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ACESSO VENOSO

PERIFÉRICO E CENTRAL
Enfa. Esp. Ana Carina Benevenuto Reis
Administração de:

• Soros;
• Medicações;
FUNÇÕES : • Hemocomponentes;
ACESSO • Hemodiálise;
VENOSO • Nutrição Parenteral;
• Quimioterapia;
• Administração de Contrastes.
 Periférico
 Central
 V
TIPOS:  Arterial
ACESSO  Venoso
VENOSO
 Implantado (portocath)
ABOCATH

CATETER VENOSO
PERIFÉRICO

ESCALPE
 Cateter venoso periférico:

CATETER VENOSO
PERIFÉRICO
Inserido em veias nos membros superiores; é o dispositivo
vascular de curta duração mais utilizado.
CATETER VENOSO
CENTRAL

 Inserido percutaneamente em veias centrais (jugulares internas,


femorais ou subclávias); é o tipo de CVC mais utilizado.
ACESSO VENOSO
CENTRAL :
SUBCLÁVIA E
JUGULAR
FLEBOTOMIA
 Flebotomia:
É o procedimento cirúrgico de implantação de cateter vascular
em veias periféricas para inserção de cateteres centrais.
Normalmente este procedimento é realizado somente na
impossibilidade de acesso venoso central em urgência. É uma
opção de curta duração (usualmente 4 a 5 dias em populações
adultas) e alto risco de complicações infecciosas.
PICC
 Cateter Central de Inserção Periférica (PICC):

Cateter periférico que é inserido nas veias cefálica, basílica ou


braquial e atinge a veia cava superior.
PICC :
ADULTO,
PEDIÁTRICO
E NEONATAL
CATETER
UMBILICAL

 Cateter umbilical:

Introduzir o cateter na veia ou artéria umbilical.


PORTOCAT  Cateter totalmente implantado:
H
Cirurgicamente implantado abaixo da pele, tem um bolsa
subcutânea (“Port”) com membrana auto-selante que pode ser
acessada por agulha inserida através da pele. Usualmente é
implantado nas veias jugular ou subclávia e é retirado via
procedimento cirúrgico.
 Celulite peri-orifício;
 Tromboflebite;
 Septicemia;
PRINCIPAIS
COMPLICAÇÕES:  Endocardite;
ACESSO VENOSO
 Osteomielite;
 Flebite
 DEFINIÇÃO – FLEBITE

Flebite é o processo inflamatório das veias causado por:

FLEBITE - Irritação mecânica,


- Irritação química,
- Infecções bacterianas.
FLEBITE
 Idade < 1 ano ou > 60 anos;
 Perda de integridade da pele (psoríase ou queimaduras);
PRINCIPAIS  Quimioterapia imunossupressora;
FATORES DE  Foco infeccioso;
RISCO  Tempo de hospitalização;
 Contaminação pelas mãos da equipe;
 Tempo de permanência do cateter;
 Habilidade do profissional de saúde na punção;
PRINCIPAIS  Localização;
FATORES DE  Cuidados com o cateter;
RISCO  Número de lúmens
CUIDADOS NA
INSERÇÃO DO
AVP

 1. Lavagem das mãos com água e sabão, antes


e após a punção venosa.
CUIDADOS
NA
INSERÇÃO
DO AVP
 2. Calçar luvas de procedimento.
IMPORTANTE: O uso de luvas não substitui a necessidade de
higienização das mãos.
 3. Escolha do Sítio: é um dos mais importantes aspectos.

CUIDADOS Considerar o calibre e localização da veia, tipo e duração do


tratamento IV.
NA Deve-se iniciar a punção sempre da extremidade distal para a
proximal (menor calibre para o maior). As veias mais
INSERÇÃO apropriadas são as do dorso da mão, cefálica, basílica e veias

DO AVP medianas.
 As veias mais próximas às articulações devem ser evitadas, pois a
imobilização da articulação é necessária. Também devem ser
evitadas as veias dos membros inferiores em adultos, devido ao

CUIDADOS aumentado risco de flebite e trombose.

NA  Preferência do membro não dominante;


INSERÇÃO  maior autonomia para o auto cuidado;

DO AVP  maior durabilidade da punção.


VEIAS DE
ESCOLHA PARA
PUNÇÃO
VENOSA
 5. Preparo da pele: Caso haja sujidade visível, lavar a
CUIDADOS área antes com água e sabão, e secar. Usar álcool a 70%,

NA no sentido do retorno venoso.


Importante: lembrar de NÃO mais palpar o local de
INSERÇÃO punção após a antissepsia.
DO AVP  Se necessário, aparar os pelos com tesoura.
CUIDADOS
NA
INSERÇÃO
DO AVP  6. Garrotear.
 IMPORTANTE: Evitar garroteamento excessivo e
prolongado, não devendo ultrapassar um minuto.
 7. Estirar a pele e puncionar a veia com cateter
intravenoso de tamanho adequado e com bisel
CUIDADOS para cima. Introduzir a agulha cerca de 1 cm
antes do local onde será puncionado, para não
NA transfixa-la e para evitar que a agulha fique mal
INSERÇÃO posicionada.
DO AVP  As tentativas para punção não deverão
exceder 3 vezes.
CUIDADOS
NA
INSERÇÃO  8. Na presença de refluxo de sangue, retirar o garrote e testar
DO AVP a punção com soro fisiológico 0,9%. Observar o local
atentamente durante esse procedimento, a fim de detectar
sinais de extravasamento, tais como isquemia, vermelhidão e
intumescimento.
 9. Fixar o cateter intravenoso com cobertura disponível
CUIDADOS (tegaderm / micropore / esparadrato)e identificar com
NA nome do profissional e data.

INSERÇÃO  10. Iniciar infusão venosa ou administrar medicações.

DO AVP
 Remover os dispositivos intravasculares assim que seu uso não for
necessário;
 Monitorar o sítio de inserção dos cateteres a cada plantão;
 Em caso de refluxo de sangue para o equipo, lavá-lo
CUIDADOS DE imediatamente. Na presença de sangue aderido, trocar o equipo;
ENFERMAGEM  Trocar o acesso venoso na presença de sinais flogísticos
COM O ACESSO (hiperemia, calor, dor, edema e/ou secreção purulenta) ou
VENOSO conforme protocolo institucional (era 72 horas – atualmente
conforme ANVISA - 96 horas).

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