe Blastomycetes e
família Cryptococcaceae. O gênero Cryptococcus apresenta duas espécies
patogênicas: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii (CONTIN et al.,
2011; CHAYA et al., 2013; LEONGSON et al., 2013). A infecção por
Cryptococcus pode ser adquirida por quaisquer indivíduos saudáveis ou não,
porém, as pessoas mais suscetíveis a criptococose são os portadores de HIV/
SIDA.

Transmissão
Pode ser encontrado em excretas de aves, principalmente pombos,
sendo assim considerado um agente cosmopolita e oportunista. O fungo se
instala nos pulmões, podendo ser evidenciando no escarro. As duas variações
de Cryptococcus têm afinidade e tropismo pelo o sistema nervoso central
(FILIÚ et al., 2002; CONTIN et al., 2011; NIGAM et al., 2012)

Sinais e sintomas
O pulmão é o órgão mais acometido. Assim, do total de casos
diagnosticados, 1/3 são assintomáticos, e dos 26% dos indivíduos
sintomáticos, os sintomas apresentados foram febre, 54% tossiam, e 18%
desses tinham escarro mucóide e sanguinolento. Dados da literatura relatam
também casos de criptococose ocular, criptococose óssea ou osteoarticular, e
prostatite criptocócica (PINTO-RIBEIRO et al., 2007; CHANG et al., 2008;
MORETTI et al., 2008; CHAI; TEOH, 2012)

Tratamento

No tratamento de infecções cutâneas e pulmonares são administrados


os medicamentos, fluconazol e itraconazol (SAAG et al., 2000; LACAZ et al.,
2002; YOO et al., 2011). Nos casos de disseminação dessa micose é
necessário o uso de Anfotericina B sozinha ou em associação com 5-flucitosina
(QUEIROZ et al., 2008; PATEL et al., 2010; YOO et al., 2011)
6. TRATAMENTO DIETOETERÁPICO

O cardápio montado foi pensando nas condições socias econômicas do


paciente, com as escolhas de alguns alimentos que são ricos em proteínas e
vitaminas, para suprir as necessidades do paciente, segundo os exames
físicos, ele apresenta desnutrição leve e, com o plano alimentar espera-se que
o mesmo venha suprir as necessidades calóricas e promover qualidade de vida
para o mesmo.

Por tanto para esse paciente foi elaborada em uma dieta hiper proteica e
hiper calórica, pensando em seu estado nutricional de desnutrição leve.
Levando em conta as intercorrências das ações inadequadas que podem
acabar levando o paciente a um hospital e tendo em vista suas consequências,
mas agravadas, para evitar esse tipo de acometimento o cardápio foi feito com
a ajuda de suplementação para melhor estado nutricional do paciente.
(Sociedade Brasileira de nutrição enteral e paraenteral; 2011).

Para promover a suplementação do paciente, indica-se Nutridrink, pois


sua formula possui alto teor proteico suprindo as necessidades do paciente. O
Nutridrink possui diversos benefícios entre ele estão:

 Auxilia na recuperação e manutenção do peso e massa muscular.


 Indicado para adultos ou idosos com alimentação desequilibrada.
 Fórmula hiperproteica.
 Altor teor de Vitamina D e Cálcio, além de outros nutrientes.

7. Tratamento medicamentoso

Medicações: Interações:
É indicado para tratamento de pessoas
com infecção pelo HIV-1 (vírus da
imunodeficiência humana) em
Tenofovi+ lamivudina combinação com outros agentes
antirretrovirais.
É um potente inibidor seletivo da
replicação de HIV-1 e HIV-2 in vitro. É
também ativa contra isolados clínicos de
HIV resistentes a zidovudina. 

Dolutegravir
É considerado um dos mais modernos
antirretrovirais utilizados atualmente no
tratamento de HIV no mundo.

É considerado um dos mais modernos


Flocozanol antirretrovirais utilizados atualmente no
tratamento de HIV no mundo.

