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Análise de Sistemas

Elétricos de Potência 1 (ENE005)


F )
FJ
(U
2.2.1 Circuitos Trifásico
iz
V a r
M .
il i o
Prof. Abilio
A b Manuel Variz
o f .
Pr Engenharia Elétrica
Universidade Federal de Juiz de Fora
Ementa
2

1. Aspectos gerais dos sistemas elétricos de potência;

F
Revisão de (i) circuitos trifásicos, (ii) representação)
FJ
2.

U
de componentes de rede, (iii) representação por
(
r iz
unidade (p.u.) e (iv) componentes simétricos com
a
V
abordagem sistêmicos aplicados a sistemas elétricos
.
de potência;
i M
o simétrico e assimétrico;
3.
b il
Cálculo de curto-circuito

f . A
Representação matricial da topologia de rede (matriz
o
4.

P r
admitância nodal, Ybarra);
5. Cálculo matricial e computacional de curto circuito;
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Histórico
3
 No início: (por volta de 1880)
 Batalha:
Corrente Contínua
F )
FJ

 Thomas Edison

 Corrente Alternada
(U
r
 George Westinghouse Jr.

a iz
V
 Início da vitória do CA sobre o CC:
 Nikola Tesla

M .
o
 Construção de um Motor CA (1892).

il i
Motor de Indução

b
A
• Decisão da transmissão de energia

.
de Niagra Falls em CA.

o f
Pr
 Vitoria:
 “Edison General Electric Company” se
junta a “Thomson-Houston” para
produzir Trafos e Alternadores em
grande escala.
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Histórico
4
 Sistema Trifásico:
 Tornou-se o mais conveniente por razões técnicas e econômicas:

F )
FJ
 Trifásico (3 fios, 3F) comparado a monofásico (2 fios, F+N):
 Gerador e transformador de menor porte para a mesma potência

(U
• Custos de construção menores e melhor aproveitamento dos
recursos.
a r iz
V
 Condutores menores para a mesma potência

.
M
• Diminui os custos na instalação de 1 cabo adicional

l i o
 No monofásico a potência instantânea cai a zero duas vezes por ciclo,

i
b
no trifásico a potência trifásica nunca cai a zero e se mantém

f . A
praticamente estável.

o
• melhores características operacionais para motores trifásicos

Pr  Problemas em um condutor não interrompe o atendimento da carga


como um todo
 Uso de sistemas com maior número de fases não cobre os custos
adicionais de transmissão (Nikola Tesla).
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Sistemas Polifásicos Simétricos
5

 Sistema de tensões polifásico simétrico:

F )
 V1  Vm  cost 
U FJ
  1
iz (
 V2  Vm  cos t  2  
 
V a r
n
 
M . 2

il o
 V3  Vm  cos t  2  
i n
b
 

f . A 

Pr

o  n 1
Vn  Vm  cos t  2  n n  nº de fases

 Defasagem= 360/n

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Sistema Trifásico Simétrico
6

V1  Vm  cost 
 2 
F )
FJ
V2  Vm  cos t  
 3 
(U

V3  Vm  cos t 
4 

a r iz
V
 3 

M .
o
 Representação Fasorial:
l i
.

i
o

b
V  V 0 A m

f . A .
V  V   120 o

o
B

Pr
m
.
o o
V  V   240  V   120
C m m
.
V k  Vk   Vk . cos( )  j.sen( ) 
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Definição de Sistema Simétrico
7

 Sistema de Tensões Trifásico Simétrico:


 Sistema trifásico em que as tensões nos
F )
terminais dos geradores são senoidais
U FJ
 de mesmo valor máximo
iz (
 defasadas entre si de

V a r
.
2π/3 rad ou
120º elétricos

i o M
b il
f . A
Pr o
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Definição de Sistema Assimétrico
8

 Sistema de Tensões Trifásico Assimétrico:


 Sistema trifásico em que as tensões nos terminais dos
F )
FJ
geradores não atendem a pelo menos uma das condição de
U
simetria mencionadas anteriormente.
iz (
V a r
M .
il i o
A b
o f .
Pr
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Definição de Sistema Equilibrado
9

 Linha (ou Rede) Trifásica Equilibrada:

F )
FJ
 Linha (ou rede) trifásica, constituída por 3 ou 4 fios (3F+N), na

U
qual se verificam as seguintes relações:
 Impedância
iz (
própria dos fios (de fase) iguais entre si,

a r
 Impedância mútua entre os fios (de fase) iguais entre si,

V
.
 Impedância mútua entre os fios de fase e o de retorno (N) iguais.

