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Abdominal
Prof. Bruno Eduardo
HAM IV
Inspeção
§ Tipos de Abdome
§ Pele – linha alba, estrias, etc.
§ Tecido celular subcutâneo (desnutrição)
§ Musculatura
§ Circulação venosa
§ Lesões e cicatrizes
§ Equimoses (Cullen, Gray-Turner, Fox)
§ Circulação venosa colateral superficial
(cabeça de medusa, veias varicosas, circulação
portal ou tipo cava inferior)
§ Distribuição de pelos
Tipos de Abdome
§ ABDOME NORMAL OU ATÍPICO
§ ABDOME DISTENDIDO
§ ABDOME EM TÁBUA
§ ABDOME EM AVENTAL
§ ABDOME GLOBOSO
§ ABDOME EM BATRÁQUIO (sapo) -
Paciente em regressão da Ascite.
§ ABDOME PTÓTICO (PENDULAR)
§ ABDOME ESCAVADO
Cabeça de Medusa
§ Portal obstrução da veia porta
e de seus ramos intra-
hepáticos, apresentação
centrífuga em relação ao
umbigo “ Cabeça de medusa ”
§ Causas: Cirrose hepática,
tumor abdominal comprimindo
a veia porta.
Cava Inferior
Cava Inferior: Obstrução da veia cava inferior/ fluxo ascendente.
• Causas: comprimindo cava inferior, trombose e aderências.
Cava Superior § Obstrução da cava superior, fluxo
descendente.
§ Causas: Tumor de mediastino e pulmão,
aneurisma de aorta.
Cava
Braquiocefálica
§ Cava braquiocefálica
(“esclavina”): Obstrução do
tronco braquicefálico, fluxo
ascendente.
§ Causas: Tumor de mediastino,
mediastinite, tumor de pulmão e
aneurismas do tronco.
Recomenda-se executar antes da
palpação para não haver aumento
involuntário da peristalse
• cirrose
Aumentada:
Tumefação de
Leuconiquia com halo distas Contratura de Paratireoide
Estrias brancas hipercrômico : unhas de Dupuytren
horizontais: unhas de Terry
Muercker
§ 1-macicez móvel de decúbito (0,3 – 1L)
§ 2-sinal do piparote (> 3L)
Piparote:
§ Sinal de Piparote que consiste no teste da onda líquida: com o auxilio da mão do paciente
ele comprime a linha média do abdome, enquanto o examinador faz um piparote em um
flanco e apoia as polpas digitais no outro flanco. Com isso, uma onda líquida se desloca,
sendo percebida pelas polpas digitais apoiadas no abdome.
Ascite
Semicírculos de Skoda:
§ Paciente em decúbito dorsal. Da parte
cranial da região epigástrica percute-se o
abdome radialmente até semicírculo
formado pela sínfise púbica e espinhas
ilíacas anterossuperiores. Quando há
ascite, o timpanismo é substituído
gradualmente por submacicez e macicez
pois o líquido ascítico se acumula na
região mais caudal.
Ascite
Sinal da Poça:
§ Paciente na posição genopalmar e se inicia a
percussão de baixo para cima na região Peri
umbilical, havendo líquido livre está região
ficará maciça.
Ascite
Rechaço
§ Com a palma da mão comprime com firmeza a parede abdominal e com a face central
dos dedos provoca-se impulso rápido na parede. Se percebe-se um choque na mão
que provocou o impulso, é tumor sólido flutuando num meio líquido de ascite.
Toque Retal:
§ Palpamos o abaulamento do fundo de saco de Douglas
§ Sinal presente também em outras condições sem ascite. Por isso, pouco utilizada para
esse propósito.
Sinal de Murphy
§ Sinal de Murphy: na colecistite aguda, quando
na inspiração profunda o examinador toca o
fundo da vesícula (PONTO CISTÍCO), o paciente
reage com uma contratura de defesa e parada
da inspiração.
Murphy ultrassonográfico:
Manobra executada durante a
ultrassonografia,
apresentando maior acurácia!
Muito útil em pacientes obesos
e com variações anatômicas
da posição da vesícula.
Sinal de Laffont
ICTERÍCIA
ICTERICIA
PENTA DE
REYNOLDS FEBRE COM CALAFRIO
CONFUSÃO MENTAL
HIPOTENSÃO
Sugestivo de colangite grave que evoluiu para choque séptico.
Pâncreas: Pancreatite
Caracteristicamente afecções inflamatórias levam a dor em barra ou
dor referida Inter escapular (Dor em Barra) – órgão retro abdominal
Sinal de Gray-Turner
Sinal de Fox
Sinal de Cullen
Equimose periumbilical
Sinal Gray-Turner
§ Equimose em flancos
Sinal de Fox
Equimose infra umbilical
(base peniana)
Peritonites
§ Prateleira de Blummer:
§ Implantações metastáticas
palpáveis ao toque retal, no
fundo de saco peritoneal
(espaço pré-retal e pós-
vesical)
GOELET
Rim - Palpação
ISRAEL
GOELET
Bexigoma
§ Massa em hipogástrio (5 cm acima da sínfise
púbica por retenção de urina, superior 300ml.
§ Dolorosa ou não e consistência de cisto
(fibroelástica)
§ Manobra de Covarrubias: Realizamos
petelecos de forma craniocaudal com o
estetoscópio pousado no lado contralateral
da topografia da bexiga, observaremos a
diferença do som na presença de liquido
(bexigoma). ???
§ Percussão e o som timpânico se torna maciço.
Toque retal na infância
§ Pode ser usada de rotina na puericultura para
avaliar malformação do ânus, assim como para
avaliar o desenvolvimento do trato gastrointestinal.
§ Avaliar sangramento nas fezes ou sangramento
retal.
Ø Fezes em geleia de framboesa ou groselha ou
morango
Causas de sangramento baixo
Recém-nascido:
• Alergia PLV (proteína do leite da vaca) • Deglutição de sangue materno por meio de rachadura do mamilo •
HDA • Enterocolite necrosante
Crianças (1m-2a)
• Alergia PLV • Fissura anal • Intussuscepção • HDA • Enterocolite infecciosa • Divertículo de Meckel •
Malformação arterio-venosa colônica
Criança (2-12a)
• Fissura anal • Pólipo juvenil • Enterocolite infecciosa • DII (Doença inflamatória intestinal) • Úlcera retal
solitária • Duplicação intestinal • Púrpura Henoch-Schönlein • S. Hemolítico-Urêmico • Malformação AV
colônica
Adolescente (12-18a)
• Fissura anal • Enterocolite infecciosa • DII (Doença inflamatória intestinal) • Pólipo juvenil • Úlcera retal
solitária • Malformação AV colônica • Hemorróida • Duplicação intestinal • Colopatia hipertensiva portal
Intussuscepção
§ Dor abdominal intermitente: Episódios de dor abdominal
intensa que podem durar de 15 a 20 minutos, seguidos por
períodos de alívio.
§ Choro intenso em crianças:
§ Massa abdominal palpável: massa abdominal que é sensível
ao toque pode ser sentida, especialmente em bebês e
crianças. Essa massa é geralmente localizada no quadrante
abdominal direito.
§ Vômitos: A intussuscepção pode causar vômitos, que podem
ser biliosos à medida que o bloqueio progride e o conteúdo
gástrico não consegue passar pelo local obstruído.
§ Fezes com muco e sangue: toque retal, dedo de luva sujo de
sangue.
Bibliografia
§ PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
§ LÓPEZ, Mario, LAURENTYS S., MEDEIROS, José de. Semiologia Médica:
As bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.