O ácido valpróico é indicado como


monoterapia (como único medicamento) e
tratamento adjuvante (junto com outros
medicamentos) de convulsões parciais
Ácido Valpróico complexas em adultos e pacientes
pediátricos acima de dez anos, e em
convulsões tipo ausência simples e
complexa. Para adultos e crianças com 10
anos ou mais.
É um agente cicatrizante e antimicrobiano
tópico na terapia de queimaduras, feridas
cirúrgicas, úlceras e escaras infectadas.
Sulfadizina Previne infecções nos cateterismos
vasculares.
A ação inicia-se no momento da
aplicação.
Em combinação com outros
medicamentos, é indicado na prevenção e
tratamento da malária, causada por cepas
Pirimetamina sensíveis de Plasmodium falciparum, e no
tratamento da toxoplasmose congênita ou
adquirida, causada pelo Toxoplasma
gondii.
É uma vitamina hidrossolúvel do
complexo B, precisamente a B9. Muitos
derivados de folato são encontrados no
Ácido fólico sistema biológico, enquanto a forma
sintética dessa substância é recebida por
meio do consumo de alimentos
fortificados e suplementos vitamínicos.
A risperidona é um medicamento usado
Resperidona para tratar as assim chamadas psicoses
(por exemplo, esquizofrenia). Isto significa
que ele tem um efeito favorável sobre um
certo número de transtornos relacionados
ao pensamento, às emoções e/ou às
atividades, tais como: confusão,
alucinações, distúrbios da percepção (por
exemplo, ouvir vozes de alguém que não
está presente), desconfiança incomum,
isolamento da sociedade, ser
excessivamente introvertido etc.
A risperidona também melhora a
ansiedade, a tensão e o estado mental
alterado por estes transtornos.
A risperidona pode ser usada tanto em
quadros de início súbito (agudos) como
nos de longa duração (crônicos).
Escopolamina Acelera a biotransformação
hepática dos anticoagulantes cumarínicos
e assim, diminui o tempo de ação destes.
Dipirona
Diminui o nível sanguíneo da ciclosporina.
O uso concomitante de clorpromazina e
dipirona pode produzir hipotermia grave.

8. Conclusão

A relação interpessoal dentro da unidade se faz muito necessário visto


que lidamos com diversos tipos de pessoas, em diversos tipos de situações, O
estágio nos possibilita a prática na área de Nutrição Clínica por meio de
atividades de intervenção dietoterápica individualizada, em âmbito hospitalar
e/ou ambulatorial, oportunizando o desenvolvimento de tarefas de rotina do
nutricionista clínico embasado nos conhecimentos científicos pertinentes a
cada caso, enfatizando os distúrbios metabólicos e patológicos de repercussão
nutricional com a aplicação prática na dietoterapia.
Referencias

BRASIL - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente
Transmissíveis, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília:
Ministério da Saúde, 2018.

BRASIL. Boletim Epidemiológico Especial: HIV/AIDS. Brasília: Ministério da


Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2022a. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-deconteudo/publicacoes/boletins/
epidemiologicos/especiais/2021/boletimepidemiologico-especial-hiv-aids-
2021.pdf/view. Acesso em: 15 set. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional Doenças Sexualmente


Transmissíveis e Aids. Recurso na Internet em Português. 2003.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_
trata mento.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições


Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. O que é prevenção
combinada. Brasília, DF, 2022b. Disponível em:
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/prevencaocombinada/o-que-e-
prevencao-combinada. Acesso em: 14 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Infecções Sexualmente


Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais. HIV e Aids. Relatório de
Recomendação. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

CHAYA, R. et al. Disseminated Cryptococcosis presenting as cellulitis in a renal


transplant recipient. J. Infec. Devel. Countries, v. 60, n.1, p.60-63, 2013.

