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IMPORTÂNCIA
- Absorção de líquidos
- Fezes líquidas em sólidas
- Clínica: solitária, reduz a absorção de vitamina B12 anemia megaloblástica
PARTES
- Ceco começa na válvula ílio cecal, abaixo estará o ceco
- Apêndice abaixo da fossa ilíaca
- Colos (Ascendente, transverso, descendente, sigmoide)
- Reto
- Canal Anal
DIFERENÇAS COM O DELGADO
- Apêndices omentais (ou epiploicos) áreas de acumulo de gordura
- Tênias do colo (mesocólica, omentais e livres) áreas de espessamento
- Mesocólica: colon transverso, livre: sigmoide
- Haustrações (saculações) – Pregas semilunares (dentro do cólon) dilatações entre pregas
- Calibre maior do que no intestino delgado para suportar maiores pressões
- Intestino Grosso é colonizado por bactérias, mas na região do ílio (intestino delgado) não deve ter bactérias
- Válvula ílio-cecal: tem importância, possui linfonodos para impedir o crescimento de bactérias no ílio
- Cólon ascendente até a flexura hepática
- Cólon transverso até a flexura esplênica
Tênias
- Faixas de músculo liso contínua apêndice não possui
- Da base do apêndice - segue e forma as faixas
- Fundem-se no reto formando área espessa
- Traciona o colo formando as haustrações
Ceco
- Primeira parte – contínua com o colón ascendente
- Pode se distender e ser palpável
- Peritônio (sem mesentério)
- Íleo entra obliquamente dentro dele
- Apêndice: final do ceco
- Artéria ílio-cólica: ramo artéria cecal – artéria apendicular
- Valva ileocecal: (inferior e superior – ileocólico e ileocecal)
Óstio cecal
Papila ileal pode estar protusa
Frênulo (união entre os lábios) – contrai para fechar) – geralmente fechado
Sem refluxo entre ceco e ileo
- Ílio: intraperitoneal
Apêndice
- Massas de tecido linfoide proteção e função imune (pouco atingido por neoplasias)
- Pode ser atingido por linfomas e ser confundido com apendicite normalmente começa a dor no epigástrico, pode
ocorrer dor na bexiga em caso de apêndice próximo a bexiga – pode ser retroperitoneal também
- Possui mesentério (mesoapêndice)
- Posição variada: mais comum fossa ilíaca direita
Cólon Ascendente
2ª parte
Ceco à flexura hepática
Mais estreito e retroperitoneal
Separado da parede antero-lateral pelo omento maior (que cobre o cólon transverso)
Sulco paracólico direito região entre a flexura hepática direita e a região do fígado/diafragma
Artérias:
- Ramos da Artéria mesentérica superior
- Ileocólica e cólica direita
Drenagem venosa:
- Veias ileocólica e cólica direita
Linfáticos: epicólicos e paracólicos, cólicos direitos e ileocólicos
Cólon Transverso
Vai da flexura hepática à esplênica Esplênica é um pouco mais alta
Atravessa o abdome
Móvel
Fixa ao diafragma pelo ligamento frenocólico
Mesocolo transverso
Artérias:
- Cólica média (ramo da mesentérica superior)
- Eventualmente: Cólica direita e esquerda
Veias:
- Veias cólicas médias – tributárias da mesentérica superior
Linfonodos: cólicos médios
Cólon Descendente
Entre a flexura esplênica e fossa ilíaca esquerda
Retroperitoneal
Passa anterior ao rim esquerdo
Sulco paracólico esquerdo na face lateral
Sigmoide
Fim das tênias – transição
Possui mesocolo sigmoide pode ser móvel, pode se dobrar sobre si mesmo e gerar uma isquemia
Apêndices omentais
Artérias:
- Cólica esquerda e sigmoidea (ramos da mesentérica inferior)
Veias: Mesentérica inferior (descendente e sigmoide)
Linfonodos cólicos e mesentéricos inferiores
- Obs: artéria mesentérica superior e inferior são ramos da aorta abdominal
RETO
- Parte pélvica do trato
- Contínuo com sigmoide e canal anal
- Início: Junção retossigmoidea (nível de S3)
- Segue a curvatura do sacro (flexura sacral) onde ocorre o acumulo de fezes
- Termina no cóccix (flexura anorretal)
- 3 Flexuras laterais Superior, média e inferior (pregas)
- Ampola Retal (acúmulo das fezes)
- Subperitoneal
- Linha pectinada: transição da mucosa do reto e canal anal neoplasias abaixo dessa linha normalmente ocorre
necessidade de amputação anus-retal
- Suprimento arterial
Artérias retais superior, média e inferiores – ramos da mesentérica inferior
- Suprimento venoso
Drenagem pelas veias retais superiores, médias e inferiores
Liga sistema venoso porta e cava (retal superior para o porta e média e inferior para o porta) ponto de
comunicação entre o sistema porta e sistema cava
Sistema porta: veia mesentérica inferior drena a porção mais superior / veia retal media: ramo da ilíaca interna
/ ramos da pudenda interna: retal media e inferior
Comum em cirróticos a formação de dilatação venosas em torno do canal retal hemorroidas (hipertensão
portal)
Canal Anal
- Parte terminal do intestino grosso
- Desde estreitamento da ampola retal ao ânus
- Esfíncteres interno e externo
- Colapsado, exceto se fezes
- Esfíncter interno:
Esfíncter involuntário, em torno dos 2/3 superiores
Contraído durante maior parte do tempo
Relaxa se distensão da ampola
- Esfíncter externo:
Voluntário
Suprido pelo nervo retal inferior
- Internamente:
Colunas anais – ramos dos casos retais
Junção anorretal – união reto e canal anal
Válvulas anais – extremidades inf. Das colunas
Seios anais – superior às válvulas
Limite inferior das válvulas: linha pectinada (pectínea)
- Vascularização
Artéria retal superior (acima da linha pectinada)
Artérias retais inferiores (abaixo)
Plexo venoso retal interno:
- Retais superiores (acima da linha pectinada)
- Retais inferiores (abaixo da linha pectinada)
- Inervação:
Plexo hipogástrico inferior (simpático e parassimpático)
Nervos anais inferiores (ramo do n. pudendo)
Abaixo da linha pectinada: Sensível à dor, toque e temperatura, a cima da linha não há sensibilidade
REFERÊNCIAS
Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio De Janeiro: Editora
Guanabara Koogan S.A., 2011.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO: Elsevier, 2019.