M
l i
 Linha (ou Rede)iTrifásica o Desequilibrada:
A b

qualo f .
Linha (ou rede) trifásica, constituída por 3 ou 4 fios (3F+N), na

P r não se verifica uma das relações acima.

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Definição de Carga Equilibrada
10

 Carga Trifásica Equilibrada:


 Carga constituída por 3 elementos (impedância complexa)
F )
iguais ligados em estrela (Y) ou triângulo (delta).
U FJ
 Carga Trifásica Desequilibrada: iz
(
V a r

M .
Carga na qual não se verifica a condição descrita acima

i l i o
A b
o f .
Pr
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Definição de Sistema Elétrico Trifásico
11

 Simplificação na Nomenclatura:
 Exemplo:

F )
 Sistema
FJ
Trifásico Simétrico Equilibrado com Carga Desequilibrada
U
iz (
 Sistema de Tensões (alimentação) Trifásico Simétrico,

a r
 Linha (ou Rede) Trifásica Equilibrada,

V
.
 Carga Trifásica Desequilibrada.

i o M
b il
f . A
Pr o
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Característica de um SEP
12

 Sistema de Geração
 Simétrico
F )
 Conectado em Estrela (Y)
U FJ
 com
i z
neutro solidamente aterrado (
V a r
 Sistema de Transmissão
M .

il i o
Equilibrado ou Desequilibrado

A b
 Cargas
o f .

P r
Equilibrado ou Desequilibrado
Conectado em Estrela (Y) ou Triângulo (Delta)
 Neutro aterrado ou não
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Sequência de fases
13

 Ordem pela qual as tensões de fase passam pelo


máximo
F )
U FJ
iz (
V a r
M .
il i o
A b
o f .
Pr
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Sequência de Fase Direta
14

 Sequência de Fase ABC


 Sequência Direta ou Sequência Positiva
F )
 Ordem ABC = BCA = CAB
U FJ
 Só
iz (
muda qual a primeira tensão a passar pelo máximo

V a r
M .
il i o
A b
o f .
Pr
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Sequência de Fase Indireta
15

 E se trocássemos a posição das


bobinas B e C do gerador?
F )
 Ou se invertêssemos o sentido
U FJ
de rotação do gerador?
iz (
V a r
M .
o
 Sequência de Fase ACB:

b il
Sequência Indireta i
A

f .
Sequência Negativa

o
P r
Ordem
 ACB = CBA = BAC

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Exercício (1)
16

 Seja um sistema trifásico simétrico onde Vc é igual a


220V com ângulo de fase de 40º.
F )
U
 Determine as tensões (módulo e ângulo) nas fases A FJ
e B:
iz (
V a r
Com o sistema operando com sequência de fase BAC.
.
1.

2.

i o M
Com o sistema operando com sequência de fase BCA.
3.

b il
Com o sistema operando com sequência de fase ACB.
4.

f . A
Com o sistema operando com sequência de fase ABC.
5.

6. r o
Com o sistema operando com sequência de fase indireta.
PCom o sistema operando com sequência de fase direta.
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Sistema Simétrico Equilibrado com
Carga Equilibrada (Y) e Condutor Neutro
17

 Rede (3F+N):
 Gerador: Tensões iguais em módulo e defasadas de 120º,
F )
Neutro Solidamente Aterrado.
U FJ
 Linha:
z (
Impedâncias próprias iguais em módulo e fase,
i
a r
Impedâncias Mútuas Desprezadas.
V
 Carga:
.
Impedâncias iguais em módulo e fase,
M
oImpedância de Aterramento,
• Solidamente Aterrado,

b il i
Com

f . A Aterramento Ausente.

r o
 Pergunta:
P
Tensão de Neutro?

 Corrente de Neutro?
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Sistema Simétrico Equilibrado com
Carga Desequilibrada (Y) e Condutor Neutro
18

 Rede (3F+N):
 Gerador: Tensões iguais em módulo e defasadas de 120º,
F )
Neutro Solidamente Aterrado.
U FJ
 Linha:
z (
Impedâncias próprias iguais em módulo e fase,
i
a r
Impedâncias Mútuas Desprezadas.
V
 Carga:
.
Impedâncias diferentes em módulo e fase,
M
oImpedância de Aterramento,
• Solidamente Aterrado,

b il i
Com

f . A Aterramento Ausente.

r o
 Pergunta:
P
Tensão de Neutro?

