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1. SISTEMA GASTROINTESTINAL.........................................................................................................3
1.1. A constituição do sistema gastrointestinal: boca; faringe; esófago; estômago; intestinos; glândulas
anexas 3
1.6. Noções elementares sobre as principais alterações gastrointestinais: disfagia; vómito (risco de
aspiração); dispepsia; úlcera gástrica e duodenal; obstipação; diarreia pancreatite; hepatites; tumores do
sistema digestivo........................................................................................................................................10
2.2. Sistema reprodutor feminino: genitais externos femininos; útero; trompas de falópio; ovários......17
2.3. A produção e excreção de urina – função reguladora do rim; características químicas e físicas da
urina 18
2.5. Noções elementares sobre as principais alterações do sistema urinário e sintomas associados:
Infecções urinárias; pielonefrites; litíase e cólica renal; incontinência urinária..........................................20
3.1. Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua supervisão
directa 29
3.2. Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho/a. . .30
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................................31
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DESENVOLVIMENTO
1. SISTEMA GASTROINTESTINAL
1.1. A constituição do sistema gastrointestinal: boca; faringe; esófago; estômago;
intestinos; glândulas anexas
O sistema digestivo é constituído por dois grupos de órgãos: órgãos do trato digestivo ou
gastrointestinal e órgãos digestivos acessórios.
Tubo digestivo: inicia-se na boca e termina no ânus. É constituído por estruturas e órgãos
como a boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
Órgãos acessórios ou anexos: não fazem parte do tubo digestivo mas as suas funções estão
diretamente ligadas com o processo digestivo. São eles os dentes, a língua, as glândulas salivares, a
vesicula, o pâncreas e o fígado.
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Trato digestivo – boca e faringe
A boca, também referida como cavidade oral é formada pelos lábios, bochechas, palatos
duro e mole. O palato, maxilares e ossos palatinos constituem a maior parte do teto da boca
(abóbada palatina). O restante é formado pelo palato mole, muscular. Neste, na parte superior e
atrás existe uma saliência carnuda, a úvula palatina.
A boca é uma cavidade para onde é encaminhada a saliva produzida nas glândulas salivares
e que contém a língua e os dentes.
Órgão tubular musculoso que estabelece a ligação, por um lado com a boca e as fossas
nasais e, por outro lado, com a laringe e o esófago.
Duodeno – parte mais pequena, com cerca de 25 centímetros. Tem início no piloro e termina
no jejuno.
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Trato digestivo – intestino grosso
A parte terminal do recto (os últimos 2 a 3cm) corresponde ao canal anal que se abre para o
exterior pelo ânus.
Ingestão de alimentos
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• Absorção: Deslocação de substâncias do trato digestivo para a circulação sanguínea
ou para o sistema linfático
Os sucos digestivos são substâncias segregadas por glândulas de vários órgãos do sistema
digestivo que permitem a transformação das complexas moléculas alimentares em moléculas mais
simples.
Os sucos digestivos são elaborados pelas glândulas digestivas, como as glândulas salivares,
que produzem saliva, as glândulas estomacais, que produzem suco gástrico, o pâncreas, que produz
suco pancreático, as glândulas intestinais, que produzem o suco intestinal ou entérico, e o fígado,
que produz a bílis.
Todos os sucos digestivos, com excepção da bílis, são ricos em água e contêm um ou vários
tipos de enzimas necessárias à digestão dos alimentos.
Saliva: A saliva é rica num enzina, a amílase salivar que actua provocando a
hidrólise do amido, um polissacarídeo muito abundante na alimentação, estando
presente, sobretudo, em alimentos de origem vegetal, nos quais constitui a principal
substância de armazenamento. Em termos funcionais, esta enzima é uma glicosidase,
provocando a quebra da molécula de amido em dissacarídeos, nomeadamente,
maltose, a qual, posteriormente, será simplificada a unidades de glicose, um
monossacarídeo, por enzimas específicas no duodeno.
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moléculas lipídicas. Isso promove a formação de gotículas, o que aumenta a
superfície total de exposição dos lipídios, favorecendo, assim, a ação das lípases.
O organismo humano retira dos alimentos os nutrientes que necessita para o metabolismo
celular.
Antes de poderem ser utilizados pelo organismo, as moléculas complexas presentes nos
alimentos são divididas em moléculas menores e mais simples, tarefa desempenhada pelo sistema
digestivo.
A eliminação intestinal tem como função o movimento e evacuação de fezes pela defecação.
Pode ser influenciada por fatores físicos e/ou psicológicos.
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Através de movimento peristálticos e da absorção de água ao longo do intestino, as fezes,
inicialmente liquidas, tornam-se moldadas, sendo que chegando à ampola rectal exercem um
estímulo que permite a eliminação das mesmas para o exterior.
