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Faringe:
A faringe é revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na região
contínua ao esôfago e por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado contendo células
caliciformes nas regiões próximas à cavidade nasal.
Esôfago:
A mucosa esofágica é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
Na lâmina própria da região próxima do estômago existem grupos de glândulas, as glândulas
esofágicas da cárdia, que secretam muco. Na submucosa também existem grupos de glândulas
secretoras de muco, as glândulas esofágicas, cuja secreção facilita o transporte de alimento e
protege a mucosa. Na porção proximal do esôfago a camada muscular consiste exclusivamente
em fibras estriadas esqueléticas (esfíncter superior, importante para a deglutição); na porção
média, há uma mistura de musculatura estriada esquelética e lisa; na porção distal, há células
musculares lisas (não se define esfíncter anatômico, apenas funcional). Somente a porção do
esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa.
Estômago:
O estômago é responsável pela digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e
hormônios (funções exócrinas e endócrinas). Trata-se de um segmento dilatado do trato
digestivo, cuja função principal é transformar o bolo alimentar em uma massa viscosa (quimo) por
meio da atividade muscular e química.
As camadas mucosa e submucosa do estômago não distendido repousam sobre dobras
direcionadas longitudinalmente. Quando o estômago está distendido pela ingestão de alimentos,
essas dobras se achatam.
O epitélio que recobre a superfície do estômago e reveste as fossetas é colunar simples, e
todas as células secretam muco alcalino (Figuras 15.9 a 15.11), composto por água (95%),
glicoproteínas e lipídios. A parte do muco que está firmemente aderida ao glicocálice das células
epiteliais é muito efetiva na proteção, enquanto a parte menos aderida (luminal) é mais solúvel,
sendo parcialmente digerida pela pepsina e misturada com o conteúdo luminal. Assim, o muco
forma uma espessa camada que protege as células da acidez do estômago.
O tempo que os alimentos permanecem em cada parte do trato alimentar é importante para
que possam ser processados adequadamente. Além disso, é preciso ser feita a mistura
apropriada. Como as exigências de mistura e de propulsão são bastante diferentes, em cada
estágio do processamento, múltiplos mecanismos de feedback automáticos, nervosos e
hormonais, controlam a duração de cada um deles, para que ocorram de modo adequado, nem
com rapidez demasiada, nem com excessiva lentidão.
Ingestão de alimentos:
A quantidade de alimento que a pessoa ingere é determinada em grande parte, pelo desejo por
alimento chamado fome. O tipo de alimento que a pessoa prefere é determinado pelo apetite.
Deglutição:
A deglutição é um mecanismo complicado, principalmente porque a faringe serve tanto à
respiração como à deglutição. Em termos gerais, a deglutição pode ser dividida em (1) um estágio
voluntário, que inicia o processo de deglutição; (2) um estágio faríngeo, que é involuntário, (3) um
estágio esofágico, outra fase involuntária que transporta o alimento da faringe ao estômago.
Estágio Faríngeo Involuntário da Deglutição
As cordas vocais da laringe se aproximam vigorosamente, e a laringe é puxada, para cima e para
frente, pelos músculos do pescoço. Essas ações, combinadas com a presença de ligamentos que
impedem o movimento para cima da epiglote, fazem com que a epiglote se mova para trás, na
direção da abertura da laringe. O conjunto desses efeitos impede a passagem do alimento para o
nariz e para a traqueia.