 Corrente de Neutro?
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Definições de Grandezas de Fase e de Linha
19
 Tensão de Fase
 Tensão entre condutor (ou terminal) fase e o neutro

F )
FJ
 Tensão de Linha

(U
 Tensão entre dois condutores (ou terminais) de fase

 Corrente de Fase
a r iz
V
 Corrente que percorre cada um dos elementos do componente

.
M
 Corrente que passa nas bobinas do gerador ou nas impedâncias da carga
 Corrente de Linha
i l i o
condutor ou A
b
Corrente que entra
 ou sai do

o f . o terminal do

Pr
componente, exceto o neutro.

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Relação entre Tensão de Linha e de Fase
para Componente Conectado em Estrela (Y)
20

F )
U FJ
iz (
V a r
M .
V 
il i
.
o V  V . .
 V. 
 A
 
b AN
   AB AN
  BN 
V f . 
 .    . .  . 
r o V
P V 
fase
.
BN V 

V   V
linha
  .
BC
.
BN   V CN 

 . 
CN V  V CA CN  V AN 
       
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Correlação entre as grandezas de fase e de linha.
21

 Para um sistema trifásico simétrico e equilibrado


com carga equilibrada ligada em estrela (Y) e
F )
sequência de fase direta :
U FJ
iz (
a r
. . . .
V  V  V  V . 330  o

V
 AB   AN
    BN
 AN

.
V BC
 
 V
.  
 V
 
 V .
M
.
330. .
o

  o
   
BN   
CN BN

 V  V  ilVi . 330 
.     
b 
. . .
o
V CA
A
CN AN CN

.
     
 330f.V
Vlinha
P r o o
fase

 Correntes de Linha iguais a Correntes de Fase.

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Tarefa de Fixação (2)
22

 Qual a correlação entre grandezas de fase e de linha


nos seguintes sistemas:
F )
U FJ

iz (
Sistema trifásico simétrico e equilibrado com carga

a r
equilibrada ligada em delta e com sequência de fase direta;
V
M .
Sistema trifásico simétrico e equilibrado com carga
equilibrada ligada emoestrela

fase indireta:bil
i (Y), porém, com sequência de

f . A

P r o
Sistema trifásico simétrico e equilibrado com carga
equilibrada ligada em delta e com sequência de fase indireta:

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Exercício (3)
23

 Uma carga equilibrada ligada em delta é alimentada


por um sistema trifásico simétrico e equilibrado com
F )
sequência de fase direta. Sabendo que a tensão de
U FJ
iz (
fase nos terminais da carga é igual a 220V fase 58º
para a fase A, determine:
V a r

M .
Tensões trifásicas de fase na carga;

i l i o
Tensões trifásicas de linha na carga.

A b
o f .
r
 Refaça o exercício admitindo sequência de fase
P
inversa.

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Exercício (4)
24
 Um gerador trifásico simétrico alimenta por meio de uma linha
equilibrada uma carga trifásica equilibrada.
Onde:
F )
FJ

 Tensão de linha do gerador igual a 380V (60Hz, sequencia direta, estrela


solidamente aterrada),
(U
iz
 Linha contendo 4 fios, cada fio apresenta resistência série de 0,20Ω e indutância

a r
indutiva de 0,50Ω (as mútuas são desprezíveis),

V
.
 A impedância da carga por fase é de 3,0+j.4,0 Ω. Carga em Y solidamente aterrada.

o M
Calcule (em valores complexos):

i
il
 Tensões trifásicas de fase e de linha no gerador;

b
A
 Correntes trifásicas de fase e de linha fornecidas pelo gerador;

f .
 Tensões trifásicas de fase e de linha na carga;

o
Pr
 Tensão de neutro na carga;
 Corrente de neutro na linha;
 Queda de tensão na linha;
 Diagrama fasorial.

