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1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 3
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO.............................................................................. 5
4 CASO CLÍNICO ..................................................................................................... 11
3.1. Introdução .......................................................................................................... 11
3.2. Identificação do paciente.....................................................................................12
3.3. Queixa Principal. ............................................................................................... 13
3.4. História da Doença Atual (HDA). ........................................................................13
3.5. História Familiar..................................................................................................14
3.6. História Patológica Pregressa. ...........................................................................14
3.7. História socioeconômica. . ..................................................................................14
3.8. Exame clínico. .................................................................................................. 14
3.9. Avaliação do estado nutricional do paciente: . ...................................................15
3.9.1 – Avaliação Clínica (sinais físicos).........................................................15
3.9.2 - Avaliação Antropométrica...................................................................15
3.9.3 – Avaliação Bioquímica..........................................................................17
3.9.4 - Avaliação Dietética...............................................................................19
3.9.5 - Diagnóstico Nutricional Conclusivo......................................................21
3.11. Evolução nutricional do paciente.......................................................................27
3.12. Conclusão ........................................................................................................ 28
3.13 Referências .......................................................................................................29
5 ATIVIDADE DE ESTUDO DE CASO....................................................................... 3
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................35
1 APRESENTAÇÃO
2 INTRODUÇÃO
3 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO
4 CASO CLÍNICO
3.1. Introdução
Com a iniciação sexual precoce e desprotegida, os adolescentes estão expostos
a possíveis contaminações por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e
susceptíveis a gravidez indesejada (REGO, M., et. al., 2018).
O progresso da gestação na adolescência está relacionado, nas mães, a uma
maior incidência de doença hipertensiva especifica na gravidez (DHEG), anemia
materna, prematuridade, complicações no parto, hemorragias e dificuldades para
amamentar. Além de que, para o bebê, há uma chance maior de baixo peso ao
nascer, sendo definido abaixo de 2kg500g, segundo a OMS, classificando-a como a
maior causa de morbimortalidade neonatal. (CABRAL A., et. al., 2020).
Então, além de impactar negativamente na saúde de ambos, repercute também
na qualidade de vida pessoal e profissional da mãe, que acabam abandonando os
estudos, aumentando evasão escolar e proporcionando um ambiente familiar
desestruturado (REGO, M., et. al., 2018).
Nessa fase, a gestação pode ser bem sucedida caso as adolescentes realizem o
pré-natal precoce e de forma regular durante todos os meses da gestação. O que
nem sempre acontece devido a não aceitação da gestação e dificuldade de
reconhecimento social (NASCIMENTO T., et. al., 2015).
Diante de todos os dados, a gestação na adolescência é considerada como um
problema de saúde pública, pois mundialmente, todos os anos, pelo menos 60 mil
adolescentes morrem em decorrência de complicações da gravidez e no momento
do parto (NASCIMENTO T., et. al., 2015). E, quando associado ao aumento da
pressão sanguínea nas gestantes, os efeitos se elevam e prejudicam diversos
sistemas, principalmente vascular, renal, cerebral e hepático. Todas essas
complicações explicam a morbimortalidade materna e perinatal em mulheres com
pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional, pois essas condições são as principais
causas de morte materna no Brasil e no mundo (MARTINEZ, N., et. al., 2014).
Na avaliação dietética, a paciente afirmou realizar quatro refeições no dia, que são:
café da manhã, almoço, lanche e janta. Acorda às 09h00min da manhã e dorme
22h30min da noite. Como já estava internada à um dia, não foi realizado o
recordatório 24 horas referente a alimentação dentro de casa, mas sim foi
perguntado o que geralmente costuma comer rotineiramente.
É a própria paciente que prepara suas refeições, com isso, relatou não utilizar
temperos prontos ou completos, somente naturais. A ingesta hídrica revelada pela
paciente é de 3 copos diários.
Com o questionário de frequência alimentar, observamos a divergência de
algumas informações. A mesma relatou consumo rotineiramente de café com leite,
no entanto, no questionário, o leite aparece semanalmente.
Consumo rotineiro de margarina pela manhã e a tarde, mas na frequência
alimentar, semanalmente.
A mortadela também apareceu como hábito alimentar e no questionário de
frequência alimentar, os embutidos aparecem mensalmente.
.