CONTIN, J.T. et al. Ocorrência de Cryptococcus neoformans em fezes de


pombos na cidade de Caratinga, MG-Brasil. Rev. Méd., v.21, n.1, p.19-24,
2010.
Fonseca BAL, Bollela RV, Neto RJP. Sarcoma de Kaposi e Síndrome da
imunodeficiência adquirida. Virol. Med. 1999;32(1):26-39. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/7751

LEONGSON, K. et al. Altered immune response differentially enhances


susceptibility to Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii infection in
mice expressing the HIV-1 transgene. Infec. Immunity, v.8, n.1, p.-e54387, 2013

PRADO, C et al., Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes HIV


positivos em uma unidade de dispensação de medicamentos antirretrovirais.
Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 14, n. 2, p.562-
576, 2016.
Venancio AM, da Costa EL, Sarcoma de Kaposi. UH Ver. 2006;32(3):77-82.
Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/21

VILLARINHO, Mariana Vieira et al. Políticas públicas de saúde face à epidemia


da AIDS e a assistência às pessoas com a doença. Revista Brasileira de
Enfermagem, v. 66, p. 271-277, 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/55MrWgd5VNfMv3zPrMW9DmF/?lang=pt.
Acesso em: 10 out. 2022.
Anexos
Cálculos

Estimativa de altura:
73,85+ (1,88 x AJ)
1,71 x 49 =87,71
87,71+73,42=1,61 cm

IMC:
Peso (kg) 62,90 = 2,59 =24,2 kg/m² Eutrófico
Altura (m)² 1,61²

Peso Ideal:
Altura (m)² x IMC
Pi= 1,69 x 1,62
Pi= 2,59 x 22
Pi= 56,98 kg

Adequação de CB:
CB%= CB atual x 100 x CB percentil 50
CB%= 35 x 100/31,9
CB%= 3.500/31,9 =109,7 sobre peso

Peso Ajustado:
(Pa – Pi) x 0,25 + Pi
(62,90 – 56,98) x 0,25 + 56,98
5,92 x 0,25 + 56,98=
1,48 + 56,98 =58,46 kg

DCT Ajustado:
DCT% = DCT obtida x 100/DCT percentil 50
DCT% = 9 x 100 /12
DCT% = 900/12 =75
Cálculos Referentes ao recordatório 24 horas do paciente:

GEB:
66+5+(13.7 x PA) + (5 x A) - (66.8 x j)
66,5 +861, 73+ 805 – 210,8
GEB = 1733,23-210 =1522,43 kcal

VET:
VET= TMB x FA x FL x FT
VET=1.522,43 x 1.3x 1.5 x 1.0
VET= 2.968,7

Distribuição de macronutrientes
CHO : 2968,7 x 55% = 1632/ 4 =408,19/ 63= 6,4 Hiper calórica
PROT : 2968,7 x 15% = 445,30/4 =111,19/ 63 =1,7 Hiper proteica
LIP : 2968,7 x 30% = 390,61/ 9 =98,95/ 1,5 Hiper lipídica

Resultados do cálculo de gasto energético basal e valor energético basal que o


paciente tem que consumir diariamente.

Café da manha Med. PTN CHO LIP KCAL


caseira
Café com leite 2 xicara 1.72 2.57 1.59 31.54
Batata doce cozida sem sal 2U peq. 2.99 43.74 0.54 189
Melancia 2 F. 2.44 30.42 0.6 120
Prato rápido, ovos, mexidos 2 26,02 80,42 30,42 398,56
Colação I: Med. PTN CHO LIP KCAL
caseira
Vitamina de banana com aveia 9,17 57,61 7.62 325,37
1 C. peq.
Bolacha salgada 4 U. 2,02 13,74 2,88 86,4
Melão cru 2 F. peq. 0,27 3.01 0 11,75

Almoço: Med. caseira PTN CHO LIP KCAL


Carne bovina cozida 1 Bife 24.22 0 15.42 242
Arroz 3 Colh. 0.63 7.05 0.06 32
Feijão 1 Conch. 86 g 7.00 16.00 0.00 100
Macarrão 3 Garf. 8.06 42.95 1.29 220
Salada Cozida Meio p. cheio 1 1.88 11.26 2.92 70
Abacaxi cru 2 F. 0.03 0.49 0 1.93

Colação II: Med. PTN CHO LIP KCAL


caseira
Torrada de pão francês 1 Porção 0.71 4.26 0.12 21,41
Suco de abacaxi 1 C. grand. 1.8 38,76 0.36 159.52
Musse de qualquer sabor (Geleia) 1 Colh. 1.27 8.05 5,7 82,97
Sobr.

Janta: Med. caseira PTN CHO LIP KCAL


Carne moída 1 Porç. 29 5.00 150 281
Macarrão 3 Garf. 806 42.95 1.29 220
Salada Cozida Meio prat. Cheio 1 1.88 11.26 2.92 70
Suco de goiaba 1 C. med. 0,89 37,49 0,33 149,48

Ceia: Med. caseira PTN CHO LIP KCAL


Vitamina de mamão, banana e 1 C. 200g 3,98 22,48 3,76 133,56
maçã
Biscoito salgada creme craker 4 U. 3,22 21,99 4,62 138,15
Geleia 1 C. sobr. 2,5 16,09 10,9 165,95
5 4
CHO 408,19
PTN 111,19
LIP 98,95
KCAL 2.980

Recordatório 24 horas

Desjejum: Kcal:
Café com leite 75,49
Tapioca 40,32

Colação I: Kcal:
Chá cidreira 240
Bolacha creme craker 24

Almoço: Kcal:
Frango cozido 165
Arroz 32
Feijão 100
Macarrão 220
Salada Cozida 70

Colação II: Kcal:


Bolacha creme crake 24
Suco de goiaba 240

Janta: Kcal:
Picadinho carne 281
Arroz 32

Ceia: Kcal:
Chá cidreira 240
Bolacha creme crack 24

FICHA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL


– ANAMNESE ADULTO

CLÍNICA: 71 DATA DE ATENDIMENTO: 11/05/2023


LEITO: 71 N° PRONTUÁRIO: 261187
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NOME: Luiz Carlos Frota de Souza
IDADE: 31 DATA DE NASCIMENTO:
SEXO: Masculino ESTADO CIVIL:
ENDEREÇO: Manaus
ETNIA: ( )branco ( )pardo ( x )negro ( )indígena NATURALIDADE:
DIAGNÓSTICO: B12- AIDs- síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA)
MOTIVO DA INTERNAÇÃO:
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA):

2. DADOS SOCIO-ECÔNOMICOS
RENDA FAMILIAR: ( ) 1 a 2 salários (x) 3 a 4 salários ( ) acima de 4 salários
DESTINADA À ALIMENTAÇÃO:
MORADIA: (x) própria ( ) alugada ( ) outros
ÁGUA DE CONSUMO: (x) poço artesiano ( ) cacimba ( ) rede pública ( ) outros
RESIDÊNCIA: (x) alvenaria ( ) madeira ( ) outros
N° DE MORADORES:
3. ANTECENDENTES PESSOAIS
CIRURGIAS E INTERNAÇÕES: 1
DOENÇAS E SINTOMAS:
MEDICAÇÕES:
CICLO MENSTRUAL: REGULAR ( ) sim ( ) não ( ) ausência
Idade de que parou:
HÁBITOS Frequência de evacuação: -
INTESTINAIS
Consistência: -
Coloração: -
Dores/Secreções: -
HÁBITOS Sente dor ao urinar: -
URINÁRIOS Sente ardor ao urinar: -
Coloração da urina: Amarelada
TABAGISMO: SIM () N° de cigarros/dia
NÃO (x) Há quanto tempo:
ETILISMO SIM () Frequência:
NÃO (x) Quantidade
Há quanto tempo:
ATIVIDADE FÍSICA Tipo: musculação Duração:
Frequência: todos os dias ‘Tempo: 6 anos
HISTÓRICO DE Maior peso, idade -
PESO Menor peso, idade -
ASPECTOS PSICOLÓGICOS/EMOCIONAIS:
HORAS DE SONO: Acorda: Dorme:
HISTÓRICO PATOLOGIAS PARENTESCO
FAMILIAR Diabetes (x) Mãe
HAS ()
Cardiopatias ()
Dislipidemias ()
Câncer ()
Outros ()
4. INVESTIGAÇÃO DIETÉTICA
DIETA PRESCRITA
VIA: Oral
TIPO DE DIETA/PREPARO: Livre
HORÁRIOS: 3/3h
OBSERVAÇÕES: Dieta rica em fibra, restrição de alimentos ácidos e pães; Estimular ingestão hídrica.

RECORDATÓRIO ALIMENTAR 24 h
REFEIÇÃO/ ALIMENTO QUANTIDADE
HORÁRIO
DESJEJUM 6:00
H Chá 180ml
Bolo 1 fatia
COLAÇÃO 9:30
H Tapioca com manteiga 1 fatia
Suco de goiaba 30 ml
ALMOÇO
H 11:00
Frango cozido 120g
Feijão 1 concha media
salada Meio prato raso
LANCHE
H 15:00
Bolo de banana 1 fatia
JANTAR Suco de goiaba
H 30ml
19:30
Carne moída 120g
Arroz 80g
CEIA Salada Meio prato raso
H 21:00
Chá 180ml
Biscoito creme crack 4 und
Alergias/ Intolerâncias Não
Aversões Não come melancia, pera, melão, peixe e fígado
Preferências
Apetite Muito apetite
Consumo de água Paciente diz tomar 2 L de água por dia

5. FREQUÊNCIA ALIMENTAR
Grupos Alimentares Todos os dias Semana Mês Raro Nunca
Cereais e Tubérculos 2x
Frutas x
Hortaliças 1x
Carnes e Ovos
Leguminosas x
Leite e derivados x
Gorduras e Guloseimas x
6. AVALIAÇÃO FÍSICA
CABELOS Brilhosos
FACE Ok
OLHOS Ok
CAVIDADE ORAL Ok
PELE Ok
UNHAS Não avaliado
ABDÔMEN Não avaliado
EDEMA Não
CAPACIDADE Ok
FUNCIONAL
7. AVALIAÇÃO BÍQUIMICA
DATA DE REALIZAÇÃO: 11 / 05 /2023 .
EXAMES VALORES REFERÊNCIA EXAMES VALORES REFERÊNCIA
HEMATÓCRITO 34,28 34 a 54 HEMOGL. GLIC.

HEMOGLOBINA 11,33 13 a 5,6 COLESTEROL

LEUCÓCITOS 12.820 4.00 10.00 TG

LINFÓCITOS 12% 20% a 50% TGO

SEGMENTADOS TGP

PLAQUETAS 444,280 1500 a 4500 BILIRRUBINA


mm
PTN TOTAIS FÓSFORO

ALBUMINA CÁLCIO

CREATININA MAGNÉSIO

URÉIA 0,7 0,7 a 1,3 POTÁSSIO

GLICEMIA SÓDIO 1,38 135 a 145


mmol/l
8. ANTROPOMETRIA
Peso Habitual Estatura 1,69cm
Peso Atual 62,90 kg Estatura 1,61cm
estimativa
Peso Estimado Peso ajustado 58,46 kg
IMC 24,2 kg/m² Classificação Eutrofico

Cir. Braço (cm) 35 cm Classificação Sobre peso


Cir. Cintura (cm) Classificação
Cir. Abdom. (cm)
Altura do Joelho (cm) 49 cm Desnutrição moderada
Circ. Panturrilha (cm) 31 cm Classificação
DCT (mm) 9 mm Classificação
DSCE (mm) 10 cm Classificação
CMB Classificação
AMB Classificação
PARECER NUTRICIONAL

Promover a qualidade nutricional do paciente através do plano alimentar com


o plano alimentar espera-se que o mesmo venha suprir as necessidades calóricas e
podendo assim evoluir para alta hospitalar do mesmo. Para promover a
suplementação do paciente, indica-se Nutridrink, pois sua formula possui alto teor
proteico com intuito de suprindo as necessidades do paciente.

CONDUTA NUTRICIONAL
% g/dia g/kg Cálculo do VET
PTN 15 408,19 6,4

Vet. = 1522,43 x 1.3 x 1.5 x 1.0


Vet. = 2.968,7 kcal/dia

LIP 30 111,32 1,7

CHO 55 98,95 1,5

TOTAL VET: 2.968,7 kcal/dia

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