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Exercício (5)
25

 Realizando somente uma análise qualitativa (sem


cálculos), se no exercício anterior, a carga for
F )
desequilibrada e aterrada através de uma
U FJ
impedância de 1,0 Ω, como seriam
iz (
V a r
(qualitativamente) as respostas as perguntas feitas
pelo exercício.
M .
il i o
A b
o f .
Pr
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Sistema Trifásico Simétrico – Defasagem de 120º
26

VA  Vm  cost 
 2 
F )
FJ
VB  Vm  cos t  
 3 
(U

VC  Vm  cos t 
4 

a r iz
V
 3 

M . .

o
 Representação Fasorial: o

i
V  V 0
l
A

i
m

A b .
o

.
V  V   120
f
B m

P r o .
o
V  V   240  V   120
C m m
o

.
V k  Vk   Vk .cos( )  j.sen ( )
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Operador α
27
 Sistema Trifásico Simétrico
 Relação entre as tensões das fases: Rotação de +120º ou -120º.

J F ) o

U F
 Definindo o operador de rotação de 120º:   1 120
Fazendo a potenciação de α:

iz (
1
  1120 o

V a r
2
   .  1  120
M . o
  10 0 o

  10 ilio
b
3 o 1 o
  1  120
 f.A
o
4 1 o 2 o
 1120
r
  1120
P     1  120
5 2 o
    10 3 0 o

 6   3  10o
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Operador α
28

 Genericamente:

 3n   0  10o  3n   0  10o


F )
  F1J 120
 3n 1   1  1120o  ( 3n 1)
(U
2 o

 3n  2   2  1  120o
a r iz   1120
 ( 3 n  2 ) 1 o

. V
M
 Onde n=0, 1, 2, 3, ... (inteiro positivo)

il i o
 Propriedade:
A b
of .  0  1   2  1     2 
Pr  0   1   2  10o  1120o  1  120o 
 0  1   2  0
Abilio M. Variz - UFJF An. de Sist. Elét. de Potência 1 (2.2.1)
Operador α
29

 Operador α:  0  10o
 1  1120o
F )
 2  1  120o
U FJ
iz (
a r
 Para Sistemas Trifásicos Simétricos de
V
Sequência Direta:

M
.
i o 
.
V  V 0
l
. . .
 V .  V . 
i
o o 1 2
V .
  b
AN m
     AN
   BN CN

V  V   A
.
 .     .   
. .

f
o 2 0 1
V   120   V .   V .   V . 
o  
r
fase BN m AN BN CN

PV  V 120  V .  V .  V . 


.
CN m
  o
  .  
AN
1

.
BN
2
.
CN
0

Abilio M. Variz - UFJF An. de Sist. Elét. de Potência 1 (2.2.1)


Operador α
30

 Operador α:  0  10o
 1  1120o
F )
U
 2  1  120o FJ
iz (
a r
 Para Sistemas Trifásicos Simétricos de
V
Sequência Direta:

M .
 ilio  1 
.
V 
Ab
AN 2
    
V . V   V .   V . 1   V .  
  . .
  . .

f
  2

r o fase BN AN BN CN

P 
V 


 

.
 CN
 

1 
 
2

Abilio M. Variz - UFJF An. de Sist. Elét. de Potência 1 (2.2.1)


Operador α (VLinha x VFase, componente em Y)
31

 Para Sistemas Trifásicos Simétricos de Sequência Direta:


V.  V 30o 
F )
FJ
V. . o   o

 AB   lin   AB

.   o 
(U
.
2
.
 

iz
Vlinha  V BC   V lin   90    2 
r V .   V
a
AB AB
 
V
.    . 
.
o  1
V CA  V lin 150  V . 1
  
M
AB
      
 

il i o
b
V.    o

A
AB

.
 
f
 
o
 .  .

Pr
Vlinha  V BC   V AB  2 
 
.   1 
V CA   
 
Abilio M. Variz - UFJF An. de Sist. Elét. de Potência 1 (2.2.1)
Operador α (VLinha x VFase, componente em Y)
32

 Para Sistemas Trifásicos Simétricos de Sequência Direta:

F )
FJ
.
  o
   o 
V AN

   
(U
.
o  
. . .

iz
 2  2
 V AB   330 .V AN .   330 . V BN   330o.Vfase
o

r
Vlinha
   
V a . 
.
 1   
V CN 
M
   
 
 ilio
b
o
1

f . A 
V o V .  
1
 
1  30 . o

Pr
  2 
.V .   AB
2
Vlinha
fase AN
  330   o
3
   
   
Abilio M. Variz - UFJF An. de Sist. Elét. de Potência 1 (2.2.1)
Operador α (VLinha x VFase, componente em Y)
33

 Para Sistemas Trifásicos Simétricos de Sequência Direta:


 Prova:
F )
U FJ
.  .  .  .
iz ( o 
.
2 0 2

r
V V V V . V .    
a
AB AN BN AN AN
           
Vlinha
 .   .  
. V
.   .
2 
.
1
.
 V BC   V BN   V CN   V AN .   V AN .   V AN .   
2 1

i o M  
l
 .   .   .   .   . 
i
1 0  1   0 
b
V V V
 CA   CN   AN   AN V . V
  AN .   

f . A
        

Pr o
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Operador α (VLinha x VFase, componente em Y)
34

 Para Sistemas Trifásicos Simétricos de Sequência Direta:

 0   2 
J
 330o 
F ) 1
F

U
  .  
 
(
. .

iz
 V AN . 2   1   V AN . 2 . 330o  
330 .V .  o 2
V
a r
linha AN
   
 

. V
 1   0  
 . 330o 
 
M
   
 
lio

i
 b
.
1
A
V AB

f .
.
 
o
  . .

r    330 .V
o 2 o

P
V  V  
linha330 .V . BC AN fase
 
  .
 
V  CA   
  13

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Operador α (Tensão de Neutro)
35

 Sistemas Trifásicos Simétricos de Sequência Direta com


Neutro Deslocado:
F )
FJ
 Deslocamento centro-estrela em relação ao terra,

( U
Tensão de Neutro diferente de Zero.
z V

aVri
V
 Tensão de Fase-Terra: V
.
fase  terra fase  neutro neutro  terra

V  o V M
 ili 
. . .
 V 
b AO AN NO o

A
     1
V f.  V   V   V   V .   V
     
.   . . . .

o
2

r
BO BN NO AN NO . 1

P
fase  terra 
     
.   . . 1
1
V  V  V   
CO CN NO
     
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Exercício (6)
36

 Prove matematicamente que em sistemas trifásicos


simétricos com gerador ligado em estrela, a tensão
F )
de linha independe da tensão de neutro.
U FJ
iz (
Dica: inicie o cálculo utilizando as tensões fase-terra.
r

V a
M .
il i o
A b
o f .
Pr
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Resolução de Sistemas Trifásicos Simétricos
com Carga Equilibrada Ligada em Estrela
37

F )
Z  Z A  Z B  ZC
Z'Z' Z' J
U F Z'
Z ' (
A B C

a rM
iz Z' Z' Z'
AB BC CA 0

. V
i o M

b il
Apesar do sistema ser

. A
trifásico, a sua resolução

Pr of
pode ser demasiadamente
simplificada devido a
simetria do circuito.

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Resolução de Sistemas Trifásicos Simétricos
com Carga Equilibrada Ligada em Estrela
38

 Resolvendo-se o circuito tem-se:

F )
FJ
V
IA  AN '
( U
z
Z Z'
V V . 2
a r i
IB  BN '  AN '
Z Z' Z Z'
. V
V V .
i o M
IC 
il
CN '
 AN '
Z Z' Z Z'
A b
o f .  I    o
  o

r calcular a corrente I e  I   I .    Z  Z´ .  
 As expressões mostram que A

P
      V  
2 AN ' 2
bastaria A B A
usar o operador α para obter I e  I 
B    
1 1

IC.  C     
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com Carga Equilibrada Ligada em Estrela
39

 É fácil notar neste circuito


que os pontos N e N’ estão
F )
FJ
no mesmo potencial, ou seja:

( U
V  0
VAN  VAN ´
a r iz
NN ´

. V
VBN  VBN ´

i
CN
M
V  V
o do condutor neutro é irrelevante,
CN ´

Neste sistema ailpresença



A b
f .
pois não circulará
o
corrente nele, independente do valor da sua

P r
impedância.

I  I  I  I  I .       0
N A B C A
o 1 2

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Resolução de Sistemas Trifásicos Simétricos
com Carga Equilibrada Ligada em Estrela
40

 Em resumo:
 IA  1  1 
F )
FJ
     2 VAN  2 
 I B   I A .   
U
.  
 I   1 
Z Z'
 1 
iz (
 C    
a r
V
1 

Z  Z ' 0 0
M .
  
1

o
 
VAN
i 0     I
2 2

l
   0 Z Z'
 
i   A

    0
A b 0 Z  Z '
  
  
.