Disfagia
Deglutição Comprometida
Causas Principais riscos Intervenções
Se essas partículas não forem eliminadas, podem causar pneumonia. Correm maior risco de
contrair este tipo de pneumonia as pessoas debilitadas, as que se intoxicaram com álcool ou
fármacos e as que estão inconscientes devido à anestesia ou a alguma doença. Mesmo uma pessoa
saudável que aspirar uma grande quantidade de substância, como poderá acontecer durante o
vómito, pode contrair pneumonia.
Dispepsia
A dispepsia é uma dor ou um mal-estar na parte alta do abdómen ou no peito que muitas
vezes é descrita como ter gases, sensação de estar cheio ou como uma dor corrosiva ou urgente
(ardor).
A dispepsia tem muitas causas. Algumas são perturbações importantes, como úlceras do
estômago, úlceras duodenais, inflamação do estômago (gastrite) e cancro gástrico. A ansiedade
pode provocar dispepsia (possivelmente porque uma pessoa ansiosa tende a suspirar ou a inspirar e
engolir ar, o que pode provocar distensão gástrica ou intestinal, bem como flatulência e
meteorismo). A ansiedade também pode aumentar a percepção de sensações desagradáveis por
parte da pessoa, ao ponto de o mais pequeno incómodo se tornar muito stressante.
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Obstipação e Diarreia
Muitas vezes a causa da prisão de ventre aguda não é mais do que uma alteração recente na
dieta ou uma redução na actividade física (por exemplo, quando uma pessoa fica acamada durante 1
ou 2 dias por estar doente).
Por vezes, a prisão de ventre aguda pode ser causada por problemas graves, como uma
obstrução do intestino grosso, um fornecimento deficiente de sangue ao mesmo e uma lesão nervosa
ou da espinal medula.
São causas frequentes da prisão de ventre crónica uma escassa actividade física e uma dieta
pobre em fibra e ainda os factores psicológicos são causas habituais de prisão de ventre aguda e
crónica.
Pode ser classificada como aguda (duração inferior a duas semanas) ou crónica (duração
superior a 4 semanas). A maioria dos episódios de diarreia aguda é devida a infecções
gastrointestinais, geralmente auto-limitadas e facilmente tratadas. Na diarreia crónica, o diagnóstico
diferencial é bastante mais vasto, sendo mais frequentes nos países desenvolvidos, as causas não
infecciosas, como a síndrome do intestino irritável (SII), a doença inflamatória intestinal (DII) e as
síndromes de má absorção.
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Pancreatite
A pancreatite consiste numa doença inflamatória aguda ou crónica que pode levar à
destruição progressiva do pâncreas, um pequeno órgão fundamental nos processos digestivos.
Esta inflamação súbita do pâncreas causada pela activação anómala das enzimas
pancreáticas. A forma crónica resulta de um processo evolutivo de destruição do tecido pancreático
que leva a uma deficiência crónica na função pancreática e a consequentes distúrbios pancreáticos.
Hepatites
Dependendo do seu tipo a hepatite pode ser curada de forma simples, apenas com repouso,
ou pode exigir um tratamento mais prolongado e algumas vezes complicado e que nem sempre leva
à cura completa, muito embora consiga-se em muitos dos casos controlar e estagnar a evolução da
doença.
As hepatites podem ser provocadas por bactérias, por vírus, entre os quais estão os seis tipos
diferentes de vírus da hepatite (A, B, C, D, E e G ) e também pelo consumo de produtos tóxicos
como o álcool, medicamentos e algumas plantas. Uma hepatite pode tornar-se crónica e pode
evoluir para uma lesão mais grave no fígado (cirrose) ou para o carcinoma hepático (cancro do
fígado) e em função disso provocar a morte. Mas, desde que detectadas, as hepatites crónicas
podem ser acompanhadas, controladas e mesmo curadas.
Existem ainda as hepatites auto-imunes que são no fundo uma espécie de uma perturbação
do sistema imunitário, que sem que se saiba ainda porquê, desenvolve Auto anticorpos que atacam
as células do fígado, em vez de as protegerem. Os sintomas são pouco específicos, semelhantes aos
de uma hepatite aguda, podendo, nas mulheres, causar alterações no ciclo menstrual. Esta hepatite,
ao contrário da hepatite virica, atinge sobretudo as mulheres, entre os 20 e os 30 anos e entre os 40 e
os 60, pode transformar-se numa doença crónica.
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2. SISTEMA URINÁRIO E GENITO-REPRODUTOR
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2.1. A constituição do Sistema Urinário: rim; bexiga; vias urinárias
• Ureteres
• Bexiga
• Uretra
Rins
São um par de órgãos, localizados na parte posterior do abdómen, um de cada lado da coluna
vertebral.