Objetivos da dietoterapia;
Metas da dietoterapia;
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PRESCRIÇÃO
NECESSIDADE HÍDRICA
78,9 x 35 = 2,8 litros
(FAO/OMS/UNU, 2001)
Paciente: Y.A.S
Refeiçõe Preparação Alimentos Medidas caseiras
s
Café da Cuscuz com Cuscuz 1 porção (120 gramas)
manhã ovo cozido Ovo cozido 1 unidade
09h30min Café Café 1 xícara
Arroz integral Arroz integral cozido 2 conchas média
Feijão carioca Feijão carioca cozido 2 conchas média
Carne bovina Carne/frango cozido 1 bife
Almoço Salada rica Alface 2 folhas médias
12h30min Tomate picado 1 colher de sopa cheia
Manga picada 1 unidade
Abacaxi picado 1 fatia pequena
Couve folha Couve folha refogada 1 colher de sopa
Fruta cítrica Laranja 1 unidade
Mamão picado 1 fatia pequena
Salada de Banana picada 1 unidade
Lanche frutas com Morango 4 unidades
da tarde aveia e granola Melancia 1 fatia pequena
15h30min Aveia 3 colheres de sopa
Granola 2 colheres de sopa
Macarrão Macarrão cozido 2 colheres de servir
Feijão carioca Feijão carioca cozido 2 conchas média
Carne bovina Carne/frango cozido 1 bife
Jantar Salada rica Alface 2 folhas médias
19h00min
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MACRONUTRIENTES
Valor estimado Valor calculado Adequação
Proteína 1,50 g/kg 2,50 g/kg 166 %
Carboidratos 7,55 g/kg 7,07 g/kg 93,6 %
Lipídeos 1,16 g/kg 1,11 g/kg 95,6 %
MICRONUTRIENTES
Valor estimado Valor calculado Adequação
Vitamina A 750 mcg 1.796,71 mcg 239 %
Vitamina C 80 mg 338,76 mg 423 %
Vitamina D 5 mcg 2,64 mcg 52,8 %
Vitamina E 15 mg 12,63 mg 84,2 %
Vitamina K 4.700 g 4.934 mg 104,9 %
Vitamina B1 1,4 mg 1,88 mg 134 %
Vitamina B2 1,4 mg 1,66 mg 118 %
Vitamina B3 18 mg 18,28 mg 101 %
Vitamina B6 1,9 mg 1,84 mg 96 %
Vitamina B9 400 mcg 440,79 mcg 110 %
Vitamina B12 2,6 mcg 1,41 mcg 54 %
Fibras 28 g 81,27 g 290 %
Cálcio 1.300 mg 668,68 mg 51,4 %
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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
3.12. Conclusão.
Pessoas menos favorecidas, normalmente possuem uma menor disponibilidade
de alimentos nutricionalmente adequados, devido a baixa capacidade de aquisição,
sem contar também em todo o envolvimento cultural e as experiências individuais da
paciente. Tudo isso pode justificar a pouca diversidade do consumo dos principais
grupos alimentares e a elevada porcentagem de inadequação da maioria dos
nutrientes observados, como as baixas adequações para o consumo de vitaminas A,
E, cálcio e alto em sódio. (OLIVEIRA, A., et. al., 2016).
Com isso, a importância da atenção e do acompanhamento pré-natal para
identificar fatores de risco a respeito da pré-eclâmpsia, a fim de investigar e
identificar gestações de riscos. Além de que, estratégias de educação alimentar e
nutricional, como a realizada, com a finalidade de adequar a ingesta alimentar, é
totalmente indispensável por contribuir com um bom prognóstico da doença.
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3.13 Referências
COELHO, T.M., MARTINS, M.D.G., VIANA, E., MESQUITA, M.R.D.S., CAMANO, L.,
SASS, N. Proteinúria nas síndromes hipertensivas gestacionais: prognóstico materno
e perinatal. Revista da Associação Médica Brasileira , v. 50, não. 2 P. 207-213,
2004.
TMB = 500 + (22 × massa magra em kg). Considerando que a massa magra da
nadadora é de 64,78 kg (82 kg × 0,79, sendo 0,79 a porcentagem de massa magra),
a TMB é de aproximadamente 1912 kcal.
Isso indica uma deficiência de vitamina C, que pode levar a sintomas como fadiga,
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Plano alimentar:
Café da manhã
Opção 1
Opção 2
Opção 3
Lanche da manhã
Opção 1
1 garrafinha de iogurte zero (pode ser com sabor) ou desnatado com adoçante
stevia.
Opção 2
Opção 3
Almoço
Opção 1
1 filé de frango (100 g) grelhado + salada de folhas verdes (agrião, alfafa, alface,
espinafre, pepino, rabanete, broto de feijão) à vontade.
Opção 2
1 filé mignon (100 g) grelhado + salada de folhas verdes (agrião, alfafa, alface,
espinafre, pepino, rabanete, broto de feijão) à vontade.
Opção 3
Opção 4
Opção 5
Lanche da tarde
Opção 1
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Opção 2
Opção 3
Jantar
Opção 1
Opção 2
Opção 3
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS