Parâmetros Dos Quadripls

Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé
Circuitos Elétricos II
Prof.: Fabio Luis Tomm
Geração
Transmissão
Distribuição
Revisão - Máxima transferência de Potência
 Assim, torna-se necessário apenas determinar o valor de ZL que

resulta em máxima potência média a ser fornecida a ZL no circuito.
 Para a máxima transferência de potência média ZL deve ser igual

ao conjugado da impedância de Thévenin.
Revisão - Análise do circuito Y-Y
 O diagrama fasorial resume essas observações
Revisão - Análise do circuito delta-Y
 Depois da carga em delta ter sido substituída pelo Y equivalente, a

fase a pode ser modelada pelo circuito monofásico equivalente
Revisão - Instalações Elétricas
• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Dispositivos
elétricos
Revisão
 Para uma carga balanceada em Y
Z1  Z2  Z3  ZY
 Para uma carga balanceada em delta
Za  Zb  Zc  ZΔ
 Relembrando a relação entre carga em Y e delta

ZΔ  3ZY
ZΔ
ZY 
3
Revisão - Conexão Balanceada Y-delta
 As correntes de fase podem ser obtidas através destas tensões:
 Tal que
Revisão - Transformação de uma fonte
conectada em delta para uma fonte equivalente em y
 Desta maneira a fonte equivalente conectada em y possui as
tensões de fase
Revisão - Tabela resumo
Revisão - Tabela resumo
Revisão - Cálculos de potências em circuitos
trifásicos equilibrados
 Potência média em uma carga equilibrada e Y
A expressão da potência média associada às fases são:
 Expressando em função dos valores de linha
Em uma carga em Y, o módulo da tensão de fase é o módulo da
tensão de linha dividido por raiz de 3. Já o módulo da corrente de fase
é o mesmo do módulo da corrente de linha.

 Potência complexa em uma carga equilibrada ligada em Y
 As expressões para potência reativa e potência complexa
Introdução
 Exercício de Revisão
 Rede de Dois Acessos - Quadripólos
Exercício 3
Objetivo: Saber analisar um circuito trifásico equilibrado
 A tensão trifásica de linha VAB nos terminais de uma carga trifásica

equilibrada ligada em delta é 41600°V. A corrente de linha IaA é
69,28 -10°A.
Calcule a impedância por fase da carga se a sequência de fase for
positiva.
Exercício 3
Solução:
 A tensão trifásica de linha VAB nos terminais de uma carga trifásica

equilibrada ligada em delta é 41600°V. A corrente de linha IaA é
69,28 -10°A.
Exercício 4
Objetivo: Saber analisar um circuito trifásico equilibrado
 A tensão de linha nos terminais de uma carga equilibrada ligada em

delta é 110V. Cada fase da carga consiste em um resistor de
3,667 W em paralelo com uma impedância indutiva de 2,75 W. Qual
é o módulo da corrente na linha que alimenta a carga?
Exercício 4
Solução:
 A tensão de linha nos terminais de uma carga equilibrada ligada em

delta é 110V. Cada fase da carga consiste em um resistor de
3,667 W em paralelo com uma impedância indutiva de 2,75 W.

 3,667  2,75j
Zparalelo   1,32  j1,76
3,667  2,75j
Vφ 110
Iφ    29,99  j40  49,99  53,13o
Zparalelo 1,32  j1,76
I L  Iφ 3  30  86,599  83,13o
Exercício 5
A potência complexa associada a cada fase de uma carga equilibrada
é 384 +j288 kVA. A tensão de linha nos terminais da carga é 4160V.
a) Qual é o módulo da corrente de linha que alimenta a carga?
b) A carga está ligada em delta e a impedância de cada fase
consistem em uma resistência em paralelo com uma reatância.
Calcule R e X.
c) A Carga está ligada em Y e a impedância de cada fase consiste em
uma resistência em série com uma reatância. Calcule R e X.
Exercício 5
Solução:
A potência complexa associada a cada fase de uma carga equilibrada
é 384 +j288 kVA. A tensão de linha nos terminais da carga é 4160V.
a) Qual é o módulo da corrente de linha que alimenta a carga?
Sφ   384  j288  kVA  48036,87 o

ST  3Sφ  3 VL I L θ
3  480  103 
 I L  199,85A
3  4160 
Exercício 5
Solução:
b) A carga está ligada em delta e a impedância de cada fase
consistem em uma resistência em paralelo com uma reatância.
Calcule R e X. Sφ   384  j288  kVA  48036,87 o

VL  Vφ  4160V
Como as cargas estão em paralelo, a tensão aplicada sobre elas é a
 4160 
2
mesma. Logo Vφ 2
Pφ  R   45,066Ω
R 384000
 4160 
2 2
Vφ
Qφ  X   60,09Ω
X 288000
Exercício 5
Solução:
c) A Carga está ligada em Y e a impedância de cada fase consiste em
uma resistência em série com uma reatância. Calcule R e X.
Sφ   384  j288  kVA  48036,87 o

I L  Iφ  199,8536,87 o A
Como as cargas estão em série, a corrente aplicada sobre elas é a

384000
mesma. Logo Pφ  Iφ R  R 
2
 9,61Ω
199,85
2
288000
Qφ  Iφ X  X 
2
 7, 21Ω
199,85
2
Exercício para entregar
Quadripolos
 Até agora, analisamos o comportamento de um circuito em um par
específico de terminais. Os circuitos equivalentes de Thevenin e
Norton foram apresentados para simplificar a análise de circuitos
do ponto de vista de um par de terminais.
 Para analisar alguns sistemas elétricos também é conveniente

focalizar dois pares de terminais. Assim, quando um sinal é
fornecido a um par de terminais e, então processado pelo sistema
é extraído um segundo par de terminais.
Quadripolos
 Um dispositivo de dois acessos é simplesmente uma rede dentro
de um caixa-preta, rede esta que tem apenas dois pares terminais
acessíveis; normalmente um representa a entrada e o outro a
saída.
 Redes de dois acessos são qualquer rede de quatro terminais na

qual os quatro terminais foram separados em pares.
Quadripolos
 A utilização dessa estrutura esta condicionada a algumas
restrições:
1°) Não pode haver nenhuma energia armazenada no circuito.
2°) Não pode haver fontes independentes no circuito; entretanto,
fontes dependentes são permitidas.
3°) A corrente que entra por um par de terminais deve ser igual à
corrente no outro terminal.
Quadripolos
Isto significa que para todo t e todas as possíveis ligações externas a
esses terminais, a corrente entrando na rede pelo terminal 1 é igual a
corrente saindo por 1’ e que a corrente entrando pelo terminal 2 é
igual à corrente saindo por 2’.
Quadripolos
4°) Todas as ligações externas devem ser feitas entre um e outro
terminal de cada porta. Não são permitidas ligações entre as portas,
isto é, entre os terminais a e c, a e d, b e c, b e d.
Quadripolos
 Essas restrições simplesmente limitam o número de problemas de
circuito que podem ser analisados por meio de quadripolos.
Quadripolos
 O princípio fundamental subjacente à modelagem de quadripolos é
que somente as variáveis terminais (i1, v1, i2 e v2) são de interesse.
Não tem-se nenhum interesse em calcular as correntes e tensões
dentro do circuito.
Quadripolos – Equações Terminais
 Ao analisar um circuito como um quadripolo, estamos interessados
em relacionar a corrente e a tensão em um par de terminais com a
corrente e a tensão no outro par.
 As referências em cada porta são mutuamente simétricas; isto é, a
corrente entra no terminal superior, cuja tensão é mais alta.
Essa simetria facilita a generaliza-
ção da análise de quadripolos e é
a razão de sua utilização.
 A descrição mais geral do quadripolo é a realizada no domínio da
frequência. Para quadripolos puramente resistivos, a análise reduz-
se à de circuitos resistivos. Problemas de regime permanente
senoidal podem ser resolvidos substituindo-se s por jw (tratando na
forma fasorial).
 Tratando na forma fasorial as quatro variáveis: I1, V1, I2 , V2.
 Essas quatro variáveis terminais, somente duas são

independentes. Assim, para qualquer circuito,
uma vez especificada duas das
variáveis, podemos determinar
as outras duas.
 Existem seis modos diferentes de combinar as quatro variáveis.
 Observe que eles podem ser considerados com três pares
inversos.
Quadripolos – Parâmetros do quadripolo
 A obtenção dos parâmetros pode ser realizada por cálculo ou por
medição experimental.
 Os parâmetros z podem ser descritos da seguinte maneira:
z11 é a impedância vista da entrada quando a saída está em aberto.
z12 é a impedância de transferência. É a razão entre a tensão na
entrada e a corrente na saída quando a entrada está em aberto.
z21 é uma impedância de transferência. É a razão entre a tensão de
saída e a corrente na entrada quando a saída está em aberto.
z22 é a impedância vista da saída quando a entrada está em aberto.
 Portanto, os parâmetros z podem ser calculados ou medidos
deixando a saída em aberto e determinando-se as razões V1/I1 e
V2/I1 e, então, deixando a entrada em aberto e determinando-se as
razões V1/I2 e V2/I2.
 Para este primeiro caso, verifica-se que cada parâmetro é a razão

entre uma tensão e uma corrente e é, consequência, uma
impedância.
 Os parâmetros do outros modos são obtidos deixando em aberto
ou curto-circuitando a entrada ou a saída do quadripolo. Além do
mais, um parâmetro ou é uma impedância, uma admitância ou uma
grandeza adimensional. A grandeza adimensional é devido a razão
entre duas correntes ou duas tensões.
 Lembrando que a obtenção dos parâmetros pode ser realizada por
cálculo ou por medição experimental.
 Para o terceiro caso
 Para o quarto caso
 Para o quinto caso
 Para o sexto caso
 Os parâmetros dos quadripolos podem ser também classificados

de acordo com as relações mutuamente inversas. Os parâmetros
de impedância e admitância são parâmetros de imitância.
 O termo imitância indica uma grandeza que é, ou uma impedância

ou uma admitância.
 Os parâmetros de a ou b são denominados parâmetros de

transmissão, porque descreve a tensão e a corrente do outro
lado.
 Os parâmetros de imitância e transmissão são as escolhas
naturais para relacionar as variáveis terminais. Em outras palavras,
eles relacionam variáveis de tensão com variáveis de corrente ou
variáveis de entrada com variáveis de saída.
 Os parâmetros g e h relacionam variáveis de entrada com
variáveis de saída e vice versa, isto é, uma tensão de entrada e
uma corrente de saída com uma tensão de saída e corrente de
entrada. Portanto, são parâmetros híbridos.

Relações entre os parâmetros do quadripolo
Relações entre os parâmetros do quadripolo
Exemplo
 Determine os parâmetros z para o quadripolo da figura abaixo.
Exemplo
 Solução:
Como o quadripolo é puramente resistivo, ele será puramente
resistivo no domínio da frequência. Com a saída em aberto, I2 = 0, a
resistência vista da entrada é o resistor de 20 W em paralelo com a
combinação série dos resistores de 5 W e 15 W. Por conseguinte,
V1 20  20
z11    10Ω
I1 I2  0
40
Exemplo
 Solução:
V1
Quando I2 = 0, V2 é V2  15  0,75V1
15  5
e assim,
V2 0,75V1
z 21    7,5Ω
I1 I2  0
I1
Quando I1 = 0, a resistência vista da saída é o resistor de 15 W em
paralelo com a combinação série de 20 W e 5 W.
V2 15  25
z 22    9,375Ω
I2 I1  0
40
Exemplo
 Solução:
V2
Quando I1 = 0, a tensão V1 é V1  20  0,8V2
5  20
Assim, a corrente de saída é
V2
I2 
9,375
V1 0,8V2
z12    7,5Ω
I2 V2
I1  0
9,375
Exemplo
 As seguintes medições referem-se a um quadripolo que opera em
regime permanente senoidal. Com a saída em aberto, uma tensão
de 150 cos(4000t) V é aplicada à entrada. A corrente de entrada é
25cos(4000t – 45°) A e a tensão de saída é 100cos(4000t +15°) V.
Com a saída em curto-circuto, uma tensão de 30cos(4000t) V é
aplicada à entrada. A corrente de entrada é 1,5cos(4000t +30°) A e
a corrente de saída é 0,5cos(4000t +150°) A. Determine os
parâmetros a que descrevem o comportamento do quadripolo no
regime permanente senoidal.

Exemplo
 Solução:
Do primeiro conjunto de medições (saída em aberto)
V1  1500 V I1  25  45 A
V2  10015 V I 2  0  45 A
V1 1500
a11    1,5  15
V2 I2  0
10015
I1 25  45
a 21    0, 25  60
V2 I2  0
10015
Exemplo
 Solução:
Do segundo conjunto de medições (saída em curto-circuito)
V1  300 V I1  1,530 A
V2  015 V I 2  0, 25150 A
V1 300
a12     12030
V2 I2  0
0, 25150
I1 1,5  45
a 22     660
V2 I2  0
0, 25150
Mas não basta pra ser livre Ser livre é sempre
Ser forte, aguerrido e bravo buscado por
Povo que não tem virtude pessoas sábias e só
Acaba por ser escravo.
(Francisco P. da Fontoura) alcançado pelos
fortes de espírito.

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Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé

 Assim, torna-se necessário apenas determinar o valor de ZL que

 Para a máxima transferência de potência média ZL deve ser igual

 O diagrama fasorial resume essas observações

 Depois da carga em delta ter sido substituída pelo Y equivalente, a

• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão

 Relembrando a relação entre carga em Y e delta

Em uma carga em Y, o módulo da tensão de fase é o módulo da

tensão de linha dividido por raiz de 3. Já o módulo da corrente de fase

é o mesmo do módulo da corrente de linha.

 A tensão trifásica de linha VAB nos terminais de uma carga trifásica

Calcule a impedância por fase da carga se a sequência de fase for

 A tensão trifásica de linha VAB nos terminais de uma carga trifásica

 A tensão de linha nos terminais de uma carga equilibrada ligada em

3,667 W em paralelo com uma impedância indutiva de 2,75 W. Qual

é o módulo da corrente na linha que alimenta a carga?

 A tensão de linha nos terminais de uma carga equilibrada ligada em

3,667 W em paralelo com uma impedância indutiva de 2,75 W.

é 384 +j288 kVA. A tensão de linha nos terminais da carga é 4160V.

a) Qual é o módulo da corrente de linha que alimenta a carga?

b) A carga está ligada em delta e a impedância de cada fase

consistem em uma resistência em paralelo com uma reatância.

c) A Carga está ligada em Y e a impedância de cada fase consiste em

uma resistência em série com uma reatância. Calcule R e X.

A potência complexa associada a cada fase de uma carga equilibrada

é 384 +j288 kVA. A tensão de linha nos terminais da carga é 4160V.

a) Qual é o módulo da corrente de linha que alimenta a carga?

Sφ   384  j288  kVA  48036,87 o

b) A carga está ligada em delta e a impedância de cada fase

consistem em uma resistência em paralelo com uma reatância.

Calcule R e X. Sφ   384  j288  kVA  48036,87 o

Como as cargas estão em paralelo, a tensão aplicada sobre elas é a

c) A Carga está ligada em Y e a impedância de cada fase consiste em

uma resistência em série com uma reatância. Calcule R e X.

Sφ   384  j288  kVA  48036,87 o

Como as cargas estão em série, a corrente aplicada sobre elas é a

Norton foram apresentados para simplificar a análise de circuitos

do ponto de vista de um par de terminais.

 Para analisar alguns sistemas elétricos também é conveniente

fornecido a um par de terminais e, então processado pelo sistema

é extraído um segundo par de terminais.

acessíveis; normalmente um representa a entrada e o outro a

 Redes de dois acessos são qualquer rede de quatro terminais na

1°) Não pode haver nenhuma energia armazenada no circuito.

2°) Não pode haver fontes independentes no circuito; entretanto,

fontes dependentes são permitidas.

corrente no outro terminal.

Isto significa que para todo t e todas as possíveis ligações externas a

esses terminais, a corrente entrando na rede pelo terminal 1 é igual a

corrente saindo por 1’ e que a corrente entrando pelo terminal 2 é

igual à corrente saindo por 2’.

terminal de cada porta. Não são permitidas ligações entre as portas,

isto é, entre os terminais a e c, a e d, b e c, b e d.

Não tem-se nenhum interesse em calcular as correntes e tensões

corrente e a tensão no outro par.

 As referências em cada porta são mutuamente simétricas; isto é, a

corrente entra no terminal superior, cuja tensão é mais alta.

Essa simetria facilita a generaliza-

ção da análise de quadripolos e é

a razão de sua utilização.

se à de circuitos resistivos. Problemas de regime permanente

senoidal podem ser resolvidos substituindo-se s por jw (tratando na

 Essas quatro variáveis terminais, somente duas são