Vias urinárias
São estruturas que têm a função de conduzir a urina até ao exterior do organismo.
o A uretra – canal que conduz a urina da bexiga até ao exterior do organismo. Nos
homens, a maior parte da uretra é comum ao sistema reprodutor.
2.2. Sistema reprodutor feminino: genitais externos femininos; útero; trompas de falópio;
ovários.
Sistema reprodutor masculino: genitais externos masculinos; testículos, próstata e vias
genitais.
Os órgãos que constituem os sistemas reprodutores podem ser divididos em quatro grupos
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i. Sistema Reprodutor Masculino
Testículos
Epidídimos
Canais deferentes
Vesículas
seminais
Glândulas de
Cowper
Próstata
Pénis
Uretra
Ovários
Trompas de Falópio
Útero
Vagina
Vulva
Grandes lábios
Pequenos lábios
Clitóris
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2.3. A produção e excreção de urina – função reguladora do rim; características químicas
e físicas da urina
Filtração glomerular
Reabsorção
Secreção
i. Filtração glomerular
A filtração ocorre ao nível da Cápsula de Bowman, pois a curta distância entre os rins e a
aorta e a diferença de diâmetro das arteríolas aferente e eferente elevam a pressão do sangue no
glomérulo de Malpighi.
O plasma, sob elevada pressão, atravessa a parede dos capilares e da cápsula da Bowman,
entrando no tubo urinífero.
Como resultado, forma-se o filtrado glomerular, constituído por água e substâncias como
sais minerais, glicose, aminoácidos, vitaminas e hormonas.
ii. Reabsorção
A reabsorção ocorre, sobretudo, ao nível da ansa de Henle e dos tubos contornados proximal
e distal. A água e substâncias importantes para o metabolismo, como a glicose, aminoácidos e
vitaminas, atravessam a parede do tubo urinífero e dos capilares e voltam novamente para o sangue.
iii. Secreção
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2.4. O funcionamento da bexiga
Os rins vão produzindo urina e esta vai-se acumulando na bexiga. A bexiga vai enchendo
(complecência) e esta urina é suportada pelo esfíncter da uretra (como se fosse uma válvula) e
também pelos músculos do pavimento pélvico.
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Infeções urinárias
o Pielonefrites
As infecções também podem ser transportadas para os rins desde outro local do corpo
através da circulação sanguínea. Por exemplo, uma infecção na pele por estafilococo pode estender-
se aos rins através da circulação sanguínea.
Outras situações que aumentam o risco de uma infecção do rim são a gravidez, a diabetes e
os processos que diminuem a capacidade do organismo para combater a infecção.
Cólica renal
A cólica renal é uma dor aguda, intensa, oscilante (vai e vem) proveniente do aparelho
urinário superior (rim), sendo uma das dores mais atrozes da medicina e geralmente causada por
pedras (cálculos) no rim ou no ureter.
A pedra causa obstrução da urina que vem do rim, dilatando-o. Essa dilatação renal é a fonte
da dor.
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Considera-se a cólica renal uma das urgências urológicas mais frequentes, atingindo homens
e mulheres na proporção três para um respectivamente.
• Dor lombar é o sintoma principal, forte, em cólica com irradiação anterior para o
abdómen e para baixo em direção ao testículo no homem ou para os grandes lábios
na mulher.
• Se a obstrução for mais baixa em direção à bexiga pode haver dor abdominal e
sintomas urinários (micções frequentes, ardência para urinar).
• Não há posição do corpo relacionada com a dor nem posição que a alivie.
O tratamento da dor que a cólica renal provoca deve ser tratado com analgésicos,
antiespasmódicos e anti-inflamatórios dados por via oral, intramuscular ou endovenosa conforme a
gravidade do caso. Pode ainda ser necessário internamento hospitalar e cirurgia para remoção de
cálculos.
Incontinência urinária
A incontinência urinária pode ocorrer e ocorre em qualquer idade, mas as suas causas
tendem a ser diferentes entre as faixas etárias. A incidência global da incontinência urinária
aumenta progressivamente com a idade.
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Aproximadamente um em cada três indivíduos idosos apresenta algum problema com o
controle da bexiga. As mulheres apresentam o dobro de probabilidade que os homens de serem
afetadas.
Os rins produzem urina constantemente, a qual flui através de dois longos tubos (os ureteres)
até a bexiga, onde ela é armazenada. A parte mais baixa da bexiga (o colo) está circundada por um
músculo (o esfíncter urinário) que permanece contraído para manter fechado o canal que leva a
urina para fora do corpo (a uretra), de modo que a urina fica retida no interior da bexiga até que ela
encha. Quando a bexiga enche, estímulos são transmitidos ao longo de certos nervos que ligam a
bexiga à medula espinhal e, em seguida, são enviados ao cérebro e o indivíduo toma consciência da
necessidade de urinar.