V  f Z  Z '
P r
AN o
 
0 0   I  A
    V  Z  Zcarga Ifase
V    0 Z  Z' 0   I  fase linha
BN B
VCN 
 

 0 0 Z  Z '  IC 
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com Carga Equilibrada Ligada em Estrela
41

 Sistema Matricial:

F )
FJ
VAN   Z  Z ' 0 0   IA 
  
(U   
z
V  0 Z  Z ' 0   IB 
i
 BN  
VCN   0
  
V a r 0 Z  Z '   IC 
  

M .
i o
 Circuito Equivalente Monofásico:
il
A b   Z  Z ' . I
o f . V AN A

P
 r através de condutor neutro fictício
Retorno
com impedância nula.

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Exercício (7)
42

 Um gerador trifásico simétrico alimenta por meio de uma


linha equilibrada uma carga trifásica equilibrada.
F )
FJ
 Onde:

(U
 Tensão de linha do gerador igual a 380V (60Hz),

 Linha contendo 3 fios,


a r i
 Gerador conectado em estrela,
z
. V
 Cada fio apresenta resistência série de 0,20Ω e reatância indutiva de

i o M
0,50Ω (as mútuas são desprezíveis),

il
 A impedância da carga por fase é de 3,0+j.4,0 Ω.

b
A
 Calcule:

f .
 Tensões de fase e de linha no gerador;

o
Pr
 Correntes de fase e de linha fornecidas pelo gerador;
 Tensões de fase e de linha na carga;
 Queda de tensão na linha;
 Diagrama fasorial.
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com Carga Equilibrada Ligada em Estrela
43

 Linha com acoplamento mútuo. Vfase  Z linha  Zcarga Ifase


 Impedâncias mútuas iguais.

F )
U FJ
(
Z  Z A  Z B  ZC
Z riz
V a P Z' Z' Z'
A B C

M . Z M  Z ' AB  Z ' BC  Z 'CA

il i o
A b
of .
 1   ZP ZM ZM   1  Z 0 0  1 

Pr
   2     2 
VAN   2    Z M ZP Z M .    I A   0 Z 0 .   I A
  
    Z M
 ZM Z P     0
 0 Z    
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44

 Linha com acoplamento mútuo.


 Impedâncias mútuas iguais.

F )
 1   ZP ZM   1 
FJ
ZM Z 0 0  1 

( U
   
VAN   2    Z M ZP Z M . 2   IA   0 Z 0 . 2   IA
    Z M ZM

a r
Z P    
i z 0
 0 Z    

. V
M
 Do circuito da Fase A:

V  Z . I l
 
i i o
Z . I .  Z . I .  Z . I
b
2

A
AN P A M A M A A

o f . V  Z  Z   Z (   ) . I
r
2

P
AN P M A
 0  1   2  0
   
VAN  Z P  Z  Z M (  0 ) . I A 
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45

 Linha com acoplamento mútuo.


 Impedâncias mútuas iguais.

F )
U FJ
 Circuito Equivalente Monofásico:
iz (
V a r
V  Z  Z   Z . I
AN P

M
M
. A

 Sistema Matricial:ili
o
A b
.
 1  fZ  Z  Z
o
r
 0 0 1
V P
P M
   
2   2 
  0 Z Z Z 0 .   I A
AN    P M

    0 0 Z P  Z  Z M    

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Curiosidades
46

 Niagara Falls:
 Informações gerais:

J F )
F
 http://www.nflibrary.ca/nfplindex/specials/power/

( U
Potência Instalada e Inauguração (com mapa interativo):

a r iz
http://www.nflibrary.ca/nfplindex/specials/power/upper.html

. V
http://www.nflibrary.ca/nfplindex/specials/power/lower.html

i o M
 Itaipu il
boutras Hidrelétricas:
ComparaçõesA

o f . com

P r
 http://www.itaipu.gov.br/index.php?q=node/322

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Exercícios
47

 Exercício 1
 Exercício 2
F )
U FJ
(
 Exercício 3
 Exercício 4
a r iz
 Exercício 5
. V
i o M
 Exercício 6
 Exercício 7 b il
f . A
Pr o
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Informações
48
 Aulas:

)
 Presença obrigatória

FJ F
(U
z
 Dúvidas:
 E-mail: prof.variz@gmail.com
a r i
. V
 Atendimento pessoal: Galpão do PPEE, 2º Andar.

M
i leio
 Informações, Avisos
A b Material Didático:

f .
sites.google.com/site/profvariz/
o

 P r
www.ufjf.br/abilio_variz/
tinyurl.com/profvariz

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