Ele pode então, de modo consciente e voluntário, decidir se irá urinar ou não. Quando a
decisão tomada é a de urinar, o músculo do esfíncter relaxa, permitindo que a urina flua através da
uretra ao mesmo tempo que os músculos da bexiga contraem para empurrar a urina para fora. Esta
força de expulsão pode ser aumentada com a contração dos músculos da parede abdominal e do
assoalho pélvico para aumentar a pressão sobre a bexiga.
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2.6. Fisiologia da reprodução: fecundação; nidação; fases do desenvolvimento
embrionário
Para que um novo ser se forme é necessário que ocorra fecundação, ou seja, que um
espermatozóide se funda com um ovócito formando uma nova célula – o ovo ou zigoto.
Cerca de 18 a 39 horas após a fecundação, o ovo divide-se para formar duas células.
Estas dividem-se para formar quatro células, que se dividem, por sua vez, para formar oito
células, e assim sucessivamente.
A mórula desloca-se pela trompa de Falópio e chega ao útero 4 a 5 dias após a fecundação.
Cerca de 7 dias após a fecundação, o embrião fixa-se no endométrio.
Esta implantação chama-se nidação e está completa entre o 10º e o 12º dias.
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Após a nidação, prolongamentos da camada externa do embrião estendem-se para o
endométrio e, conjuntamente com este, vão dar origem a um órgão essencial para a gestação – a
placenta.
Esta constitui a estrutura de intercâmbio entre o organismo da mãe e o novo ser, que está
ligado à placenta pelo cordão umbilical.
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i. Placenta
A placenta pode ainda ser atravessada por agentes nocivos que podem afectar o bebé, como
vírus, fármacos ou álcool e outras drogas.
A placenta pode ainda ser atravessada por agentes nocivos que podem afectar o bebé, como
vírus, fármacos ou álcool e outras drogas.
b) Períodos Gestacionais
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2.7. Esterilidade masculina e feminina
A infertilidade masculina pode ser ocasionada por meio de uma doença única, porém é
muito comum encontramos diferentes factores que, quando associados, levam a uma importante
redução do potencial fértil. O exame físico da bolsa testicular e o espermograma são essenciais para
que o Médico Especialista em Reprodução Humana possa avaliar corretamente o potencial
reprodutivo masculino.
A varicocele, doença que acomete os vasos testiculares e, diagnosticada por meio do exame
físico, é a principal causa de redução do potencial fértil dos homens, responsável por até 40% dos
casos de infertilidade masculina primária.
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Uma pequena parcela dos homens inférteis, ao fazer o exame de espermograma, depara-se
com a ausência de espermatozóides no esperma ejaculado. Nesses casos, devem-se avaliar tanto as
doenças que impedem a saída de espermatozóides (fibrose quistica, por exemplo).
Este é um problema comum que afecta um grande número de casais que desejam ter um
filho. A infertilidade também é passível de ser diagnosticada quando uma mulher experimenta
abortos repetidos. A causa da infertilidade pode ser atribuída a vários fatores, como idade,
condições médicas subjacentes, dieta e estilo de vida. Em alguns casos, a causa nunca é encontrado
enquanto em outros, diversas causas podem ser detectados.
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o Problemas de funcionamento do hipotálamo ou glândula pituitária que resultam
em desequilíbrios hormonais.
As perturbações da erecção podem ocorrer durante um certo período de tempo, devido por
exemplo, a uma preocupação ou a excesso de trabalho. Resolvem-se, normalmente, com um bom
descanso ou com a solução do problema, seja familiar ou profissional.
Mista orgânica/psicogénica.
A disfunção eréctil (DE) pode atingir 10% dos homens. Calcula-se que em Portugal, cerca
de 500.000 indivíduos possam sofrer de problemas de erecção.
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A erecção é uma função marcante para todos os homens e a sua perda abala física,
emocional e socialmente a sua auto-estima, tornando-o cada vez mais inseguro, não só na cama
como também fora dela, perturbando as suas relações com a família, com os amigos e no emprego.
3.1. Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua
supervisão directa
Relativamente às tarefas que o Técnico Auxiliar de Saúde deve executar sob supervisão
directa visam essencialmente a prestação de cuidados em situações que os utentes possuem
patologias, como as referidas neste manual, como banho, alimentação e transferências e transporte.
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3.2. Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar
sozinho/a
O Técnico Auxiliar de Saúde pode, em situações específicas abordadas neste manual,
realizar observação e vigilância de sinais que possam acusar alterações no estado do doente.
Posteriormente deve passar a informação ao enfermeiro para que este valide e diagnostique a
situação.
BIBLIOGRAFIA
MARIANI NETO, Corintio ; TADINI, Valdir, co-aut - Obstetrícia & ginecologia : manual
para o residente. São Paulo
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